Detalhes da proposta

SOEMC: SEMINÁRIOS E OFICINAS DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E CIENTÍFICA

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    geraldo wellington rocha fernandes

    Número de inscrição:

    2021010120210368021

    Unidade de lotação:

    departamento de ciências biológicas

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências humanas

    Área temática principal:

    educação

    Área temática secundária:

    tecnologia e produção

    Linha de extensão:

    formação docente

    Abrangência:

    regional

    Vinculado a programa de extensão:

    soenc: seminários e oficinas de ensino de ciências em espaços formais e não formais de educação (291687.1753.302495.19112018)

    Gera propriedade intelectual:

    Sim

Membros

maira figueiredo goulart Voluntário(a)

deisiene gonçala guedes de matos Voluntário(a)

patricia de souza Voluntário(a)

gilberto gilmar pinheiro Voluntário(a)

luciana resende allain Vice-coordenador(a)

altobely guimarães Voluntário(a)

cristian xavier gomes Voluntário(a)

izabella lorena batista porto Bolsista

Resumo

Na busca de adequar-se ao conceito de Extensão Universitária, definido pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das IPES (FORPROEX, 2010), este projeto tem o objetivo de realizar ações de Extensão Universitária, por meio de diversos seminários e oficinas de


Palavras-chave

Ensino de Ciências e Matemática; Formação inicial; Formação continuada; Oficinas de Ciências e Matemática; Produção de material didático.


Introdução

Muitos professores de Ciências e Matemática que trabalham no Ensino Básico enfatizam, em sua prática docente, a memorização de fatos, fórmulas, nomenclaturas, assim como a sua aplicação na resolução de exercícios de fim de capítulo, em detrimento ao desenvolvimento do pensar científico e matemático. Esses professores o fazem não por mero acaso, mas por reproduzir a abordagem e os métodos de ensino que vivenciaram em sua formação inicial. Na sua formação, muitos não tiveram acesso ao processo de valorização do desenvolvimento do pensar científico e matemático, como planejar e conduzir investigações, como desenvolver habilidades de construção do pensamento lógico-matemático, da argumentação e de comunicação de ideias da ciências e matemática. Diante desse cenário, cresce o número de encontros, simpósios, congressos e periódicos para divulgar pesquisas que possam melhorar a qualidade da formação de professores e qualidade das aulas de Ciências e Matemática na educação básica e ensino superior. Porém, muitos docentes universitários não aplicam os resultados das pesquisas científicas para aprimorar suas práticas educacionais e dos professores da educação básica (CAMARGO; NARDI, 2003; DELIZOICOV, 2004, 2005; MORTIMER, 2002; NARDI; ALMEIDA, 2004; REZENDE; OSTERMANN, 2005). Delizoicov (2004) destaca que, em relação à formação inicial de professores, seria interessante a realização de uma pesquisa/levantamento sobre o uso dos resultados de pesquisas pelos docentes. Também outros autores têm sido críticos em relação aos resultados das pesquisas e o seu impacto no contexto educacional (MORTIMER, 2002; NARDI; ALMEIDA, 2004; REZENDE; OSTERMANN, 2005). Rezende e Ostermann (2005) confrontam a prática educacional com a pesquisa em Ensino de Física no Brasil, e seus resultados mostram que as duas não se encontram. Caminhos e alternativas são apontados por esses autores: a) a necessidade de prover aos professores informação sobre “o que funciona na pesquisa”, numa forma diretamente aplicável por eles nas escolas (REZENDE; OSTERMANN, 2005); b) procurar desenvolver uma abordagem “menos vertical”, para aumentar o impacto da pesquisa sobre a prática. No lugar de publicar resultados de pesquisa, os autores busquem disponibilizar uma coleção de instrumentos e ferramentas utilizados pelos pesquisadores para que os professores possam coletar evidências da aprendizagem dos estudantes. Esse procedimento poderia facilitar o levantamento de informações diagnósticas a respeito de suas próprias aulas e melhorar o impacto da pesquisa sobre a prática, o que a literatura internacional já demonstrou ser um caminho frutífero de aproximação entre pesquisadores e práticas escolares (REZENDE; OSTERMANN, 2005); c) outra alternativa apontada seria delinear uma nova agenda para a pesquisa nesta área que incluiria a parceria entre pesquisadores e professores e a busca de novos objetos de estudo. Para minimizar esta dificuldade de divulgar os resultados da pesquisa da Educação Científica e Matemática para professores universitários e do ensino básico (além dos estudantes de licenciatura e pós-graduação) é que propomos a realização de seminários periódicos e realização de oficinas, integrando pesquisadores, docentes universitários, professores da educação básica e graduandos e pós-graduandos da UFVJM. Estes seminários e oficinas também buscam promover uma formação continuada dos professores de Ciências e Matemática do ensino básico da região de Diamantina, divulgar os trabalhos de pesquisa e produtos educacionais produzidos por diversos grupos (PIBID, Residência Pedagógica, TCC, dissertações de mestrado, projetos de iniciação científica, extensão etc.) da UFVJM e de outras instituições e promover o contato entre licenciandos e professores do ensino básico com a pesquisa em ensino de Ciências e Matemática e com pesquisadores de diversas universidades, institutos ou centros de pesquisa do país. Ações desta natureza também viriam no sentido de promover colaborações entre os licenciados e professores da UFVJM com outras instituições (universidades e escolas da educação básica). Além disto, este tipo de atividade, muito comum em várias instituições renomadas no Brasil e no mundo, possibilita o debate acadêmico e espera-se que leve a uma consolidação destas áreas do conhecimento na região de Diamantina e na UFVJM.


