Visitante
Cooperativismo e autogestão na apicultura dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
andre moulin dardengo
20241012024205802
faculdade de ciências sociais aplicadas e exatas
Caracterização da Ação
ciências sociais aplicadas
trabalho
educação
desenvolvimento regional
regional
vale de ideias: as ciências econômicas em ação
Não
Membros
aline faé stocco
Vice-coordenador(a)
rangel silvando da silva do nascimento
Voluntário(a)
andré rodrigo rech
Voluntário(a)
aline weber sulzbacher
Voluntário(a)
maria celma santiago
Voluntário(a)
clebson souza de almeida
Voluntário(a)
thais barroso queiroz
Voluntário(a)
daniel júnior rodrigues alvarenga
Voluntário(a)
joana d'arc oliveira cunha
Voluntário(a)
sharon marlen pereira lima
Bolsista
gustavo rovetta pereira
Voluntário(a)
andrea cristina thoma
Voluntário(a)
elisiane de fátima jahn
Voluntário(a)
Esta proposta envolve os campi JK e Mucuri da UFVJM e duas organizações sociais – Cooperativa dos Apicultores do Vale do Jequitinhonha (Coopivaje) e Associação Produzir Juntos (APJ) – com potencial de envolver outras organizações durante a execução do projeto. Tem como objetivo realizar ações de formação envolvendo as comunidades acadêmicas e os apicultores dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, com foco no cooperativismo, na autogestão e nos princípios da Economia Solidária, incluindo a possibilidade de vivências com os produtores apícolas nos municípios de Turmalina (Vale do Jequitinhonha) e Novo Oriente de Minas (Vale do Mucuri). Pretendemos organizar grupos de estudos para apreender elementos sobre a realidade concreta dos produtores apícolas, fazer um diagnóstico socioeconômico, identificar as demandas no que se refere à gestão cooperativa para, em seguida, estruturar e realizar duas oficinas formativas sobre cooperativismo e autogestão levando em conta as demandas dos produtores identificadas. Planejamos envolver 25 estudantes de graduação, 4 estudantes de pós-graduação, 20 famílias de produtores apícolas, a equipe do projeto (formada por docentes pesquisadores da UFVJM e lideranças sociais), participantes das atividades de extensão e colaboradores eventuais.
Cooperativismo, Autogestão, Apicultura, Economia Solidária, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri.
O presente projeto de extensão surge da necessidade de dar uma resposta às demandas dos produtores apícolas que já foram identificadas em pesquisa realizada por discente da Pós-Graduação em Estudos Rurais, vinculada ao projeto de pesquisa "Cadeia de valor do mel no semiárido mineiro - análise ecológica, socioeconômica e organoléptica com vistas à exportação e ampliação do mercado de méis especiais", financiado pela CAPES e FAPEMIG. As famílias de produtores apícolas, que formam cooperativas ou associações, apontaram que falta formação e capacitação a respeito de temas como o cooperativismo, a autogestão, a Economia Solidária. Como argumentam Ferreira e Silva (2015, p. 15), “[...] o contexto cooperativo tem apresentado a sua preocupação em relação a pouca ou, até mesmo, inexpressiva participação do associado nas atividades de decisão e discussão das cooperativas. Essa condição reduz a gestão democrática – um dos princípios do cooperativismo – e denuncia uma educação cooperativa frágil ou inexistente”. Tradicionalmente, formas não mercantis, associativas e autogestionárias já fazem parte do cotidiano dos povos e comunidades tradicionais dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Cabe então, nesta perspectiva, ampliar o diagnóstico de demandas junto às famílias de produtores apícolas e oferecer uma formação que associe conhecimento acadêmico sobre o cooperativismo e a Economia Solidária com os saberes tradicionais das comunidades consolidando um processo de educação cooperativa. A produção de mel é, notadamente, uma importante atividade de geração de renda, com destaque para o Mel de Aroeira, planta cuja floração ocorre no período de clima mais seco na região do semiárido mineiro. Ademais, é importante salientar que as regiões dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri são caracterizadas por baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) e a UFVJM pode cumprir um papel relevante na modificação desta realidade, uma vez que os processos formativos propostos neste Projeto de Extensão podem fomentar o aumento da produção apícola e a ampliação da geração de renda com a consolidação de práticas de trabalho autogestionárias. Os diálogos e a interlocução entre atores sociais também podem conduzir à formulação de políticas públicas que atendam às demandas diagnosticadas.
Segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM-2020), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, a produção nacional de mel foi de 51,5 mil toneladas, apresentando um crescimento de 12,5% em relação ao ano de 2019. O estado de Minas Gerais, um dos maiores produtores do país, contribuiu com 7,96% da produção nacional, sendo que, internamente, a região do Jequitinhonha/Mucuri é responsável pelo segundo maior volume de produção de mel no estado. No Brasil, a apicultura é predominantemente de pequeno porte, típica da agricultura familiar e configura-se como uma importante atividade complementar de renda e diversificação produtiva que exige cooperação, sobretudo para o processo de beneficiamento que, em geral, ocorre em casas de mel comunitárias, constituídas como associações ou cooperativas. Também é comum que a cooperação seja benéfica para a distribuição e comercialização da produção. Assim, o trabalho organizado de forma cooperativa pode aumentar a produtividade e reduzir custos, além de garantir relações de trabalho diferenciadas, pautadas nos princípios cooperativos, trazendo benefícios econômicos, sociais e ambientais para os cooperados e seus respectivos territórios. Neste sentido, este projeto de extensão propõe a realização de ações formativas, diálogos e vivências que envolvam a comunidade universitária da UFVJM – Campus do Mucuri e Campus JK -, e as famílias de produtores apícolas de Turmalina e de Novo Oriente de Minas. A indicação de dois municípios, um no Vale do Jequitinhonha e outro no Vale do Mucuri, leva em conta a existência de cooperativas e ou associações de produtores de mel e também considera o impacto financeiro do deslocamento dos participantes do Projeto de Extensão para as atividades. Para a execução do projeto será indispensável o aprofundamento das relações interinstitucionais entre os docentes, pesquisadores e discentes da UFVJM, bem como do Observatórios dos Vales e do Semiárido Mineiro, com a Cooperativa de Apicultores do Vale do Jequitinhonha – COOPIVAJE e com a Associação Aprender Produzir Juntos (APJ). Assim, forma-se uma rede de atores ligados ao tema do cooperativismo e da Economia Solidária que possibilitará a ampliação do diagnóstico de demandas dos produtores apícolas com o intuito de formular a estrutura das oficinas formativas. Parte-se da perspectiva de que o cooperativismo deve ser entendido não apenas como um modelo de negócios, mas como “[...] uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo” (OCB, 16 maio de 2022). A Economia Solidária, por seu turno, se caracteriza pelo conjunto de formas de organização autogestionária da produção e do trabalho a partir de um amplo conjunto de práticas coletivas e comunitárias que visam garantir meios para a satisfação das necessidades materiais dos associados (SINGER, 2002) e tem na cooper ativa sua principal forma de organização. Embora o cooperativismo e as práticas solidárias aparentem ser um modelo mais adequado para organização da cadeia de valor do mel nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, percebe-se ainda que grande parte da produção, beneficiamento e comercialização ocorre a partir de produtores isolados com intermediação de atravessadores. Portanto, identificar as demandas dos produtores apícolas a fim de lhes propiciar uma formação técnica sobre cooperativismo e Economia Solidária terá potenciais efeitos positivos no âmbito da cadeia produtiva do mel. Importante ressaltar que a proposta deste Projeto de Extensão nasce de demandas já apontadas pelo setor produtivo apícola sendo desdobramento de pesquisas anteriores com financiamento público (SILVA; FERREIRA; RECH, 2021) nos quais a equipe está inserida, cabendo citar o Projeto de Pesquisa “Cadeia de valor do mel no Semiárido mineiro - análise ecológica, socioeconômica e organoléptica com vistas à exportação e ampliação do mercado de méis especiais”, ainda em andamento, com financiamento CAPES e FAPEMIG. Portanto, este Projeto de Extensão materializa a indissociabilidade com o ensino e com a pesquisa, visando contribuir com a formação, com a melhoria de renda e das condições de trabalho dos produtores apícolas da região e se articula com a Política de Extensão institucional, a qual postula que: “[...] a produção do conhecimento via extensão se faz na troca de saberes sistematizado, acadêmico e popular, que, por sua vez, possibilita a democratização do conhecimento com a participação da comunidade” (UFVJM, 2009, p. 03). O projeto, assim, busca influenciar diretamente na realidade regional com a perspectiva de fomentar o desenvolvimento regional e sustentável.
