Visitante
Cinema e Educação: problematizando o cotidiano
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
andréia eunice teixeira alecrim
2024102202427973
faculdade interdisciplinar em humanidades
Caracterização da Ação
ciências humanas
educação
direitos humanos e justiça
direitos individuais e coletivos
municipal
campo, saberes e conexões
Sim
Membros
aline faé stocco
Vice-coordenador(a)
elivânia cristina rodrigues
Voluntário(a)
isabella gama santos
Voluntário(a)
stephanye natasha da silva nunes
Bolsista
claudiméia da silva
Voluntário(a)
Cinema e Educação: problematizando o cotidiano, se articula a educação informal como forma de intervir na realidade e problematizar as relações naturalizadas que reproduzem os valores sociais patriarcais, nos quais sexismo, misoginia e racismo são praticas cotidianas. O projeto apresentado ao edital PROCARTE/2023 e executado ao longo de todo o ano, em parceria com o Teatro Santa Izabel, amplia os trabalhos desenvolvidos nos anos de 2017 a 2019, quando iniciamos as atividades no Rio Grande, em parceria com o Centro de Referencia em Assistência Social e o Teatro Santa Izabel. Na proposta que hora reapresentamos, ampliamos as ações do projeto, articulando ao projeto PIBEX Rede de Proteção à mulher e aos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Orientação Socioeducacional contra a violência a mulher- NOS. No decorrer do ano de 2023, em conjunto com o NOS, projetamos filmes e documentários focando as violências de gênero, sexuais, raciais os filmes, projetados e discutidos, visaram fazer refletir sobre as opressões e violências de gênero que moldam a sociedade patriarcal e que imprimem a homens e mulheres os papeis sexuais de gênero. Tendo como publico participante os estudantes e as estudantes do Ensino Medio, das escolas Aina Torres e do Leopoldo de Miranda, bem como professores responsaveis pelas diversas e diferentes turmas que conosco estiveram nos encontros mensais. Interessou-nos problematizar as relações de opressão que violentam as relações cotidianas e que estruturam as desigualdades sociais, sexuais e raciais. Ampliando os trabalhos dos projetos - PIBEX e PROCARTE, pudemos atingir a rede publica estadual de Ensino Médio, e estudantes dos bairros Cidade Nova e Rio Grande ( inicialmente, pois neles algumas ações dos projetos mencionados ja foram desenvolvidas ate os anos de 2020, quando em função da pandemia de covid 19, os projetos foram interrompidos. Portanto, via Cinema queremos continuar a mobilizar pensares e articular as produções de saber que estão sendo desenvolvidas no Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas e no Mestrado em Estudos Rurais, ambos vinculados a Faculdade Interdisciplinar em Humanidades, UFVJM. No ano de 2024, queremos manter a agenda de encontros mensais com as escolas publicas, no dialogo sobre os temas como: racismo, sexismo, misoginia, violencia, etc.
