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Curso de Capacitação em Análise Multivariada de Dados em Ciências Sociais Aplicadas: intercâmbio de conhecimentos e saberes
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
edimilson eduardo da silva
20241012024410469
departamento de administração
Caracterização da Ação
ciências sociais aplicadas
educação
0
educação profissional
municipal
Não
Membros
joão cesar de souza ferreira
Voluntário(a)
geanne lopes santos e braga
Voluntário(a)
leonardo rodrigues da costa
Vice-coordenador(a)
marcio coutinho de souza
Voluntário(a)
geórgia fernandes barros
Voluntário(a)
agnaldo keiti higuchi
Voluntário(a)
naldeir dos santos vieira
Voluntário(a)
adriana aparecida da conceição santos sá
Voluntário(a)
grazielle isabele cristina silva sucupira
Voluntário(a)
ana clara pena pimentel
Bolsista
Este projeto de extensão tem como objetivo principal oferecer aos estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) uma compreensão sólida das análises multivariadas e suas aplicações na estatística e pesquisa em ciências sociais aplicadas. Durante o curso, explora temas fundamentais, como normalidade, distribuição e identificação de outliers, fornecendo uma base sólida para a análise estatística. Além disso, aborda a importância de considerar as características das variáveis ao escolher as técnicas de análise apropriadas, garantindo resultados precisos e confiáveis em suas pesquisas. Associado a essa aprendizagem, os alunos aprenderão sobre o nível de significância e o intervalo de confiança e como esses conceitos desempenham um papel crucial na avaliação da incerteza nas conclusões estatísticas e na comunicação de resultados confiáveis. Por fim, será destacado a relevância da Confiabilidade Alfa de Cronbach, uma ferramenta valiosa na garantia da consistência interna e na confiabilidade das medidas psicométricas em pesquisas acadêmicas e profissionais. Em resumo, este curso oferece uma visão geral abrangente de conceitos e técnicas essenciais em estatística e pesquisa, preparando os estudantes para aplicá-los com confiança em uma variedade de contextos acadêmicos e profissionais. Por outro lado, a comunicação dialógica, que fomenta o constante diálogo e intercâmbio de ideias e saberes entre os bolsistas e a comunidade atendida constitui um dos pilares centrais para o sucesso do projeto de extensão. Essa comunicação entre saber científico e popular proporcionará a construção conjunta de soluções, o fortalecimento do vínculo social e a o impacto real e significativo. Por fim, como tiragem pretende-se produzir vídeos de relatos sobre a experiência vivenciada pelos estudantes do IFNMG.
Análise Multivariada de Dados, Ciências Sociais Aplicadas
Este projeto classificado no Pibex 2024 envolve a parceria entre a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, por meio do grupo de pesquisa. Os grupos de pesquisa desempenham um papel crucial na promoção da extensão universitária, permitindo que o conhecimento gerado nas universidades alcance a comunidade e contribua para a resolução de problemas do mundo real. Eles atuam como pontes entre a academia e a sociedade, facilitando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. O objetivo central do Núcleo de Estudos em Análise de Dados Multivariados, Eficiência e de Redes Organizacionais Públicas, Privadas e Esportivas (NEADMEARO) é explorar as pesquisas que utilizam dos métodos estatísticos multivariados de análise para o tratamento de dados em pesquisa na área de Administração, utilizando softwares estatísticos como SPSS, STATA 14.0, Jamovi, R, Smart PLS, Gretl, dentre outros. Esse núcleo visa contribuir no debate e na pesquisa na área da Análise Multivariada de Dados. Este ambiente de debate e aprendizagem possibilita aos estudantes, técnicos administrativos e professores espaços para amadurecimento exercitando a pesquisa, o ensino e a extensão, ampliando e compartilhando novos conhecimentos. Em relação lócus do projeto de atuação, que é o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, localizado no Vale do Mucuri que é caracterizado por possuir um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), em nível nacional conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU). O Vale do Mucuri apresenta características geográficas e culturais únicas. Segundo o IBGE (2021), a mesorregião do Vale do Mucuri é composta por 23 municípios como Águas Formosas, Ataléia, Bertópolis, Carlos Chagas, Catuji, Crisólita, Franciscópolis, Frei Gaspar, Fronteira dos Vales, Itaipé, Ladainha, Machacalis, Malacacheta, Nanuque, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Pavão, Poté, Setubinha, Santa Helena de Minas, Serra dos Aimorés, Teófilo Otoni-MG. Esta mesorregião é dividida em duas microrregiões: Nanuque, com 10 municípios e Teófilo Otoni, com 13 municípios. Observa-se que no campo dos estudos em ciências sociais aplicadas, as pesquisas em administração utilizaram, em sua grande maioria, as metodologias quantitativas de pesquisa (ARAÚJO; GOMES; LOPES, 2012, p.156). Por outro lado, observa-se que na atual conjuntura há uma descrença nas pesquisas científicas utilizando análises de dados multivariados e também do uso de técnicas. Essa descrença se deve ao desconhecimento do rigor das análises multivariadas em ciências sociais aplicadas. Nesse sentido, entende-se que um Curso de capacitação em análises multivariadas e suas aplicações na estatística e pesquisa em espaços educacionais de Teófilo Otoni-MG e região, contribuirá no entendimento do uso dos métodos multivariados, tanto para os docentes e estudantes do Instituto do Norte de Minas Gerais que pretendem utilizar dessas técnicas estatísticas. Diante dessas considerações este projeto de extensão tem como objetivo principal oferecer aos estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais uma compreensão sólida das análises multivariadas e suas aplicações na estatística e pesquisa em ciências sociais aplicadas. Neste sentido, a proposta do curso engloba uma gama de atividades e ações que serão realizadas intra e extra-muros, envolvendo, docentes dos cursos de graduação, e toda a comunidade do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e demais interessados. Por fim, o curso torna possível não só diminuir as distâncias físicas desse formato de ensino, como aproximar o conhecimento científico produzido na universidade, do popular praticado em outros espaços de intervenção.
A falta de capacitação dos estudantes de diferentes instituições em análises multivariadas de dados, sem dúvida, constitui um grande entrave na melhoria das pesquisas em ciências sociais aplicadas. A busca constante por treinamento e aperfeiçoamento permanente faz-se necessária para o crescimento das pesquisas. Para isso os estudantes necessitam de instrumentais e ferramentas de auxílio às pesquisas em análises multivariadas. Neste sentido, este projeto contribuirá numa compreensão sólida das análises multivariadas e suas aplicações na estatística e pesquisa realizadas em Teófilo Otoni-MG e região. Entende-se que a UFVJM tem um papel preponderante na interface do conhecimento científico, produto da academia e popular, que está presente na vida do estudante local. Assim sendo, este projeto contribui na construção de um programa de capacitação que atenda às necessidades dos envolvidos do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. O Núcleo de Estudos em Análise de Dados Multivariados, Eficiência e Análise de Redes Organizacionais Públicas, Privadas e Esportivas (NEADMEARO) já promoveu em 01/12/2021 na VIII Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão um oficina intitulada “Conhecendo as Ferramentas Básicas do Statistical Package for the Social Science (SPSS)” cujo o objetivo foi apresentar as ferramentas básicas dos métodos estatísticos de análises para tratamento de dados em pesquisa na área de Administração utilizando o SPSS que foi realizado pela Plataforma Google Meet e atingiu um número de 40 inscritos, ainda vem proporcionando dois cursos de extensão sobre técnicas quantitativas em Gestão de Empresas. Entende-se que um processo de capacitação em análise de dados multivariados em ciências sociais aplicadas proporcionará aos envolvidos o bom uso das ferramentas estatísticas para futuras pesquisas. O município de Teófilo Otoni-MG, está localizado no Território do Vale do Mucuri, que abrange uma área de 3.242,27 km2, tendo uma população estimada em 140.067 habitantes e um IDH de 0,701, contribuindo com 0,33% do PIB de Minas Gerais (IBGE, 2010). No território Mucuri, as maiores fontes de renda são provenientes da agropecuária, da prestação de serviços e dos benefícios sociais e predomina um dinamismo econômico pouco intenso e escassez das oportunidades de ocupação e geração de renda, sendo as transferências e os repasses governamentais uma importante fonte de receita dos municípios (SCHRÖDER, 2007). Na região permeia um alto índice de analfabetismo, ocasionado por diversos fatores, tais como, a falta de ações do Estado, a falta de condições socioeconômicas do indivíduo de acesso à educação, etc. O analfabetismo pode ser considerado um dos limitadores de oportunidades profissionais e de inclusão social, o que influencia diretamente na melhoria da qualidade de vida. Por fim, o projeto proposto vai ao encontro da missão de promover a relação universidade-empresa-sociedade. A justificativa para a aplicação de análises multivariadas nesse contexto reside na necessidade de compreender as complexas interações entre os diversos fatores que contribuem para o alto índice de analfabetismo na região. Através dessas análises, será possível identificar padrões, relações e correlações entre variáveis socioeconômicas, educacionais e demográficas que estão associadas ao analfabetismo. Isso permitirá uma abordagem mais precisa na formulação de estratégias de combate a essa questão, direcionando os recursos e esforços de forma eficaz para promover a inclusão social, o acesso à educação e, por conseguinte, a melhoria da qualidade de vida da população. O projeto proposto, ao utilizar análises multivariadas, está alinhado com a missão de estabelecer uma relação mais efetiva entre a universidade e a sociedade, buscando soluções embasadas em dados para enfrentar o desafio do analfabetismo na região.