Justificativa

O desenvolvimento deste projeto se justifica por buscar melhorar a qualidade do ensino de Ciências e Matemática nas regiões e espaços de trabalho dos participantes deste projeto de extensão. Quando buscamos respostas nas avaliações sistêmicas sobre o ensino de Ciências e Matemática, verificamos que na avaliação de 2009 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), em um ranking de 65 países, o Brasil foi o 53º colocado (muito abaixo da média) (OECD, 2010), em 2012, o 59º (OECD, 2013), em 2015, o 63º país em 70 países participantes (OECD, 2016). Estes resultados nos fazem refletir sobre a qualidade do ensino de Ciências e Matemática no Brasil, e que acaba prejudicando a qualidade do ensino de “Ciências da Natureza; Matemática e suas Tecnologias” (BRASIL, 2002) quando o aluno chega ao ensino médio e ensino superior. Para Fernandes e Santos (2018), a melhoria da qualidade do ensino de Ciências e Matemática depende de uma adequada formação inicial, continuada e permanente dos educadores, atreladas com as melhorias das condições salariais e de trabalho dos professores que atuam na educação básica. Em dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2012 (INEP, 2013), pouco mais da metade dos professores do ensino médio (55%) não tem formação específica na área em que atua. Em Física, o número de professores formados nesta área corresponde a 17,7%. Em resposta aos problemas iniciais apontados anteriormente no ensino de Ciências e Matemática, este projeto propõe ações vinculadas à Área de Avaliação da Capes “Ensino de Ciências e Matemática”, cujas linhas de extensão estarão englobadas em: 1) Formação de professores (formação docente): Formação e valorização de professores, envolvendo a discussão de fundamentos e estratégias para a organização do trabalho pedagógico, tendo em vista o aprimoramento profissional. 2) Metodologias e estratégias de ensino/ aprendizagem: Metodologias e estratégias específicas de ensino/aprendizagem, de formação inicial, educação continuada, educação permanente e formação profissional. 3) Tecnologia da informação: Desenvolvimento de competência informacional para identificar, localizar, interpretar, relacionar, analisar, sintetizar, avaliar e comunicar informação em fontes impressas ou eletrônicas; inclusão digital. Neste projeto de Extensão que estamos apresentando, e que abrangerá as linhas de extensão Formação-Metodologia-Tecnologia, buscaremos atender às Diretrizes para a Extensão Universitária, que orienta a extensão na UFVJM da seguinte maneira: 1) Interação dialógica: esta diretriz se caracterizará pelas relações entre universidade (com a sua pesquisa e conhecimento) com os profissionais da educação que será marcada pelo diálogo e pela troca de saberes entre os diferentes sujeitos (professores universitários, da educação básica, pesquisadores em ensino de Ciências e Matemática e estudantes de graduação e pós-graduação), superando-se, assim, o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia de aliança com a educação básica. 2) Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: esta diretriz buscará combinar a ação da universidade em forma de seminários e oficinas com a complexidade e características inerentes às escolas e formação dos professores de Ciências e Matemática, com os quais se desenvolvem as ações com outras áreas de conhecimento: conhecimentos lógico-matemáticos, científicos da área de Química, Física, Biologia, Geociências etc., pedagógicos, técnicos (em forma de oficinas) e tecnológicos (através do uso das TICs). 3) Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão: esta diretriz reafirmará a extensão da UFVJM como processo acadêmico, ou seja, os seminários e oficinas que serão desenvolvidos não serão separados do ensino e da pesquisa. As ações de extensão em forma de oficinas e seminários estarão vinculadas ao processo de formação de pessoas (ensino) e de geração de conhecimento (pesquisa). É neste sentido que Rezende e Ostermann (2005) apontam a necessidade de prover aos professores da educação básica, informação sobre “o que funciona na pesquisa”, numa forma diretamente aplicável por eles nas escolas. 