Visitante
Grupo de Ginástica de Diamantina
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
priscila regina lopes
2021010220210388024
departamento de educação física
Caracterização da Ação
ciências da saúde
cultura
educação
artes integradas
regional
não é vinculado a nenhum programa.
Sim
Membros
claudia mara niquini
Vice-coordenador(a)
guilherme henrique machado dias
Bolsista
O Grupo de Ginástica de Diamantina (GGD) trata-se de um projeto de extensão, ativo de forma ininterrupta desde 2011, destinado a adultos acima de 18 anos de idade, membros internos ou externos à UFVJM. Pautado na pedagogia freiriana, o projeto aborda a Gi
Ginástica Para Todos; arte e cultura popular regional; pedagogia freiriana
O Grupo de Ginástica de Diamantina (GGD) é um projeto de extensão, ativo desde 2011, destinado a adultos acima de 18 anos de idade, membros internos e externos à UFVJM. Aborda como conteúdo principal a Ginástica Para Todos (GPT), prática corporal não competitiva que contempla atividades no campo da ginástica em interação com outras manifestações (corporais, artísticas e culturais). Devido a ausência de regras rígidas, seu desenvolvimento envolve a simplicidade de movimentos, sem excluir elementos ginásticos mais complexos, fator que favorece a participação irrestrita (sem pré-requisitos de biótipo físico e de habilidades prévias), evidenciando o divertimento e o prazer durante a prática. A liberdade de expressão, a criação e o componente lúdico são elementos acentuados durante a prática e os sujeitos são direcionado para a integração interpessoal e intergrupal, propiciando, de forma inevitável, o respeito aos limites e possibilidades individuais de cada um (AYOUB, 2003). Sua principal forma de manifestação ocorre por meio de composições coreográficas que são apresentadas em festivais de caráter demonstrativo (PATRÍCIO; BORTOLETO; CARBINATTO, 2016). E como não existe um código de pontuação que defina normas específicas para as criações, é possível observar um alto grau de liberdade nas coreografias elaboradas (SCARABELIM; TOLEDO, 2015). Diferentes propostas de trabalho com a GPT evidenciam a formação humana como principal aspecto presente nesta prática (GRANER, PAOLIELLO; BORTOLETO, 2017; MARCASSA, 2004; TOLEDO; TSUKAMOTO; CARBINATTO, 2016). E dentre as orientações para seu trato no âmbito educacional, o GGD opta pela perspectiva pautada na proposta pedagógica de Paulo Freire (LOPES, 2020), a qual compreende que educação e humanização são processos indissociáveis (FREIRE, 1994). A humanização se refere ao esforço contínuo do ser humano para seu aprimoramento e se configura no processo de transformação de si mesmo, em busca da autorrealização e, consequentemente, do seu crescimento pessoal (FREIRE, 1969; ZITKOSKI, 2016). E por se reconhecer como um ser de relações, o homem também se questiona sobre sua vida no e com o mundo, fazendo com que o processo de humanização englobe também a reflexão e a busca pela transformação da realidade que o cerca (FREIRE, 1994). Nesta perspectiva, o GGD busca promover o processo de conscientização e emancipação de todos os sujeitos envolvidos na ação educativa (FREIRE, 1994). Logo, o projeto tem como intenção estimular o protagonismo dos participantes na ação extensionista. Em diálogo com as manifestações da arte e da cultura da região de abrangência da UFVJM, buscamos construir um ambiente que promova a autonomia, reconhecendo o educando como sujeito ativo no processo educativo, o qual traz consigo uma série de conhecimentos. O educador, a partir de todo o conhecimento acumulado em sua formação e atuação, busca estimular a curiosidade de todos, a qual parte da leitura do mundo que os cercam e tem como objetivo final a construção de um conhecimento (neste caso, uma coreografia de GPT) por meio de uma série de requisitos (pesquisa, rigorosidade metódica, ética e estética, criticidade, etc.). A intenção é que o aprendizado se configure como uma ferramenta que possibilite aos sujeitos se conscientizarem sobre a realidade e, consequentemente, terem condições de transformá-la (FREIRE, 1996).