Cinema, Educação, Problematização, desnaturalização do cotidiano
O exercício da docência envolve não apenas a construção do olhar analítico e reflexivo, mas um olhar social e histórico sobre a própria construção científica, bem como sobre a realidade social. A experiência docente levou-me a trabalhar com o recurso da mídia . Os filmes, as músicas- sobretudo, a música popular brasileira, os artigos de diferentes revistas, de diferentes posições políticas e ideológicas, foram usadas para mobilizar as discussões em sala de aula. Partindo sempre de um texto acadêmico, e apoiando o fazer docente nos diferentes recursos pedagógicos, didáticos promovia os questionamentos necessários ao raciocínio analítico. Filmes como Tropa de Elite, O Jardineiro Fiel, A culpa é de Fidel, documentários como: Falcão Meninos do Tráfico, Tiros em Columbine, músicas como Disparada, artigos das revistas foram usados para contextualizar a argumentação histórica e social do conhecimento em produção. A sustentação teórica e cientifica em que fundamento o exercício docente é a perspectiva histórico social. Assumindo o desafio dessa perspectiva, compreendo a necessidade de transformar as relações educacionais, ao provocar a ruptura da educação bancária, pela mobilização do diálogo. Nesse sentido, é necessário mobilizar as falas, as questões, as dúvidas ao provocar a desnaturalização do senso comum, que perpassava o discurso, a atitude e o olhar dos que chegavam à academia. A globalização, o modo de produção capitalista, tem promovido o processo de expansão do consumo, via mídia, paradoxalmente, nutre a lógica das diferenças e da diversidade, mas exerce um forte controle sobre as mentalidades ao controlar o que se veicula e como se veicula os saberes, as noticias e as informações. A articulação dos meios de comunicação como grandes empresas (KELLNER, 2004), como redes, tem a função de controlar a informação e de fornecer a ‘ matéria bruta’ para os que foram excluídos do acesso aos demais direitos sociais. A mídia ‘fornece uma “extraterritorialidade virtual”, “substituta” ou “imaginada” (BAUMAN, 2005, p 104). Se a Igreja foi o centro de formação de subjetividades no período colonial e imperial no cenário brasileiro exercendo forte controle sobre as subjetividades, no contexto atual, podemos dizer que os meios de comunicação de massa cumprem tal função. O projeto de extensão aqui proposto se fundamenta na necessidade de intervir nos modos de pensar das pessoas que, cotidianamente, tem a função de educar e de promover novos processos cognitivos capazes de transformar a realidade social. E estende a ação do trabalho do Núcleo de Orientação Socieducacional Contra a Violência a Mulher, Núcleo que funciona e amplia o projeto de extensão: Rede de Proteção a Mulher: rompendo o silencio, a violência e a invisibilidade. Ao propor a continuidade do projeto ao Programa de Apoio à Cultura e à arte utilizando o cinema como instrumento e ferramenta de comunicação social e de promoção de subjetividades, objetivamos continuar a intervir no processo de produção do senso comum social, ao expor e provocar diálogos por via da projeção cinematográfica. Com o foco de trabalho junto a rede escolar publica nos organizamos para realizar o projeto junto ao centro histórico diamantinense, tendo por parceria o Teatro Santa Isabel, onde temos projetado e discutido sobre os filmes. O diálogo com a rede pública escolar visou apresentar o projeto de extensão e conhecer a realidade social local, e esta etapa aconteceu no primeiro mês de aprovação e implementação do projeto junto ao edital 01/2023/ PIBEX/PROCARTE. No entanto, na continuidade do projeto em 2024, almejamos fortalecer a parceria com o Teatro Sta Isabel, pois percebemos que muitos dos estudantes da rede escolar publica do ensino medio, adentraram pela primeira vez ao Teatro, pela e na realização do projeto Procarte Cinema e Educação. Como em 2023, focaremos filmes que problematizem a construção social dos papeis sociais, sexuais de gênero e ainda a produção do racismo institucional e estrutural. Utilizaremos a cinematografia brasileira- priorizando a produção nacional, conforme lei 13006/ 2014; o cinema nos espaços das escolas publicas visa incentivar a produção do imaginário social brasileiro e a promoção da cultura áudio visual, rompendo a lógica da educação escolar, pensamos que a educação permeia diferentes espaços sociais, motivo pelo qual, propomos a continuidade deste projeto de extensão e promoção de arte e cultura. Ressalta-se que nesta proposta estamos ampliando trabalhos que foram realizados nos anos de 2017 e 2018, e 2023 quando via PROCARTE propusemos as primeiras edições do trabalho Cinema e Educação e estivemos vinculados ao trabalho com o CRAS Rio Grande e o grupo de mulheres atendidos naquela instituição. Ao mantermos a proposição do projeto o ampliamos para a comunidade universitária, a rede publica escolar do Ensino Médio e ao publico em geral, posto que o Teatro Sta Izabel garante a participação do publico em geral. O publico a que se dirige são adolescentes/ jovens e adultos, em decorrência do tema em foco nesta edição.
