Visitante
Vagão Sustentável: Educação Ambiental e Conscientização Pública em Prol dos ODS's da Agenda 2030 da ONU
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
elton santos franco
20241012024305164
instituto de ciência, engenharia e tecnologia de teófilo otoni
Caracterização da Ação
outros
meio ambiente
educação
desenvolvimento regional
regional
governança territorial na bacia hidrográfica dos afluentes mineiros do rio mucuri: juntos pelo mucuri
Não
Membros
luan brioschi giovanelli
Voluntário(a)
jakelyne viana coelho
Voluntário(a)
gledsa alves vieira
Voluntário(a)
andrey lopes de souza
Voluntário(a)
ana vitoria guedes ribeiro
Voluntário(a)
everton costa santos
Voluntário(a)
núbia aparecida de aguilar
Vice-coordenador(a)
maria luiza alves goncalves
Voluntário(a)
daniel moraes santos
Voluntário(a)
izabel cristina marques
Voluntário(a)
aiandra thalia mariano silva
Voluntário(a)
emily bandeira novais
Voluntário(a)
erica karolina barros de oliveira
Voluntário(a)
amauri felipe goncalves santos
Voluntário(a)
bruno goncalves maia
Voluntário(a)
cirineu dos santos macedo
Voluntário(a)
daniely silva santos
Voluntário(a)
douglas adriano pereira
Voluntário(a)
emanuel rogério cardoso pereira
Voluntário(a)
emiliane marques de araujo
Voluntário(a)
emilly nogueira de almeida farias
Voluntário(a)
erica amaral avelino
Voluntário(a)
gabriel pires de oliveira
Voluntário(a)
henrique paranhos cordeiro gusmão
Voluntário(a)
hugo nathan cardoso santos
Voluntário(a)
inacio almeida
Voluntário(a)
joao costa neves
Voluntário(a)
joão vitor soares nuves
Voluntário(a)
lara beatriz mendes dias
Voluntário(a)
lais ferreira da rocha
Voluntário(a)
laura araújo pereira santos
Voluntário(a)
maria eduarda pereira dantas
Voluntário(a)
michele fernandes pereira
Voluntário(a)
pedro henrique lopes camargos
Voluntário(a)
pietro marcio de souza pinheiro
Voluntário(a)
rafael tréz postigo
Voluntário(a)
ricardo dimas pinheiro bastos bairral figueira
Voluntário(a)
silvano junio ramos da cruz
Voluntário(a)
taane lina dos santos
Voluntário(a)
thiago mathias fernandes paranhos
Voluntário(a)
werick natan gonçalves de souza
Voluntário(a)
lidia maria ferreira vieira
Voluntário(a)
myllena trindade silva
Bolsista
andrine lemes barbosa
Voluntário(a)
O Vale do Mucuri sofre com processos de degradação ambiental, e o processo de urbanização acelerado, sem planejamento, no município de Teófilo Otoni-MG e região, ocasionou problemáticas ambientais que atualmente são foco de preocupação local. A população ainda não possui conhecimento e consciência ambiental, suficientes, para cobrar e apoiar, de maneira efetiva, o desenvolvimento das práticas sustentáveis. O projeto “Vagão Sustentável” teve início a partir de um movimento organizado na cidade de Teófilo Otoni-MG. Atualmente tem como objetivo realizar educação ambiental, bem como promover a conscientização pública. A realização da atividade de educação ambiental se iniciará com o local de interesse, contato, planejamento das ações, divulgação das ações e realização da educação ambiental . A promoção da conscientização pública será com ações de educação ambiental por meios de comunicação digital, promoção e execução de eventos/ações de cunho socioambiental e articulação com organizações e instituições públicas/privadas. Nas ações do projeto, haverá engajamento da comunidade acadêmica e externa, monitoramento e resultados científicos. O projeto encontra-se em execução há dez (10) anos, mas as ações tomaram rumos mais complexos, abrindo um leque de atuação e novas parcerias para a realização da Educação Ambiental de maneira formal e informal, com base nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS's).