Em nove anos de existência, o GGD já produziu 14 composições coreográficas apresentadas em 39 eventos artísticos, culturais e científicos, dentro e fora da UFVJM, em quatro estados brasileiros (MG, SP, GO e BA). Mais de 150 pessoas passaram pelo projeto, sendo que 103 delas participaram como ginastas criadores e interpretes das obras produzidas. Em consonância com os objetivos do PROCARTE (vinculado desde 2013), o projeto tem estimulado, por meio do fazer artístico-cultural, a ampliação do horizonte de contato dos participantes com as manifestações regionais, identificando-as, relacionando-as e compreendendo-as em seu contexto histórico, além de estreitar relações com agentes culturais e artistas do Vale do Jequitinhonha. Citamos como exemplo, algumas das coreografias que abordaram temas das culturas populares da região: – “Do bruto ao lapidado” (2012): representou o garimpo manual; – “As lavadeiras do Jequitinhonha” (2013): inspirada no Coral de Lavadeiras de Araçuaí, simbolizou o cotidiano das lavadeiras de beira de rio; – “Do barro à arte” (2018): inspirada em artistas do Vale do Jequitinhonha que produzem cerâmicas artesanais; – “Sobre cantos, prantos e encantos: a voz da África nos Vales das Gerais”: inspirada nos Vissungos (cantos entoados por negros escravizados na região de Diamantina), retratou o protagonismo do povo preto em seu processo de libertação. E aquelas que buscaram dialogar com temas emergentes na atualidade: – “A escola que temos, a escola que queremos” (2013): a partir de discussões sobre os protestos e manifestações populares de 2013, abordou um dos problemas reclamados durante as passeatas, a educação básica; – “Triz” (2015): em parceria com outro projeto de extensão da UFVJM, surgiu a partir de discussões em torno do feminino em suas diversas formas; – “Tempo de correr” (2016): inspirada no crime ambiental ocorrido na região da cidade de Mariana, MG, em 2015. Vale ressaltar que as produções coreográficas envolvem pesquisas (bibliografias científicas e literárias, meios eletrônicos, vídeos, jornais, visitas técnicas e vivências em comunidades, etc.) e experimentações corporais (ensino-aprendizagem de movimentos gímnicos e outras práticas corporais, participação em oficinas de dança, teatro, etc.), realizadas de acordo com as demandas de um processo de construção coletivo, colaborativo e democrático. Sendo assim, justificamos a continuidade do projeto no Edital PROCARTE devido a sua pertinência no que tange o diálogo com a arte e a cultura por meio da articulação de diferentes manifestações (ginástica, dança, teatro, literatura, etc.) e por sua relevância no processo de formação humanizadora dos sujeitos envolvidos. Defendemos uma extensão universitária que possibilite a comunicação entre os saberes científico e popular (GADOTTI, 2017) e acreditamos que o GGD contribui sobremaneira para que este compromisso seja efetivado na UFVJM.
O GGD tem como objetivo geral promover a formação humanizadora e emancipatória dos participantes do projeto de extensão por meio da prática da GPT em diálogo com as manifestações artísticas e culturais da região de abrangência da UFVJM, compreendendo o contexto onde estão inseridas, de forma que a interação entre os saberes científico e popular e as diferentes linguagens seja estimulada. Como objetivos específicos, pretendemos: – Propor ações que promovam o protagonismo e autonomia dos participantes; – Acender o reconhecimento dos saberes prévios que os participantes trazem consigo, envolvendo-os na condução e mediação de atividades do projeto; – Estimular a leitura da realidade e a possibilidade de transformá-la de acordo com as necessidades identificadas; – Ampliar o (re)conhecimento, o acesso e a interação com manifestações e agentes artísticos e culturais regionais; – Promover o fazer artístico-cultural dentro do espaço universitário; – Incentivar a valorização de ações artísticas e culturais como elementos constituintes do processo de formação dos diferentes sujeitos que participam da vida universitária.
– Promover aulas-encontro semanais para desenvolver habilidades no campo da ginástica, interagindo com outras formas de expressões artísticas e culturais (dança, teatro, literatura, cinema, manifestações da cultura popular, etc.); – Produzir composições coreográficas originais; – Apresentar composições coreográficas em diferentes eventos científicos e culturais, a partir das demandas no decorrer da vigência do projeto; – Realizar visitas técnicas em diferentes espaços, determinados de acordo com os temas das coreografias; – Aprimorar o conhecimento pedagógico e filosófico dos envolvidos no projeto em relação à ginástica, à arte e à cultura popular regional; – Realizar parcerias com outros projetos de extensão da UFVJM e de outras universidades brasileiras; – Promover e participar de oficinas, vivências e visitas técnicas em locais que desenvolvem diferentes práticas corporais esportivas, artísticas e de cultura popular.
