Visitante
ARTESÃOS DO CORPO: ARTECIÊNCIA PARA INCLUSÃO
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Procarte
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
luana pereira leite schetino
2024102202416889
faculdade de medicina de diamantina - famed
Caracterização da Ação
ciências da saúde
cultura
saúde
artes integradas
estadual
Sim
Membros
ana patricia da silva souza
Voluntário(a)
ana gabriela souza nascimento
Voluntário(a)
breno resende cordeiro faria
Voluntário(a)
viviane pereira ferreira da mata
Voluntário(a)
marcela coelho porto
Bolsista
geovanna maro lima
Voluntário(a)
O projeto "Artesãos do corpo: arteciência para inclusão" tem o objetivo de integrar fazeres artísticos de crianças com a ciência do corpo humano. O público alvo do projeto são crianças da escola Estadual Matta Machado da cidade de Diamantina. Na outra via da interação dialógica e interdisciplinar se encontram estudantes de medicina e pedagogia da UFVJM e artistas locais para o despertar artístico e científico. Segundo a Nova Sociologia da Infância, a criança é portadora de um saber próprio, um agente ativo da sociedade. Adicionalmente, consideramos que a infância se localiza num campo teórico interdisciplinar, indo além do dualismo natureza/biologia versus cultura, mantendo suas fronteiras abertas. Com isso, acreditamos, pela história da ciência e da arte, que a reconciliação dessas duas áreas, possam contribuir com elementos essenciais ao ensino e ao desenvolvimento da nossa comunidade. Trabalhamos com oficinas e interações com outros projetos de extensão da UFVJM no ano de 2023. Para o ano de 2024, conseguimos em parceria com a Professora Marina de Assis, professora da Licenciatura da UFMG, um financiamento institucional pela UFMG para a compra dos tecidos e demais materiais artísticos dos quais surgirão as obras realizadas em conjunto com os jovens de Diamantina. O material já foi comprado e será encaminhado para Diamantina ainda no ano de 2023.
criança, corpo humano, ciência, arte
A proposta aqui apresentada tem o objetivo de integrar fazeres artísticos com ciência. Dessa forma, pretendemos representar, por meio da confecção de bonecos, pinturas e construções de modelos com materiais recicláveis, a diversidade dos corpos e suas culturas locais incluindo a quilombola e indígena. Como forma de inspiração para a construção dos modelos, iremos trabalhar com peças anatômicas sintéticas da Universidade, recursos visuais como animações e imagens, dentre outros recursos. O público alvo do projeto são crianças do ensino fundamental de escola pública da cidade de Diamantina. Na interação com as crianças se encontra a coordenadora do projeto, que é artista plástica autodidata; artistas plásticos locais e estudantes de medicina e pedagogia. Pretende-se ainda, com o desenvolvimento das obras junto às crianças e adolescentes, promover uma exposição no teatro Santa Isabel para a comunidade geral de Diamantina dos produtos artísticos que expressarão os seus saberes e linguagens próprias. Além disso, esperamos proporcionar não somente o fazer artístico e o entendimento do corpo humano pela ciência, mas também a reflexão conjunta da valorização da diversidade e singularidades dos corpos (infantis, adultos, velhos, amputados, com próteses, magro, gordo, alto, baixo, branco, preto, pardo, dentre várias outras representações) para a autoaceitação e autocuidado visando a promoção da inclusão social. Acreditamos, pela história da ciência e da arte, que a reconciliação dessas duas áreas, possam contribuir com elementos essenciais ao ensino e ao desenvolvimento das sociedades.
