Detalhes da proposta

Floresça sempre, viva bem- Yoga para mulheres

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    débora fernandes de melo vitorino

    Número de inscrição:

    202410120249141

    Unidade de lotação:

    fisioterapia

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências da saúde

    Área temática principal:

    saúde

    Área temática secundária:

    saúde

    Linha de extensão:

    saúde humana

    Abrangência:

    regional

    Vinculado a programa de extensão:

    programa de atenção integral a saúde

    Gera propriedade intelectual:

    Sim

Membros

jousielle márcia dos santos Voluntário(a)

sueli ferreira da fonseca Voluntário(a)

henrique silveira costa Voluntário(a)

thainara evlin silva lopes Bolsista

luiza emanuelle baia rocha Voluntário(a)

joana luiza furini Voluntário(a)

sophia valadares pereira Voluntário(a)

luiza watanabe Voluntário(a)

maria fernanda santos mourão Voluntário(a)

Resumo

O projeto de extensão Floresça sempre, viva bem- Yoga para mulheres, está em desenvolviimento desde 2022 e vem crescendo cada vez mais a busca pelo projeto, demonstrando a importância de continuarmos oferecendo uma projeto para este publico especifico. O projeto acontece toda quarta-feira, de 18 às 19h, no campus I, espaço JK.


Palavras-chave

mulheres, Yoga, educação em saude


Introdução

Nas primeiras décadas do século XX a saúde da mulher no Brasil estava limitada a demandas relativas à reprodução biológica de forma deficiente. Atualmente, já se sabe que a situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades no trabalho doméstico. Outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades. As mulheres vivem mais que os homens, porém adoecem mais frequentemente. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos (1). Diante de toda problemática deixada de lado e sofrida pelas mulheres, em 1984, o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), colocando em evidência a importância da saúde da mesma, buscando integralidade e equidade na atenção. O novo programa incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério e no climatério (1). O processo de envelhecimento da mulher é caracterizado pelo período do climatério, que é uma transição gradual da vida reprodutiva para a não reprodutiva. Geralmente começa por volta dos 40 anos em diante. É caracterizada pelo declínio da qualidade e quantidade dos folículos ovarianos, diminuindo os níveis de estradiol, e consequente aumento dos níveis do hormônio folículo-estimulante (FSH) e desequilíbrio do ciclo menstrual. Esse período termina quando o organismo passa para a ausência de hormônios gonadais e gonadotróficos, normalmente na idade de 60-65 anos. A menopausa ocorre dentro do período de climatério e constitui a suspensão final da atividade dos folículos ovarianos, verificada pela interrupção do fluxo menstrual por um período mínimo de 12 meses. Pode ocorrer naturalmente por volta dos 50 anos de idade, ou também pode ser consequência da decrepitude ovariana prematura ou mesmo de uma eventual histerectomia e ovarectomia (2). O climatério/menopausa não é uma doença e sim uma fase da vida da mulher. A maioria das mulheres passa por ela sem apresentar queixas e sem necessitar de medicamentos. Outras apresentam sintomas de intensidade variável e que são, geralmente, transitórios (2). Cerca de 60 a 80% das mulheres refere algum tipo de sintomatologia durante o climatério a sua maioria atribuída ao estado de hipoestrogenismo. A fase climatérica traz consigo diversas modificações biológicas naturais inerentes à ela. Essa transição menopausal e os anos subsequentes podem estar associados a um declínio considerável na qualidade de vida decorrente da diminuição dos níveis de estrógenos circulantes. Em particular, são comuns as queixas relacionadas a sintomas vasomotores, ressecamento vaginal, dispareunia e urgência miccional, estas últimas decorrentes de atrofia urogenital, com importante repercussão na esfera sexual e na qualidade de vida feminina. Dificuldades cognitivas, instabilidade emocional e humor depressivo, por sua vez, têm sido igualmente relacionados ao climatério. Esses sinais podem acarretar danos de caráter pessoais e sociais, com grande impacto na vida dessas mulheres (3). Diante disso, compreende-se a necessidade de realização de estratégias voltadas para mulheres no período compreendido como menopausa, para proporcionar melhor qualidade de vida e empoderamento, no que diz respeito à adoção de hábitos de vida mais saudáveis.