Ações Ambientais, Vagão Sustentável, Educação Ambienta
Há décadas que a educação ambiental já se manifesta como indispensável processo de ensino aprendizagem, por ser uma poderosa ferramenta de sensibilização e de motivação à adoção de posturas em favor da preservação e da conservação do meio ambiente. Isso ocorre especialmente em virtude dos desastres ambientais que estão ocorrendo no planeta e, por outro lado, pelo despertar da humanidade para uma reflexão global (PEREIRA E BESSA, 2008 p. 435). A inquietação que incentiva a promoção de um desenvolvimento sustentável está intimamente relacionada a processos que vinculam a educação ambiental e a ciência e a tecnologia (MADEIRA; MADEIRA;MADEIRA, 2013). As Instituições de Ensino Superior devem contribuir para a transformação da sociedade por meio da efetivação de atividades que promovam a troca de saberes e a relação entre instituições, professores, estudantes e profissionais. A Universidade pode participar desse processo trabalhando por meio da educação ambiental, que busca resgatar a participação da sociedade na procura por uma resposta conjunta para os problemas ambientais. Ações que vislumbrem a educação ambiental nas instituições de ensino têm o propósito de reestruturar a educação em direção à sustentabilidade (SOUZA, 2013). O projeto “Vagão Sustentável: Educação Ambiental nas Escolas de Teófilo Otoni-MG e na Conscientização Pública” teve início a partir de um movimento organizado por instituições e organizações da cidade de Teófilo Otoni-MG, que procuram executar ações em benefício da sociedade, em especial do Vale do Mucuri, na construção de uma cultura sustentável. A ideia do Projeto surgiu na semana do meio ambiente, realizada em junho de 2013. O trabalho de Matta e Schmidt (2014) mostra que a busca por formas e ações para a manutenção de uma sociedade socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável, pode ser o caminho para a construção de práticas sustentáveis. A resolução nº 55/2 da Assembleia Geral da ONU marca o início da “Declaração do Milênio das Nações Unidas”, na 55ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em 2000. Essa declaração foi assinada por representantes de 191 países, tendo por objetivo alcançar o progresso social e sustentável até 2015, eliminando a pobreza extrema e incentivando, através de políticas públicas, a saúde, a educação e a habitação (ROMA, 2019). Segundo Pinheiro et al. (2022, p. 177) a fim de assegurar os compromissos dos países com a sustentabilidade global para além de 2015, os ODS foram renovados. Em 2015, 193 países assinaram o documento intitulado “Transformando nosso mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, no qual é composto por um conjunto de metas pós-2015, apresentadas em três vertentes, ou 3Ps, Pessoas (People, em inglês), Planeta (Planet, em inglês) e Prosperidade (Prosperity, em inglês). Nesse documento, os países reafirmaram o seu compromisso em reduzir as desigualdades sociais em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS's) . É nesse sentido que o Vagão Sustentável pretende trabalhar, impulsionando e estimulando a implementação de tais práticas em atendimento a tais objetivos. Bem como motivando a sociedade como um todo a conhecer e participar dos aspetos legais e institucionais da política de meio ambiente global, nacional, regional e local, e as atuações dos mesmos.
No Brasil é possível perceber a preocupação com a problemática ambiental, que pode ser evidenciada por meio do processo que levou à Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA – no país. Toaldo e Meyne (2013) evidenciam que foram criadas as Leis no 6.902/1981 e 6.938/1981, alteradas pelas leis 7.804/1989 e 8.028/190, instituindo o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA –, o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – e ainda, a Lei que estabeleceu a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/1999). O município de Teófilo Otoni é uma cidade de médio porte, considerada o centro de maior expressão hierárquica urbana da Região do Jequitinhonha e Mucuri, responsabilizando-se ainda que precariamente, pela articulação da rede urbana regional, em especial no Vale do Mucuri (PRADO E NOGUEIRA, 2010). O processo de urbanização acelerado, sem planejamento, ocasionou problemáticas ambientais que atualmente são foco de preocupação local. Além disso, o Vale do Mucuri está inserido, quase que na totalidade do seu território, no domínio original do bioma Mata Atlântica, e sofre com processos de degradação ambiental (ALMEIDA, 2009, p.14). E apesar da existência e surgimento de políticas públicas e aspectos legais e institucionais de planejamento ambiental, nacional e local, a população desta