No início de cada semestre letivo (2021/1 e 2021/2), abriremos inscrições para novos integrantes. O desenvolvimento do projeto ocorrerá, majoritariamente, por meio de 2 encontros semanais com 1h30 de duração no Laboratório de Ginástica (Prédio de Educação Física da UFVJM). Esporadicamente, faremos encontros extras em locais diferentes a partir de demandas elencadas pelo grupo. Para promover a formação humanizadora e emancipatória dos sujeitos envolvidos, o projeto terá como foco a produção de coreografias originais de GPT, pois estas podem ser consideradas como o conhecimento produzido pelo coletivo na ação educativa (na extensão universitária). Enquanto conhecimento produzido pelo grupo, a coreografia será o resultado de todas as ações desenvolvidas no projeto. Logo, os demais fundamentos da GPT (base na ginástica; estímulo à criatividade; número indefinido de participantes; liberdade de vestimenta; uso de materiais; diversidade musical; inserção de elementos da cultura; não competitividade; prazer pela prática) (TOLEDO; TSUKAMOTO; CARBINATTO, 2016) terão como objetivo principal contribuir para atingir a meta central: construir a coreografia. A base na ginástica, por exemplo, compreenderá o desenvolvimento de habilidades gímnicas que formarão o repertório de movimentos que serão inseridos na coreografia. Da mesma forma, a inserção de elementos de outras manifestações da cultura corporal, artística e cultural, contribuirá com a construção coreográfica por meio do diálogo com elementos das diferentes práticas (jogos, lutas, dança, teatro, etc.). O estímulo à criatividade englobará atividades que fomentem a capacidade criativa dos integrantes para que tenham maior facilidade no momento de construir as cenas coreográficas (LOPES, 2020). As atividades serão conduzidas por diferentes integrantes do grupo, sejam eles os mediadores do processo (coordenadores, monitores, professores convidados, etc.) ou integrantes (comunidade participante do projeto), de acordo com os conhecimentos prévios que cada sujeito traz consigo. Nesta perspectiva, “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (FREIRE, 1996; p. 13). O objetivo de construir uma coreografia será informado aos integrantes logo no início da temporada (período em que o projeto será desenvolvido). Neste momento, todos precisam compreender que serão responsáveis pela construção do conhecimento e deverão, portanto, se esforçar para contribuir em todas as etapas do processo (CARBINATTO; FURTADO, 2019), estabelecendo desde já, a horizontalidade na relação educador-educando-objeto do conhecimento (FEITOSA, 2003). Para ser condizente com a proposta de educação humanizadora e emancipatória, o processo de construção coreográfica deverá ser coletivo – todos serão co-autores da obra; colaborativo – todos trarão interesses, experiências e ideias; e democrático – as propostas trazidas deverão ser experimentadas e discutidas pelo coletivo (LOPES, 2020). A definição de um tema será o agente norteador do processo criativo, sendo a temática selecionada correspondente a situações vivenciadas pelos integrantes ou fatos concretos que compreendem a realidade da qual o coletivo faz parte, possibilitando uma leitura sobre o contexto que os cerca (MARCASSA, 2004). Primaremos por um processo crítico e reflexivo por meio da problematização do tema da coreografia a partir de levantamentos, pesquisas, discussões e reflexões que permitam o aprofundamento sobre o assunto com o intuito de superar os saberes prévios e as impressões superficiais, conduzindo a novas interpretações e (re)conhecimento sobre a realidade (LOPES, 2020; MARCASSA, 2004). A proposta é transcender a linha