Na perspectiva histórica, uma das primeiras manifestações que remetem à relação entre arte e ciência se deu pelo pensamento de Pitágoras. Para os pitagóricos, os números eram o fundamento da Matemática, apareciam em toda Natureza e eram os elementos de todas as coisas. Dentre as áreas que se desenvolveram a partir desse pensamento foi a música, que até os dias atuais muitos artistas fazem uso da proporção áurea para o estudo da música, pinturas e fotografias. Temos ainda outros exemplos dessa interação: sabe-se que em meados 1400 dc. a ciência física ainda não existia, a busca da ordem e das proporções, das medidas certas, exatas, estavam então a serviço da arte (BAYER, 1995). Com relação à ao estudo do corpo humano e seu funcionamento, o homem, desde tempos mais remotos, busca a representação dos seus corpos a partir da arte. Dentre os mais conhecidos na área da anatomia humana, se encontra Vesalius de Bruxelas (1514- 1564), que publicou desenhos e textos que compõem a obra De humani corporis fabrica, o livro de anatomia mais conhecido e que revolucionou o entendimento sobre o corpo humano desde então. Ele privilegiava a observação e a pesquisa e contribuindo para a criação da ciência moderna. Na época, quem representava artisticamente suas observações e pesquisas advindas das práticas de dissecação, era o artista Ticiano. Ticiano, por sua vez, demonstrou nessas obras a maneira como os renascentistas se libertaram das formas convencionais da arte, fazendo-a se aproximar da natureza para então explorar novos campos do saber. Aqui vemos um exemplo de como a ciência se alia à arte para compreensões a cerca do mundo e de nós mesmos através da incorporação do processo artístico. Para Leonardo da Vinci (1452-1519), que atuou como pintor, escultor, engenheiro, anatomista, construtor e inventor, “a arte é inseparável da ciência e não é mais do que a aplicação dela. Estamos, pois em plena mecânica e em pleno racionalismo” (BAYER, 1995, p.117). Nesse período, o horizonte científico e o horizonte artístico se confundiam e não havia hierarquia entre esses saberes. Essa separação ocorreu após a revolução científica moderna com o surgimento do método científico que, baseado na lógica, na matemática e nos princípios da razão, excluiu tudo o que é sensível, subjetivo e emotivo de forma que a arte deixou de ser valorizada como a ciência. Diante da importância das interações entre arte e ciência e ciência e arte, como presenciado pela história dos maiores gênios e suas criações nas representações do mundo e do ser, pretendemos trabalhar com a reconciliação dessas áreas para a representação e estudo do corpo humano com crianças e jovens. E visando romper com o pensamento modernista, tomaremos como referencial teórico a Teoria Ator-Rede proposta por Latour (2012) como forma de não separar ciência/natureza da cultura/social. Outro elemento importante é o de valorizar o singular e o oculto da experiência, que pretende favorecer a universalização da dignidade humana nas relações heterogêneas visando a inclusão social.
GERAL Desenvolver junto às crianças, por meio de artes integradas e protótipos, a construção da diversidade da imagem corporal e anatomia visando a inclusão social. ESPECÌFICOS - Proporcionar o desenvolvimento de habilidades manuais, por meio da pintura e costura. - Estreitar as relações entre os componentes do projeto e crianças com artistas locais. - Promover o aprendizado de artesanato em concomitância com aprendizado científico (anatomia) para as representações do corpo humano. - Confeccionar, pela costura, ou amarrações de tecidos, representações de bonecos e bonecas que representem seus corpos e corpos diferentes dos seus, conectando com ciência, história e ancestralidade. - Proporcionar a reflexão pela materialização das representações corporais da diversidade de corpos e valorização das diferenças. - Proporcionar o desenvolvimento da sensibilidade e capacidade de abstração pela pintura e artesanato. - Proporcionar motivação e interesse pela ciência e pelo desenvolvimento artístico. - Contribuir com a formação dos discentes a partir da interação dialógica com as crianças e com artistas e artesãos locais. - Promover a divulgação dos fazeres artísticos em exposições locais.