região ainda não possui conhecimento e consciência ambiental, suficientes, para cobrar e apoiar, de maneira efetiva, o desenvolvimento das práticas sustentáveis. Tem-se, na educação ambiental, uma oportunidade de proporcionar melhores condições de vida a partir de ações educativas que possibilitem mudanças nas relações entre o homem e o meio socioambiental (TEIXEIRA; TOZONI-REIS; TALAMONI, 2011). Desse modo, ao se pensar em educação ambiental, pode-se inseri-la no horizonte educativo, que não pode ser desassociado da escola. Por outro lado, o trabalho de Moro e Grabauska (2001) mostra que este processo não se inicia nem se esgota no espaço escolar, e afirma que a escola não é o único local de aprendizado, apesar de certamente ser o lugar mais adequado à sistematização do conhecimento e do desenvolvimento do estudante quanto à humanização e cidadania. Trata-se de uma nova maneira de construir uma concepção de vida, onde a educação ambiental deve ir além da sensibilização, e os responsáveis por esse processo devem refletir seu compromisso perante a sociedade. A Universidade precisa fazer parte desse processo e contribuir para que práticas educacionais divididas entre a teoria e a prática, sejam suprimidas (TEIXIERA; TOZONI-REIS; TALAMONI, 2011). Os estudantes universitários têm condições de trabalhar em escolas possibilitando que os alunos sejam conscientes e dispostos a conduzirem ações que visem a transformação. A educação ambiental constitui-se “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (BRASIL, 1999). Nesse sentido, a educação ambiental, trabalhada nas escolas da cidade de Teófilo Otoni e na sociedade no Vale do Mucuri, com a colaboração da Universidade, pode ser considerada uma condição necessária difundir a consciência ambiental e modificar um quadro crescente de degradação socioambiental na região de atuação do projeto. O projeto proposto encontra-se em execução há quase dez anos, registrado na em 2014 na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus do Mucuri, pela PROEXC, e vem sendo renovado como “Vagão Sustentável: Educação Ambiental e Implantação de Coleta Seletiva nas Escolas de Teófilo Otoni-MG’, pois a temática mais difundida era a gestão de resíduos sólidos, com foco em reciclagem. Durante o período de vigência, realizou-se diversas ações previstas e não previstas no plano de trabalho anterior. Assim, as ações tomaram rumos mais complexos, e os objetivos foram modificados nesta nova proposta, abrindo um leque de atuação e novas parcerias para a realização da Educação Ambiental de maneira formal e informal. Diante do exposto, sobre a atuação do projeto, torna-se viável e necessária a continuidade do mesmo, pela longevidade, efetividade e abrangência das ações realizadas. O processo de educação ambiental no âmbito escolar ou espaço não formal deve ocorrer de maneira continua. Além disso, atendendo regulamento de ações de extensão da UFVJM, estas estão vinculadas a Área Temática de Meio Ambiente e á Linha de Extensão sobre Questões Ambientais.
Objetivo Geral: Realizar educação ambiental, promover ações de cunho socioambiental e conscientização pública com foco em sustentabilidade, em Teófilo Otoni-MG e região. Objetivos Específicos: • Identificar locais de interesse, com foco em escolas, para realização das ações de educação ambiental; • Realizar educação ambiental nos locais de interesse; • Articular ações de mobilização e educação ambiental com organizações e instituições públicas/privadas; • Realizar a educação ambiental por meios de comunicação digital; • Apoiar e promover eventos de cunho ambiental em atendimento a objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS's).
Impacto direto: Cadastramento de 100% das escolas de Teófilo Otoni; Realização de educação ambiental, em 100% das escolas de Teófilo Otoni; Educação Ambiental direta em cerca de 2800 alunos; Educação ambiental por meios de 03 meios de comunicação digital; Apoio a promoção e execução 09 eventos, de cunho ambiental, por ano; Articulação de ações de mobilização e educação ambiental junto a 04 organizações e/ou instituição; Conscientização pública, por meio da Educação Ambiental, em cerca de 1000 pessoas, por ano, com os diferentes meios. Impacto indireto: Desenvolvimento da consciência ambiental estudantes das escolas trabalhadas no Projeto, assim como da comunidade adjacente, capaz de influenciar, de forma geral, toda a sociedade local; Desenvolvimento da consciência ambiental da comunidade acadêmica inserida nas atividades do projeto; Promoção da conscientização ambiental pública no contexto regional; Fortalecimento da atuação de instituições e organizações que realizam atividades para implementação de políticas públicas ambientais.
