Visitante
Semear: Ambulatório de Saúde Integrativa
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
camila zamban de miranda
2024101202423588
faculdade de medicina de diamantina - famed
Caracterização da Ação
ciências da saúde
saúde
educação
saúde humana
nacional
Sim
Membros
bruno martins mallmann
Voluntário(a)
laila gonçalves da cruz
Voluntário(a)
sara sousa de carvalho
Voluntário(a)
ramoci leuchtenberger
Voluntário(a)
lucas cortes tavares
Bolsista
O projeto “Semear — Ambulatório de Saúde Integrativa” possui caráter educativo e social, e se dará com a disponibilização de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no período de janeiro a dezembro de 2024. Com ênfase no aspecto interdisciplinar, as práticas ocorrerão de forma on-line e com encontros presenciais, com a presença de profissionais capacitados de diferentes áreas e com acadêmicos da área da saúde da UFVJM, sendo a população de Diamantina/MG o principal público alvo.
Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), Medicina Integrativa.
O projeto “Semear — Ambulatório de Saúde Integrativa” possui caráter educativo e social, e se dará com a disponibilização de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no período de janeiro a dezembro de 2024. Com ênfase no aspecto interdisciplinar, as práticas ocorrerão tanto em formato presencial para a população de Diamantina, com a presença de profissionais capacitados de diferentes áreas e com acadêmicos da área da saúde da UFVJM, quanto no formato on-line para toda população do Brasil. O projeto contará com a participação dos ligantes da Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (LAMFaC) da UFVJM, que abrange acadêmicos de diferentes graduações, bem como estará aberto à participação de todos os alunos matriculados em cursos da área da saúde, corroborando ainda mais com a interdisciplinaridade do projeto. A LAMFaC é uma liga acadêmica que contempla ensino, pesquisa e extensão e aborda os principais aspectos da Medicina de Família e Comunidade, especialidade que visa o atendimento integral das pessoas, famílias e comunidade por meio de competências preventivas e terapêuticas, vinculada, principalmente, à atenção primária à saúde (JUNIOR, 2012). As PICS foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) por intermédio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, aprovada por meio de Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. A PNPIC contemplou diretrizes e responsabilidades institucionais para oferta de serviços e produtos de Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo Social/Crenoterapia. Em março de 2017, a PNPIC foi ampliada em 14 outras práticas a partir da publicação da Portaria GM nº 849/2017, incluindo Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga. Em 2018 ocorreu mais uma ampliação, que incluiu Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de Mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais. Dessa forma, atualmente, 29 procedimentos fazem parte das PICS. Esses recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de terapias eficazes e seguras. Na busca pela integralidade e pela atenção humanizada, as práticas apresentam ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018). Portanto, as PICS contribuem para o fortalecimento do SUS ao atuar nos campos da prevenção, promoção, manutenção e recuperação da saúde, além de representar um avanço no processo de construção do SUS, garantindo o acesso da população brasileira a serviços antes restritos a práticas privadas (DACAL E SILVA, 2018). O projeto “Semear: ambulatório de Saúde Integrativa” tem como foco as práticas: Medicina Antroposófica, Terapias Externas, Cantoterapia, Terapia Artística, Biodança, Medicina Tradicional Chinesa, Terapia Ayurvédica, Tai Chi Chuan, Chi Kung, Reiki, Yoga e Mindfulness.
