Detalhes da proposta

INCLUSÃO DIGITAL E SOCIAL

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    marcelo cambraia de alvarenga

    Número de inscrição:

    20241012024235924

    Unidade de lotação:

    departamento de administração

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências sociais aplicadas

    Área temática principal:

    educação

    Área temática secundária:

    trabalho

    Linha de extensão:

    educação profissional

    Abrangência:

    local

    Gera propriedade intelectual:

    Não

Membros

zoraide tameirão fernandes Voluntário(a)

daniel moraes santos Voluntário(a)

yasmin tameirão alvarenga Voluntário(a)

adriana aparecida da conceição santos sá Voluntário(a)

sayton felipe resende Voluntário(a)

yasmin souza dutra Bolsista

Resumo

O projeto propõe capacitar adolescentes e adultos, estudantes ou egressos de escolas públicas, residentes de comunidades socioeconomicamente vulneráveis da cidade de Teófilo Otoni, indivíduos que estão excluídos do mercado de trabalho formal ou informal e/ou sem oportunidades de crescimento profissional. Esses indivíduos precisam melhorar sua perspectiva de trabalho digno e melhor qualificado, evitando as mazelas sociais do subemprego ou da criminalidade. A capacitação abrange duas áreas: [a] informática básica para que assimilem as habilidades instrumentais mínimas exigida pelo mercado de trabalho e [b] noções de comportamento profissional que os ajudem a se inserirem e transitarem melhor nos ambientes de trabalho, seja como empregados, colaboradores autônomos ou empreendedores. As aulas e oficinas serão oferecidas nas instalações da entidade parceira, com os recursos de informática e didáticos fornecidos por ela.


Palavras-chave

Inclusão digital, Educação de jovens e adultos, Formação profissional, Projeto de vida.


Introdução

O projeto visa trabalhar com jovens e adultos que estudam ou estudaram em escolas públicas e que sejam residentes de comunidades (regiões) socioeconomicamente vulneráveis da cidade de Teófilo Otoni - MG. O projeto consiste em capacitá-los em duas competências: [a] informática básica, para que tenham conhecimentos e habilidades instrumentais mínimas exigidas pelo mercado de trabalho e [b] noções de comportamento profissional, para ajuda-los a se inserirem e transitarem melhor nos ambientes de trabalho. O/a discente bolsista irá trabalhar em todas as etapas do projeto, desde o planejamento, passando pela execução e finalmente a avaliação do projeto. Em todas as etapas receberá treinamento e suporte do coordenador do projeto. O coordenador será responsável por manter o relacionamento com a entidade parceira, a manutenção do bom funcionamento dos ambientes de aulas e dos equipamentos e instalações de informática, fornecidos pela entidade parceira. O planejamento e a preparação do treinamento - compreendendo aulas, oficinas, material didático etc. - será adequado ao público a ser atendido. A seleção dos alunos será realizada, de comum acordo, entre a coordenação do projeto e a entidade parceira. As aulas serão ministradas no laboratório de informática existente na instituição parceira ou em outros espaços, quando possível e necessário, dentro da programação desenvolvida pelo/a bolsista e o coordenador. Esta ação integra, de forma indissociável as três dimensões acadêmicas: pesquisa, ensino e extensão. A EXTENSÃO pela natureza primeira da estruturação do projeto, docente, dicente e comunidade operam de forma dialógica, em comum acordo. Do ponto de vista do ENSINO, o/a bolsista receberá a devida capacitação para criar e ministrar aulas e oficinas, desenvolvendo também, de forma prática, habilidades de ensino para transmitir seus conhecimentos para o público atendido. No âmbito da PESQUISA, o projeto prevê observações, entrevistas e registros feitos pela equipe (bolsista, coordenador e demais membros) com o público atendido, que permitirão identificar benefícios alcançados, melhores práticas aprendidas e que serão descritas no relatório final do projeto. Além de criar um vídeo para atender ao item 16.5 do edital poderão ser feitos outros, de maior duração, com depoimentos de todos os envolvidos, principalmente os beneficiários da ação para divulgações e estudos futuros da ação, observando as legislações que tratam dos direitos de uso imagem e de tratamento de dados pessoais sensíveis.