O município de Teófilo Otoni está localizado no estado de Minas Gerais, entre as coordenadas 17° 51' 32'' Sul e 41° 30' 32'' Oeste. Faz parte da região Sudeste do Brasil, e está inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Mucuri (ANA, 2017). É considerado um polo econômico, social e educacional de toda essa região (BARROSO e BARROSO, 2014, p. 1-2). As ações de educação ambiental, no âmbito do projeto, serão realizadas de maneira formal em escolas urbanas deste município, e por meio da conscientização pública na Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Rio Mucuri. Segundo o Ministério da Educação (BRASIL, 2012), a cidade de Teófilo Otoni-MG, possui 89 escolas de ensino fundamental, sendo 16 particulares, 37 estaduais e 36 municipais e 22 escolas de ensino médio, 5 privadas e 17 estaduais. São cerca de 28 mil estudantes que podem ser diretamente atingidos pelas ações do Projeto Vagão Sustentável. A bacia supracitada está localizada entre os paralelos 16°48’21’’ e 18°02’30’’ de latitude sul e os meridianos 40°11’33’’ e 42°03’36’’ de longitude oeste. Possui um total de 16 municípios na região mineira, sendo eles: Águas Formosas, Caraí, Carlos Chagas, Catuji, Crisólita, Fronteira dos Vales, Itaipé, Ladainha, Malacacheta, Nanuque, Novo Oriente de Minas, Pavão, Poté, Serra dos Aimorés, Umburatiba e Teófilo Otoni. Dentre estes municípios, 11 possuem sede na bacia totalizando neste território cerca de seus 340.378 habitantes, e esta será a área de abrangência das ações do projeto na bacia em questão. As temáticas a serem desenvolvidas nas ações do projeto estarão relacionadas com as questões ambientais, e também irão abordar de maneira mais específica atividades que atendam ODS's apresentados na agenda 2030: 1) Erradicação da pobreza; 2) Fome zero e agricultura sustentável; 3) Saúde e bem-estar; 4) Educação de qualidade; 5) Igualdade de gênero; 6) Água potável e saneamento; 7) Energia acessível e limpa; 8) Trabalho decente e crescimento econômico; 9) Indústria, inovação e infraestrutura; 10) Redução das desigualdades; 11) Cidades e comunidades sustentáveis; 12) Consumo e produção responsáveis; 13) Ação contra a mudança global do clima; 14) Vida na água; 15) Vida terrestre; 16) Paz, justiça e instituições eficazes; 17) Parcerias e meios de implementação (Sachs et al., 2019). A partir do levantamento e listagem de todas as escolas urbanas públicas (municipais e estaduais) e privadas, localizadas na malha urbana do município de Teófilo Otoni- MG, será realizado o cadastramento das instituições. Este cadastramento será realizado com aplicação de duas fichas, uma de inscrição e outra para análise da infraestrutura. A realização da atividade e de educação ambiental nas escolas será em três fases: definição da escola de interesse, contato com escola, planejamento das ações, divulgação da ação do projeto na escola, aplicação do questionário 01 para avaliação da conscientização dos alunos, realização da educação ambiental e aplicação do questionário 02 para a avaliação dos impactos ocasionados pelas atividades. Para a realização da educação ambiental no ensino básico e fundamental, faixa etária de 4 a 12 anos, serão realizadas atividades lúdicas com as temáticas ambientais acima descritas com oficinas, brincadeiras, teatro, gincanas, vídeos educativos, entre outros. Para os alunos com idade acima dos 12 anos, tais temáticas serão trabalhadas com palestras, seminários, oficinas, minicursos e/ou capacitações. A promoção da conscientização pública será com ações de educação ambiental por meios de comunicação digital, promoção e execução de eventos de cunho socioambiental e articulações de ações de mobilização e educação ambiental com organizações e instituições públicas/privadas. Os meios de comunicação digital a serem utilizados para educação ambiental serão:Instagram e Facebook. Com o intuito de divulgar conteúdos relacionados com as temáticas de cunho ambiental, de forma geral e específicas da região de abrangência do projeto, como forma de informação e difusão do conhecimento aos interessados e população civil em geral. Além de difundir a agenda e ações realizadas pelo Vagão Sustentáveis e seus parceiros, fortalecendo a sua imagem do projeto, a partir da criação de uma identidade visual marcante e única, que possa ser adotada aos demais meios de comunicação. Outra ação prevista pelo projeto é o apoio e execução de eventos de cunho socioambiental. Esta se dará pela realização