Objetivo Geral: Capacitar os estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais numa compreensão sólida das análises multivariadas e suas aplicações na estatística e pesquisa realizadas em Teófilo Otoni-MG e região. Objetivos específicos: Capacitação dos membros do Núcleo de Estudos envolvidos no projeto no uso de ferramentas de análises dados multivariados em pesquisa na área de ciências sociais; Período: 09/01/2024 a 31/01/2025. Capacitar os estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e demais envolvidos em análises dados multivariados em pesquisa e suas aplicações na estatística e pesquisa. Período: 09/01/2024 a 31/01/2025. Estimular a aplicação de ferramentas análises dados multivariados em pesquisa em ciências sociais aplicadas em Teófilo Otoni-MG e região. Período: 09/01/2024 a 31/01/2025. Sistematizar as atividades propostas e desenvolvidas tanto em relação a seus processos, resultados, experiências dos atores envolvidos. Período: 09/01/2024 a 31/01/2025.
Capacitação dos membros do Núcleo de Estudos envolvidos no projeto no uso de ferramentas de análises dados multivariados em pesquisa na área de ciências sociais; Período: 09/01/2024 a 31/01/2025. Capacitar os estudantes do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e demais envolvidos em análises dados multivariados em pesquisa e suas aplicações na estatística e pesquisa. Período: 09/01/2024 a 31/01/2025. Estimular a aplicação de ferramentas análises dados multivariados em pesquisa em ciências sociais aplicadas em Teófilo Otoni-MG e região. Período: 09/01/2024 a 31/01/2025. Sistematizar as atividades propostas e desenvolvidas tanto em relação a seus processos, resultados, experiências dos atores envolvidos. Período: 09/01/2024 a 31/01/2025.
Os grupos de pesquisa desempenham um papel crucial na promoção da extensão universitária, permitindo que o conhecimento gerado nas universidades alcance a comunidade e contribua para a resolução de problemas do mundo real. Eles atuam como pontes entre a academia e a sociedade, facilitando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. A abordagem metodológica do Núcleo de Estudos está fundamentada no processo de construção do conhecimento, no sentido da transformação social. Por um lado, procura-se problematizar a realidade dos envolvidos. Por outro lado, procura-se problematizar a realidade dos estudantes, professores e funcionários no âmbito acadêmico e da sociedade englobante. Ambas as partes passam a ser, simultaneamente, educadores/educandos, transformam e são transformados. São dois mundos, duas realidades distintas, mas que se propõem a se encontrar por meio das ações educativas no âmbito UFVJM. A formação dos estudantes envolvidos está fundamentada na educação dialógica ao colocar em prática o princípio “ação-reflexão-ação transformada” dentro do caráter da “transdisciplinaridade”. Os alunos do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais serão formados no curso específico no âmbito acadêmico e na prática do uso das ferramentas. No período de realização do projeto muitas etapas serão realizadas para o bom andamento das atividades, abaixo relacionamos as etapas básicas para operacionalizar o projeto. Etapa 1. Análise multivariada de dados, gráficos (box, barra, Shapiro wilk, normalidade, distribuição, histograma); Etapa 2. Tipos de variáveis sendo contínua, discreta, dummy, razão; Etapa 3. Nível de significância, intervalo de confiança; Etapa 4. Confiabilidade alpha de Cronbach; Etapa 5. Análise fatorial exploratória (EFA) e análise fatorial confirmatória (CFA); Etapa 6. Teste ANOVA, GLM, ANCOVA, MANOVA, MANCOVA, test-t independente sample; Etapa 7. Análise de regressão múltipla, logística e multinomial. Serão realizadas aulas expositivas e práticas, de forma a proporcionar o entedimento sobre os tópicos abaixo. Serão apresentados conteúdos sobre: 1. Análise multivariada de dados, gráficos (box, barra, Shapiro wilk, normalidade, distribuição, histograma) As análises multivariadas, como as mencionadas (Box, Barra, Shapiro-Wilk, normalidade, distribuição e histograma), são técnicas estatísticas usadas para examinar várias variáveis ou características em conjunto. Elas têm várias finalidades, incluindo: Verificação da normalidade: O teste de Shapiro-Wilk e o histograma são usados para avaliar se os dados seguem uma distribuição normal. A normalidade é um pressuposto importante para muitas análises estatísticas paramétricas, como a análise de variância (ANOVA) e regressão linear. Portanto, verificar a normalidade das variáveis é crucial antes de aplicar essas técnicas. Identificação de outliers: O histograma e o gráfico de caixa (Box) podem ser usados para identificar valores extremos ou outliers nos dados. Valores atípicos podem afetar significativamente as análises estatísticas, e é importante detectá-los para determinar se eles devem ser tratados de alguma forma. Exploração da distribuição: O histograma e o gráfico de barra são úteis para visualizar a distribuição dos dados. Eles podem fornecer informações sobre a forma e a dispersão da distribuição, bem como insights sobre a presença de padrões ou tendências. Teste de hipóteses: A análise de normalidade (Shapiro-Wilk) é frequentemente usada para testar a hipótese nula de que os dados seguem uma distribuição normal. Isso é importante em muitos contextos estatísticos para determinar se as suposições dos testes são satisfeitas. Seleção de técnicas estatísticas apropriadas: Com base na análise da normalidade e da distribuição dos dados, os pesquisadores podem escolher as técnicas estatísticas mais apropriadas para analisar os dados. Por exemplo, se os dados não são normalmente distribuídos, podem ser necessárias abordagens não paramétricas. Visualização de dados: Os gráficos de barra e histogramas são ferramentas de visualização eficazes para representar as características das variáveis, o que pode ajudar na compreensão dos dados e na comunicação dos resultados a outras pessoas. Em resumo, essas análises multivariadas têm como finalidade avaliar a normalidade, a distribuição, identificar outliers e explorar as características das variáveis, preparando assim os dados para análises estatísticas mais avançadas e garantindo a validade e interpretabilidade dos resultados. 2. Tipos de variáveis sendo contínua, discreta, dummy, razão; As variáveis desempenham um papel fundamental na análise de dados e na estatística, uma vez que representam as diferentes características ou medidas que podem ser observadas em um conjunto de dados. Quatro tipos de variáveis comuns são as variáveis contínuas, discreta, dummy (ou binária) e de razão. Cada uma delas tem características distintas e aplicações específicas. Variável Contínua: Uma variável contínua é aquela que pode assumir um número infinito de valores em um determinado intervalo. Elas geralmente representam grandezas que podem ser medidas com precisão. Exemplos comuns incluem idade, altura, peso e temperatura. Essas variáveis podem assumir qualquer valor dentro de um intervalo, o que as torna adequadas para análises estatísticas mais sofisticadas, como médias, desvios padrão e testes de correlação. Variável Discreta: Em contraste com as variáveis contínuas, as variáveis discretas são aquelas que têm um conjunto finito ou contável de valores possíveis. Elas geralmente representam contagens ou números inteiros. Exemplos incluem o número de filhos em uma família, o número de carros em um estacionamento ou o número de produtos vendidos em um dia. As variáveis discretas são frequentemente tratadas com técnicas estatísticas diferentes das variáveis contínuas. Variável Dummy (ou Binária): Variáveis dummy, também conhecidas como variáveis binárias, têm apenas dois valores possíveis, geralmente representados como 0 e 1. Elas são frequentemente usadas para representar categorias ou estados que são mutuamente exclusivos. Por exemplo, uma variável dummy pode ser usada para representar o sexo (0 para masculino e 1 para feminino) ou o status de cliente (0 para não cliente e 1 para cliente). Elas são especialmente úteis em análises de regressão e em modelagem estatística. Variável de Razão: As variáveis de razão são um tipo especial de variável contínua que possuem um ponto de partida fixo e significativo, representado pelo valor zero. Além disso, elas têm todas as propriedades das variáveis contínuas, como a possibilidade de assumir um número infinito de valores dentro de um intervalo. Exemplos de variáveis de razão incluem idade, renda, peso e tempo. A característica fundamental das variáveis de razão é que o valor zero é um ponto de referência significativo, o que permite a realização de operações matemáticas, como a divisão. Compreender a natureza das variáveis é essencial na estatística, pois influencia a escolha das técnicas de análise estatística apropriadas. Cada tipo de variável tem suas próprias características e implicações para a coleta, análise e interpretação de dados. Portanto, ao realizar uma pesquisa ou análise de dados, é fundamental identificar e classificar corretamente as variáveis em seu conjunto de dados para garantir a precisão e a relevância dos resultados obtidos. 