Objetivo geral: Realizar ações de formação envolvendo as comunidades acadêmicas e os produtores apícolas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, com foco nos temas do cooperativismo, autogestão e Economia Solidária, incluindo a possibilidade de vivência, para os estudantes, da realidade das atividades produtivas apícolas nos municípios de Turmalina e Novo Oriente de Minas. Objetivos específicos: Realizar grupos de estudos, em Teófilo Otoni e em Diamantina, abertos à comunidade em geral, de formação nos temas do projeto; Conhecer a realidade dos produtores de mel de aroeira em Turmalina e mel de Velame em Novo Oriente de Minas; Analisar a realidade e o perfil socioeconômico das famílias envolvidas na produção apícola para subsidiar a realização de ações de formação voltada para o tema do cooperativismo, autogestão e Economia Solidária; Identificar demandas das famílias envolvidas na produção apícola e potenciais desafios que possam ser discutidos nas ações formativas; Oportunizar momentos para a vivência da realidade da agricultura familiar camponesa ligada a apicultura, principalmente para os estudantes universitários; Contribuir para fortalecer a relação interinstitucional entre os parceiros envolvidos no projeto.
Realização de seis (06) reuniões de grupos de estudo (3 em Teófilo Otoni e 3 em Diamantina) para capacitação nos temas de cooperativismo, autogestão e Economia Solidária, envolvendo as respectivas comunidades universitárias; Organização e sistematização de um (01) relatório com a análise e perfil socioeconômico dos produtores apícolas envolvidos no projeto com a indicação de demandas de formação/capacitação dos mesmos; Realização de dois (02) encontros de formação/capacitação com os produtores apícolas abordando os temas do cooperativismo e da Economia Solidária (um encontro no Vale do Jequitinhonha e um encontro no Vale do Mucuri); Realização de vivência envolvendo cinco (05) estudantes junto às cooperativas e associações de produtores apícolas e junto às famílias de apicultores; Colaboração no planejamento e na execução do Seminário de Apicultura do Vale do Jequitinhonha através da participação do(a) bolsista do projeto; Garantia da indissociabilidade da extensão, do ensino e da pesquisa UFVJM, através da realização de atividades que envolvam a comunidade acadêmica (servidores docentes e técnicos e estudantes de graduação e pós-graduação), além de cursos e grupos de pesquisa e extensão.
O cooperativismo e a Economia Solidária consideram a educação cooperativa algo fundamental, de forma que ‘Educação, formação e informação’ são princípios cooperativos desde a fundação da primeira cooperativa, a Cooperativa dos Probos Pioneiros de Rochdale, em 1844, na Inglaterra. É através da educação cooperativa e de suas práticas, que se pode garantir “[...] um melhor uso e conhecimento das atividades, procedimentos e investimentos que podem ser operados no sistema cooperativista” (FERREIRA; SILVA, 2015, p. 15). Contudo, este processo não pode ser realizado de forma descontextualizada da realidade concreta em que se encontram os produtores associados, no nosso caso, os produtores apícolas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Por isso, pretende-se adotar as práticas da Educação Popular, preconizadas por Paulo Freire, as quais levam em conta os anseios, demandas, cultura e conhecimentos tradicionais já existentes nos educandos. Problematizar a realidade vivida pelos produtores apícolas identificando seus principais desafios é o ponto de partida para construção de um diagnóstico que subsidiará a estruturação dos encontros formativos. Partindo destas considerações, no decorrer do projeto, que será desenvolvido ao longo de 12 meses, a seguintes procedimentos metodológicos serão utilizados: a) - Serão realizadas reuniões semanais da coordenação do projeto com o discente bolsista e reuniões bimestrais de toda equipe envolvida no projeto para debate, estruturação, acompanhamento e avaliação das ações propostas; b) - Serão realizadas reuniões de grupos de estudos (3 em Teófilo Otoni e 3 em Diamantina) envolvendo a equipe do projeto e as comunidades acadêmicas, possibilitando a preparação dos integrantes do projeto para a ação formativa; c) Serão organizadas, mediante disponibilidade, uma visita aos produtores apícolas de Turmalina e uma visita aos produtores apícolas de Novo Oriente de Minas para realização de diagnóstico e levantamento de demandas; d) Mediante disponibilidade das famílias produtoras, pretende-se realizar uma vivência, em que os estudantes envolvidos permanecem na unidade de produção apícola por um pequeno período de tempo para maior conhecimento e compreensão das práticas e desafios da produção apícola; e) Por fim, na execução das duas ações de formação/capacitação com os produtores apícolas será adotada uma metodologia expositiva, dialogada e participativa que dê voz aos sujeitos envolvidos na produção apícola. Os deslocamentos dos discentes e produtores para os encontras será realizado com veículos da universidade utilizando a verba de custeio do projeto. A estrutura das formações será definida ao longo da execução do projeto a partir das demandas apresentadas pelos produtores, porém, pretende-se realizar as uma formação em Turmalina e a outra em Novo Oriente de Minas. Serão envolvidos até 30 produtores por formação. No que tange às vivências poderão participar estudantes de diferentes cursos de ciências sociais aplicadas e ciências humanas que tenham pesquisas relacionadas à área de abrangência do projeto (este será o critério de seleção). O deslocamento dos discentes será realizado por meio de veículo oficial custeado pelo orçamento do projeto. A alimentação será garantida pelos parceiros e pelas próprias famílias de apicultores que receberão a visita.