Justificativa

Atualmente o Brasil possui uma população de 211,8 milhões de habitantes segundo o IBGE, com data de referência em 1º de julho de 2020. Nessa data, 51,8% da população eram representadas por mulheres. A partir dos 25 anos de idade, a proporção de mulheres era maior que a dos homens em todos os grupos de idade (4). No Brasil, a maioria da população é constituída por mulheres e essas são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Diante disso, no início do século XX, fez-se necessário à implantação de políticas públicas com foco na atenção à mulher, voltadas para a assistência à saúde e abordando todas as fases de vida da mulher. Na década de 80, lançou-se o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, que abordava todos os ciclos femininos, entre eles, o climatério, no entanto, não atendia a mulher integralmente. Em seguida, na década de 90, foi lançado pelo Ministério da Saúde a Norma de Assistência ao Climatério a Área Técnica de Saúde da Mulher incorporou no seu planejamento a atenção à saúde da mulher acima de 50 anos. Por fim, em 2004, o Ministério da Saúde, lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, que trouxe princípios e diretrizes voltados à integralidade na saúde da mulher, incluindo o climatério (5, 6). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o climatério como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher (6). Portanto, o climatério trata-se de um fenômeno endócrino caracterizado pela baixa progressiva nos níveis de estrogênio, devido a diminuição dos folículos ovarianos, que ocorre nas mulheres de meia idade (7). Historicamente o termo climatério, tem origem do grego Klimacter, e significa “período crítico”. Em relação ao termo menopausa, este é a junção de duas palavras gregas que significam mês e fim, a literatura afirma que este foi originado na França, e usado pelos médicos a partir do século XVIII, substituindo a concepção popular do “período de mudança da vida”. Naquela época a medicina moderna caracterizava o corpo da mulher como problemático em comparação ao homem, e as mudanças fisiológicas femininas, como menstruação e menopausa, eram classificadas como patológicas e necessitavam de tratamento (8, 9). Apesar das políticas públicas voltadas para a saúde mulher, incluírem a assistência no climatério, às mulheres ainda estão desinformadas sobre como lidar com as alterações hormonais e a sintomatologia advinda dessa fase, assim como nas unidades de saúde, há uma ausência de diretrizes específicas para as mulheres de 45 a 60 anos. Estudos mostram que cerca de 60 a 80% das mulheres referem algum tipo de sintomatologia, sendo os mais comuns: irregularidade menstrual, tensão pré-menstrual e cólica menstrual, palpitações, tonturas, cansaço, diminuição da memória, cefaléia, dores articulares, ansiedade, irritabilidade, insônia, depressão, dispareunia, urgência miccional, cistite, incontinência urinária, secura vaginal e os “fogachos” ou ondas de calor. Além disso, outras mudanças importantes estão relacionadas com alterações psicossociais e afetivas, como tristeza, desânimo, cansaço, falta de energia, humor depressivo, ansiedade, irritabilidade, insônia, déficit de atenção, concentração e memória, e diminuição da libido (10, 11) . Um dos principais métodos de tratamento dos sintomas do