Previsão de impacto direto - para a população envolvida: Esperamos com o desenvolvimento do projeto: o empoderamento da criança como um ser que tem um conhecimento próprio, que deve ser respeitado e considerado no processo de formação de novos conhecimentos e sensibilidades; o desenvolvimento de habilidades manuais e métodos artísticos pelas crianças e graduandos do projeto; o estreitamento do contato com artistas e artesãos da região e com suas histórias; a aquisição do conhecimento científico sobre o corpo humano; o desenvolvimento da autoaceitação e autocuidado com relação ao próprio corpo e suas diferenças com relação aos demais; o estímulo e motivação para aprendizagem sobre o corpo humano (anatomia) a partir do fazer artístico e exposição de suas obras de arte e artesanato; esperamos ainda, gerar vínculos e memórias afetivas; pretendemos reduzir os efeitos da padronização do corpo uma vez que é tida como alvo de crianças e adolescentes para serem aceitas e incluídas em um grupo e que muitas vezes se torna um processo doloroso com aumento da incidência por diversos transtornos como os alimentares, a depressão, ansiedade e até mesmo como estratégia de bullyng (Damasceno et al., 2006). Pretendemos também reduzir o aspecto da compaixão pelo corpo com deficiências no sentido de melhorar as ações públicas para acessibilidade incluindo os aspectos de inclusão social (BARSAGLINI e BIATO, 2015). Com relação aos discentes do projeto, esperamos que sejam capazes de adquirir pró-atividade ao lidar com o público; de desenvolver habilidades no âmbito de produção de eventos, conhecimento sobre arte/artesanato e trabalho em equipe; de integrar conhecimentos científicos com artísticos; criar vínculos e memórias afetivas e adquirir conhecimentos com as crianças e com os artistas locais. Ainda, como público alvo do projeto, esperamos que os artistas locais e parceiros do projeto possam aprender novos conhecimentos com os graduandos e as crianças o que confirmaria a interação dialógica entre os públicos e interdisciplinaridade. Previsão de impacto indireto: Acreditamos que as artes/artesanatos/protótipos feitos pelas crianças possam sensibilizar a comunidade acadêmica que entrar em contato e/ou trabalhar junto ao projeto bem como a comunidade de maneira geral através das exposições. Além disso, uma criança esclarecida transmite o conhecimento adquirido para quem divide com ela a sua história (pais, familiares, professores, colegas), propagando ativamente conhecimentos sobre o corpo, espalhando conhecimentos sobre saúde e inclusão. Indicadores numéricos: - Beneficiários diretos: 100 crianças e adolescentes na faixa etária de 5 a 10 anos e 4 discentes dos cursos de medicina e pedagogia da UFVJM. - Beneficiários indiretos: as famílias das crianças (média de 4 membros por família x 100 crianças = 400 pessoas). Outro beneficiário indireto, será a comunidade da cidade de Diamantina que terá acesso aos produtos finais. Púbico de difícil mensuração no momento.
- Capacitação da equipe de trabalho: Nessa etapa, pretende-se desenvolver discussões teóricas a cerca da temática do trabalho junto à equipe universitária bem como desenvolver habilidade artísticas para o trabalho com o público alvo. Para tanto, a coordenadora do projeto vai disponibilizar alguns tutoriais online sobre processos de pintura e costura, a própria realizará o treinamento com os estudantes além da parceria com artistas locais para o desenvolvimento das habilidades. - Apresentação do projeto às escolas: etapa em que a proposta é apresentada aos professores e público alvo e em seguida são realizadas as oficinas de arteciência. - Oficinas de arteciência: as oficinas serão adequadas para a idade dos indivíduos do público alvo: - realizaremos trabalho com pinturas, colagens, gravuras para a representação do corpo humano e suas diversidades. Pensa-se que crianças nessa faixa etária de até 7 anos ainda possam ter dificuldades no manuseio com materiais de costura. Com isso, iniciaremos com o desenvolvimento das habilidades motoras finas pelas técnicas supracitadas. - Turma do ensino fundamental: estima-se que crianças nessa faixa etária, possuem o desenvolvimento motor fino mais elaborado, de forma que pretendemos trabalhar com uma diversidade de técnicas artísticas mais elaboradas como a costura