de educação ambiental em espaços estratégicos com palestras, Workshops, oficinas, minicursos, dentre outros, que apresentem assuntos relacionados à temáticas ambientais supracitadas. Bem como apoio aos principais eventos ambientais que ocorram em datas comemorativas pré-definidas. O planejamento das atividades é realizado pela coordenação do projeto, colaboradores e estudantes, e para tanto serão divididos grupos de planejamento: Grupo Mídia que irá trabalhar com as atividades de divulgação e mobilização das ações do projeto e educação ambiental por meio da comunicação digital, fará também o contato com as escolas e organizações parceiras; Grupo Infraestrutura que fará além da análise dos espaços, a aplicação dos questionários nas escolas e captação de recursos para as ações; Grupo Recreação que ficará responsável pelo planejamento das ações. Todos os grupos serão responsáveis pela execução das atividades de Educação Ambiental no âmbito escolar ou nos demais espaços de ações e Grupo Marketing que reunirá todos os grupos com o intuito de organizar, planejar e divulgar as ações definidas em um cronograma geral. Os estudantes e outros membros da equipe colaboradora serão capacitados para realização das atividades e desenvolver outras habilidades. A avaliação do processo será permanente por meio de reuniões com a equipe do projeto, participação ativa no planejamento e execução das ações com registros fotográficos e listas de presença. É importante acompanhar o pós-execução do Projeto, observando seus impactos e ainda definindo os pontos que precisam ser trabalhados para melhorar a execução das próximas intervenções. Bem como avaliar se o compromisso e a ética estão cumpridos. Além dos relatórios, serão elaborações trabalhos de cunho científicos que podem ser apresentados em eventos e/ou publicados em periódicos, a fim de divulgar o trabalho e estimular a realização de projetos semelhantes, e torna-se a materialização dos resultados das ações realizadas.
AGENCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. Região Hidrográfica Atlântico Leste. 2017. Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/AtlanticoLeste.aspx>. Acesso em agosto de 2017; ALMEIDA, L. G. F. Caracterização do solo com diferentes usos e composição florística no Vale do Mucuri– MG. Teófilo Otoni – MG. Brasil, 2009; BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A. Teófilo Otoni e demais municípios do Vale do Mucuri – Brasil: uma abordagem interdisciplinar. Sistemas, Cibernética e Informática, v. 11, n. 1, 2014; BRASIL. LEI 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de educação ambiental e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. Acesso em agosto de 2014; BRASIL. Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP – Censo Educacional 2012. Ensino, Matrículas, Docentes e Rede Escolar, 2012; INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM. Bacia Hidrográfica do Rio Mucuri (MU1). Disponível em <http://www.igam.mg.gov.br/component/content/158?task=view>. Acesso em agosto de 2017; MADEIRA, L. E.; MADEIRA, J. C.; MADEIRA, C. G. Desafios à educação ambiental: algumas considerações sobre a efetividade da Lei 9.795/99. Revista Eletrônica do Curso de Direito. Santa Maria, RS, I Congresso Internacional de Direito Ambiental e Ecologia Política - UFSM, III Seminário Ecologia Política e Direito na América Latina, p. 674-684, 2013; MATTA, C. R.; SCHMIDT, E. B. O paradigma da sustentabilidade: o que pensam pesquisadores em educação ambiental sobre as sociedades sustentáveis. Conjectura: Filos.Educ. Caxias do Sul, RS. v.19, n. 2, p. 108-119, 2014; MORO, C. R.; GRABAUSKA, C. Educação ambiental e cidadania – uma prática escolar. Educação. Santa Maria, RS, v.26, n. 1, p.35-48, 2001; PEREIRA, A. G.; BESSA, N. G. F. Educação ambiental formal e não formal praticada pelo PEAPA: análise quanto aos procedimentos metodológicos utilizados. Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. v. 21, p. 434 – 449, 2008; PINHEIRO, A. B., MENEZES, B. G. O., OLIVEIRA, L. G. L., CARRARO, W. B. W. H. Agenda 2030: alinhamento dos projetos estratégicos dos tribunais de justiça aos objetivos de desenvolvimento sustentável. Revista de Gestão e Projetos (GeP), v. 13, n. 2, p. 171-194, 2022. https://doi.org/10.5585/gep.v13i2.21500; PRADO, G. A.; NOGUEIRA, A. H. A importância do ZEP de Teófilo Otoni como instrumento de política de desenvolvimento regional em Minas Gerais. p. 1-18, 2010; ROMA, J. C. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e sua Transição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ciência e Cultura, v. 71, n. 1, p. 33–39, 2019. doi:https://doi.org/http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602019000100011; SACHS, J. D., SCHMIDTTRAUB, G., MAZZUCATO, M., MESSNER, D., NAKICENOVIC, N., ROCKSTRÖM, J. Six Transformations to achieve the Sustainable Development Goals. Nature Sustainability, v. 2, n. 9, p. 805–814, 2019. doi:https://doi.org/10.1038/s41893-019-0352-9; SANTOS, Á. P.; HOFFMANN, T. L. C. Zonas de inundação e sistemas de drenagem em Teófilo Otoni-Mg. Monografia apresentada ao curso de Engenharia Hídrica da Universidade Federal do Vales do Jequitinhonha e Mucuri. ICET, Teófilo Otoni–MG, p. 88, 2017; SOUZA, V. O.; et al. Práticas ecológicas e coleta seletiva na Universidade Estadual da Paraíba. REUNIR - Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade. v. 3, n. 3, Edição Especial, p. 83-98, 2013; TEIXEIRA, L. A.; TOZONI-REIS, M. F. C.; TALAMONI, J. L. B. A teoria, a prática, o professor e a educação ambiental: algumas reflexões. Olhar de Professor. Ponta Grossa, RS, v.14, p. 227-237, 2011. Disponível em <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor>. Acesso em agosto de 2014; TOALDO, A. M.; MEYNE, L. S.A educação ambiental como instrumento para a concretização do desenvolvimento sustentável. Revista Eletrônica do Curso de Direito. Santa Maria, RS, I Congresso Internacional de Direito Ambiental e Ecologia Política - UFSM, III Seminário Ecologia Política e Direito na América Latina, p. 661, 2013. file:///C:/Users/User/Downloads/21500-99748-1-PB.pdf
Durante a sua formação na Universidade, o estudante cursa disciplinas relacionadas as ciências do meio ambiente e humanas. Ao fazer essas disciplinas no próprio estudante universitário é despertado para a necessidade de conservação do meio ambiente e equidade social, independentemente do curso. Recebem embasamento teórico durante a formação, desenvolvendo consciência socioambiental, sendo capazes, portanto, de disseminar essa filosofia. Estas questões devem ser consideradas, conduzindo-o a prática de um desenvolvimento sustentável que deve fazer parte da sua rotina profissional. Assim, em relação a fundamentação teórica, admite-se que estudantes possuam os conhecimentos necessários para realizar trabalhos de educação ambiental, sendo indispensável capacitá-los para o trabalho com o público. Nesse sentido, faz-se necessário realizar atividades para desenvolver suas habilidades de comunicação, eloquência e traquejo. Habilidades essas, que não auxiliarão apenas o trabalho de campo do Projeto, mas também demais atividades que envolvem a vida estudantil e, futuramente, profissional dos alunos envolvidos. Os estudantes irão realizar as seguintes atividades no âmbito do projeto: planejamento das ações, divulgação da ação do projeto na escola, aplicação das fichas e dos questionários, realização da educação ambiental nas escolas, sistematização e difusão dos meios de comunicação digital do projeto, execução de ações previstas nos eventos de cunho ambiental e as propostas por organizações e/ou instituições parceiras. Além disso, os resultados das atividades do projeto serão analisados por discentes vinculados ao mesmo, que também irão elaborar e apresentar trabalhos ao público, e submetê-los a eventos e/ou revistas de extensão e/ou pesquisa. Estes serão orientados e supervisionados pelo coordenador do Projeto e com o auxílio da equipe colaboradora. Quanto ao acompanhamento e avaliação do estudante, o coordenador do Projeto ponderará frequência, envolvimento e cumprimento do plano de trabalho dos estudantes, observando se as atividades têm sido desenvolvidas e as metas alcançadas. São muitos os envolvidos, e o papel do estudante bolsista é organizar o trabalho da equipe, juntamente com o coordenador do Projeto: comunicando os envolvidos das reuniões de planejamento, estudando e preparando os locais de intervenção e liderando os estudantes que trabalharem no Projeto voluntariamente. As reuniões com o grupo completo acontecem bimestralmente, enquanto com o estudante bolsista aconteceriam semanalmente, possibilitando mais tempo de planejamento e organização das fases que demandam a participação da rede de colaboradores. Desse modo, é possível acompanhar as atividades que têm sido desenvolvidas no campo e garantir a análise dos resultados, a fim de se atingir os objetivos do Projeto.