exclusivamente técnica da ginástica, acentuando seu potencial expressivo-comunicativo de forma que o coletivo assuma a responsabilidade pelas mensagens que propõe comunicar, as quais refletem as ideias e os sentimentos do grupo em torno da temática abordada (LOPES, 2020; MARCASSA, 2004; SBORQUIA, 2008). Pautado na proposta pedagógica de Paulo Freire (FREIRE, 1963; 1994) e em orientações da literatura especializada no campo da GPT (AYOUB, 2003; GRANER; PAOLIELLO; BORTOLETO, 2017; LOPES, 2020; MARCASSA, 2004; TOLEDO; TSUKAMOTO; CARBINATTO, 2016), o processo de construção coreográfica no GGD será delineado pelas seguintes fases: 1) Reconhecimento do grupo: momento inicial de apresentação dos integrantes inscritos, da equipe organizadora (coordenadora e monitores), dos espaços, da proposta do GGD (construção da coreografia); diagnóstico dos conhecimentos prévios dos integrantes acerca da Ginástica, da GPT e de demais manifestações corporais, artísticas e culturais; 2) Criação de repertório e seleção de conhecimentos corporais: experimentações, desenvolvimento de processos de ensino-aprendizagem e aperfeiçoamento de movimentos gímnicos e das diversas manifestações corporais, artísticas e culturais; os conteúdos trabalhados nesta fase compreenderão os conhecimentos prévios dos integrantes, acrescidos daqueles que a equipe organizadora apresentar como novidade, fazendo com que a mediação dos encontros seja alternada entre todos os sujeitos participantes; de forma concomitante, o grupo irá selecionar os elementos que irião compor a coreografia; 3) Investigação: leitura de mundo com o intuito de realizar um levantamento das possibilidades temáticas referentes às culturas populares do Vale do Jequitinhonha ou outros temas emergentes na atualidade, que poderão impulsionar a construção coreográfica; poderá ser realizado por meio de diferentes ações de pesquisa (via internet, livros, artigos, palestras, etc.); 4) Tematização: seleção do tema gerador da coreografia por meio do critério pragmático, o qual se refere ao potencial de reflexão e criticidade que o tema traz consigo, ou ao conjunto de reações socioculturais que pode gerar no grupo (MACIEL, 1963; BEISIEGEL, 2010); 5) Problematização: criação de situações-problemas, as quais possuem códigos que precisam ser decodificados pelos integrantes a partir da mediação de uma pessoa (coordenadora, monitores, professores convidados ou outra pessoa que estiver mediando o encontro). A decodificação ocorrá por meio de debates e reflexões sobre os problemas mais amplos da realidade relacionado ao tema gerador, com a intenção de elevar o nível de criticidade do grupo, ao mesmo tempo que produção coreográfica for desenvolvida; 6) Codificação: ressignificação dos conhecimentos obtidos e sua codificação em signos de linguagem, transformando-os em movimentos gímnicos-expressivo, possibilitando a criação das cenas coreográficas que irão a expressar as intenções do grupo sobre aquilo que gostariam de representar corporalmente acerca do tema; 7) Combinação: sequenciação e contextualização das ações, gestos e posturas definindo o desenho coreográfico (combinação das cenas coreográficas) e demais elementos (sentimentos expressos em cada cena, músicas, materiais, figurino, etc.) com o intuito de traçar a história que será contada por meio da coreografia; 8) Aperfeiçoamento: ajustes finais e ensaios da coreografia, confecção e organização dos materiais que serão utilizados na composição. As apresentações coreográficas serão agendadas conforme as demandas internas e externas à UFVJM, assim como os interesses dos integrantes em participarem de eventos científicos, artísticos e culturais.