3. Nível de significância, intervalo de confiança; O nível de significância e o intervalo de confiança são dois conceitos essenciais na estatística que desempenham papéis cruciais na interpretação e comunicação de resultados de análises estatísticas. Eles são amplamente utilizados em pesquisas, estudos e experimentos para avaliar a confiabilidade das conclusões estatísticas. Nível de Significância: O nível de significância, muitas vezes representado pela letra grega α (alfa), é um parâmetro estatístico que determina o quão rigoroso você deseja ser ao avaliar uma hipótese estatística. Ele representa a probabilidade de cometer um erro do Tipo I, ou seja, a probabilidade de rejeitar uma hipótese nula verdadeira. Um nível de significância comum é α = 0,05, o que significa que há uma chance de 5% de rejeitar uma hipótese nula verdadeira. Se o nível de significância for reduzido para α = 0,01, a margem de erro é ainda menor, mas as conclusões serão mais conservadoras. O nível de significância é uma parte crítica das análises de hipóteses estatísticas, como o teste t de Student, a análise de variância (ANOVA) e os testes qui-quadrado. Ao escolher um nível de significância adequado, os pesquisadores equilibram a necessidade de detecção de efeitos reais com o controle do risco de conclusões errôneas. Intervalo de Confiança: O intervalo de confiança (IC) é uma ferramenta estatística que fornece uma faixa de valores em torno de uma estimativa estatística, como uma média, proporção ou diferença. É expresso em termos de um nível de confiança, geralmente representado como uma porcentagem (por exemplo, 95% ou 99%). Um intervalo de confiança de 95%, por exemplo, indica que se a mesma população fosse amostrada repetidamente e intervalos de confiança calculados, aproximadamente 95% desses intervalos conteriam o verdadeiro valor do parâmetro que está sendo estimado. O intervalo de confiança fornece uma maneira de comunicar a incerteza associada a uma estimativa, em oposição a fornecer um único valor pontual. É uma ferramenta valiosa para relatar resultados de pesquisa de uma forma que seja facilmente interpretável pelo público em geral. Além disso, o intervalo de confiança ajuda a contextualizar os resultados, permitindo uma compreensão mais completa da variabilidade nos dados. Em resumo, o nível de significância e o intervalo de confiança são dois conceitos fundamentais na estatística que ajudam a controlar a incerteza nas conclusões estatísticas e a comunicar resultados de maneira precisa e informativa. Eles desempenham um papel fundamental na tomada de decisões baseadas em evidências e na avaliação da confiabilidade das análises estatísticas. 4. Confiabilidade alpha de Cronbach; A Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma medida estatística amplamente utilizada na área de psicometria e pesquisa social para avaliar a consistência interna de um conjunto de perguntas ou itens que compõem um teste, questionário ou escala. Ela é uma ferramenta fundamental para verificar se os itens de uma medida estão medindo a mesma característica ou construto de forma coerente e confiável. O nome "Alfa de Cronbach" homenageia o psicólogo Lee J. Cronbach, que introduziu essa técnica em 1951. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma estatística de consistência interna que varia de 0 a 1, onde valores mais próximos de 1 indicam maior consistência entre os itens do teste. Em essência, ela avalia o grau em que os itens estão correlacionados entre si. Quando os itens estão altamente correlacionados, isso sugere que eles medem o mesmo construto subjacente de maneira consistente. Por outro lado, baixos valores de alfa de Cronbach podem indicar que os itens não estão bem relacionados ou que a escala ou o teste pode precisar de revisão. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é particularmente útil em áreas onde se deseja medir construtos abstratos, como atitudes, traços de personalidade ou habilidades, por meio de perguntas ou declarações. Ela é aplicada em diversos campos, como psicologia, educação, pesquisa de mercado, saúde e ciências sociais. Alguns exemplos de seu uso incluem a avaliação da confiabilidade de questionários de satisfação do cliente, escalas de autoavaliação de estresse, questionários de personalidade e instrumentos de pesquisa em psicologia clínica. Para calcular o Alfa de Cronbach, é necessário coletar dados de um grupo de participantes que responderam a todos os itens do teste. A fórmula matemática leva em consideração a média das correlações entre os itens e a variância total dos escores. Em geral, quanto mais itens um teste tiver, maior será a confiabilidade esperada, uma vez que há mais oportunidades para avaliar a consistência interna. Em resumo, a Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma ferramenta valiosa para avaliar a consistência interna e a confiabilidade de medidas psicométricas, fornecendo aos pesquisadores e profissionais uma maneira de garantir que os instrumentos de pesquisa sejam robustos e consistentes em suas medições. Isso é fundamental para a validade e a utilidade de testes, escalas e questionários usados em várias áreas de estudo e prática. 5. Análise fatorial exploratória (EFA) e análise fatorial confirmatória (CFA); A Análise Fatorial Exploratória (EFA) e a Análise Fatorial Confirmatória (CFA) são duas técnicas de análise de dados amplamente utilizadas em estatística multivariada e na área de psicometria para entender a estrutura subjacente das variáveis observadas em um conjunto de dados. Cada uma delas tem um propósito específico e aplicações distintas na pesquisa. Análise Fatorial Exploratória (EFA): A Análise Fatorial Exploratória é uma técnica que tem como objetivo identificar padrões ou estruturas subjacentes em um conjunto de variáveis observadas. Ela é usada quando não temos conhecimento prévio sobre como as variáveis estão relacionadas e desejamos explorar a estrutura subjacente de maneira mais flexível. A EFA reduz a dimensionalidade dos dados, identificando fatores latentes ou construtos subjacentes que explicam as correlações observadas entre as variáveis. Os passos típicos da EFA incluem a extração dos fatores, a rotação dos fatores para facilitar a interpretação e a interpretação dos fatores resultantes com base em cargas fatoriais (correlações entre as variáveis observadas e os fatores). A EFA é frequentemente usada na psicologia e na pesquisa de marketing para desenvolver escalas de medida, identificar traços de personalidade subjacentes, explorar a estrutura de questionários e muito mais. Análise Fatorial Confirmatória (CFA): A Análise Fatorial Confirmatória é usada quando se possui uma teoria ou modelo a priori que descreve a relação esperada entre as variáveis observadas e os fatores subjacentes. Diferentemente da EFA, a CFA não tem como objetivo descobrir uma estrutura desconhecida, mas sim confirmar se um modelo pré-definido se ajusta bem aos dados coletados. Nesse sentido, a CFA é uma técnica de verificação de hipóteses. Os modelos de CFA especificam relações diretas entre variáveis observadas e fatores subjacentes, bem como relações entre os próprios fatores. A CFA avalia o quão bem o modelo teórico se ajusta aos dados observados. Os pesquisadores podem examinar índices estatísticos, como o Qui-quadrado, RMSEA, CFI, entre outros, para avaliar o ajuste do modelo. A CFA é frequentemente usada na validação de escalas de medida e na confirmação de teorias previamente estabelecidas. Em resumo, a Análise Fatorial Exploratória (EFA) é usada quando se deseja explorar a estrutura subjacente de um conjunto de variáveis sem um modelo teórico prévio, enquanto a Análise Fatorial Confirmatória (CFA) é aplicada quando se deseja testar e confirmar um modelo teórico existente. Ambas as técnicas desempenham papéis cruciais na pesquisa social, psicometria e outras disciplinas que envolvem a análise de dados multidimensionais. 6. Teste ANOVA, GLM, ANCOVA, MANOVA, MANCOVA, test-t independente sample; Teste ANOVA (Análise de Variância): O Teste ANOVA, ou Análise de Variância, é uma técnica estatística utilizada para comparar as médias de três ou mais grupos independentes e determinar se há diferenças significativas entre eles. A ANOVA avalia a variabilidade entre grupos e dentro de grupos, gerando estatísticas F que indicam se as diferenças entre as médias são estatisticamente significativas. A ANOVA é comumente utilizada em experimentos para testar a influência de uma variável independente (fator) sobre uma variável dependente. GLM (Generalized Linear Model): O Modelo Linear Generalizado (GLM) é uma extensão do modelo de regressão linear que permite a análise de uma variedade de tipos de dados, incluindo respostas não contínuas, como binárias, de contagem ou categóricas. O GLM é flexível e versátil, permitindo que os pesquisadores lidem com uma ampla gama de situações, modelando a relação entre variáveis independentes e dependentes de acordo com a distribuição da variável de resposta. ANCOVA (Análise de Covariância): A Análise de Covariância (ANCOVA) combina elementos da ANOVA e da análise de regressão para controlar os efeitos de variáveis de covariância nas comparações entre grupos. Ela é usada quando existe uma variável contínua (covariável) que se deseja controlar, pois ela pode afetar a variável dependente. A ANCOVA permite avaliar se as diferenças entre grupos ainda são significativas após o controle das covariáveis. MANOVA (Análise Multivariada de Variância): A Análise Multivariada de Variância (MANOVA) é uma extensão da ANOVA que lida com múltiplas variáveis dependentes ao mesmo tempo. Ela é usada quando se tem dois ou mais grupos e duas ou mais variáveis dependentes relacionadas. A MANOVA permite verificar se os grupos diferem significativamente em relação a todas as variáveis dependentes, ao mesmo tempo, controlando a correlação entre elas. MANCOVA (Análise Multivariada de Covariância): A Análise Multivariada de Covariância (MANCOVA) é uma extensão da ANCOVA que permite a análise de múltiplas variáveis dependentes enquanto controla covariáveis. Ela combina a ANCOVA com a MANOVA, permitindo a avaliação de diferenças entre grupos em múltiplas variáveis dependentes, controlando a influência das covariáveis. Teste t para Amostras Independentes (Independent Sample t-Test): O Teste t para Amostras Independentes é usado para comparar as médias de duas amostras independentes. Ele é aplicado quando se deseja saber se há diferença estatisticamente significativa entre as médias dessas duas amostras. O teste calcula uma estatística t que compara a diferença entre as médias das amostras com a variabilidade dentro das amostras. É amplamente utilizado em experimentos e estudos observacionais para avaliar se há diferenças significativas entre dois grupos. Em resumo, essas técnicas estatísticas desempenham papéis específicos na análise de dados, permitindo que os pesquisadores comparem médias, controlem variáveis de covariância, avaliem múltiplas variáveis dependentes e realizem análises complexas em uma variedade de situações. A escolha da técnica apropriada depende das características dos dados e dos objetivos da pesquisa. 