e pintura: Para os trabalhos de pintura pretendemos: - Desenvolver o entendimento dos princípios básicos do círculo cromático e o trabalho com apenas as três cores primárias (azul, amarelo e magenta) para a criação das cores secundárias e terciárias. - Entender como dar profundidade no trabalho por meio de técnicas de claro e escuro. - Apresentar os materiais necessários para pintura: pincéis, tintas, papéis, telas. - Entender sobre o processo de composição. Para os trabalhos de costura pretendemos: - Apresentar as ferramentas básicas: agulhas, linhas e tecidos - Demonstrar como retirar um molde, o recorte do tecido, o preenchimento com enchimentos de boneco, boneca, ou avental de órgãos. - Demonstrar técnicas de costura e artesanato para criar os detalhes. Criação de modelos/protótipos corporais a partir de materiais simples e recicláveis: - Procurar na internet alguns exemplos - Demonstrar como alguns órgãos ou sistemas orgânicos funcionam para que os estudantes possam criar os seus próprios modelos. - Apresentar alguns materiais possíveis de uso no processo criativo. Para inspiração na criação dos modelos artísticos e protótipos, traremos discussões a cerca de dois sistemas de conhecimento, o científico e o ancestral: Científico: é o conhecimento adquirido pela realização de pesquisas e é baseado num método e metodologia específicos. Realizaremos, com a parceria do Projeto de extensão e divulgação científica, "Universidade das Crianças UFVJM", oficinas com modelos sintéticos, vídeos de animações, apresentação de slides sobre formas corporais externas e internas, ou mesmo visita ao laboratório de anatomia sintético da universidade. As representações internas dos órgãos serão trabalhadas principalmente com as crianças do ensino fundamental. Conhecimento ancestral: diferente do conhecimento científico, é baseado nas observações e experimentações e entendimento de mundo de uma comunidade e passado especialmente pela oralidade pelos ancestrais. Um graduado em fisioterapia da UFVJM e morador de uma comunidade quilombola realizara uma entrevista com a equipe sobre a percepção do corpo em sua comunidade. Para a representação de etnias indígenas, usaremos alguns vídeos do canal do Youtube: Núcleo de Psicologia Comunitária e da Saúde (NUCS) em que autoridades dessas etnias discutem a temática medicina ancestral indígena e a constituição do corpo. - Exposição artística/científica das obras no Teatro Santa Isabel: as obras decorrentes dos processos criativos serão expostos pela parceria com a direção do Teatro Santa Isabel, na cidade de Diamantina, como ferramenta de motivação e empoderamento do público alvo. Nessa etapa toda a comunidade escolar, universitária, familiares e comunidade geral de Diamantina serão convidados a visualizar a exposição. A mesma será divulgada nas páginas online do projeto e do Teatro, além da divulgação por flyers na escola e diversos locais da cidade. - Registro e divulgação: discentes do Projeto ficarão responsáveis pela captação de entrevistas, fotografias e gravações da ação. - Avaliação: participantes poderão responder a um questionário de satisfação sobre a participação no projeto na própria instituição. Uma análise e discussão dos dados obtidos serão realizados pela equipe da proposta a partir do questionário e todas as interações com o público alvo no decorrer da proposta. - Aspectos éticos: Como o projeto não faz parte do conteúdo formal das escolas, será encaminhado aos pais e responsáveis pelas crianças, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, bem como o Termo de Cessão do uso da imagem para os processos de participação e divulgação.
BARSAGLINI, R A; BIATO, E C L. Compaixão, piedade e deficiência física: o valor da diferença nas relações heterogêneas. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.22, n.3, jul.-set. 2015, p.781-796 BAYER, R. História da Estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1995 DAMASCENO, V. O., VIANNA, V. R. A., VIANNA, J. M., LACIO, M., LIMA, J. R. P., & NOVAES, J. S. Imagem corporal e corpo ideal. Revista brasileira Ciência e Movimento,14(1): 87-96. 2006. KRUSE., M H L. ANATOMIA: a ordem do corpo. Rev Bras Enferm, Brasília (DF) 2004 jan/fev;57(1):79-84 LATOUR, B. Reagregando o Social: uma introdução a teoria do Ator – Rede. Bauru, SP: EDUSC. (2012).