Justificativa

JUSTIFICATIVA: O objeto do projeto se enquadra na linha de extensão EDUCAÇÃO PROFISSIONAL e nas áreas temáticas de EDUCAÇÃO e TRABALHO, pois visa melhorar a perspectiva do público alvo na obtenção de renda e promoção social através do aprendizado de conhecimentos e habilidades de informática básica e comportamentos profissionais. Os indivíduos a serem trabalhados estão em uma faixa etária que cursam ou já cursaram o ensino médio em escolas públicas. A escolha desse público recai na reconhecida desvantagem que esses indivíduos têm no mercado de trabalho. A formação precária os coloca em situação de vulnerabilidade social. Além disso, eles estão prestes a entrar no mercado de trabalho ou já se encontram em trabalhos precarizados, com baixa renda e pouca possibilidade de ascensão. Sua formação não deu base e sua situação socioeconômica desfavorável não permite investirem em qualificação para melhorar sua perspectiva profissional. Muitos desses indivíduos estão em ocupações de pouco valor, muitas vezes informal e até mesmo ilegal. Isso os torna vulneráveis à criminalidade, além de dificultar as possibilidades de trabalho digno, mazelas sociais criadas pelo capitalismo. No Brasil, como em outros países, as camadas inferiores da sociedade encontram-se destinadas ao mercado secundário de mão de obra, o que dificulta sua ascensão social. A promoção social não ocorre pela via do assistencialismo, pois só acontece com a geração de sujeitos pensantes e críticos. Para ampliar a visão de mundo, os indivíduos precisam desenvolver seus conhecimentos através do acesso a informações e para isso precisam das Tecnologias de Informação e Comunicação. As escolas públicas sofrem de uma carência de recursos, deficiências no currículo e despreparo dos profissionais, principalmente no âmbito da informática e tecnologias, que são conhecimentos necessários, por vezes imprescindíveis, à Sociedade 4.0. Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU encontramos "erradicação da pobreza", "educação de qualidade", "trabalho decente e crescimento econômico", "redução das desigualdades" dentre outras (ONU, 2023). Podemos considerar que essas quatro ODS estão diretamente relacionadas ao atual projeto, sem ignorarmos as relações em menor grau que podem ocorrer nos demais. O projeto de vida é uma estratégia utilizada nas escolas para estimular jovens a buscarem significado em suas vidas nos campos profissional, social, físico, emocional etc. Essa metodologia aumenta a autoestima dos indivíduos, motivando-os a buscar o aprendizado contínuo, a tomar decisões sobre suas vidas, resolver problemas e lidar com o inesperado. As atividades propostas pelo projeto são inclusivas e estimularão nesses indivíduos o desenvolvimento de uma visão crítica e realista voltada ao mundo do trabalho e do empreendedorismo. A escolha do locus do projeto se explica por três motivos: [1] a oportunidade dada pela instituição parceira, oferecendo instalações, recursos e parte do público a ser atendido (podendo extrapolar esses limites); [2] a entidade está localizada em uma comunidade e já atendem a um público que se enquadra no perfil de interesse do projeto e [3] a entidade parceira já realizam um trabalho educativo e de assistência a esses indivíduos, já sendo referência e contando com a confiança da comunidade. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Para Freud, criador da Psicanálise, a adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano considerado filogenético, ou seja, possui características universalmente inalteráveis, mas focado no desenvolvimento psicossexual dessa faixa etária (PINHEIRO, 2012). Erikson (1976), discípulo de Freud, explica que a adolescência (12 a 18 anos) é a época do ser humano construir sua identidade, motivo de crise e só depois de responder as suas questões existenciais poderá assumir um papel na sociedade. Na Psicologia sócio histórica, a adolescência não é uma fase natural do desenvolvimento humano, é uma categoria construída socialmente, pelas necessidades de relações com o mundo adulto (BOCK; LIEBESNY, 2003, p.210). Pode-se dizer que a adolescência surgiu na sociedade moderna capitalista, após a revolução industrial, pela necessidade de inserção da mão de obra jovem no mundo do trabalho (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001). Devido ao desemprego estrutural, essa mão de obra necessita estar cada vez mais capacitada e, por isso, permanecer mais tempo na escola, alongando esse período da vida. Percebemos que a segunda concepção discorda a ideia de o homem ser guiado pelo determinismo biológico. Não é possível compreender o ser humano fora do seu contexto social, econômico, cultural, político, ou seja, fora do seu território. “A territorialidade está incorporada nas relações sociais. A Territorialidade é sempre socialmente construída. Ela precisa de um ato do desejo e envolve múltiplos níveis de razão e significados” (SACK, 1986, p. 27). A educação formal, sob o controle do estado estabeleceu a separação entre adultos e indivíduos em formação (BOCK; LIEBESNY, 2003). A separação entre esses dois mundos cria um conflito pois, se de um lado eles já possuem corpo, cognição e afetos semelhantes aos de adultos, por outro estão fora do mercado de trabalho, sem independência financeira, ou seja, sem a “autorização para o ingresso no mundo social adulto” (BOCK; LIEBESNY, 2003, p. 211). Essa ambiguidade, segundo as autoras, é a responsável pelas características dos adolescentes: “rebeldia, conflito geracional, indefinição de identidade e onipotência”. "[...] o alvo mais comum das visões negativas dos adolescentes, como a de ser delinquente, violenta, desinformada e desqualificada profissionalmente; e, principalmente, por estarmos cientes de que a denominada 'adolescência normal' pelas ciências tem como modelo aquela constituída pelo adolescente de classe média, branco e homem [...]. Portanto, para se construir novos olhares sobre a adolescência é necessário buscar alternativas ao modelo hegemônico de adolescente que nos é imposto" (MAGRO, 2002, p.68). Para Pinheiro (2012, p.48), “a vulnerabilidade social no território teófilo-otonense é acentuada”. A autora complementa que, segundo informações do INEP (2012), não há dificuldades no acesso à educação básica, mas há necessidade de se melhorar a qualidade dessa educação pelos poderes públicos municipais e estaduais (PINHEIRO, 2012). Por conseguinte, para a população desfavorecida social e economicamente e que não tem acesso aos bens e equipamentos culturais existentes no território, especialmente a adolescência/juventude, há indícios de que esta possui uma frágil identificação com o território. Em tempos de globalização, neoliberalismo, pós-modernidade, crise de valores humanos, a construção de um “projeto de vida” torna-se urgente para os adolescentes e jovens adultos. Projeto de vida é “a ação do indivíduo de escolher um dentre os futuros possíveis, capaz de transformar os desejos e as fantasias que lhe dão substância em objetivos possíveis de serem perseguidos, representando, assim, uma orientação, um rumo de vida” (DAYRELL, 2005, p. 34-35). Carneiro (2002) esclarece que as perguntas que os jovens devem responder são: Quem sou? Como sou? Quem poderei ser? Como posso trabalhar para ser o que desejo ser?