No processo de estudo e pesquisa sobre a educação pública e a relação com a religião católica, de acordo com LIMA (2013) revela-nos que o cotidiano escolar e sua cultura, tendo por análise uma escola publica estadual da cidade de Sabinópolis, MG, conclui que a formação do pensamento crítico e reflexivo do educador, no contexto das políticas educacionais, fortemente marcadas pelo neoliberalismo, não se consolidaram num processo de formação continuada, a ausência de formação, associada as precárias condições de trabalho ( salário, jornada de trabalho e ambiente escolar), os levam a reproduzir modos de pensar e de fazer que reproduzem uma consciência comum (SAVIANI, 2008), repetindo um modelo pedagógico fortemente livresco ( centrado no conteúdo do livro) e não articulado com a historia cultural e social dos que chegam a educação publica escolar. Nesse sentido, no ambiente escolar se mantém relações educacionais, fortemente assimétricas, que acabam por nutrir um ambiente de violência. Ainda conforme Lima (2006), a produção das subjetividades via discurso religioso católico se reproduz no ambiente da educação publica escolar, pois esta não rompe com a perspectiva religiosa, o senso comum também não o faz, pois a mineiridade tem sua historia atrelada ao simbólico religioso. Os estudos de Lima (2006), (2013) e de outras autoras como Jovichelovitch (2000), Bento (2002) indicam-nos que as questões sociais como: racismo, machismo e a falta de dimensão histórica dos fenômenos sociais, são reproduzidos pelos discursos midiáticos, que manipulam as representações (imagens, sentidos e significações) ao reafirmar a hierarquia social que nos funda como sociedade. O projeto proposto, portanto, se justifica, pois utilizando da linguagem cinematográfica poderemos criar um espaço de diálogo com os diferentes sujeitos sociais, de modo a produzir reflexões sobre a história social da sociedade brasileira, e em especifico, da produção dos ideais de supremacia branca que fundamentam o patriarcado sexista, misógino e racista, podendo assim colocar entre parênteses os processos sociais que produzem o fazer e as representações que o sustentam, fazendo pois o que Moscovici (2010) chama de tornar não familiar o familiar. O uso da linguagem audiovisual tem ainda o caráter de colocar em análise as representações sociais que circulam no ambiente e na cultura social- local e nacional. Ao discutir como e porque no cotidiano reproduzimos fazeres, imagens, sentidos e significados que mantém uma cultura naturalizada, impedindo-nos de fazer diferente, esperamos intervir e promover outros olhares sobre o real.
Objetivos Gerais: Desenvolver discussões com as comunidades escolares do ensino medio e publico em geral diamantinense, utilizando a mídia cinematográfica, discutindo o papel da mídia na construção dos modos de pensar e de agir dos sujeitos socias, focando temas diversos: gênero, etnia, violência, inclusão social, educação etc. Criar e/ ou compor espaço interdisciplinar de discussão e debate sobre a mídia, focando temas como: gênero, etnia, violência, inclusão social, educação, colocando em análise temas e ou dados coletados via o observatório da mídia. Específicos: Promover sessões de cinema comentado, de modo a mobilizar reflexões junto às comunidades externa e universitária. Propor ciclos de exposição cinematográfica temáticos, de modo a mobilizar reflexões sociais sobre a realidade histórica e social.
Atualizar a concordância da SRE para que possamos dar continuidade aos trabalhos com as escolas de ensino médio de Diamantina. Contactar e Convidar, novamente, a rede publica estadual de escolas de ensino Médio a conhecer e divulgar o projeto e a agenda de projeção dos filmes. Propor agenda de filmes, uma vez a cada mês, devendo ser projetados nas tardes de quinta feira, conforme a disponibilidade do Teatro Santa Isabel parceiro do projeto. Exibição e discussão dos filmes e documentários propostos. Discussão e avaliação sobre o processo realizado junto as escolas participantes do projeto. Manutenção do trabalho desenvolvido ao longo do ano (reapresentação do projeto e sua possível continuidade).