Através da implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) pelo Ministério da Saúde, no ano de 2006, novas práticas terapêuticas têm sido agregadas ao SUS, no sentido de oferecer formas de cuidado na perspectiva da integralidade. Entretanto, esse processo tem ocorrido de forma lenta e gradual, enfrentando inúmeros desafios para a sua efetivação. Entre os desafios, pode-se destacar a falta de conhecimento da população sobre essas terapias, a ausência de profissionais qualificados para realizá-las, e o reduzido financiamento para pesquisas na área. Dessa forma, o desafio da capacitação, da implantação e da oferta destas práticas na saúde pública do país dificulta o acesso da população e a percepção dos prováveis resultados positivos associados às terapias. Outro desafio é a própria transformação necessária do modelo assistencial, caracterizado, na maioria das vezes, pela assistência médica individual, curativa, e hospitalocêntrica, contrário à atenção integral à saúde. (DACAL E SILVA, 2018; CAVALCANTI et al., 2014). A perspectiva da integralidade, por sua vez, baseia-se em uma visão holística de ser humano, entendendo-o como um todo, e baseada no modelo biopsicossocial, com o fomento de ações de promoção da saúde e de prevenção das doenças (DACAL E SILVA, 2018). Nesse sentido, as PICS são umas das formas de se atingir essa transformação, por buscarem tratar o indivíduo em sua totalidade e considerarem haver uma influência mútua entre os desequilíbrios orgânicos e emocionais. Isso nos direciona a uma reflexão importante a respeito de como o impacto pode ser percebido, não só na qualidade de vida, mas também na adesão ao tratamento da medicina convencional e na relação subjetiva desses indivíduos com seu processo saúde-doença e com a experiência do adoecer (DACAL E SILVA, 2018). A Atenção Primária à Saúde (APS), através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), tem entre suas diretrizes o incentivo à participação popular, estimulando sua autonomia e a capacidade de autocuidado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Nesse sentido, é possível perceber a importância das PICS para a comunidade, ao se considerar que o indivíduo é visto na sua dimensão global, sem perder o entendimento da sua singularidade, quando da explicação de seus processos de adoecimento e de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Em relação às possibilidades terapêuticas, é importante ressaltar a alta prevalência de tratamentos convencionais com resultados insatisfatórios em comorbidades crônicas, condições muito prevalentes na população de Diamantina-MG, percebidos em ocasiões de diagnósticos situacionais. Assim, fortalecer e disponibilizar as PICS torna-se uma oportunidade para o paciente participar e ser o corresponsável no processo de melhora do seu quadro clínico, com a possibilidade de reduzir medicações e evitar efeitos colaterais. Os benefícios das PICs estão relacionados com a redução da dor, melhora da qualidade do sono, diminuição da tensão muscular, melhora da imunidade e redução do estresse, além de atuar na redução da ansiedade e na melhora de quadros depressivos (MARTINS, 2016). Portanto, os bons resultados já encontrados na literatura justificam a relevância de se investir nesse projeto. O município de Diamantina-MG apresenta uma oferta escassa de cuidado em saúde na perspectiva das PICS, tanto na rede privada quanto na rede pública. Estas práticas, embora estejam enraizadas em tradições seculares, são vanguardistas no cuidado em saúde do país. O ambulatório de Saúde Integrativa em Diamantina ofertará práticas coletivas presenciais e/ou remotas nas áreas de Chi Kung, Mindfulness, Yoga e Cantoterapia, envolvendo tanto os acadêmicos como a população em geral, ampliando o acesso a formas de cuidado em saúde em consonância com os princípios do SUS para a população de Diamantina. Os alunos participantes do projeto também terão a oportunidade de realizar encontros bimensais com os profissionais que desenvolvem as práticas, para que, a partir da troca de saberes e experiências, seja possível a produção de conhecimentos. Um dos objetivos do Plano Nacional de Extensão Universitária, o qual rege a Política de Extensão da UFVJM, é “reafirmar a Extensão Universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, além de indispensável na formação do estudante, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade” (MANAUS, 2012). Esse objetivo, assim como outros, corrobora com a justificativa desse projeto, ao destacar a importância da extensão a todos os atores sociais envolvidos. Outro aspecto abordado pelo Plano Nacional de Extensão Universitária é a importância da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. É imprescindível associar a pesquisa à extensão, sendo que o embasamento teórico é indispensável quando se trata de uma intervenção social. Para que os agentes da extensão possam colaborar para a transformação social, é preciso possuírem um “arsenal analítico, teórico e conceitual” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012) que só pode ser proporcionado pela pesquisa, aliada às metodologias de aplicação e de avaliação. Quanto ao ensino, o estudante é protagonista de sua formação, é ele quem busca meios para reconhecer-se como agente da garantia de direitos e deveres e da transformação social (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). A extensão se torna indissociável do ensino nesse aspecto, tendo em vista que a formação teórica do estudante só tende a ser acrescentada pela prática da extensão. A extensão traz um novo olhar para o acadêmico, quando transcende a sala de aula para o contato com a realidade social. Este projeto oportuniza ao estudante da área da saúde da UFVJM o desenvolvimento de novas perspectivas e novos paradigmas do cuidado em saúde, tendo a própria saúde, e não mais a doença, como referencial. O foco deste projeto é a disponibilização dos serviços já citados, além do desenvolvimento pessoal e profissional dos acadêmicos. Entretanto, ainda que se trate de uma atividade de extensão, pretende-se produzir relatos de casos que podem contribuir com o referencial teórico dentro do campo das PICS. No campo da pesquisa, os estudantes serão convidados a produzir um relato de experiência que poderá ser apresentado em eventos da área da saúde.