4) Impacto na formação do estudante: as atividades do projeto de extensão em forma de oficinas e seminários em ensino de Ciências e Matemática constituirão em aportes importantes à formação do estudante da UFVJM (graduação e pós-graduação), principalmente estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e do PPGECMaT, através do enriquecimento da experiência discente em termos teóricos, metodológicos e práticos do ensino de Ciências e Matemática. A exemplo das necessidades acima apontadas para a formação inicial e continuada de professores, temos a aprovação em 01 de julho de 2015 da Resolução CNE/CP02/2015 que define as novas diretrizes curriculares para a formação inicial e continuada de professores, que ratificam a necessidade de uma articulação contínua na formação destes profissionais. A referida resolução propõe grandes alterações, a começar pelo aumento em 400 horas na carga horária mínima exigida para os cursos de formação de professores. Conteúdos relacionados aos direitos humanos, gestão educacional, tecnologias de informação e comunicação e educação inclusiva, por exemplo, foram incorporados às referidas diretrizes, que ratificam ainda a necessidade de oportunizar conhecimentos científicos e culturais, valores éticos, políticos e estéticos inerentes aos processos de ensinar e aprender, respeitando as diversidades socioculturais, de gênero, étnico-raciais e geracionais como princípios de equidade. Embora o prazo para a implementação da referida resolução tenha se estendido até 2019, na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas já realizou tais adequações, buscando não só atender à legislação, como também proporcionar uma formação de melhor qualidade aos licenciandos. Diante do duplo desafio de implementação de mudanças tão substantivas, tanto na forma de seleção e organização dos conteúdos da educação básica, por meio da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), quanto na formação inicial e continuada dos professores, por meio das novas diretrizes para formação docente e que se faz necessário desenvolver ações de pesquisa e extensão, com a colaboração de licenciandos e professores da UFVJM junto com o PIBID, o PET, a Residência Pedagógica, Projetos de Extensão e os Estágios Supervisionados dos cursos da área de Ciências Naturais. Tais programas e ações envolvem diferentes sujeitos, espaços, objetivos e finalidades. Sendo assim, este é um trabalho de ensino-pesquisa-extensão, uma vez que assume diferentes vertentes teóricas e metodológicas do ensino de Ciências e Matemática.


Objetivos

Os objetivos centrais para o desenvolvimento deste projeto estão relacionados da seguinte maneira: Objetivo Geral: Promover ações de Extensão Universitária, por meio de seminários e oficinas de ensino de Ciências e Matemática que serão desenvolvidas por licenciandos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e áreas afins, mestrandos(as) do PPGECMaT e pesquisadores convidados de outras IES. Objetivos Específicos: 1) Desenvolver oficinas e seminários de Ciências e Matemática em espaços da UFVJM; 2) Ampliar o conhecimento em ensino de Ciências e Matemática de alunos de graduação e pós-graduação da UFVJM e professores de Matemática e Ciências (Física, Química, Biologia e áreas afins) do ensino básico que quiseram participar das formações; 3) Ampliar o conhecimento em ensino de Ciências e Matemática dos estudantes da UFVJM (graduação e pós-graduação) por meio de Oficinas e Seminários em ensino de Ciências e Matemática; 4) Desenvolver uma cultura de discussão de educação matemática, científica e tecnológica na UFVJM; 5) Estimular colaborações entre pesquisadores da UFVJM e de outras instituições de ensino superior (IES); 6) Promover formação contínua com os professores de Ciências e Matemática da região através dos seminários e oficinas sobre a educação matemática e científica; 7) Fortalecer o Grupo de Pesquisa em Educação em Ciências, Matemática e Tecnologia (GRUPECMT) da UFVJM, por meio da divulgação dos produtos educacionais, das pesquisas em andamento, diálogo com importantes pesquisadores da área e fomento às novas iniciativas em pesquisa, ensino e extensão.