climatério é a reposição hormonal. Entretanto, esta abordagem terapêutica vêm sofrendo um declínio significativo no ramo da medicina, visto que, estudos demonstraram que ela poderia estar relacionada com eventos trombóticos e câncer de mama (12). Exercícios físicos podem gerar resultados positivos para mulheres climatéricas, uma vez que melhoram o humor e diminuem os sintomas desagradáveis. Além disso, essas atividades regulares fortalecem a musculatura, aumentam a densidade óssea, diminuem a gordura corporal, dentre diversos outros benefícios. O método de Yoga está entre as terapias complementares mais comumente utilizadas para os sintomas da menopausa(13). Recentemente, a prática de Yoga foi adotada como uma abordagem para saúde dentro da medicina integrativa (14). Outrossim, o Yoga se institui como uma Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICS), no qual sua política foi oficializada e aprovada no Brasil em 2006 pelo Ministério da Saúde. Nesse sentido o projeto Floresça sempre- Yoga para mulheres, propõe o fortalecimento de um trabalho direcionado às mulheres no período do climatério, pois é de extrema importância que a mulher enfrente essa fase de sua vida com muita disposição e compreenda que, apesar dos incômodos gerados, o climatério não é caracterizado como uma doença e/ou enfermidade, e sim uma fase natural da vida da mulher, no qual necessita ser encarada de maneira positiva. Um outro fator relevante no desenvolvimento do referido projeto é e aproximar as mulheres das informações abordando aspectos de multiprofissionalidade, com parceiros de outros cursos como: nutrição, enfermagem e medicina. O projeto já está em desenvolvimento desde 2022 e seu registro na PROEXC, via SIEXC atualmente no número de registro é: nº 2023101202323841. Em 2022 foi criada uma página no Instagram para postagens educativas e imagens que estimulem outras mulheres a participarem do projeto e ler conteúdos relativos à sua saúde. Justifica-se sua continuidade uma vez que é executado no campus I – Espaço JK, da UFVJM, não gerando despesas adicionais. A temática central: atendimento às mulheres, é contemplada no Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia (PPC), na disciplina Saúde da Mulher. Este é um fator importante, pois os discentes têm a oportunidade de colocar em prática todo o conteúdo aprendido na disciplina. Fica evidente a preocupação no fortalecimento da indissociabilidade ensino, extensão e a pesquisa, já que nas edições anteriores do projeto, saíram frutos para os trabalhos de conclusão de curso, resumos apresentados nos eventos internos da universidade. Um outro fator que justifica a continuidade deste projeto é o fato que em Diamantina, os locais que oferecem a prática do Yoga, são de propriedade privada e muitas pessoas não tem condições de pagar o alto valor de uma prática. A Política de Extensão da UFVJM evidencia em seus objetivos que a universidade deve estar sensível aos problemas da sociedade e propor ações que minimizem as desigualdades sociais uma vez que possibilita às mulheres a oportunidade de participar de um programa gratuito, com uma abordagem na atenção integral de saúde no nível de promoção e prevenção da Saúde. Em relação a Área Temática a que se enquadra o referido projeto é a Saúde e a Linha de Extensão, Saúde Humana.