O pressuposto metodológico dessa proposta estabelece-se na relação teoria-prática, de forma interconectada, interdisciplinar e contextualizada numa perspectiva sociocultural. Desta forma, reafirma-se a necessidade de, no processo formativo, se investir na inter-relação dialética existente entre saber e fazer. Nesse sentido, pretende-se utilizando a linguagem cinematográfica, promover o dialogo e o debate sobre temas afins a educação, e ou problematizar o cotidiano social, através de mobilização do pensar pelo cinema. No processo de dialogo, inicialmente, teremos as discussões sobre o visto, o sentido e compreendido a partir do imediato dos sujeitos sociais, no entanto, de modo a promover a reflexão critica a cada filme/tema, serão disponibilizados talvez, pequenos textos, artigos e materiais impressos diversos, que relacionando-se ao conteúdo trabalhado, possam colocar em analise a realidade social, histórica, na qual nos encontramos inseridos. De modo a implementar discussões que estejam em processo de produção de conhecimento, estudantes da graduação e da pós graduação : Mestrado em Estudos Rurais e que estejam vinculados ao grupo de estudo Utopia dos Vagalumes deverão compor os trabalhos do projeto, ampliando e fomentando as discussões em torno dos temas dos filmes, das investigações em curso e dos estudos realizados junto ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas e ao Mestrado em Estudos Rurais. Portanto, utilizando diferentes recursos de linguagem, e promovendo o debate sobre o conteúdo, pretende-se construir um espaço coletivo de discussão e produção de possíveis (e novos) consensos sociais, capazes de mobilizar outros fazeres educacionais. No sentido de mobilizar a participação das instituições educacionais, o projeto inicialmente, foi apresentado a Superintendencia Regional de Ensino, para que pudessemos acessar a rede pública de escolas estaduais de Ensino Médio e assim, divulgarmos o projeto. De Fevereiro a Março de 2023, fizemos o contato formal com o Teatro Sata Isabel, com a SRE/ Diamantina e com as Escolas Isabel Motta, Aina Torres, Leopoldo de Miranda, Mandacaru e Gabriela Neves. A idéia de levar a proposta às entidades teve o caráter experimental, e articulou ainda a disponibilidade discente e docente de deslocamento. O convite as escolas implica o respeito pela livre participação delas, sem que haja uma obrigatoriedade para a adesão ao mesmo. Portanto, a proposta articula-se à lógica de que a educação não formal, que pode e deve colocar em discussão temas como construção de gênero, racismo, machismo, violência e tantas outras questões que remetem a nossa história social. A perspectiva de diálogo interinstitucional visa garantir a função extensionista da Universidade, bem como a função social de promoção educacional. O projeto pretende ainda dar continuidade a trabalhos já desenvolvidos via o PROAE- Arte, linguagem e produção de conhecimento (Registro 0340022015) pelo qual trabalhamos o caráter pedagógico do cinema, e as ações do Projeto de Extensão Procarte ( 2017 e 2019). Nesse sentido o trabalho desenvolvido junto ao PROAE e divulgado na Semana de Humanidades, através da roda de conversa realizada com docentes e discentes da UFVJM, mostrou-nos que o Cinema por sua riqueza de linguagem mobiliza sentimentos, imagens e pensamentos que permitem articulação entre o vivido e o assistido, provocando aprendizagens. No entanto, o caráter de mediação do educador é fundamental, pois é necessário provocar relações discursivas, sem as quais, resta o senso comum e o olhar ingênuo sobre o visto. Ao ampliarmos o espaço educacional da academia, buscaremos ampliar a aprendizagem e o conhecimento produzido junto ao PROAE. Os resultados dos trabalhos realizados no decorrer de 2017/ 2018 a 2018/2019, registros:027 20362017 e 292209161930103826012018, respectivamente e foram apresentados nas edições VI e VII do SINTEGRA e compõem os anais dos eventos. Assim, utilizando de vídeos curtos, documentários, e filmes brasileiros iremos manter em debate a cultura patriarcal que nos constitue com sociedade desigual e hierarquizada.