Objetivo Geral: • Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população de Diamantina-MG, através da oferta de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Objetivos Específicos: • Promover a interação da comunidade acadêmica com a comunidade externa, através do intercâmbio de saberes e conhecimentos. • Incentivar a interdisciplinaridade nos serviços de saúde, buscando o objetivo comum de transformação social. • Promover a integração de discentes e docentes, através da troca de experiências. • Fortalecer os princípios de integralidade, equidade e universalidade do SUS. • Fomentar o interesse da comunidade acadêmica e da comunidade externa pelas PICS. • Promover o aprendizado de novas possibilidades em recuperação, promoção e prevenção de saúde. • Realizar discussões de planejamento, avaliação e embasamento teórico para reflexão das práticas entre acadêmicos e profissionais capacitados. • Promover a interdisciplinaridade, disponibilizando espaço para a participação dos ligantes da LAMFaC e alunos de outros cursos da área da saúde matriculados na UFVJM. • Oferecer serviços de aplicação das PICS para o público-alvo da cidade de Diamantina/MG, de forma acolhedora e humanizada. • Em consonância com a PNPIC, contribuir com o aumento da resolubilidade do Sistema Único de Saúde e com a ampliação do acesso às práticas, garantindo bons resultados em saúde. • Motivar as ações referentes à participação social, incentivando o envolvimento responsável e continuado dos usuários.
Proporcionar a 150 pessoas, na modalidade online, a vivência semanal de duas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde; Proporcionar a 15 estudantes da área da saúde vivenciar as PICS ofertadas pelo projeto; Promover troca de saberes e experiências entre os estudantes participantes e profissionais capacitados nas PICS; Realizar 3 eventos presenciais durante os doze meses do projeto, através de roda de conversa e vivência das PICS, para ampliar o alcance e a troca de saberes com a comunidade,. Produzir conteúdo nas mídias sociais do projeto com divulgações sobre as PICS favorecendo o intercâmbio de conhecimentos da comunidade acadêmica e população em geral.
Para realização do projeto “Semear – Ambulatório de Saúde Integrativa” serão selecionados acadêmicos da área da saúde, regularmente matriculados em um dos cursos do Campus Diamantina na UFVJM. Os critérios de seleção serão previamente divulgados através de edital. Serão considerados critérios para classificação no processo de seleção: estar matriculado em curso relacionado à área da saúde na UFVJM; apresentar CRA (coeficiente de rendimento acumulado) maior que 70 e pontuação em entrevista. A entrevista será utilizada como critério de desempate, caso o número de acadêmicos inscritos extrapole as 20 vagas disponibilizadas. Na entrevista serão considerados elementos como interesse no tema PICS, habilidade de arguição e disponibilidade de tempo para acompanhar integralmente as atividades do projeto. Serão disponibilizadas duas vagas para alunos que estejam participando da liga de medicina da família LAMFaC. Caso o total de vagas para alunos participantes do projeto não sejam preenchidas de acordo com todos os critérios definidos, as vagas remanescentes serão ofertadas seguindo apenas o critério de ser estudante da área da saúde. Para o início das práticas terapêuticas, será realizada ampla divulgação através de redes sociais e serão convidados usuários da rede de Atenção Primária à Saúde (APS) do município de Diamantina. Os usuários serão selecionados e convidados pelos acadêmicos da área da saúde durante seus estágios curriculares na rede de APS municipal, considerando fatores biopsicossociais observados durante suas atividades nas unidades de saúde. Também será divulgada as inscrições através da rede social Instagram, para as atividades no formato online, ampliando o alcance do Projeto para outras populações. Ainda assim, com a finalidade de capacitação e alinhamento do grupo, será realizada uma reunião prévia com a professora responsável pelo projeto, onde serão discutidas as indicações de cada prática terapêutica. Os atendimentos coletivos de Chi Kung, Yoga, Mindfulness e Cantoterapia, quando forem presenciais, serão realizados na sede da Associação Centro de Medicinas e Clínica de Saúde e Educação Bem Cuidar (Clínica Bem Cuidar), instituição parceira do projeto. Em caso de outras parcerias institucionais podemos rever o local de realização das práticas presenciais visando alcançar uma maior parcela da população do município de Diamantina-MG. Os profissionais responsáveis pelos atendimentos são vinculados à Associação Centro de Medicinas e Clínica de Saúde e Educação Bem Cuidar e irão