Objetivos

OBJETIVO GERAL: Contribuir para que jovens e adultos em situação socioeconômica precária possam construir seus projetos de vida, sejam eles assistidos ou não pela instituição parceira, em Teófilo Otoni - MG, desenvolvendo neles conhecimentos e habilidades profissionalizantes. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: [a] oferecer formação básica em informática (operação de computador, sistemas operacionais, uso profissional da internet, edição de textos, criação de planilhas eletrônicas simples e construção de apresentações de slides); [b] desenvolver visão crítica dialógica para assimilar e discutir as influências da tecnologia e da internet no cotidiano pessoal, escolar e profissional, acessando e assimilando informações e conhecimentos sob um viés questionador; [c] prover habilidades técnicas e posturas adequadas para o mercado de trabalho; [d] despertar competências empreendedoras, que permitam aos participantes vislumbrar possibilidades de geração de renda para além do emprego formal; [e] ampliar o conceito de inclusão digital para a inclusão social, utilizando a tecnologia como fator de transformação social e redução das exclusões das minorias (classes, raças, gêneros etc.).


Metas

IMPACTOS: Espera-se que, ao final do projeto, os 20 indivíduos (público-alvo estimado) capacitados deverão estar mais aptos a disputar oportunidades de trabalho em empresas do município, se colocando no mercado de trabalho formal (situação ideal). Além disso, o desenvolvimento de capacidades emprendedoras será útil para um emprego, mas também para uma carreira individual (prestador de serviço ou empreendedor). Uma meta adjacente e importante é a possibilidade de utilizarem os recursos das tecnologias da informação e comunicação para desenvolvimento pessoal, no desempenho de atividades administrativas ou técnicas, no âmbito profissional ou acadêmico, dependendo dos interesses e possibilidades de cada um. A melhoria das habilidades interpessoais dos participantes poderá potencializar seu crescimento social, cultural e de cidadania. Do ponto de vista institucional, espera-se que se consiga tecer outras parcerias com instituições do terceiro setor (filantrópicas ou não) para que esse número de indivíduos beneficiados possa ser multiplicado. Por reflexo, a comunidade atendida pela instituição parceira, em seu entorno, poderá ter uma ascensão social, fortalecendo o trabalho que já é realizado e tornando-se exemplo para outras instituições do território (município de Teófilo Otoni - MG).


Metodologia

METODOLOGIA: O público da capacitação receberá aulas práticas de informática básica nos computadores das instituições parceiras, planejadas, desenvolvidas e ministradas pelo/a bolsista e/ou pelo coordenador do projeto ou outro membro da equipe. Haverá oficinas práticas simuladas orientadas a comportamentos profissionais, com discussões, visando desenvolver a crítica e a autocrítica nos participantes. Os encontros ocorrerão em horários que conciliem as possibilidades dos alunos atendidos, do/a bolsista e dos demais membros da equipe, sempre de comum acordo, podendo ocorrer, inclusive aos sábados. Os recursos didáticos utilizados serão audiovisuais (slides e vídeos); atividades práticas individuais ou em equipe; teatralização de comportamentos perante situações práticas do cotidiano profissional e discussões conjuntas. Desdobrando os objetivos do projeto em metas de menor prazo, o público-alvo deverá, ao final de cada fase do projeto: [a] conhecer os aspectos principais da informática (computador, sistema operacional, acesso à internet, digitação); [b] operar as ferramentas de automação de escritórios mais utilizados (editor de textos, planilha eletrônica, apresentação de slides); [c] desenvolver comportamentos (atitudes e posturas) necessários aos ambientes de trabalho; [d] compreender a realidade social local, regional e nacional para ampliar a visão de mundo; [e] entender as possibilidades profissionais e de geração de renda (emprego, trabalho autônomo, empreendedorismo); [f] integrar todos os conhecimentos obtidos e [g] auto-avaliar seus forças e fraquezas perante o mercado de trabalho e ações a serem tomadas. Atendendo ao item 16.1 do edital, em todas as fases do projeto haverá registros através de fotos e vídeos, além da divulgação através de um banner no formato digital, como fundo de tela dos computadores ou em todos os materiais utilizados/publicados (apostilas, slides, relatórios etc.). O/a bolsista, com treinamento e suporte do coordenador e dos demais membros da equipe desenvolverá conhecimentos e habilidades, participando ativamente do desenvolvimento da metodologia de ensino e dos materiais instrucionais nos assuntos e habilidades que se fizerem necessárias, considerando que o mesmo já possui conhecimentos básicos de informática, por já ter cursado a disciplina no seu curso de formação. Os temas instrumentais, relacionados a informática, e comportamentais, relacionados ao perfil profissional, serão mesclados ao longo do treinamento, visando torna-lo mais dinâmico e interessante. Os alunos maiores de idade e os pais ou responsáveis pelos adolescentes receberão instruções detalhadas de todo o processo e preencherão uma ficha de autorização para participação dos seus dependentes. Além disso, serão utilizados os formulários de TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo IV do edital) e Termo de Cessão de Imagem (Anexo V do edital) para a divulgação de depoimentos e imagens dos participantes, considerando que o edital coloca como obrigatória a divulgação por: registro fotográfico; banner e vídeo (item 15.1 do edital). AVALIAÇÕES: Os alunos (público-alvo) serão avaliados através do cumprimento das atividades práticas durante as aulas e oficinas. Nas aulas de informática serão avaliadas as capacidades de desenvolver aplicações práticas utilizando as ferramentas aprendidas. Nas oficinas comportamentais será avaliada a participação ativa nas discussões e nas práticas. O/a bolsista será avaliado através do acompanhamento frequente do coordenador, pelo cumprimento das atividades propostas, pela interação com o público alvo e pela entidade parceira, ao final do projeto. A equipe do projeto redigirá o relatório final, incluindo uma avaliação geral do projeto. Além do relatório técnico exigido pelo edital, será redigido um Relato de Experiências, com detalhes relacionados a todas as etapas do projeto, com os aprendizados obtidos durante todo o trabalho.