A formação do estudante e a participação no projeto A extensão universitária, tem como objetivo facilitar o contato de professores, funcionários e alunos com as demandas da sociedade, em um processo no qual a universidade opera em conjunto com as comunidades, buscando a superação de problemas e a realização de suas aspirações. Dessa forma, a comunidade abordada, no caso do presente trabalho, as crianças e adolescentes, contribuirão para que o estudante da UFVJM esteja inserido na comunidade e com ela aprenda ao mesmo tempo que os alunos universitários promoverão a disseminação do conhecimento gerado na Universidade para a comunidade em uma via que se interrelaciona. Além disso, os estudantes do projeto sendo de distintas áreas da graduação poderão contribuir com seus conhecimentos específicos, adquiridos em sua formação discente de maneira interdisciplinar. Durante a interação, as crianças e os graduandos poderão superar desafios observados em conjunto. O projeto e formação do estudante Em contrapartida, o projeto auxiliará o estudante a agir proativamente, ser criativo, desenvolver as habilidades de comunicação (escuta e fala), e desenvolver habilidades artísticas. Ao mesmo tempo em que ele é responsável por estimular o público infanto-juvenil nos diversos questionamentos, ele mesmo vai adquirindo a capacidade de questionar e ter uma visão mais científica e crítica da realidade em que vive e também dos aspectos relacionados a sua saúde. Além disso, o fato do projeto ser interdisciplinar, propõe-se que ele seja capaz de atuar em equipe, agindo de maneira respeitosa com os demais integrantes do grupo e desenvolvendo diversas competências como ter autonomia, criatividade e resolução de problemas. Ao trabalhar com temas reflexivos para a diversidade dos corpos ele será treinado pela equipe de trabalho. Esse treinamento inclui desenvolver no estudante o raciocínio crítico para lidar especialmente com os temas trabalhados no projeto. Ao entrar na comunidade com ações extensionistas, o estudante pode ser tornar apto a desenvolver ações que sejam benéficas para a mesma na resolução de problemas se tornando um cidadão mais ativo em sua comunidade bem como em sua vida profissional futura. Adicionalmente, o conhecimento único das crianças é agregado em seu repertório. Capacitação do estudante: O estudante será capacitado pelos docentes do projeto desde a sua apresentação, em como conduzir as entrevistas, linguagem da criança, modelos e métodos de aprendizagem. Ao mesmo tempo ele terá liberdade de realizar propostas de abordagem, adquirindo, de certa forma, sua autonomia e capacidade criativa. As capacitações ocorrerão nas reuniões quinzenais do grupo de trabalho. Atividades que realizará O estudante atuará nas seguintes atividades: - Realizar reuniões quinzenais com a equipe de trabalho; - Elaborar oficinas a serem levadas aos alunos das escolas públicas de Diamantina; dentre elas com a parceria do projeto de extensão "Universidade das Crianças UFVJM e artistas locais parceiros. - Apresentar o projeto às crianças e aos professores; - Desenvolver as oficinas; dentre elas com a parceria do projeto de extensão "Universidade das Crianças UFVJM e artistas locais parceiros. - Elaboração dos roteiros das exposições; - Execução das exposições juntamente com a parceria do Teatro Santa Isabel; - Divulgação da mídia. Avaliação do estudante Os estudantes serão avaliados através de reuniões semanais com o coordenador e professores; retorno dos resultados das oficinas para as crianças, famílias e professores bem como frequência, pontualidade, responsabilidade, proatividade e dedicação nas ações e reuniões estipuladas pela equipe.
A pioneira proposta aqui submetida visa, em conjunto com a comunidade em questão, reduzir os efeitos deletérios que as padronização do corpo humano podem ter sobre a vida das crianças. A abordagem da fisiologia e anatomia do corpo é de suma importância para o trabalho do autocuidado do corpo bem como o entendimento das diversidades e a despatologização são importantes para o desenvolvimento da autoaceitação corporal. A materialização é necessária para aprendizagem de conhecimentos pela criança, dessa forma, a arte pode ser um grande facilitador desse processo. Dessa forma, utilizaremos da arte e da ciência para conseguir alcançar nossos objetivos.Trabalhamos com oficinas e interações com outros projetos de extensão da UFVJM no ano de 2023. Para o ano de 2024, conseguimos em parceria com a Professora Marina de Assis, professora da Licenciatura da UFMG, um financiamento institucional pela UFMG para a compra dos tecidos e demais materiais artísticos dos quais surgirão as obras realizadas em conjunto com os jovens de Diamantina. O material já foi comprado e será encaminhado para Diamantina ainda no ano de 2023.
Público-alvo
Crianças do ensino Fundamental da Escola Joaquim Felício dos Santos de Diamantina/MG, na idade de 7 a 10 anos.
Familiares das crianças que participarão diretamente da ação.
Comunidade geral de Diamantina que realizará a visitação das exposições das obras produzidas pelas crianças.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
A Diretora do Teatro Municipal Santa Isabel é parceira na condução e organização da exposição dos produtos artísticos advindos das criações das crianças. As exposições acontecerão em dois momentos do ano, no fim do primeiro semestre e no fim do segundo semestre.
A coordenadora do projeto de extensão e seus estudantes bolsista e voluntários auxiliarão na divulgação sobre o corpo humano. Apresentarão às crianças, modelos, animações, alguns bonecos e protótipos.
Parceria com o público alvo da proposta, crianças do ensino fundamental I.
Cronograma de Atividades
Treinamento da equipe
Criação e organização das oficinas
Elaboração dos roteiros das exposições e execução das mesmas.