participar do projeto sem honorários. Esta parceria será firmada através de contratos de convênio previamente estabelecido entre a UFVJM e a referida instituição. Os atendimentos coletivos, serão realizados semanalmente presencial e/ou virtualmente, através da plataforma Google Meet, o objetivo é fazer um seguimento longitudinal, de maneira que haja o mínimo de rodízio possível de participantes. Entende-se que o vínculo entre os participantes das práticas coletivas é, por si, terapêutico e deve ser zelado durante o processo de atendimento. No caso das práticas que acontecerão de forma virtual, ocasionalmente os encontros coletivos poderão ser realizados de forma presencial na Clínica Bem Cuidar, de acordo com a demanda do grupo e da organização dos alunos e professores. Os encontros anuais presenciais realizados de portas abertas para a população de diamantina ocorrerão na Clínica Bem Cuidar mediante realização de preenchimento de formulário de presença, divulgado nos meios digitais como whatsapp e instagram, para melhor atendimento dos interessados. Os acadêmicos irão participar de todo o processo de planejamento, avaliação e condução do projeto. Inicialmente, irão divulgar as práticas através das redes sociais e convidar usuários para o projeto, além de organizar as reuniões de alinhamento e capacitação com a professora responsável. O engajamento, a autonomia e a pró-atividade dos estudantes será fomentado durante a realização do projeto, com a finalidade de desenvolvimento pessoal e profissional, extrapolando o objetivo de vivência em PICS. Os estudantes irão contribuir com a organização da agenda e avaliação dos processos de trabalho no decorrer do período de atendimento. Serão realizadas reuniões prévias ao turno de atendimento, a fim de organizar a distribuição dos estudantes nas práticas ofertadas e planejar os atendimentos. Também serão realizadas reuniões ampliadas, no final do turno de atendimento, para um breve compartilhamento dos aprendizados do dia. Em seguida, será agendado novo encontro para aprofundamento teórico das práticas vivenciadas. Tais encontros acontecerão entre os acadêmicos, professora responsável e terapeutas. Anteriormente a cada atendimento, serão colhidos dados de anamnese dos usuários. Como todas as práticas são práticas terapêuticas, essas informações são necessárias para que se conheça melhor os participantes do grupo, pois, em alguns casos, por exemplo, a prática pode não ser indicada ou pode ser necessário maior cuidado dependendo de alguma questão de saúde. Além disso, ao final de cada ciclo de atendimentos, será disponibilizado a cada usuário participante um formulário para avaliação das terapias utilizadas. Dessa forma, será possível ter um retorno e dar seguimento ao projeto com possíveis ajustes e melhorias. Os materiais que serão utilizados para a realização dos atendimentos serão viabilizados e custeados pelo Centro de Medicinas e Clínica de Saúde e Educação Bem Cuidar, instituição parceira para a realização do projeto. O projeto terá duração de 12 meses, sendo o primeiro mês dedicado à organização, planejamento e alinhamento teórico conceitual com os alunos participantes. Durante o projeto, os alunos realizarão rodízio semestral entre as práticas ofertadas, para que todos possam vivenciar os diferentes atendimentos. Serão respeitados os princípios de bioética nos atendimentos realizados, em conformidade com a formação ética do aprendiz na área da saúde. Além disso, será realizado a cada dois meses um momento teórico para discussão sobre as práticas vivenciadas, com a participação dos profissionais responsáveis pelas PICS, da professora coordenadora e dos alunos extensionistas. Para facilitar esse processo, serão ofertados materiais teóricos que apoiarão os alunos no processo de construção de conhecimento. Assim, duas práticas serão oferecidas a grupos semanalmente, de forma virtual, através da plataforma Google Meet. Nesse caso, as inscrições serão realizadas através de formulário online e toda a organização será feita via grupos de WhatsApp. Ademais, as reuniões a cada dois meses de alinhamento e discussões entre os alunos membros do projeto e professores serão realizadas também através da plataforma Google Meet. Além disso, serão elaboradas postagens para a página do projeto Semear ambulatório de saúde integrativa com periodicidade mensal, desenvolvidas pelos alunos de acordo com uma sequência de temas pré definidos durante a reunião de planejamento, com apoio acadêmico da Coordenadora do projeto. Essas postagens tem como objetivo fornecer informações seguras a respeito das PICS para a população, favorecendo o intercâmbio de conhecimentos da comunidade acadêmica e população em geral.