Referências Bibliográficas

BOCK, Ana M. B.; LIEBESNY, Brônia. Quem eu quero ser quando crescer: um estudo sobre o projeto de vida de jovens em São Paulo. In: OZELLA, Sergio. (Org) Adolescências Construídas: a visão da psicologia sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2003. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001. CARNEIRO, Moaci Alves. Os projetos juvenis na escola de ensino médio. Petrópolis/RJ: Vozes, 2002. CUNHA, Guilherme B.; MACEDO, Ricardo T.; SILVEIRA, Sidnei R. Informática Básica (Ebook). Santa Maria - RS: UAB/NTE/UFSM, 2017. Disponível em: <https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/17138/Curso_Lic-Computa%C3%A7%C3%A3o_Informatica-Basica.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 31 out. 2023. DAYRELL, Juarez. Por uma pedagogia da juventude. Onda Jovem. São Paulo, a. 01, n.01, p. 34-37, mar/jun 2005. ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1976. ESESP Governo do Estado do Espírito Santo - Secretaria de Gestão e Recursos Humanos. Informática básica (Windows, Word, Excel, Power Point e Internet): eixo conhecimento em rede. Ebook, 2018. Disponível em: <https://esesp.es.gov.br/Media/esesp/Apostilas/Apostila%20Completa%20-%20Inform%C3%A1tica%20B%C3%A1sica%2032h.pdf>. Acesso em 31 out. 2023. FUSTINONI, Diógenes F. R.; LEITE, Frederico N.; FERNANDES, Fabiano C. Informática básica para o ensino técnico profissionalizante (ebook). Brasília, DF : Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, 2012. Disponível em: <https://www.ifb.edu.br/attachments/6243_inform%C3%A1tica%20b%C3%A1sica%20final.pdf>. Acesso em: 31 out. 2023. INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo escolar da educação básica 2011. Disponível em: http://inep.gov.br. Acesso em: 25.04.2012. MAGRO, Viviane Melo de Mendonça. Adolescentes como autores de si próprios: cotidiano, educação e o hip hop. Cadernos CEDES, Campinas, v. 22, n. 57, agosto/2002, p. 63-75. ONU - Organização das Nações Unidas. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 2023. Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs>. Acesso em 30 out. 2023. PINHEIRO, Niusarte V. Territorialidades e projeto de vida: um estudo psicossocial de jovens adolescentes teófilo-otonenses. 2012. 136 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Integrada do Território) - Unversidade Vale do Rio Doce - UNIVALE, Governador Valadares, 2012. SACK, R. D. Human territoriality: its theory and history. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.


Inserção do estudante

O/a estudante bolsista já terá conhecimentos e habilidades relacionados à informática, por ser acadêmico da UFVJM, o que facilita a sua preparação para o projeto. Ele/a precisará desenvolver conhecimentos específicos para o planejamento e a preparação de aulas e materiais instrucionais e habilidades para ministrar aulas e oficinas para o público alvo. Esse, talvez seja o maior ganho que ele obterá no projeto. Nos aspectos em que o/a bolsista apresentar carências, caberá ao coordenador ou aos membros da equipe complementar essa lacuna. Profissionais externos também poderão ser convidados a participar, apresentando palestras e oficinas durante o desenvolvimento do projeto. Nesse caso, o bolsista também estará aprendendo. O coordenador, desenvolverá, em conjunto com o bolsista, o planejamento e os materiais instrucionais. Dessa forma, ele ajudará a desenvolver as metodologias de ensino. Assim, o bolsista terá maior domínio sobre os conteúdos e os métodos de ensino que serão utilizados. Além das aulas e encontros presenciais com os alunos assistidos pelo projeto, o bolsista cumprirá suas demais atividades (planejamentos, preparação de aulas, reuniões etc.) em horários que não prejudiquem seus estudos e em concordância com o coordenador do projeto, cumprindo a carga horária semanal, entre 12 e 20 horas, conforme estabelecido no edital (item 6.2, alínea I). Nesse período, o bolsista deverá cumprir com as demais exigências do edital, a saber: declaração mensal de atividade, relatório parcial semestral e relatório final. O coordenador acompanhará e avaliará de perto o trabalho do bolsista, que também será avaliado pelos alunos do projeto e pela entidade parceira.