ABDALLA, M. O princípio da cooperação: em busca de uma nova racionalidade. São Paulo: Paulus, 2002. BENINI, E. A.; FARIA, M. S.; NOVAES, H. T.; DAGNINO, R. Gestão pública e sociedade: fundamentos e políticas públicas de economia solidária. V. 1. São Paulo: Outras Expressões, 2012. BENINI, E. A.; FARIA, M. S.; NOVAES, H. T.; DAGNINO, R. Gestão pública e sociedade: fundamentos e políticas públicas de economia solidária. V. 2. São Paulo: Outras Expressões, 2012. BARBOSA, R. N. de C. A economia solidária como política pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007. FERREIRA, G. M.V.; SILVA, D. F. Educação cooperativista. Santa Maria-RS: Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Politécnico, Rede e-Tec Brasil, 2015. GAIGER, L. I. (Org.). Sentidos e experiências da economia solidária no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. GUILLERM, A.; BOURDET, Y. Autogestão: uma mudança radical. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. LOUREIRO, M. R. (Org.). Cooperativas agrícolas e capitalismo no Brasil. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1981. OCB. O que é cooperativismo. Disponível em: <https://somoscooperativismo.coop.br/oque-e-cooperativismo>. Acesso em: 10 de jun. 2022. SANTOS, B. S. (org.). Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. SILVA, M. C. M., FERREIRA, D. C. M., RECH, A. R. A produção de mel de aroeira como fonte de renda para apicultores do Vale do Jequitinhonha. V Simpósio Brasileiro de Recursos Naturais do Semiárido – SBRNS: “Capital natural do semiárido: vulnerabilidades e recuperação de áreas”. Trabalho completo. Anais do Evento, 2021. Apresentação disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pXEKkMl9m7E>. SINGER, P. Introdução à economia solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002. SOUZA, A. R.; CUNHA, G. C.; DAKUZAKU, R. Y. Uma outra economia é possível: Paul Singer e a Economia Solidária. São Paulo: Contexto, 2003.
É propósito deste projeto de extensão estimular a participação ativa de estudantes da graduação e da pósgraduação, contribuindo na sua trajetória de formação acadêmica e profissional. A proposta tem potencial de inserção regional da UFVJM, na medida em que possibilitará a compreensão dos problemas e desafios vividos pelas comunidades nos territórios que compreendem a região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, permitindo aos discentes intervir diretamente nesta realidade. Destarte, as formas de inserção dos estudantes se darão a partir da divulgação das atividades do projeto, no Portal da UFVJM e nas mídias sociais da instituição, com adesão voluntária. Adicionalmente, no caso de aprovação do projeto, haverá processo de seleção de estudante-bolsista com atenção aos critérios de disponibilidade de dedicação, inserção regional (preferencialmente) e atuação ou participação em eventos e atividades que envolvem a realidade regional. Pretende-se, deste modo, que o estudante-bolsista atue de forma proativa e protagônica na execução das atividades indicadas, contribuindo com: a) Diálogo, mobilização e articulação com os parceiros a fim de consolidar a rede de atores, com o apoio à equipe, fazendo contato via e-mail, telefone, etc. para fazer ou enviar a proposta, consensuar datas nas agendas disponíveis, além de organizar a logística para as ações de formação, realizar o relato por escrito das atividades e elaborar a lista de frequência para assinatura dos participantes; b) Planejamento e organização das reuniões e demais atividades envolvidas na execução do projeto; c) Produção das sistematizações, relatórios, textos e produções científicas que tratam dos resultados dos acompanhamentos feitos aos grupos de mulheres; d) Produção de cartazes digitais, flyers digitais e criação de conteúdo nas redes sociais para divulgação de eventos, divulgação do andamento do projeto e de seus resultados ao público geral. Além de colaborar com a elaboração de material audiovisual para divulgação científica do projeto; e) Apoio na preparação das atividades de formação, oficinas, eventos etc.