BRASIL. Portal do Governo Brasileiro. Ministério da Saúde inclui 10 novas práticas integrativas no SUS. Disponível em: http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42737-ministerio-da-saude-inclui-10-novas-praticas-integrativas-no-sus. Acesso em: 29/09/2019. CAVALCANTI, FELIPE et al. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no sus: histórico, avanços, desafios e perspectivas. Práticas integrativas em saúde: proposições teóricas e experiências na saúde e educação. Recife: Editora UFPE, p. 140-153, 2014. DACAL, M. P.; SILVA, I. S. Impactos das práticas integrativas e complementares na saúde de pacientes crônicos. Saúde Debate | Rio de Janeiro, V. 42, N. 118, P. 724-735, Jul-Set 2018. JUNIOR, A. L. Por que escolher a Medicina de Família e Comunidade? Rev Med 91 Edição Especialidades Médicas.:39- 44. São Paulo. 2012. MANAUS – AM. Política Nacional de Extensão Universitária. Fórum de Pró-Reitores das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras. Maio de 2012. MARTINS, D. Uma abordagem às Praticas Integrativas e Complementares associadas aos tratamentos especializados em comorbidades crônicas, na Estratégia de Saúde da Família. Rio de Janeiro, 2016. MINISTÉRIO DA SAÚDE Manual de Implantação de serviços de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília, DF. 2018. MINISTÉRIO DA SAÚDE Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília, DF. 92 p. - Série B. Textos Básicos de Saúde. 2006 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília, DF. 3a edição Série B. Textos Básicos de Saúde Série Pactos pela Saúde 2006, v. 7. STARFIELD, B. Atenção Primária à Saúde. Brasília, UNESCO, Ministério da Saúde, 2002.
Os estudantes atuarão no projeto como facilitadores, aprendizes e organizadores, participando de diferentes etapas. Na etapa inicial, participarão de encontros com os profissionais capacitados, de acordo com as terapias propostas. Esses encontros propiciarão um ambiente de aprendizado e fundamentação teórica, para qualificar as práticas e alcançar amplamente os objetivos do projeto. Desse modo, o projeto propiciará aos estudantes um ambiente de interação com diferentes profissionais, para que possam conhecer e compartilhar informações e vivências com foco na interdisciplinaridade. Entre a etapa inicial e o segundo momento, os alunos participantes do projeto deverão atuar na divulgação e na busca ativa, principalmente nas unidades de saúde de Diamantina-MG, de pessoas que necessitem e tenham interesse em participar das PICS, o que poderá acarretar a construção e a valorização de vínculos na comunidade. Nesse momento, os estudantes poderão conhecer melhor a realidade da demanda dessas práticas e entender a realidade social do município. No segundo momento, os alunos acompanharão a aplicação das terapias, juntamente com os profissionais, como forma de fortalecer o aprendizado e vivenciar as diferentes possibilidades de cuidado. Por fim, em um terceiro momento, os alunos participarão de uma discussão e de uma análise de resultados, para que dúvidas sejam esclarecidas e vivências e reflexões sejam compartilhadas para a conclusão da formação do participante. Assim, impactos, aspectos positivos e negativos e resultados das atividades realizadas poderão ser discutidos e avaliados por todos os integrantes da equipe do projeto. É importante ressaltar que cada estudante se fortalecerá com o projeto, podendo utilizar os aprendizados advindos da troca de conhecimentos com os profissionais e com a população para se tornar um acadêmico mais completo e engajado no momento e um profissional mais humano futuramente. Ainda nesse sentido, considerando que as PICS não estão presentes na grade curricular do curso de Medicina da UFVJM, por exemplo, estar diante dessas práticas é uma possibilidade de agregar conhecimento e construir um profissional com uma formação mais completa. O acompanhamento do projeto será feito por meio de encontros com a professora coordenadora do projeto, de acordo com a necessidade de cada mês, para que ocorra um direcionamento e uma avaliação do aproveitamento das atividades, como forma de auxiliar os estudantes participantes do projeto.