Observações

Além do relatório técnico final, exigido pelo edital, será redigido um relato de experiências, com os aprendizados obtidos durante a execução do projeto. A entidade parceira já presta capacitações em outras áreas para as famílias assistidas, o que vem a corroborar e complementar com a capacitação proposta. No entanto, seu laboratório de informática está inativado devido à falta de pessoas que possam prestar treinamento para seu público. A comunidade atendida pela entidade é uma das áreas mais vulneráveis do município. OBSERVAÇÃO: OS CAMPOS "PRODUTOS ACADÊMICOS" NÃO PODEM SER DESMARCADOS, UMA VEZ MARCADOS, PERMANECEM ASSIM INDEFINIDAMENTE. DESSA FORMA, APRESENTO AQUI OS PRODUTOS ACADÊMICOS QUE SERÃO GERADOS NO PROJETO: RELATÓRIO TÉCNICO, RELATO DE EXPERIÊNCIA E OFICINA.


Público-alvo

Descrição

Indivíduos pertencentes à comunidade do entorno da entidade parceira, podendo já ser ou não assistidos pela instituição. Caso não se consiga esse quantitativo, serão recrutados indivíduos de comunidades vizinhas.

Municípios Atendidos

Município

Teófilo Otoni

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

A importância da entidade parceira está no fato de estar localizada em uma das áreas com maior vulnerabilidade social do município, além de já trabalhar com ações de promoção social e já ter vocação para esse trabalho. Ela possui um laboratório de informática com 8 computadores antigos, mas em perfeitas condições de uso (Windows 7), todos conectados à internet. A entidade assinou carta de anuência, disponibilizando recursos para o desenvolvimento do projeto.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Selecionar bolsista, conforme disposições do edital.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Preparação do/a estudante bolsista para desenvolver os treinamentos nas primeiras semanas de cada mês. Discussão sobre conteúdos a serem ministrados e treinamento do bolsista nesses conteúdos. Reuniões de trocas de experiências de toda a equipe do projeto sobre metodologias didáticas, interação com os alunos do treinamento.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Planejar todo o treinamento: conteúdos, metodologias didáticas, horários de aulas e oficinas, abordagem dos alunos. Toda a equipe fará reuniões para esse planajamento.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Preparação de materiais didáticos: apostilas, slides, atividades de fixação e avaliação. Na primeira semana de cada mês, juntamente com o treinamento do/a bolsita. Participantes: coordenador e bolsita.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

As aulas e oficinas serão realizadas na periodicidade definida na atividade de planejamento, devendo ser, no mínimo uma vez por semana, ou mais depedendo da disponibilidade do público alvo e das instalações da instituição parceira.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Ao final de cada mês será feita uma avaliação geral do aproveitamento dos alunos assistidos pelo projeto. A avaliação será feita em termos de assimilação de conhecimentos, habilidades práticas/técnicas e também comportamentais. Nos momentos de avaliação serão feitos registros fotográficos, em vídeos e relatos dos assistidos, do/a bolsista e demais membros da equipe com a finalidade de atender aos itens 16.1 e 16.2 do edital, mas também para gerar subsídios para o relatório final e o artigo científico.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Coordenador e bolsista elaborarão relatório parcial das atividades do projeto e validarão com os demais membros do projeto.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Mensalmente será redigido uma parte do relatório final do projeto descrevendo funcionamento, lições aprendidas etc., a ser entregue ao final do projeto.