Metas

Tem-se a previsão das principais metas do projeto: 1) Composição de Equipes Interdisciplinares com a participação de estudantes bolsistas, estudantes do PPGECMaT, professores da UFVJM e de profissionais do ensino de Ciências e Matemática; 2) Desenvolvimento de ações didáticas e pedagógicas para as aulas de Ciências e Matemática que abordam conteúdos científicos, por meio de seminários e oficinas (realização de ações teóricas e práticas na instituição); 3) Do ponto de vista acadêmico-científico, este projeto buscará evidenciar ações já estabelecidas sobre o ensino de Ciências e Matemática na UFVJM e em outras instituições que desenvolvem pesquisa na área; 4) Em relação ao aspecto social, o projeto terá como propósito promover a Alfabetização Científica e Tecnológica dos participantes, a divulgação de produtos educacionais e pesquisas sobre ensino de Ciências e Matemática, além de se preocupar com a formação continuada dos docentes que trabalham com Ciências e Matemática no ensino fundamental, médio e superior, além da formação dos estudantes de graduação e pós-graduação da UFVJM.


Metodologia

1) Metodologia Empregada e Participação do Público-Alvo: Este projeto apresenta a possibilidade de desenvolvimento de seminários e oficinas sobre a educação Matemática e Científica, direcionados aos estudantes da graduação, pós-graduação, professores da UFVJM e de Ciências e Matemática. Serão realizados por pesquisadores, professores universitários, graduandos e pós-graduandos do PPGECMaT e demais interessados na pesquisa e atividades práticas sobre ensino de Ciências e Matemática. O desenvolvimento das atividades contará também com a participação de pesquisadores de outras IES, docentes da UFVJM, e demais acadêmicos que estão desenvolvendo materiais didáticas, pesquisas e atividades práticas em forma de oficinas na área. Serão oportunizados diferentes espaços e momentos de divulgação (científica e matemática) e construção do conhecimento, podendo compor a agenda de diferentes ações: palestras e conferências, mesas redondas, oficinas, grupos de estudo e discussão. De acordo com os pressupostos aqui apresentados, também acontecerão o desenvolvimento de atividades práticas, em forma de oficinas, com o intuito de caracterizar diferentes estratégias, metodologias e práticas sobre o ensino de Ciências e Matemática. Os seminários serão realizados, no mínimo, uma vez por mês, sendo que alguns serão ministrados por pesquisadores de outras IES e o restante por mestrandos(as) do PPGECMaT, licenciandos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e pesquisadores da UFVJM. Nos dias dos encontros poderão ocorrer mais de uma apresentação de acordo com o calendário programado. Já as oficinas, também serão realizadas, no mínimo, duas vezes por mês, por professores, estudantes de graduação e pós-graduação. Para a realização das atividades (seminários e oficinas) serão amplamente explorados os espaços da UFVJM, se a programação assim a exigir, além de outros espaços como parques, museus etc. 2) Divulgação dos Seminários e Oficinas: Para a divulgação, são estratégicos os canais da UFVJM, do PPGECMaT e de diferentes redes sociais. 3) Questões éticas: Os riscos previstos em decorrência da participação do público-alvo neste projeto de extensão são mínimos, no entanto, podem ocorrer desconfortos e constrangimentos no decorrer das oficinas ou no momento do desenvolvimento de alguma atividade prática. Para resolver tais desconfortos é que se faz necessário a presença de bolsistas para acompanhar as atividades práticas, auxiliando os participantes e se responsabilizando pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e pelo Termo de Cessão de Imagem para ações que utilizem imagens e ou depoimentos.


Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. PCN+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, DF: MEC, 2002. CAMARGO, S.; NARDI, R. Formação de professores de Física: os estágios supervisionados como fonte de pesquisa sobre a prática de ensino. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. São Paulo, v. 3, n. 3, p. 34-55, 2003. DELIZOICOV, D. Pesquisa em ensino de ciências como ciências humanas aplicadas. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 21, n. 2, p. 145-175, 2004. DELIZOICOV, D. Resultados da Pesquisa em Ensino de Ciências: comunicação ou extensão? Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 364-378, 2005. DRIVER, R; ASOKO, H.; LEACH, J.; MORTIMER, E.; SCOTT, P. Construindo conhecimento científico na sala de aula. Química Nova na Escola, n. 9, p. 31-40, 1999. FERNANDES; G. W. R.; FERREIRA, C. A. Projeto Piloto de Inclusão das TIC no Ensino de Ciências: uma proposta para alfabetização científica e tecnológica. Atas do VIII SEMIME. Lisboa: 2014. INEP. Ministério das Comunicações. Censo Escolar de 2012. Relatório INEP 2013. Disponível em http://portal.inep.gov.br/basica-censo. Acessado em 22 de Fevereiro de 2014. MORTIMER, E. F. Uma agenda para a pesquisa em educação em ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. São Paulo, v. 2, n. 1, p. 25-35, 2002. NARDI, R.; ALMEIDA, M. J. P. M. de. Formação da área de ensino de ciências: memórias de pesquisadores no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. São Paulo, v. 4, n. 1, p. 90-100, 2004. NETO, J. M.; FRANCALANZA, H. O livro didático de ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v. 9, n. 2, p. 147-157, 2003. NETO, J. M.; FRANCALANZA, H. O livro didático de ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v. 9, n. 2, p. 147-157, 2003. OECD, PISA 2009. Results: What Students Know and Can Do – Student Performance in Reading, Mathematics and Science (Volume I), 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/9789264091450-en. OECD, PISA 2012. Résultats du PISA 2012: Savoirs et savoir-faire des élèves (Volume I): Version préliminaire - Performance des élèves en mathématiques, en compréhension de l'écrit et en sciences, 2013. Disponível em : http://www.oecd-ilibrary.org/education/resultats-du-pisa-2012-savoirs-et-savoir-faire-des-eleves-volume-i_9789264204508-fr. OECD, PISA 2015 - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Exemplos de Itens liberados de Ciências, 2016. Disponível em: http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/itens/2015/itens_liberados_ciencias_pisa_2015.pdf REZENDE, F.; OSTERMANN, F. A prática do professor e a pesquisa em Ensino de Física: novos elementos para repensar essa relação. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 316-337, 2005. SANTOS, W. L.; GAUCHE, R.; MÓL, G.; SILVA, R.; BAPTISTA. Formação de professores: uma proposta de pesquisa a partir da reflexão sobre a prática docente. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, v. 08, n. 01, p. 01-14, jul. 2006.


Inserção do estudante

Inserção do estudante de graduação, pós-graduação e professores de Ciências e Matemática no projeto de extensão: A inserção do público-alvo no projeto de extensão será estimulada para desenvolver o seu processo de formação inicial e continuada, diferentes atividades de ensino-pesquisa-extensão, Extensão Universitária, as Práticas como Componentes Curriculares (PPC), além da apresentação proveniente dos Produtos e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). As oficinas apresentarão temáticas que não são desenvolvidas nas disciplinas regulares e eletivas da universidade, buscando articular teoria e prática para o desenvolvimento do ensino de Ciências e Matemática. Alunos que desenvolvem os seus Estágios Supervisionados, atividades de Extensão Universitária e fazem parte do Programa Institucional de Bolsa à Docência (PIBID) e Residência Pedagógica (RP) serão estimulados a participarem das atividades que serão desenvolvidas. O conjunto das oficinas desenvolvidas irá gerar um certificado em que os estudantes que desenvolveram as oficinas e seminários nos espaços de extensão poderão utilizar para complementar as Atividades Acadêmicas Científicos Culturais (AACC) de seus respectivos cursos.