Este projeto se insere em pelo menos quatro objetivos do milênio de desenvolvimento sustentável da ONU (2; 8, 20 e 12), uma vez que pode apoiar a gestão sustentável e eficiente dos recursos naturais, promover a inclusão social e econômica e elevar a renda e a produção agrícola de forma sustentável. O projeto pode contribuir para alcançar pelo menos três desafios do Plano Estratégico do Sistema Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) 2021-2023: qualificação de mão de obra para o cooperativismo, ampliação da participação das cooperativas no mercado e fortalecimento da cultura cooperativista e da intercooperação. Esta proposta também se articula e complementa outros projetos de financiamento que aprovamos no CNPq, CAPES e FAPEMIG, tornando-se estratégica para uma abordagem transversal, interdisciplinar e fortemente alinhada ao desenvolvimento econômico e social dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Cabe citar o projeto de pesquisa “Cadeia de valor do mel no Semiárido mineiro - análise ecológica, sócio-econômica e organoléptica com vistas à exportação e ampliação do mercado de méis especiais” contemplado com recursos financeiros e bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação promovido pela FAPEMIG e CAPES. Deste modo, este projeto de extensão conecta-se com as pesquisas que têm sido desenvolvidas no âmbito da UFVJM, com potencial de contribuir com a socialização dos resultados, bem como, com a identificação de demandas para aprofundarem estudos e pesquisas futuras. Portanto, o projeto atende às diretrizes da Política de Extensão Universitária e à missão institucional da UFVJM.
Público-alvo
vinte e cinco (25) estudantes de Graduação da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Exatas - Campus do Mucuri e das graduações dos cursos da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades - Campus JK. Três (03) estudantes de pós-graduação da UFVJM, em especial dos programas de Estudos Rurais, Ciências Humanas e Ciências Agrárias.
Produtores apícolas e suas respectivas famílias praticantes da Agricultura Familiar.
Cooperativa de Produtores Apícolas do Vales do Jequitinhonha - COOPIVAJE - Turmalina - MG, Associação de Produtores de Mel de Velame - Novo Oriente de Minas - MG e Associação Apícola de Teófilo Otoni (AATO).
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni
Turmalina
Novo Oriente De Minas
Diamantina
Parcerias
Participação no planejamento das atividades do projeto; na articulação entre famílias de produtores apícolas, estudantes em formação e a UFVJM; e, no apoio à organização e realização das atividades de formação junto aos produtores cooperados.
Partipação no planejamento das atividades do projeto; na articulação entre famílias de produtores apícolas, estudantes em formação e a UFVJM; e, no apoio à organização e realização das atividades de formação junto aos produtores cooperados.
Participação no planejamento das atividades do projeto; na articulação entre famílias de produtores apícolas, estudantes em formação e a UFVJM; e, no apoio à organização e realização das atividades de formação junto aos produtores cooperados.
Cronograma de Atividades
Realização de reuniões periódicas envolvendo toda equipe do projeto, principalmente coordenação e bolsista, para planejamento, acompanhamento e organização das ações propostas.
Realização mensal ou bimestral, de grupos de estudos (nos temas do projeto) para a formação da equipe envolvida, aberto para a comunidade em geral e principalmente comunidade universitária da UFVJM. O grupo de estudos será momento oportuno também para o debate e fundamentação teórica das ações do projeto, em especial, para que a equipe se aproprie do estado da arte nos temas cooperativismo, autogestão e Economia Solidária.
Pretende-se construir uma relação com famílias envolvidas na produção apícola, para estabelecer relação de confiança e reciprocidade, visando ações de ensino, pesquisa e extensão a longo prazo. Propomos realizar 2 encontros dentro do período do projeto (um ano), agendados conforme disponibilidade de acolhida das comunidades, famílias e parceiros, sendo uma em Turmalina-MG e outra em Novo Oriente de Minas - MG.
Pretende-se realizar uma vivência envolvendo cinco (05) estudantes, permitindo a eles permanecer junto às famílias na unidade de produção apícola por um pequeno período de tempo (a ser combinado com as famílias), permitindo maior conhecimento e compreensão das práticas e desafios da produção apícola, a dinâmica de trabalho e as práticas cooperativas e associativas.
Realização de duas (02) Oficinas de formação/capacitação sobre cooperativismo, autogestão e Economia Solidária ao longo da duração do projeto, sendo uma em Turmalina - MG e outra em Novo Oriente de Minas - MG juntos às famílias de produtores apícolas das respectivas regiões.
Colaboração na organização do Seminário de Apicultura do Vale do Jequitinhonha através da participação da bolsista e demais membros da equipe do projeto.