AYOUB, E. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas: UNICAMP, 2003. BEISIEGEL, C. R. Paulo Freire. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. CARBINATTO, M. V.; FURTADO, L. N. R. Choreographic process in gymnastics for all. Science of gymnastics journal, v. 11, n. 3, nov. 2019. p. 343-353. FEITOSA, S. C. S. O método Paulo Freire. In: Gadotti, M.; Gomez, M.; Freire, L. Lecciones de Paulo Freire cruzando fronteras: experiencias que se completan. Buenos Aires: CLACSO, 2003. p. 147-157. FREIRE, P. Papel da Educação na Humanização. Revista Paz e Terra, São Paulo, n. 9, out. 1969. p. 123-132 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 23ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. GADOTTI, M. Extensão Universitária: Para quê? 17 fev 2017. Disponível em: <https://www.paulofreire.org/noticias/557-extensao-universitaria-para-que> Acesso em 28 mai 2018. GRANER, L.; PAOLIELLO, E.; BORTOLETO, M. A. C. Grupo Ginástico Unicamp: potencializando as ações humanas. In: BORTOLETO, M. A. C.; PAOLIELLO, E. (orgs.) Ginástica para todos: um encontro com a coletividade. Campinas: UNICAMP, 2017. p. 165-198. LOPES, P. “A gente abre a mente de uma forma extraordinária”: potencialidades da pedagogia freiriana no desenvolvimento da Ginástica Para Todos. 2020. Tese (Doutorado em Educação Física) – Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. MACIEL, J. A Fundamentação Teórica do Sistema Paulo Freire de Educação. Revista de Cultura da Universidade do Recife, Recife, n. 4, abr./jun. 1963, p. 23-57. MARCASSA, L. Metodologia do ensino da ginástica: novos olhares, novas perspectivas. Pensar a Prática, Goiânia, v. 7, n. 2, jul./dez. 2004. p. 171-186. PATRÍCIO, T. L.; BORTOLETO, M. A. C.; CARBINATTO, M. V. Festivais de ginástica no mundo e no Brasil: reflexões gerais. Revista Brasileira Educação Física Esporte, São Paulo, v. 30, n. 1, mar. 2016. p. 199-216. SBORQUIA, S. Construção coreográfica: o processo criativo e o saber estético. In: PAOLIELLO, E. (org.). Ginástica Geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008. SCARABELIM, M. L. A.; TOLEDO, E. proposta de criação de uma ficha analítica de composições coreográficas na Ginástica Para Todos: primeiros ensaios. Conexões, Campinas, v. 13, n. especial, maio 2015. p. 181-196. TOLEDO, E.; TSUKAMOTO, M. H. C.; CARBINATTO, M. V. Fundamentos da Ginástica Para Todos. In: NUNOMURA, M. (org.) Fundamentos das ginásticas. 2ª ed. Várzea Paulista: Fontoura, 2016. ZITKOSKI, J. J. Humanização/desumanização. In: STRECK, D. N.; REDIN, E.; ZITKOSKI (orgs.). Dicionário Paulo Freire. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016. p. 210-211.
O monitor bolsista selecionado para participar do projeto deverá ser aluno dos cursos de Educação Física da UFVJM (licenciatura ou bacharelado) que já tenha concluído pelo menos a unidade curricular “Fundamentos da Ginástica”, pois acreditamos que há uma série de conhecimentos mínimos necessários para desempenhar tal função. Também selecionaremos um ou mais monitores voluntários que poderão ser, preferivelmente, alunos de diferentes cursos da universidade (inclusive da pós-graduação) com o intuito de dialogar com as diferentes áreas de conhecimento. Para capacitar os estudantes para atuarem como monitores, realizaremos encontros com a coordenação antes do início do projeto para orientar estudos de referências bibliográficas específicas que embasam a estrutura do GGD. Também será solicitado que os monitores participem dos encontros do Grupo de Estudos e Práticas das Ginásticas (GEPG – UFVJM/CNPq), o qual desenvolve pesquisas no campo da Ginástica, em especial, sobre as ações extensionistas realizadas na UFVJM. Pretendemos, com isso, estimular a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo com a formação ampliada do estudante. Serão funções dos monitores: – Participar das reuniões de planejamento; – Participar auxiliando e/ou conduzindo as aulas-encontros semanais; – Promover estudos e pesquisas no campo da GPT, da arte e da cultura regional por meio da participação no GEPG; – Participar de eventos científicos apresentando os resultados dos estudos acerca do projeto; – Participar em todas as etapas das produções coreográficas, assim como das apresentações agendadas; – Participar das atividades extras (oficinas, visitas técnicas, etc.); – Divulgar o projeto na comunidade acadêmica e local. Os estudantes também poderão participar do projeto como integrantes do GGD, uma vez que as inscrições são abertas para pessoas acima de 18 anos de idade, membros internos ou externos à UFVJM.