Este projeto já encontra-se em andamento desde 2013 fora da instituição. Foi submetido, aprovado e registrado em 2014, 2016, 2017, 2018, 2020 e 2021 junto a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEX) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Este projeto possui vínculo com dois programas de extensão já registrados: Programa de Extensão intitulado CiênCEarte – Ciência, Cultura Educação e Arte: diálogos transdisciplinares entre universidade e sociedade. REGISTRO N° TO 001. 1. 001– 2018, PELA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA (PROEXC), cujo formulário de registro encontra-se depositado fisicamente no Campus do Mucuri, na sede da Proexc e o Programa de Extensão intitulado Governança Territorial na Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Rio Mucuri: Juntos pelo Mucuri. REGISTRO N° TO 001. 1. 067 – 2019, em fase de renovação do registro. O Vagão Sustentável terá ações estabelecidas junto ao CBH MU 01, atuando de forma direta no eixo 01 do “Programa Governança Territorial na Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Rio Mucuri: Juntos pelo Mucuri”, com mobilização e educação ambiental. Além disso, apoiar ações junto de educação ambiental definidas nos planos de ações das demais instituições parceiras. Assim, as ações tomaram rumos mais complexos, e os objetivos foram modificados nesta nova proposta, abrindo um leque de atuação e novas parcerias para a realização da Educação Ambiental de maneira formal e informal. Tem gerado resultados científicos como trabalhos de conclusão de cursos, bolsas, artigos que foram submetidos e publicados em congressos/revistas. Muitas ações foram e ainda são realizadas por este projeto que possui meios de comunicação, sendo apoiado e reconhecido por toda comunidade acadêmica e externa. É relevante a participação e submissão trabalhos, de membros do projeto, em eventos e revistas de cunho científico, valendo destacar, o Simpósio de Integração de Ensino, Pesquisa e Extensão (SINTEGRA) da UFVJM, o Congressos Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (IV e V COBEAI) e a submissão a Revista ELO – Diálogos em Extensão em 2021.
Público-alvo
Nas escolas que possuem ensino básico, fundamental e científico, beneficiadas diretamente, alunos, professores e funcionários, poderão vivenciar a conscientização, advinda das práticas de educação ambiental, e consequente melhoria da qualidade de vida.
Como público indireto, entende-se que a comunidade acadêmica, autarquias, entidades governamentais e sociedade civil vinculados ao projeto, também serão beneficiados pelas ações do mesmo.
A população residente na região de deslocamento do Projeto, localizada no entorno das escolas de intervenção, também serão beneficiadas. A conscientização dos estudantes, pode modificar os hábitos dos moradores do bairro, promovendo transformações na região. Além disso, o uso das redes sociais, bem como relações interinstitucionais e realização de eventos em demais espaços localizados na região poderão educar pessoas sobre as práticas sustentáveis.
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni
Parcerias
Este encontra-se ciente do projeto. Ações estabelecidas junto ao CBH MU 01, atuando no eixo 01, de Mobilização e Educação Ambiental, do “Programa Governança Territorial na Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Rio Mucuri: Juntos pelo Mucuri"
Este encontra-se ciente do projeto. A participação da Pró-Rios se dará por meio da articulação das ações ambientais planejadas junto as atividades exercidas pelo Vagão Sustentável
Esta encontra-se ciente do projeto. Auxílio ao contato, mobilização e articulação junto as escolas. Atividades de educação ambiental, previstas nos Planos de Ações anuais desta secretaria.
Apoio nas ações de alfabetização científica de estudantes do ensino fundamental II e médio de escolas públicas ou privadas de Teófilo Otoni-MG.
Cronograma de Atividades
Planejamento, orientações, acompanhamento das ações e análise dos resultados. Elaboração de Relatórios Mensais.
Listagem das Escolas Cadastramento (Ficha de Inscrição e Infraestrutura); Realização de atividades lúdicas com temáticas ambientais: oficinas, brincadeiras, teatro, gincanas, vídeos educativos, entre outros, nas escolas pré-estabelecidas. Análise dos Resultados
Ações de educação ambiental por meios de comunicação digital.
Promoção, execução e/ou apoio a eventos e outras ações de cunho socioambiental que estejam em acordo com o tripé e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS's). Bem como articulação de ações de mobilização e educação ambiental com projetos, organizações e instituições públicas/privadas
Análise final dos resultados e elaboração do relatório final.