Observações

Esta proposta de seminários e oficinas sobre o ensino de Ciências e Matemática é relevante, uma vez que parte do pressuposto de que o ensino, extensão e pesquisa se dão a partir da prática, com diferentes sujeitos, em uma atividade retroalimentada, num diálogo constante entre a pesquisa acadêmica e o contexto escolar. Para tanto, faz-se necessário criar oportunidades de divulgação das pesquisas existentes sobre o ensino de Ciências e Matemática, suas metodologias, estratégias, teorias e práticas, diálogos entre sujeitos da educação científica e matemática, além do desenvolvimento de novos saberes. Assumir o trabalho de extensão por meio de Oficinas e Seminários sobre o ensino de Ciências e Matemática, tem a preocupação de desenvolver ações pedagógicas, pelos licenciandos da UFVJM e mestrandos do PPGECMaT, para melhorar a qualidade do ensino de Ciências e Matemática na nossa região, integrando ensino, pesquisa e extensão, em um processo que privilegia a reflexão sobre a prática, representa uma inversão nos moldes tradicionais da investigação, em que os pressupostos são estabelecidos previamente a partir de construtos teóricos já definidos. Esperamos, com este projeto de extensão, melhorar a qualidade da formação dos estudantes de graduação e pós-graduação, além de aumentar o interesse destes pelas pesquisas realizadas na área de ensino de Ciências e Matemática, buscando, de certa maneira, promover a formação continuada dos professores de Ciências e Matemática da região. Este tipo de articulação entre ensino, pesquisa e extensão é o que buscamos, e neste projeto, extensão, ensino e pesquisa encontram-se interligados. Indicadores de Avaliação: Levando em consideração o público participante e suas características, será planejado um instrumento avaliativo, como questionários e entrevistas semiestruturadas, buscando identificar a abrangência dos seminários e oficinas de Ciências e Matemática, a pertinência dos temas e abordagens, assim como possíveis atividades desencadeadas a partir das ações dos seminários e oficinas. Pretende-se, desta forma, fomentar uma divulgação científica cada vez mais apropriada, um intercâmbio cada vez maior entre instituições de ensino superior e de educação básica, retroalimentando uma produção científica teórica e prática cada vez mais consistente.


Público-alvo

Descrição

O projeto de extensão buscará atingir este público com o objetivo de qualificar os(as) mestrandos(as) que são professores e profissionais da educação básica. No PPGECMaT existem, aproximadamente 40 pós-graduandos, e é esperado para 2021, outros 21 pós-gra

Descrição

A UFVJM possui cursos de licenciatura em diferentes modalidades. Tem-se o curso de Química (modalidade presencial e a distância); de Física (modalidade a distância); Biologia (modalidade presencial); Matemática (modalidade presencial em Teófilo Otoni e a

Descrição

Da mesma forma que o projeto pretende atingir os estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação citados anteriormente, têm-se na UFVJM, em particular no campus JK, diversos professores em Matemática, Física, Química, Biologia, Geologia e Ciências (Ped

Municípios Atendidos

Município

Diamantina

Município

Alto Jequitinhonha

Município

Médio Jequitinhonha (estudantes De Graduação E Pós-graduação)

Município

Norte De Minas (estudantes De Graduação E Pós-graduação)

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Colaboração para realizar os seminários e oficinas. Apresentação dos produtos e materiais educacionais, além das pesquisas desenvolvidas.

Participação da Instituição Parceira

O Departamento está colaborando para a realização dos seminários e oficinas, uma vez que acolhe o PPGECMaT e o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. O DCBio irá disponibilizar os espaços necessários para o desenvolvimento do projeto de extensão: l

Cronograma de Atividades

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

No primeiro mês de execução do projeto será/serão selecionado(os) bolsista(as) para participarem do projeto.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Planejar o desenvolvimento e divulgação de cada seminário e oficina.

Periodicidade Quinzenalmente
Descrição da Atividade

Os Seminários e Oficinas de Ciências e Matemática serão realizados quinzenalmente ao longo de 2021.

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Serão elaborados: canal do youtube, um site, uma Plataforma de Aprendizagem e redes sociais para divulgação dos seminários e oficinas, além do material produzido.

Periodicidade Anualmente
Descrição da Atividade

Será aplicado um instrumento por semestre.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Durante o desenvolvimento do projeto de extensão, o bolsista irá elaborar diferentes materiais provenientes das oficinas e seminários ou que serão utilizados nos eventos.