7. Análise de regressão múltipla, logística e multinomial. A análise de regressão é uma técnica estatística poderosa usada para investigar e modelar relacionamentos entre variáveis independentes (preditoras) e uma variável dependente (ou de resposta). Existem várias formas de análise de regressão, cada uma adaptada a diferentes tipos de dados e objetivos de pesquisa. Três delas são a Análise de Regressão Múltipla, a Regressão Logística e a Regressão Multinomial. Análise de Regressão Múltipla: A Análise de Regressão Múltipla é utilizada quando se deseja entender como várias variáveis independentes estão relacionadas a uma variável dependente contínua. Ela permite quantificar o impacto de cada variável independente sobre a variável dependente e avaliar a força e a direção dessas relações. Em uma análise de regressão múltipla, é criado um modelo de regressão que descreve a relação linear entre as variáveis independentes e a variável dependente. Os coeficientes de regressão fornecem informações sobre o efeito de cada variável independente, enquanto o modelo em si pode ser usado para fazer previsões ou entender o impacto das variáveis no resultado. Regressão Logística: A Regressão Logística é uma técnica de modelagem estatística usada quando a variável de resposta é binária (por exemplo, "sim" ou "não", "positivo" ou "negativo"). Ela é amplamente aplicada em problemas de classificação, como prever se um cliente comprará um produto (sim/não) ou se um paciente tem uma doença (doente/saudável). A Regressão Logística estima a probabilidade de ocorrência de um evento e modela a relação entre variáveis independentes e a probabilidade de um resultado positivo. Os resultados são expressos em termos de odds ou razão de chances (odds ratio), facilitando a interpretação das relações. Regressão Multinomial: A Regressão Multinomial é uma extensão da Regressão Logística que lida com variáveis dependentes categóricas com três ou mais categorias exclusivas. Ela é usada quando se deseja prever ou entender as relações entre uma variável categórica multinomial (por exemplo, "baixo", "médio" e "alto") e variáveis independentes. A Regressão Multinomial estima as probabilidades condicionais de pertencer a cada categoria da variável dependente, com base nas variáveis independentes. Isso é útil em muitas áreas, como pesquisa de mercado, ciências sociais e epidemiologia, onde as respostas não são apenas binárias. Em resumo, a análise de regressão múltipla, a regressão logística e a regressão multinomial são técnicas estatísticas valiosas usadas para modelar e entender as relações entre variáveis independentes e dependentes. Cada uma delas é aplicada em diferentes contextos, dependendo da natureza dos dados e dos objetivos da pesquisa. Essas análises permitem que pesquisadores façam previsões, identifiquem fatores importantes e compreendam os relacionamentos subjacentes em uma variedade de domínios e disciplinas. Na etapa de execução do projeto de extensão, primeiramente serão apresentados os objetivos do curso para os estudantes inscritos. Em seguida pretende-se instalar o software estatístico gratuito Jamovi nos computadores da sala cedida de IFNMG. A proposta do projeto contempla 1 aula expositiva e 1 aula prática, de forma a contribuir no processo de ensino aprendizagem dos estudantes. Por outro lado, o bolsista selecionado terá a oportunidade de aprender sobre o uso de ferramentas de análises dados multivariados em pesquisa na área de ciências sociais. O bolsista será preparado para participar de forma efetiva nos cursos, contribuindo como monitor e intermediador do conhecimento e saberes.
ARAÚJO, R. M.; GOMES, F. P.; LOPES, A. O. B. "PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO: QUALITATIVA OU QUANTITATIVA?" Vianna Sapiens, v.3, no. 1, 2012. FERREIRA, K. V.; OLIVEIRA, F. C.; DESSEN, M. C.; BERMÚDEZ, L. A. Extensão universitária na capacitação de empresários de cursos de curta duração a distância para o empreendedorismo inovador. Participação,p. 15-21, set. 2012. Disponível em: http://repositorio.unb.br/ handle/10482/11850. HAIR, J. F.; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L. Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman editora, 2005. IBGE- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sidra: Sistema IBGE de Recuperação Automática. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/993. Acesso em: 17 de nov. de 2022. IBGE- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Base de informações municipais. Censo Demográfico 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/teofilo-otoni/panorama>. Acesso em: 17 de nov. de 2022. IBGE- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Base de informações municipais. Censo Demográfico 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em: 8 de abr. de 2020. ______. Diagnóstico Ambiental da Bacia do Rio Jequitinhonha. Salvador: IBGE, 1997. Disponível em: <httpshttps://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv95902.pdf> Acesso em: 06 jul. de 2020.
O aluno, graduando da UFVJM, selecionado será responsável pela mobilização dos envolvidos, no suporte ao instrutor (proponente) na preparação dos conteúdos, em aulas práticas e na execução das capacitações. O envolvimento no projeto oportunizará ao discente e demais voluntários a vivencia prática em análises dados multivariados em pesquisa e suas aplicações na pesquisa. A participação graduando da UFVJM e demais voluntários no projeto de extensão "Curso de Capacitação em Análise Multivariada de Dados em Ciências Sociais Aplicadas" torna-se relevante para o estudante que deseja se destacar no mundo acadêmico e profissional. Este curso não apenas expandirá seus horizontes, mas também aprofundará sua compreensão das complexas interações sociais que moldam nossa sociedade. Neste curso, os envolvidos terão acesso a ferramentas avançadas de análise de dados e aprenderá a aplicá-las em contextos reais. Esse fato não apenas enriquecerá seu currículo, mas também lhe proporcionará uma vantagem competitiva no mercado de trabalho. Além disso, os envolvidos terão a chance de interagir com profissionais e colegas que compartilham seus interesses, criando oportunidades de networking com os demais estudantes, docentes e técnicos do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Por fim, a participação graduando da UFVJM em um projeto de extensão é uma experiência enriquecedora que combina aprendizado prático com o impacto social. Essa oportunidade não apenas aprimora as habilidades do bolsista, mas também contribui para o crescimento e desenvolvimento da comunidade.
Neste sentido, este projeto contribuirá apresentando ferramentas básicas de análise de dados quantitativos que, em muitos momentos estão disponíveis em diferentes bases de dados, mas por falta de conhecimento dos seus envolvidos sobre sobre análise de dados multivariados, esses dados não se tornam objetos de análise e apoio na compreensão dos fatores determinantes da realidade local. Entende-se que a UFVJM tem um papel preponderante na interface do conhecimento científico, produto da academia e popular, que está presente na vida da comunidade local. Assim sendo, este projeto contribui na construção de um programa de capacitação que atenda às necessidades dos envolvidos do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e demais envolvidos. No decorrer do projeto, várias etapas serão implementadas para garantir o sucesso das atividades. Estas etapas incluem aulas expositivas e práticas sobre: 1. Análise Multivariada de Dados e Gráficos: Nesta fase, serão realizadas análises estatísticas avançadas, incluindo testes de normalidade, distribuição, histogramas e gráficos, para avaliar a estrutura e características dos dados. 2. Tipos de Variáveis: Será abordada a distinção entre variáveis contínuas, discretas, dummy e de razão, fundamentais para a escolha de técnicas estatísticas apropriadas. 3. Nível de Significância e Intervalo de Confiança: Os conceitos de nível de significância e intervalo de confiança serão discutidos, permitindo a interpretação correta dos resultados e a avaliação da confiabilidade das análises. 4. Confiabilidade Alpha de Cronbach: Os participantes aprenderão a calcular e interpretar a confiabilidade alfa de Cronbach, fundamental na validação de escalas e questionários. 5. Análise Fatorial Exploratória e Confirmatória: Serão exploradas técnicas de análise fatorial para identificar estruturas subjacentes nos dados e confirmar modelos teóricos predefinidos. 6. Teste ANOVA, GLM, ANCOVA, MANOVA, MANCOVA e Teste-t para Amostras Independentes: Estas análises permitirão a comparação de médias e a investigação de efeitos entre grupos em diversas situações. 7. Análise de Regressão Múltipla, Logística e Multinomial: Será abordada a modelagem de relações entre variáveis independentes e dependentes, permitindo a previsão e interpretação de resultados em uma variedade de contextos. Em resumo essas etapas debatidas junto aos envolvidos do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais garantirão a preparação dos dados, a seleção das técnicas estatísticas apropriadas e a interpretação precisa dos resultados, capacitando os participantes a conduzirem análises robustas nas Ciências Sociais Aplicadas. Essas habilidades são essenciais para pesquisa acadêmica, tomada de decisões informadas e contribuição significativa para a sociedade. A proposta do curso engloba uma gama de atividades e ações que serão realizadas intra e extra-muros, envolvendo, docentes dos cursos de graduação, e toda a comunidade do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e demais interessados. Por fim, o curso torna possível não só diminuir as distâncias físicas desse formato de ensino, como aproximar o conhecimento científico produzido na universidade, do popular praticado em outros espaços de intervenção.
Público-alvo
Estudantes de curso técnico, graduação do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
Estudantes de graduação da UFVJM interessados no assunto.