Objetivos

Geral: O presente projeto tem como objetivo incentivar ações de promoção e prevenção de saúde para mulheres. Objetivos Específicos: 1-Promover um espaço de diálogo com as mulheres acerca das mudanças que ocorrem no período do Climatério; 2- Melhorar a qualidade de vida de mulheres no período do climatério por meio por meio da prática de Hatha Yoga; O projeto terá também seu viés na pesquisa, e já foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com o número: CAAE: 70688223.9.0000.5108 1) Conhecer o perfil clínico e epidemiológico de mulheres climatéricas, para uma melhor assistência da equipe de saúde; 2) Avaliar possíveis distúrbios de ansiedade e depressão por meio da escala HAD - avaliação do nível de ansiedade e depressão.


Metas

Metas de impacto direto: 1-Este projeto de extensão tem como principal meta direcionar às mulheres para um trabalho em grupo e especializado, utilizando a prática do Hatha Yoga. Pretendemos atingir aproximadamente 30 mulheres por semestre. 2. Aos acadêmicos dará a oportunidade de promover um trabalho direcionado às mulheres e fortalecer o aprendizado referente as disciplinas de Saúde do adulto e Saúde integral do Idoso. Dessa forma, praticando os conteúdos aprendidos em sala de aula. 3. Aos professores, será possível colocar em prática o trabalho de cunho Inter profissional demonstrando os vários fazeres e saberes junto aos colegas, construindo assim um conhecimento mais rico que vem a acrescentar o ensino até mesmo em sala de aula. Metas de impacto indireto: 1. Como impacto indireto, o projeto visa ainda promover à mulher, uma melhor percepção de saúde, não só como resultado de práticas individuais, mas também como reflexo nas condições de vida em geral. Os exercícios realizados por meio da prática do Hatha Yoga também serão uma ferramenta importante, pois, possibilitam a troca entre conhecimento técnico-cientifico e saber popular, permitindo o desenvolvimento de ações de prevenção e controle de doenças.


Metodologia

O projeto já está em desenvolvimento e tem atualmente, o número de Registro: 2023101202323841, desenvolvido 1 vez por semana, quarta-feira, de 18h às 19h, no Campus I- Espaço JK. O recrutamento das mulheres é feito por meio de cartazes e convites entregues nas Unidades Básicas de Saúde de Diamantina, consultórios médicos e redes sociais (instagram do projeto). Todas as mulheres são convidadas a participar de uma prática de Hatha Yoga. Inicialmente é realizada uma avaliação individual das mulheres utilizando os seguintes instrumentos: 1- Questionário para conhecimento do perfil da mulher no período do climatério e menopausa (Anexo I) 2- Avaliação da Ansiedade e depressão por meio da escala HAD - avaliação do nível de ansiedade e depressão (Anexo II). Para realização da prática, o projeto já conta com alguns tapetinhos de yoga que são emprestados para as participantes do projeto de extensão. O projeto conta com a parceria do projeto de extensão Fibromialgia para mulheres, com discentes dos cursos de fisioterapia, nutrição, enfermagem e medicina. Dessa forma, são realizados encontros para trocas de conhecimentos- “Rodas de conversa”, entre as mulheres e a equipe. Para organização das rodas de conversa são sugeridos alguns temas para discussões, entretanto, esses temas podem ser alterados uma vez que a demanda deve surgir do próprio grupo de mulheres. Temas para o 1º semestre que serão repetidos no 2º semestre e curso que irá ministrar; A queda hormonal e as disfunções urinárias e o vaginismo Fisioterapia Reposição hormonal por meio da alimentação Nutrição Reposição hormonal prós e contras Medicina Yoga- uma abordagem integrativa Fisioterapia Exames importantes para serem realizados Enfermagem Exercícios físicos prevenir é a melhor opção Fisioterapia


Referências Bibliográficas

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.– Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 2. Carlos, L. L.; Aparecida, L. P. C.; Cristina, V. L. et al. Effectiveness of traditional Chinese Acupuncture versus Sham Acupuncture: a Systematic Review. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2016. 3. De Lorenzi, D.R.S.; Danelon, C.; Saciloto, B. Fatores indicadores da sintomatologia climatérica. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, 2005. 4. EDUCA IBGE Acessado em 14 de nov. de 2021. Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/.> 5. Banazeski A.C., Luzardo A. R. , Rozo A. J. , Sinski K.C., Palombit M. R., Conceição V. M. Percepções de enfermeiros sobre a atenção ao climatério. Revista Enfermagem UFPE online, 2021. 6. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de atenção à mulher no climatério/menopausa. Brasília, 2008. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_ mulher_climaterio.pdf>. 7. Silva, V. H et al. Fatores associados à autopercepção negativa de saúde em mulheres climatéricas. Ciência coletiva, Rio de Janeiro, 1611-1620, Mai. 2018. Disponível em:.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000501611&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 abr. 2021. 8. Trench & Santos. Menopausa ou Menopausas?. Revista Saúde e Sociedade, jan-abr 200 https://www.scielosp.org/article/sausoc/2005.v14n1/91-100/ 9. Separavich, M.A.; Canesqui, A.M. Analysis of the narratives on menopause of a Brazilian website. Interface - Comunic., Saúde, Educ., 609-22, jul./set. 2012. 10. Soares, Glaucimara Riguete de Souza et al . O conhecimento produzido acerca de climatério, família e envelhecimento. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro , 2018 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-35522018000100405&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 23 maio 2021. Epub 07-Mar-2019. 11. Curta, Julia Costa; Weissheimer, Anne Marie. Perceptions and feelings about physical changes in climacteric women. Revista Gaúcha de Enfermagem., Porto Alegre , 2020 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472020000100425&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 23 maio 2021. Epub 08-Maio-2020. 12. Simkin-Silverman LR, Wing RR, Boraz MA, Kuller LH. Lifestyle intervention can prevent weight gain during menopause: result from a 5-year randomized clinical trial. Ann Behav Med. 2003;26(3):212-20. 13. Dolores Pardini. Hormone replacement therapy in menopause. Arq Bras Endocrinol Metab. https://doi.org/10.1590/0004-2730000003044. 2014;58/2