É importante ressaltar o histórico do projeto, ativo desde 2011. Além das produções coreográficas, já foram desenvolvidas inúmeras pesquisas de forma articulada com o projeto, inclusive uma tese de doutorado defendida em Setembro deste ano. Para mais informações, acesse https://ggdufvjm.wixsite.com/ggdufvjm
Público-alvo
Pessoas que podem se inscrever como integrantes do projeto: Membros internos (docentes, discentes, técnicos administrativos e demais funcionários) e externos (comunidade de Diamantina e região) à UFVJM. Vale ressaltar que também podemos considerar espec
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
Esta parceria tem como intenção contribuir com discussões no campo da cultura afrobrasileira no sentido de auxiliar no processo de formação cultural do GGD, uma vez que o grupo atua com produções coreográficas por meio da articulação entre difer
Esta parceria tem como intenção contribuir com discussões no campo das culturas populares do Vale do Jequitinhonha no sentido de auxiliar no processo de formação cultural do GGD, uma vez que o grupo atua com produções coreográficas por meio da art
Esta parceria tem como intenção contribuir com discussões no campo da educação patrimonial no sentido de auxiliar no processo de formação cultural do GGD, uma vez que o grupo atua com produções coreográficas por meio da articulação entre difer
Esta parceria tem como intenção contribuir com o desenvolvimento de propostas que abordem a Ginástica no sentido de avançar em pesquisas e práticas neste campo de conhecimento a partir do respaldo de um coletivo de pessoas e instituições que promov
Esta parceria tem como intenção contribuir com discussões e práticas no campo das atividades gímnicas, especificamente, a Acroyoga, a Ginástica Acrobática e os Fundamentos das manifestações gímnicas em geral, no sentido de auxiliar no processo de formação
Cronograma de Atividades
- Seleção de monitor bolsista; - Estudo sobre a proposta do projeto; - Estudo sobre a GPT, a arte e a cultura regional; - Estruturação do plano de trabalho (quantidade de encontros nos dois semestres letivos; atividades que serão abordadas; atividades que serão planejadas a partir das demandas do grupo participante, etc.); - Preparação da divulgação do projeto; - Divulgação do período de inscrição no projeto. Observação: Esta atividade ocorrerá semestralmente nos meses de Janeiro e Julho de 2021, pois a entrada de novos participantes no projeto acontece no início de cada semestre letivo, neste caso Fevereiro de 2021 e Agosto de 2021.
- Período de inscrições no projeto; - Realização de 4 aulas-encontro para que os interessados conheçam a proposta do projeto, experimentem a prática corporal e efetivem a inscrição caso haja interesse; - Preenchimento das fichas de inscrição e TCLE. Observação: Esta atividade ocorrerá semestralmente, em Fevereiro e Agosto de 2021, pois a entrada de novos participantes respeita os semestres letivos do calendário acadêmico da UFVJM.
- Realização de reuniões de planejamento e avaliação semanais com a participação da coordenadora e monitores (bolsista e voluntários) do projeto; - Discussão sobre os conteúdos que serão abordados nas aulas-encontro de acordo com as demandas apresentadas no decorrer do projeto; - Avaliação periódica sobre o andamento das atividades do projeto; - Dissertação de relatórios oficiais da Proexc.
- Desenvolvimento de aulas-encontro no Laboratório de Ginástica da UFVJM para prática da GPT em interação com diversas manifestações corporais, culturais e artísticas; - Desenvolvimento de processo de construção coreográfica.
- Participação em oficinas, visitas técnicas, eventos científicos, artísticos e culturais de acordo com as demandas apresentadas no decorrer do projeto; - Oferecimento de cursos, oficinas, vivências, etc., para diferentes locais e públicos, de acordo com as demandas apresentadas no decorrer do projeto; - Apresentações coreográficas em diferentes locais de acordo com as demandas apresentadas no decorrer do projeto; - Apresentação coreográfica e de trabalhos científicos no X Fórum Internacional de Ginástica Para Todos, realizado pela UNICAMP na cidade de Campinas, SP; - Apresentação coreográfica e de trabalhos científicos no VIII Congresso de Ginástica Para Todos e Dança do Centro-Oeste, realizado pela UFES na cidade de Vitória, ES; - Apresentação coreográfica no 38º Festivale, realizado pela FECAJE na cidade de Araçuaí, MG.
- Participação da equipe de planejamento (coordenadora e monitores) e de demais interessados (integrantes do projeto) em reuniões do Grupo de Estudos e Práticas das Ginásticas (GEPG); - Estudo e aprofundamento sobre as temáticas que envolvem o projeto; - Produção de pesquisas científicas sobre o projeto; - Planejamento sobre a publicação das pesquisas e participação em eventos científicos.
- Participação da equipe de planejamento (coordenadora e monitores) em reuniões para avaliação final do projeto; - Revisão de todas as atividades realizadas, cumprimento de objetivos e metas; - Discussão sobre pontos positivos e negativos ocorridos no projeto; - Dissertação de relatórios oficiais da PROEXC; - Reestruturação da proposta para dar continuidade ao projeto no ano seguinte.