Pessoas da comunidade que se interessarem pelo curso.
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni
Parcerias
O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG, do Campus Teófilo Otoni se comprometeu em fornecer o suporte técnico e de infraestrutura necessários ao desenvolvimento do Projeto de Extensão intitulado "Curso de Capacitação em Análise Multivariada de Dados em Ciências Sociais Aplicadas no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais" em suas dependências.
Cronograma de Atividades
Aulas expositivas e práticas sobre análise multivariada de dados, gráficos (box, barra, Shapiro wilk, normalidade, distribuição, histograma). As análises multivariadas, como as mencionadas (Box, Barra, Shapiro-Wilk, normalidade, distribuição e histograma), são técnicas estatísticas usadas para examinar várias variáveis ou características em conjunto. Elas têm várias finalidades, incluindo: Verificação da normalidade: O teste de Shapiro-Wilk e o histograma são usados para avaliar se os dados seguem uma distribuição normal. A normalidade é um pressuposto importante para muitas análises estatísticas paramétricas, como a análise de variância (ANOVA) e regressão linear. Portanto, verificar a normalidade das variáveis é crucial antes de aplicar essas técnicas. Identificação de outliers: O histograma e o gráfico de caixa (Box) podem ser usados para identificar valores extremos ou outliers nos dados. Valores atípicos podem afetar significativamente as análises estatísticas, e é importante detectá-los para determinar se eles devem ser tratados de alguma forma. Exploração da distribuição: O histograma e o gráfico de barra são úteis para visualizar a distribuição dos dados. Eles podem fornecer informações sobre a forma e a dispersão da distribuição, bem como insights sobre a presença de padrões ou tendências. Teste de hipóteses: A análise de normalidade (Shapiro-Wilk) é frequentemente usada para testar a hipótese nula de que os dados seguem uma distribuição normal. Isso é importante em muitos contextos estatísticos para determinar se as suposições dos testes são satisfeitas. Seleção de técnicas estatísticas apropriadas: Com base na análise da normalidade e da distribuição dos dados, os pesquisadores podem escolher as técnicas estatísticas mais apropriadas para analisar os dados. Por exemplo, se os dados não são normalmente distribuídos, podem ser necessárias abordagens não paramétricas. Visualização de dados: Os gráficos de barra e histogramas são ferramentas de visualização eficazes para representar as características das variáveis, o que pode ajudar na compreensão dos dados e na comunicação dos resultados a outras pessoas. Em resumo, essas análises multivariadas têm como finalidade avaliar a normalidade, a distribuição, identificar outliers e explorar as características das variáveis, preparando assim os dados para análises estatísticas mais avançadas e garantindo a validade e interpretabilidade dos resultados.
Aulas expositivas e práticas sobre os tipos de variáveis sendo contínua, discreta, dummy, razão. As variáveis desempenham um papel fundamental na análise de dados e na estatística, uma vez que representam as diferentes características ou medidas que podem ser observadas em um conjunto de dados. Quatro tipos de variáveis comuns são as variáveis contínuas, discreta, dummy (ou binária) e de razão. Cada uma delas tem características distintas e aplicações específicas. Variável Contínua: Uma variável contínua é aquela que pode assumir um número infinito de valores em um determinado intervalo. Elas geralmente representam grandezas que podem ser medidas com precisão. Exemplos comuns incluem idade, altura, peso e temperatura. Essas variáveis podem assumir qualquer valor dentro de um intervalo, o que as torna adequadas para análises estatísticas mais sofisticadas, como médias, desvios padrão e testes de correlação. Variável Discreta: Em contraste com as variáveis contínuas, as variáveis discretas são aquelas que têm um conjunto finito ou contável de valores possíveis. Elas geralmente representam contagens ou números inteiros. Exemplos incluem o número de filhos em uma família, o número de carros em um estacionamento ou o número de produtos vendidos em um dia. As variáveis discretas são frequentemente tratadas com técnicas estatísticas diferentes das variáveis contínuas. Variável Dummy (ou Binária): Variáveis dummy, também conhecidas como variáveis binárias, têm apenas dois valores possíveis, geralmente representados como 0 e 1. Elas são frequentemente usadas para representar categorias ou estados que são mutuamente exclusivos. Por exemplo, uma variável dummy pode ser usada para representar o sexo (0 para masculino e 1 para feminino) ou o status de cliente (0 para não cliente e 1 para cliente). Elas são especialmente úteis em análises de regressão e em modelagem estatística. Variável de Razão: As variáveis de razão são um tipo especial de variável contínua que possuem um ponto de partida fixo e significativo, representado pelo valor zero. Além disso, elas têm todas as propriedades das variáveis contínuas, como a possibilidade de assumir um número infinito de valores dentro de um intervalo. Exemplos de variáveis de razão incluem idade, renda, peso e tempo. A característica fundamental das variáveis de razão é que o valor zero é um ponto de referência significativo, o que permite a realização de operações matemáticas, como a divisão. Compreender a natureza das variáveis é essencial na estatística, pois influencia a escolha das técnicas de análise estatística apropriadas. Cada tipo de variável tem suas próprias características e implicações para a coleta, análise e interpretação de dados. Portanto, ao realizar uma pesquisa ou análise de dados, é fundamental identificar e classificar corretamente as variáveis em seu conjunto de dados para garantir a precisão e a relevância dos resultados obtidos.
Aula expositiva e práticas sobre nível de significância, intervalo de confiança. O nível de significância e o intervalo de confiança são dois conceitos essenciais na estatística que desempenham papéis cruciais na interpretação e comunicação de resultados de análises estatísticas. Eles são amplamente utilizados em pesquisas, estudos e experimentos para avaliar a confiabilidade das conclusões estatísticas. Nível de Significância: O nível de significância, muitas vezes representado pela letra grega α (alfa), é um parâmetro estatístico que determina o quão rigoroso você deseja ser ao avaliar uma hipótese estatística. Ele representa a probabilidade de cometer um erro do Tipo I, ou seja, a probabilidade de rejeitar uma hipótese nula verdadeira. Um nível de significância comum é α = 0,05, o que significa que há uma chance de 5% de rejeitar uma hipótese nula verdadeira. Se o nível de significância for reduzido para α = 0,01, a margem de erro é ainda menor, mas as conclusões serão mais conservadoras. O nível de significância é uma parte crítica das análises de hipóteses estatísticas, como o teste t de Student, a análise de variância (ANOVA) e os testes qui-quadrado. Ao escolher um nível de significância adequado, os pesquisadores equilibram a necessidade de detecção de efeitos reais com o controle do risco de conclusões errôneas. Intervalo de Confiança: O intervalo de confiança (IC) é uma ferramenta estatística que fornece uma faixa de valores em torno de uma estimativa estatística, como uma média, proporção ou diferença. É expresso em termos de um nível de confiança, geralmente representado como uma porcentagem (por exemplo, 95% ou 99%). Um intervalo de confiança de 95%, por exemplo, indica que se a mesma população fosse amostrada repetidamente e intervalos de confiança calculados, aproximadamente 95% desses intervalos conteriam o verdadeiro valor do parâmetro que está sendo estimado. O intervalo de confiança fornece uma maneira de comunicar a incerteza associada a uma estimativa, em oposição a fornecer um único valor pontual. É uma ferramenta valiosa para relatar resultados de pesquisa de uma forma que seja facilmente interpretável pelo público em geral. Além disso, o intervalo de confiança ajuda a contextualizar os resultados, permitindo uma compreensão mais completa da variabilidade nos dados. Em resumo, o nível de significância e o intervalo de confiança são dois conceitos fundamentais na estatística que ajudam a controlar a incerteza nas conclusões estatísticas e a comunicar resultados de maneira precisa e informativa. Eles desempenham um papel fundamental na tomada de decisões baseadas em evidências e na avaliação da confiabilidade das análises estatísticas.
Aula expositiva e prática sobre a estimativa de confiabilidade alpha de Cronbach. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma medida estatística amplamente utilizada na área de psicometria e pesquisa social para avaliar a consistência interna de um conjunto de perguntas ou itens que compõem um teste, questionário ou escala. Ela é uma ferramenta fundamental para verificar se os itens de uma medida estão medindo a mesma característica ou construto de forma coerente e confiável. O nome "Alfa de Cronbach" homenageia o psicólogo Lee J. Cronbach, que introduziu essa técnica em 1951. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma estatística de consistência interna que varia de 0 a 1, onde valores mais próximos de 1 indicam maior consistência entre os itens do teste. Em essência, ela avalia o grau em que os itens estão correlacionados entre si. Quando os itens estão altamente correlacionados, isso sugere que eles medem o mesmo construto subjacente de maneira consistente. Por outro lado, baixos valores de alfa de Cronbach podem indicar que os itens não estão bem relacionados ou que a escala ou o teste pode precisar de revisão. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é particularmente útil em áreas onde se deseja medir construtos abstratos, como atitudes, traços de personalidade ou habilidades, por meio de perguntas ou declarações. Ela é aplicada em diversos campos, como psicologia, educação, pesquisa de mercado, saúde e ciências sociais. Alguns exemplos de seu uso incluem a avaliação da confiabilidade de questionários de satisfação do cliente, escalas de autoavaliação de estresse, questionários de personalidade e instrumentos de pesquisa em psicologia clínica. Para calcular o Alfa de Cronbach, é necessário coletar dados de um grupo de participantes que responderam a todos os itens do teste. A fórmula matemática leva em consideração a média das correlações entre os itens e a variância total dos escores. Em geral, quanto mais itens um teste tiver, maior será a confiabilidade esperada, uma vez que há mais oportunidades para avaliar a consistência interna.0 Em resumo, a Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma ferramenta valiosa para avaliar a consistência interna e a confiabilidade de medidas psicométricas, fornecendo aos pesquisadores e profissionais uma maneira de garantir que os instrumentos de pesquisa sejam robustos e consistentes em suas medições. Isso é fundamental para a validade e a utilidade de testes, escalas e questionários usados em várias áreas de estudo e prática.