As metas do projeto “Semear — Ambulatório de Saúde Integrativa” incluem atingir direta e indiretamente a população e os serviços de saúde de Diamantina — MG, bem como de toda a população do território nacional. Assim, espera-se que os indivíduos sejam amplamente beneficiados com as práticas, na busca pela recuperação, promoção e prevenção de saúde, e no equilíbrio entre fatores emocionais e orgânicos. De forma indireta, a comunidade de cada participante poderá ser atingida, aspecto imensurável, ao se considerar as trocas sociais e a difusão de ideias entre os indivíduos. O projeto também propiciará aos estudantes um ambiente de interação com diferentes profissionais, para que possam conhecer e compartilhar informações e vivências com foco na interdisciplinaridade. É importante ressaltar que cada estudante se fortalecerá com o projeto, podendo utilizar os aprendizados advindos da troca de conhecimentos com os profissionais e com a população para se tornar um acadêmico mais completo e engajado no momento e um profissional mais humano futuramente. Ainda nesse sentido, considerando que as PICS não estão presentes na grade curricular do curso de Medicina da UFVJM, por exemplo, estar diante dessas práticas é uma possibilidade de agregar conhecimento e construir um profissional com uma formação mais completa.
Público-alvo
O público-alvo direto do projeto é a população de Diamantina-MG, que comparecerá às práticas presenciais e/ou on-line, sendo beneficiados diretamente com as terapias ofertadas. Também será ofertado inscrições para população geral em nível nacional para práticas on-line.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
O projeto Semear: ambulatório de Saúde Integrativa contará com uma instituição parceira, a Associação Centro de Medicinas e Clínica de Saúde e Educação Bem Cuidar (CNPJ: 24.954.531/0002-62). Esta é uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos. Para as práticas e atendimentos presenciais acontecerem, a Associação disponibilizará sua sede no Município de Diamantina-MG. Os profissionais que conduzirão as práticas e atendimentos contidos neste projeto serão os profissionais vinculados à Associação Centro de Medicinas e Clínica de Saúde e Educação Bem Cuidar.
Cronograma de Atividades
Reunião de planejamento e embasamento teórico com profissionais responsáveis pelas PICS, com a professora coordenadora e com os alunos participantes bem como profissionais qualificados convidados para enriquecer os encontros.
Reunião de planejamento e embasamento teórico com profissionais responsáveis pelas PICS, com a professora coordenadora e com os alunos participantes bem como profissionais qualificados convidados para enriquecer os encontros.
Reunião de planejamento e embasamento teórico com profissionais responsáveis pelas PICS, com a professora coordenadora e com os alunos participantes bem como profissionais qualificados convidados para enriquecer os encontros.
Reunião de planejamento e embasamento teórico com profissionais responsáveis pelas PICS, com a professora coordenadora e com os alunos participantes bem como profissionais qualificados convidados para enriquecer os encontros.
Reunião de planejamento e embasamento teórico com profissionais responsáveis pelas PICS, com a professora coordenadora e com os alunos participantes bem como profissionais qualificados convidados para enriquecer os encontros.
Reunião de planejamento e embasamento teórico com profissionais responsáveis pelas PICS, com a professora coordenadora e com os alunos participantes bem como profissionais qualificados convidados para enriquecer os encontros.
10 encontros semanais com a prática ofertada.
10 encontros semanais com a prática PICS ofertada.
10 encontros semanais com a prática PICS ofertada.
10 encontros semanais com a prática PICS ofertada.
Serão realizadas práticas integrativas de saúde abertas à comunidade durante um dia, com a oportunidade das pessoas participarem ativamente com dúvidas e relatos durante a roda de conversa.
Serão realizadas práticas integrativas de saúde abertas à comunidade durante um dia, com a oportunidade das pessoas participarem ativamente com dúvidas e relatos durante a roda de conversa.
Serão realizadas práticas integrativas de saúde abertas à comunidade durante um dia, com a oportunidade das pessoas participarem ativamente com dúvidas e relatos durante a roda de conversa.
Período de divulgação e inscrição nas práticas do projeto.
Período de seleção dos alunos interessados em participar do projeto de extensão.
Período de divulgação e inscrição nas práticas do projeto.