BENTO, M. A. S. Pactos Narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder publico./ Maria Aparecida Silva Bento. São Paulo:s.n; 2002, p.169. CALSA, Geiva Carolina; LIMA, Josélia Barroso Queiroz. Sons do Silencio: a relação entre religião católica e educação escolar- um estudo de caso. XI Congresso Nacional de Educação.ISSN 2176-1396: Editora Champagnat. Curitiba,2013.Disponível em: http://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/mesas.html GUARESCHI, Pedrinho- Comunicação e Poder: a presença e o papel dos meios de comunicação de massa estrangeiros na America Latina. Petropolis, Vozes,1983 JOVCHELOVITCH, Sandra.. Representações sociais e esfera pública: a construção simbólica dos espaços públicos no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. JOVCHELOVITCH, Sandra. Os contextos do saber: representações, comunidade e cultura. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. (Coleção Psicologia Social). LIMA, Josélia Barroso Queiroz. Sons do Silencio: a relação entre religião católica e educação escolar- um estudo de caso. Tese de Doutoramento. Maringá.Pr. Universidade Estadual de Maringá. 2013. p.220. _____________. Representações sociais e esfera pública: a construção simbólica dos espaços públicos no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: Investigações em psicologia social. 7. ed. Tradução do inglês por Pedrinho Guareschi. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. SANTOS, Milton. Encontros. Org. Maria Angela P. Leite. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2007 SAVIANI, Dermeval. As concepções pedagógicas na história da educação brasileira. Campinas, 25 de agosto de 2005a. Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_036.html>. Acesso em: 04 dez. 2012. ___________ . A trajetória da pedagogia católica no Brasil: da hegemonia à renovação pela mediação da resistência ativa. In: RAMOS, Lilian M. P. C. (Org.). Igreja, estado e educação no Brasil. Rio de Janeiro: Papel Virtual Editora, 2005b. p. 29-48 ___________ . Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. 38. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, v. 5). ___________ . Educação brasileira: estrutura e sistema. 10 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008a.
Através da divulgação desse projeto, sobretudo, junto aos discentes do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas e ao Mestrado em Estudos Rurais, bem como aos acadêmicos que cursaram disciplinas lecionadas pelo professor coordenador e que estiverem sob sua orientação junto a pesquisa orientada da graduação e à pós graduação, bem como os integrantes do grupo de estudo Utopia dos Vagalumes e outros interessados poderão vincular ao trabalho. No processo de execução do projeto de extensão, desde a divulgação junto à rede de ensino público, ao contato com os possíveis participantes e a organização do trabalho a ser desenvolvido, poderemos contar com a participação acadêmica de modo a mobilizar e refletir sobre o trabalho em curso. O contato inicial com os possíveis participantes (instituições sociais e comunitárias) deve colocar em análise a disponibilidade, o interesse em participar do projeto de extensão, bem como a construção de um calendário de encontros, nos quais dias, periodicidade e local do trabalho deverão ser dialogados com os envolvidos. Por orientação da instituição parceira Teatro Sta Isabel, manteremos o encontro mensal, com projeção de 15 as 17hs, para melhor atender as escolas publicas que possam aderir ao projeto. Estará vinculada ao Projeto a técnica administrativa Andreia Alecrin como funcionária vinculada ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas e possíveis mestrandxs do mestrado em Estudos Rurais, elas como agentes educacionais comporão a equipe de trabalho, sendo ainda mediadoras do trabalho junto ao campus JK. No ano de 2023, além da bolsista vinculada ao Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas, contamos com a participação de uma acadêmica da Geografia e de uma mestranda do PPGER. Programa de Pos Graduação em Estudos Rurais, bem como da participação de outros discentes da UFVJM que foram as sessões públicas.