Aula expositiva e prática sobre análise fatorial exploratória (EFA) e análise fatorial confirmatória (CFA). A Análise Fatorial Exploratória (EFA) e a Análise Fatorial Confirmatória (CFA) são duas técnicas de análise de dados amplamente utilizadas em estatística multivariada e na área de psicometria para entender a estrutura subjacente das variáveis observadas em um conjunto de dados. Cada uma delas tem um propósito específico e aplicações distintas na pesquisa. Análise Fatorial Exploratória (EFA): A Análise Fatorial Exploratória é uma técnica que tem como objetivo identificar padrões ou estruturas subjacentes em um conjunto de variáveis observadas. Ela é usada quando não temos conhecimento prévio sobre como as variáveis estão relacionadas e desejamos explorar a estrutura subjacente de maneira mais flexível. A EFA reduz a dimensionalidade dos dados, identificando fatores latentes ou construtos subjacentes que explicam as correlações observadas entre as variáveis. Os passos típicos da EFA incluem a extração dos fatores, a rotação dos fatores para facilitar a interpretação e a interpretação dos fatores resultantes com base em cargas fatoriais (correlações entre as variáveis observadas e os fatores). A EFA é frequentemente usada na psicologia e na pesquisa de marketing para desenvolver escalas de medida, identificar traços de personalidade subjacentes, explorar a estrutura de questionários e muito mais. Análise Fatorial Confirmatória (CFA): A Análise Fatorial Confirmatória é usada quando se possui uma teoria ou modelo a priori que descreve a relação esperada entre as variáveis observadas e os fatores subjacentes. Diferentemente da EFA, a CFA não tem como objetivo descobrir uma estrutura desconhecida, mas sim confirmar se um modelo pré-definido se ajusta bem aos dados coletados. Nesse sentido, a CFA é uma técnica de verificação de hipóteses. Os modelos de CFA especificam relações diretas entre variáveis observadas e fatores subjacentes, bem como relações entre os próprios fatores. A CFA avalia o quão bem o modelo teórico se ajusta aos dados observados. Os pesquisadores podem examinar índices estatísticos, como o Qui-quadrado, RMSEA, CFI, entre outros, para avaliar o ajuste do modelo. A CFA é frequentemente usada na validação de escalas de medida e na confirmação de teorias previamente estabelecidas. Em resumo, a Análise Fatorial Exploratória (EFA) é usada quando se deseja explorar a estrutura subjacente de um conjunto de variáveis sem um modelo teórico prévio, enquanto a Análise Fatorial Confirmatória (CFA) é aplicada quando se deseja testar e confirmar um modelo teórico existente. Ambas as técnicas desempenham papéis cruciais na pesquisa social, psicometria e outras disciplinas que envolvem a análise de dados multidimensionais.
Aula expositiva e prática sobre Teste ANOVA, GLM, ANCOVA, MANOVA, MANCOVA, test-t independente sample. Teste ANOVA (Análise de Variância): O Teste ANOVA, ou Análise de Variância, é uma técnica estatística utilizada para comparar as médias de três ou mais grupos independentes e determinar se há diferenças significativas entre eles. A ANOVA avalia a variabilidade entre grupos e dentro de grupos, gerando estatísticas F que indicam se as diferenças entre as médias são estatisticamente significativas. A ANOVA é comumente utilizada em experimentos para testar a influência de uma variável independente (fator) sobre uma variável dependente. GLM (Generalized Linear Model): O Modelo Linear Generalizado (GLM) é uma extensão do modelo de regressão linear que permite a análise de uma variedade de tipos de dados, incluindo respostas não contínuas, como binárias, de contagem ou categóricas. O GLM é flexível e versátil, permitindo que os pesquisadores lidem com uma ampla gama de situações, modelando a relação entre variáveis independentes e dependentes de acordo com a distribuição da variável de resposta. ANCOVA (Análise de Covariância): A Análise de Covariância (ANCOVA) combina elementos da ANOVA e da análise de regressão para controlar os efeitos de variáveis de covariância nas comparações entre grupos. Ela é usada quando existe uma variável contínua (covariável) que se deseja controlar, pois ela pode afetar a variável dependente. A ANCOVA permite avaliar se as diferenças entre grupos ainda são significativas após o controle das covariáveis. MANOVA (Análise Multivariada de Variância): A Análise Multivariada de Variância (MANOVA) é uma extensão da ANOVA que lida com múltiplas variáveis dependentes ao mesmo tempo. Ela é usada quando se tem dois ou mais grupos e duas ou mais variáveis dependentes relacionadas. A MANOVA permite verificar se os grupos diferem significativamente em relação a todas as variáveis dependentes, ao mesmo tempo, controlando a correlação entre elas. MANCOVA (Análise Multivariada de Covariância): A Análise Multivariada de Covariância (MANCOVA) é uma extensão da ANCOVA que permite a análise de múltiplas variáveis dependentes enquanto controla covariáveis. Ela combina a ANCOVA com a MANOVA, permitindo a avaliação de diferenças entre grupos em múltiplas variáveis dependentes, controlando a influência das covariáveis. Teste t para Amostras Independentes (Independent Sample t-Test): O Teste t para Amostras Independentes é usado para comparar as médias de duas amostras independentes. Ele é aplicado quando se deseja saber se há diferença estatisticamente significativa entre as médias dessas duas amostras. O teste calcula uma estatística t que compara a diferença entre as médias das amostras com a variabilidade dentro das amostras. É amplamente utilizado em experimentos e estudos observacionais para avaliar se há diferenças significativas entre dois grupos. Em resumo, essas técnicas estatísticas desempenham papéis específicos na análise de dados, permitindo que os pesquisadores comparem médias, controlem variáveis de covariância, avaliem múltiplas variáveis dependentes e realizem análises complexas em uma variedade de situações. A escolha da técnica apropriada depende das características dos dados e dos objetivos da pesquisa.
Aula expositiva e prática sobre análise de regressão múltipla, logística e multinomial. A análise de regressão é uma técnica estatística poderosa usada para investigar e modelar relacionamentos entre variáveis independentes (preditoras) e uma variável dependente (ou de resposta). Existem várias formas de análise de regressão, cada uma adaptada a diferentes tipos de dados e objetivos de pesquisa. Três delas são a Análise de Regressão Múltipla, a Regressão Logística e a Regressão Multinomial. Análise de Regressão Múltipla: A Análise de Regressão Múltipla é utilizada quando se deseja entender como várias variáveis independentes estão relacionadas a uma variável dependente contínua. Ela permite quantificar o impacto de cada variável independente sobre a variável dependente e avaliar a força e a direção dessas relações. Em uma análise de regressão múltipla, é criado um modelo de regressão que descreve a relação linear entre as variáveis independentes e a variável dependente. Os coeficientes de regressão fornecem informações sobre o efeito de cada variável independente, enquanto o modelo em si pode ser usado para fazer previsões ou entender o impacto das variáveis no resultado. Regressão Logística: A Regressão Logística é uma técnica de modelagem estatística usada quando a variável de resposta é binária (por exemplo, "sim" ou "não", "positivo" ou "negativo"). Ela é amplamente aplicada em problemas de classificação, como prever se um cliente comprará um produto (sim/não) ou se um paciente tem uma doença (doente/saudável). A Regressão Logística estima a probabilidade de ocorrência de um evento e modela a relação entre variáveis independentes e a probabilidade de um resultado positivo. Os resultados são expressos em termos de odds ou razão de chances (odds ratio), facilitando a interpretação das relações. Regressão Multinomial: A Regressão Multinomial é uma extensão da Regressão Logística que lida com variáveis dependentes categóricas com três ou mais categorias exclusivas. Ela é usada quando se deseja prever ou entender as relações entre uma variável categórica multinomial (por exemplo, "baixo", "médio" e "alto") e variáveis independentes. A Regressão Multinomial estima as probabilidades condicionais de pertencer a cada categoria da variável dependente, com base nas variáveis independentes. Isso é útil em muitas áreas, como pesquisa de mercado, ciências sociais e epidemiologia, onde as respostas não são apenas binárias. Em resumo, a análise de regressão múltipla, a regressão logística e a regressão multinomial são técnicas estatísticas valiosas usadas para modelar e entender as relações entre variáveis independentes e dependentes. Cada uma delas é aplicada em diferentes contextos, dependendo da natureza dos dados e dos objetivos da pesquisa. Essas análises permitem que pesquisadores façam previsões, identifiquem fatores importantes e compreendam os relacionamentos subjacentes em uma variedade de domínios e disciplinas.
Elaboração do relatório parcial, com vídeos e demais documentos.
Preparação e mobilização do público alvo para a oferta do curso no segundo semestre.