Inserção do estudante

A cada edição são selecionados novos estudantes para compor a equipe do projeto, sendo 1 bolsista e 5 voluntários. Normalmente buscamos selecionar discentes de períodos diferentes para que haja a construção e troca do conhecimento entre os mesmos. Inicialmente todos os discentes passam por uma capacitação relativa a avaliação, aplicação dos questionários e a técnica a ser aplicada- Hatha Yoga. Toda semana temos o grupo de discussão, pois o fluxo de entrada das mulheres é contínuo, assim como as avaliações e o plano de ação que os discentes realizam. O (A) estudante bolsista ficará responsável pela organização logística de todo o projeto bem como pelo planejamento e execução das ações junto às mulheres. O (a) estudante voluntário (a) ficará responsável pela elaboração e execução do plano de ação junto às mulheres.


Observações

O projeto é de extrema relevância uma vez que acolhe um público tão necessitado de informações e de ações específicas para uma fase tão importante na vida da mulher, o climatério e a menopausa, além disso, a prática do Yoga é uma prática com um custo elevado e este projeto de extensão oportuniza acesso a todas as mulheres em função de ser gratuito. Um outro fator que o torna relevante, é que o Yoga é um tipo de Prática Integrativa (PICS), que é preconizada pelo SUS desde 2006, e nossos alunos com este projeto tem a possibilidade de vivenciar na prática algo que vão implementar nas unidades básicas de saúde. O projeto busca fortalecimento do tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão, já que o projeto tem total relação com o conteúdo da disciplina Saúde da Mulher do curso de fisioterapia.


Público-alvo

Descrição

O publico alvo do projeto são mulheres o período do climaterio/menopausa, a partir de 44 anos.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Parceria com o projeto Fisioterapia Aquatica para mulheres com Fibromialgia, a parceria se faz no sentido realizar palestras de educação em saúde com temas sobre diagnóstico, prevenção e tratamento da Fibromialgia, uma vez que a Fibromialgia acomete 90% das mulheres.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Inicialmente todos os discentes passam por uma capacitação relativa a avaliação, aplicação dos questionários e a técnica a ser aplicada- Hatha Yoga.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Toda semana temos o grupo de discussão, pois o fluxo de entrada das mulheres é contínuo, assim como as avaliações e o plano de ação que os discentes realizam.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

As avaliações são realizdas semanalmente porque o fluxo de entrada é constante.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Será oferecida uma roda de conversa por mês, sempre na ultima quarta-feria do mês. Os temas foram inseridos no projeto, entretanto, podem sofrer alterações pela demanda das próprias participantes do projeto de extensão

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

O projeto é oferecido toda quarta-feira, de 18 às 19h.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Os dados serão inseridos numa planilha de excell para serem analisados e gerarem os trabalhos de TCC, resumos para o SINTEGRA