Inicialmente pensávamos em desenvolver o projeto a noite, no entanto, após a conversa com a equipe do Teatro Santa Isabel, definimos que o melhor horário será as tardes de quinta- de 15 as 17.30, pois garantiremos a possibilidade de docentes das escolas junto com os estudantes, garantindo o atendimento de demanda das escolas a trabalhos conjuntos Teatro/ Escola e agora a UFVJM, via a continuidade do projeto. Acordamos ainda de avaliação do proposto conforme andamento do projeto- se for o mesmo aprovado. A possibilidade de utilizarmos carros- previsto no orçamento aqui apresentado, garantira que pessoas da comunidade e dos bairros Cidade Nova e Rio Grande tenham condições de acessarem o Teatro. No ano de 2023, pudemos contar com a participação de estudantes da Escola Estadual Aína Torres e da Escola Leopoldo de Miranda, em torno de 80 estudantes participaram das exposições dos documentários: O silencio dos Homens, Um crime entre nós, do filme Carne, Entendendo nossa historia do patriarcado. Tivemos que repetir algumas sessões, pois as escolas não mantiverem a continuidade das turmas participantes. Contamos ainda com a participação dos professores das escolas, aqueles responsáveis pelas turmas envolvidas. O trabalho desenvolvido ao longo do ano, mobilizou temas que as escolas entendem ser importantes e que elas ainda não abordam em seu cotidiano, a violência de gênero, a violência da construção da masculinidade toxica e do sexismo permearam os materiais cinematográficos. De outro modo, por estar ainda em andamento o projeto, iremos em dezembro avaliar o percurso feito junto as escolas participantes de modo a organizar as ações e temas no ano de 2024- em caso de aprovação. E ainda, ampliar as ações divulgando em outras escolas da rede publica. Importa mencionar que a parceria com o projeto PIBEX, Rede de proteção a mulher envolve o Clube de Leitura que acontece uma vez ao mês, no campus JK, buscamos mobilizar a participação de estudantes do Mandacaru, e ate mesmo disponibilizamos carro para traze-los, mas a adesão foi baixa. Devemos manter o clube em funcionamento junto a UFVJM como estratégia de divulgação das ações dos diferentes projetos- PIBEX e PROCARTE.
Público-alvo
Estudantes da rede publica escolar de ensino medio de Diamantina
Por serem sessões publicas podemos atingir os interessados em assistir as sessões divulgadas.
Estudantes da graduação e da pos interessados no projeto
professores que acompanham as turmas envolvidas no projeto
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
Teatro Sta Isabel
Núcleo vinculado ao projeto PIBEX- Rede de Proteção Contra a Violência a Mulher.
Cronograma de Atividades
Atualização do projeto junto a SRE/ Diamantina. E contato com as escolas a serem envolvidas no projeto.
Sessões de cinema comentado, Teatro Sta Isabel.
Divulgação dos cartazes das ações mensais junto as escolas e ao teatro
clube de leitura, realizado no campus JK
organização dos trabalhos do projeto
Participação em evento para divulgação do trabalho. Obrigatoriamente, o Sintegra/ UFVJM será um dos eventos possiveis.
Por termos projetos interligados com o projeto PIBEX Rede de proteção contra a violência a mulher, a bolsista participa das atividades afins aos projetos de modo a aumentar o repertorio de atuação no enfrentamento a violência, bem como a reflexão sobre o processo de desnaturalização da violencia.
produção de cartazes virtuais e fisicos para divulgação do projeto