Aulas expositivas e práticas sobre análise multivariada de dados, gráficos (box, barra, Shapiro wilk, normalidade, distribuição, histograma) As análises multivariadas, como as mencionadas (Box, Barra, Shapiro-Wilk, normalidade, distribuição e histograma), são técnicas estatísticas usadas para examinar várias variáveis ou características em conjunto. Elas têm várias finalidades, incluindo: Verificação da normalidade: O teste de Shapiro-Wilk e o histograma são usados para avaliar se os dados seguem uma distribuição normal. A normalidade é um pressuposto importante para muitas análises estatísticas paramétricas, como a análise de variância (ANOVA) e regressão linear. Portanto, verificar a normalidade das variáveis é crucial antes de aplicar essas técnicas. Identificação de outliers: O histograma e o gráfico de caixa (Box) podem ser usados para identificar valores extremos ou outliers nos dados. Valores atípicos podem afetar significativamente as análises estatísticas, e é importante detectá-los para determinar se eles devem ser tratados de alguma forma. Exploração da distribuição: O histograma e o gráfico de barra são úteis para visualizar a distribuição dos dados. Eles podem fornecer informações sobre a forma e a dispersão da distribuição, bem como insights sobre a presença de padrões ou tendências. Teste de hipóteses: A análise de normalidade (Shapiro-Wilk) é frequentemente usada para testar a hipótese nula de que os dados seguem uma distribuição normal. Isso é importante em muitos contextos estatísticos para determinar se as suposições dos testes são satisfeitas. Seleção de técnicas estatísticas apropriadas: Com base na análise da normalidade e da distribuição dos dados, os pesquisadores podem escolher as técnicas estatísticas mais apropriadas para analisar os dados. Por exemplo, se os dados não são normalmente distribuídos, podem ser necessárias abordagens não paramétricas. Visualização de dados: Os gráficos de barra e histogramas são ferramentas de visualização eficazes para representar as características das variáveis, o que pode ajudar na compreensão dos dados e na comunicação dos resultados a outras pessoas. Em resumo, essas análises multivariadas têm como finalidade avaliar a normalidade, a distribuição, identificar outliers e explorar as características das variáveis, preparando assim os dados para análises estatísticas mais avançadas e garantindo a validade e interpretabilidade dos resultados.
Aulas expositivas e práticas sobre tipos de variáveis sendo contínua, discreta, dummy, razão. As variáveis desempenham um papel fundamental na análise de dados e na estatística, uma vez que representam as diferentes características ou medidas que podem ser observadas em um conjunto de dados. Quatro tipos de variáveis comuns são as variáveis contínuas, discreta, dummy (ou binária) e de razão. Cada uma delas tem características distintas e aplicações específicas. Variável Contínua: Uma variável contínua é aquela que pode assumir um número infinito de valores em um determinado intervalo. Elas geralmente representam grandezas que podem ser medidas com precisão. Exemplos comuns incluem idade, altura, peso e temperatura. Essas variáveis podem assumir qualquer valor dentro de um intervalo, o que as torna adequadas para análises estatísticas mais sofisticadas, como médias, desvios padrão e testes de correlação. Variável Discreta: Em contraste com as variáveis contínuas, as variáveis discretas são aquelas que têm um conjunto finito ou contável de valores possíveis. Elas geralmente representam contagens ou números inteiros. Exemplos incluem o número de filhos em uma família, o número de carros em um estacionamento ou o número de produtos vendidos em um dia. As variáveis discretas são frequentemente tratadas com técnicas estatísticas diferentes das variáveis contínuas. Variável Dummy (ou Binária): Variáveis dummy, também conhecidas como variáveis binárias, têm apenas dois valores possíveis, geralmente representados como 0 e 1. Elas são frequentemente usadas para representar categorias ou estados que são mutuamente exclusivos. Por exemplo, uma variável dummy pode ser usada para representar o sexo (0 para masculino e 1 para feminino) ou o status de cliente (0 para não cliente e 1 para cliente). Elas são especialmente úteis em análises de regressão e em modelagem estatística. Variável de Razão: As variáveis de razão são um tipo especial de variável contínua que possuem um ponto de partida fixo e significativo, representado pelo valor zero. Além disso, elas têm todas as propriedades das variáveis contínuas, como a possibilidade de assumir um número infinito de valores dentro de um intervalo. Exemplos de variáveis de razão incluem idade, renda, peso e tempo. A característica fundamental das variáveis de razão é que o valor zero é um ponto de referência significativo, o que permite a realização de operações matemáticas, como a divisão. Compreender a natureza das variáveis é essencial na estatística, pois influencia a escolha das técnicas de análise estatística apropriadas. Cada tipo de variável tem suas próprias características e implicações para a coleta, análise e interpretação de dados. Portanto, ao realizar uma pesquisa ou análise de dados, é fundamental identificar e classificar corretamente as variáveis em seu conjunto de dados para garantir a precisão e a relevância dos resultados obtidos.
Aulas expositivas e práticas sobre nível de significância, intervalo de confiança. O nível de significância e o intervalo de confiança são dois conceitos essenciais na estatística que desempenham papéis cruciais na interpretação e comunicação de resultados de análises estatísticas. Eles são amplamente utilizados em pesquisas, estudos e experimentos para avaliar a confiabilidade das conclusões estatísticas. Nível de Significância: O nível de significância, muitas vezes representado pela letra grega α (alfa), é um parâmetro estatístico que determina o quão rigoroso você deseja ser ao avaliar uma hipótese estatística. Ele representa a probabilidade de cometer um erro do Tipo I, ou seja, a probabilidade de rejeitar uma hipótese nula verdadeira. Um nível de significância comum é α = 0,05, o que significa que há uma chance de 5% de rejeitar uma hipótese nula verdadeira. Se o nível de significância for reduzido para α = 0,01, a margem de erro é ainda menor, mas as conclusões serão mais conservadoras. O nível de significância é uma parte crítica das análises de hipóteses estatísticas, como o teste t de Student, a análise de variância (ANOVA) e os testes qui-quadrado. Ao escolher um nível de significância adequado, os pesquisadores equilibram a necessidade de detecção de efeitos reais com o controle do risco de conclusões errôneas. Intervalo de Confiança: O intervalo de confiança (IC) é uma ferramenta estatística que fornece uma faixa de valores em torno de uma estimativa estatística, como uma média, proporção ou diferença. É expresso em termos de um nível de confiança, geralmente representado como uma porcentagem (por exemplo, 95% ou 99%). Um intervalo de confiança de 95%, por exemplo, indica que se a mesma população fosse amostrada repetidamente e intervalos de confiança calculados, aproximadamente 95% desses intervalos conteriam o verdadeiro valor do parâmetro que está sendo estimado. O intervalo de confiança fornece uma maneira de comunicar a incerteza associada a uma estimativa, em oposição a fornecer um único valor pontual. É uma ferramenta valiosa para relatar resultados de pesquisa de uma forma que seja facilmente interpretável pelo público em geral. Além disso, o intervalo de confiança ajuda a contextualizar os resultados, permitindo uma compreensão mais completa da variabilidade nos dados. Em resumo, o nível de significância e o intervalo de confiança são dois conceitos fundamentais na estatística que ajudam a controlar a incerteza nas conclusões estatísticas e a comunicar resultados de maneira precisa e informativa. Eles desempenham um papel fundamental na tomada de decisões baseadas em evidências e na avaliação da confiabilidade das análises estatísticas.
Aula expositivas e práticas sobre confiabilidade alpha de Cronbach. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma medida estatística amplamente utilizada na área de psicometria e pesquisa social para avaliar a consistência interna de um conjunto de perguntas ou itens que compõem um teste, questionário ou escala. Ela é uma ferramenta fundamental para verificar se os itens de uma medida estão medindo a mesma característica ou construto de forma coerente e confiável. O nome "Alfa de Cronbach" homenageia o psicólogo Lee J. Cronbach, que introduziu essa técnica em 1951. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma estatística de consistência interna que varia de 0 a 1, onde valores mais próximos de 1 indicam maior consistência entre os itens do teste. Em essência, ela avalia o grau em que os itens estão correlacionados entre si. Quando os itens estão altamente correlacionados, isso sugere que eles medem o mesmo construto subjacente de maneira consistente. Por outro lado, baixos valores de alfa de Cronbach podem indicar que os itens não estão bem relacionados ou que a escala ou o teste pode precisar de revisão. A Confiabilidade Alfa de Cronbach é particularmente útil em áreas onde se deseja medir construtos abstratos, como atitudes, traços de personalidade ou habilidades, por meio de perguntas ou declarações. Ela é aplicada em diversos campos, como psicologia, educação, pesquisa de mercado, saúde e ciências sociais. Alguns exemplos de seu uso incluem a avaliação da confiabilidade de questionários de satisfação do cliente, escalas de autoavaliação de estresse, questionários de personalidade e instrumentos de pesquisa em psicologia clínica. Para calcular o Alfa de Cronbach, é necessário coletar dados de um grupo de participantes que responderam a todos os itens do teste. A fórmula matemática leva em consideração a média das correlações entre os itens e a variância total dos escores. Em geral, quanto mais itens um teste tiver, maior será a confiabilidade esperada, uma vez que há mais oportunidades para avaliar a consistência interna. Em resumo, a Confiabilidade Alfa de Cronbach é uma ferramenta valiosa para avaliar a consistência interna e a confiabilidade de medidas psicométricas, fornecendo aos pesquisadores e profissionais uma maneira de garantir que os instrumentos de pesquisa sejam robustos e consistentes em suas medições. Isso é fundamental para a validade e a utilidade de testes, escalas e questionários usados em várias áreas de estudo e prática.
Aulas expositivas e práticas sobre análise fatorial exploratória (EFA) e análise fatorial confirmatória (CFA) A Análise Fatorial Exploratória (EFA) e a Análise Fatorial Confirmatória (CFA) são duas técnicas de análise de dados amplamente utilizadas em estatística multivariada e na área de psicometria para entender a estrutura subjacente das variáveis observadas em um conjunto de dados. Cada uma delas tem um propósito específico e aplicações distintas na pesquisa. Análise Fatorial Exploratória (EFA): A Análise Fatorial Exploratória é uma técnica que tem como objetivo identificar padrões ou estruturas subjacentes em um conjunto de variáveis observadas. Ela é usada quando não temos conhecimento prévio sobre como as variáveis estão relacionadas e desejamos explorar a estrutura subjacente de maneira mais flexível. A EFA reduz a dimensionalidade dos dados, identificando fatores latentes ou construtos subjacentes que explicam as correlações observadas entre as variáveis. Os passos típicos da EFA incluem a extração dos fatores, a rotação dos fatores para facilitar a interpretação e a interpretação dos fatores resultantes com base em cargas fatoriais (correlações entre as variáveis observadas e os fatores). A EFA é frequentemente usada na psicologia e na pesquisa de marketing para desenvolver escalas de medida, identificar traços de personalidade subjacentes, explorar a estrutura de questionários e muito mais. Análise Fatorial Confirmatória (CFA): A Análise Fatorial Confirmatória é usada quando se possui uma teoria ou modelo a priori que descreve a relação esperada entre as variáveis observadas e os fatores subjacentes. Diferentemente da EFA, a CFA não tem como objetivo descobrir uma estrutura desconhecida, mas sim confirmar se um modelo pré-definido se ajusta bem aos dados coletados. Nesse sentido, a CFA é uma técnica de verificação de hipóteses. Os modelos de CFA especificam relações diretas entre variáveis observadas e fatores subjacentes, bem como relações entre os próprios fatores. A CFA avalia o quão bem o modelo teórico se ajusta aos dados observados. Os pesquisadores podem examinar índices estatísticos, como o Qui-quadrado, RMSEA, CFI, entre outros, para avaliar o ajuste do modelo. A CFA é frequentemente usada na validação de escalas de medida e na confirmação de teorias previamente estabelecidas. Em resumo, a Análise Fatorial Exploratória (EFA) é usada quando se deseja explorar a estrutura subjacente de um conjunto de variáveis sem um modelo teórico prévio, enquanto a Análise Fatorial Confirmatória (CFA) é aplicada quando se deseja testar e confirmar um modelo teórico existente. Ambas as técnicas desempenham papéis cruciais na pesquisa social, psicometria e outras disciplinas que envolvem a análise de dados multidimensionais.
Aula expositivas e práticas sobre Teste ANOVA, GLM, ANCOVA, MANOVA, MANCOVA, test-t independente sample. Teste ANOVA (Análise de Variância): O Teste ANOVA, ou Análise de Variância, é uma técnica estatística utilizada para comparar as médias de três ou mais grupos independentes e determinar se há diferenças significativas entre eles. A ANOVA avalia a variabilidade entre grupos e dentro de grupos, gerando estatísticas F que indicam se as diferenças entre as médias são estatisticamente significativas. A ANOVA é comumente utilizada em experimentos para testar a influência de uma variável independente (fator) sobre uma variável dependente. GLM (Generalized Linear Model): O Modelo Linear Generalizado (GLM) é uma extensão do modelo de regressão linear que permite a análise de uma variedade de tipos de dados, incluindo respostas não contínuas, como binárias, de contagem ou categóricas. O GLM é flexível e versátil, permitindo que os pesquisadores lidem com uma ampla gama de situações, modelando a relação entre variáveis independentes e dependentes de acordo com a distribuição da variável de resposta. ANCOVA (Análise de Covariância): A Análise de Covariância (ANCOVA) combina elementos da ANOVA e da análise de regressão para controlar os efeitos de variáveis de covariância nas comparações entre grupos. Ela é usada quando existe uma variável contínua (covariável) que se deseja controlar, pois ela pode afetar a variável dependente. A ANCOVA permite avaliar se as diferenças entre grupos ainda são significativas após o controle das covariáveis. MANOVA (Análise Multivariada de Variância): A Análise Multivariada de Variância (MANOVA) é uma extensão da ANOVA que lida com múltiplas variáveis dependentes ao mesmo tempo. Ela é usada quando se tem dois ou mais grupos e duas ou mais variáveis dependentes relacionadas. A MANOVA permite verificar se os grupos diferem significativamente em relação a todas as variáveis dependentes, ao mesmo tempo, controlando a correlação entre elas. MANCOVA (Análise Multivariada de Covariância): A Análise Multivariada de Covariância (MANCOVA) é uma extensão da ANCOVA que permite a análise de múltiplas variáveis dependentes enquanto controla covariáveis. Ela combina a ANCOVA com a MANOVA, permitindo a avaliação de diferenças entre grupos em múltiplas variáveis dependentes, controlando a influência das covariáveis. Teste t para Amostras Independentes (Independent Sample t-Test): O Teste t para Amostras Independentes é usado para comparar as médias de duas amostras independentes. Ele é aplicado quando se deseja saber se há diferença estatisticamente significativa entre as médias dessas duas amostras. O teste calcula uma estatística t que compara a diferença entre as médias das amostras com a variabilidade dentro das amostras. É amplamente utilizado em experimentos e estudos observacionais para avaliar se há diferenças significativas entre dois grupos. Em resumo, essas técnicas estatísticas desempenham papéis específicos na análise de dados, permitindo que os pesquisadores comparem médias, controlem variáveis de covariância, avaliem múltiplas variáveis dependentes e realizem análises complexas em uma variedade de situações. A escolha da técnica apropriada depende das características dos dados e dos objetivos da pesquisa.
Aulas expositivas e práticas sobre análise de regressão múltipla, logística e multinomial. A análise de regressão é uma técnica estatística poderosa usada para investigar e modelar relacionamentos entre variáveis independentes (preditoras) e uma variável dependente (ou de resposta). Existem várias formas de análise de regressão, cada uma adaptada a diferentes tipos de dados e objetivos de pesquisa. Três delas são a Análise de Regressão Múltipla, a Regressão Logística e a Regressão Multinomial. Análise de Regressão Múltipla: A Análise de Regressão Múltipla é utilizada quando se deseja entender como várias variáveis independentes estão relacionadas a uma variável dependente contínua. Ela permite quantificar o impacto de cada variável independente sobre a variável dependente e avaliar a força e a direção dessas relações. Em uma análise de regressão múltipla, é criado um modelo de regressão que descreve a relação linear entre as variáveis independentes e a variável dependente. Os coeficientes de regressão fornecem informações sobre o efeito de cada variável independente, enquanto o modelo em si pode ser usado para fazer previsões ou entender o impacto das variáveis no resultado. Regressão Logística: A Regressão Logística é uma técnica de modelagem estatística usada quando a variável de resposta é binária (por exemplo, "sim" ou "não", "positivo" ou "negativo"). Ela é amplamente aplicada em problemas de classificação, como prever se um cliente comprará um produto (sim/não) ou se um paciente tem uma doença (doente/saudável). A Regressão Logística estima a probabilidade de ocorrência de um evento e modela a relação entre variáveis independentes e a probabilidade de um resultado positivo. Os resultados são expressos em termos de odds ou razão de chances (odds ratio), facilitando a interpretação das relações. Regressão Multinomial: A Regressão Multinomial é uma extensão da Regressão Logística que lida com variáveis dependentes categóricas com três ou mais categorias exclusivas. Ela é usada quando se deseja prever ou entender as relações entre uma variável categórica multinomial (por exemplo, "baixo", "médio" e "alto") e variáveis independentes. A Regressão Multinomial estima as probabilidades condicionais de pertencer a cada categoria da variável dependente, com base nas variáveis independentes. Isso é útil em muitas áreas, como pesquisa de mercado, ciências sociais e epidemiologia, onde as respostas não são apenas binárias. Em resumo, a análise de regressão múltipla, a regressão logística e a regressão multinomial são técnicas estatísticas valiosas usadas para modelar e entender as relações entre variáveis independentes e dependentes. Cada uma delas é aplicada em diferentes contextos, dependendo da natureza dos dados e dos objetivos da pesquisa. Essas análises permitem que pesquisadores façam previsões, identifiquem fatores importantes e compreendam os relacionamentos subjacentes em uma variedade de domínios e disciplinas.
Sistematização de todas as atividades realizadas, por meio de relatório final, vídeos e demais documentos. Ressalta-se que em todas as atividades de execução do projeto de extensão pretende-se utilizar de materiais gráficos como folha A3 para divulgação do curso, folhas A4 para realização das tarefas e aulas práticas. Por outro lado os veículos serão utilizados para o transporte dos envolvidos do projeto até o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, campus Teófilo Otoni-MG. A estrutura para o curso, como computadores serão fornecidos pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.