Detalhes da proposta

Trote amigo

Sobre a Proposta

Tipo de Edital: Pibex

Situação: Aprovado


Dados do Coordenador

    Nome do Coordenador

    amanda melo sant'anna araújo

    Número de inscrição:

    202510120253461118

    Unidade de lotação:

    ica

Caracterização da Ação

    Área do Conhecimento:

    ciências agrárias

    Área temática principal:

    meio ambiente

    Área temática secundária:

    educação

    Linha de extensão:

    questões ambientais

    Abrangência:

    regional

    Vinculado a programa de extensão:

    assistência clínico, reprodutiva, cirúrgica e controle de enfermidades em animais domésticos

    Gera propriedade intelectual:

    Sim

Membros

saulo alberto do carmo araújo Vice-coordenador(a)

thaís rabelo dos santos doni Voluntário(a)

aline alberti morgado Voluntário(a)

guinnyver gomes silveira Voluntário(a)

joão marcos nunes Voluntário(a)

ramiro das neves dias neto Voluntário(a)

emilly tainá silva cardoso Bolsista

Resumo

O problema dos cavalos com baixos níveis de bem-estar e daqueles abandonados em estados de extrema debilidade física é tratado de forma diferente de acordo com a localidade e suas respectivas legislações, uma vez que não existe uma Lei Federal que regulamente especificamente estes aspectos, exceto a Lei de nº 9.605, de 13 de Fevereiro, de 1998, que apresenta um artigo para crimes contra a fauna. Ações de organizações governamentais e não governamentais podem compreender outra forma pela qual o problema dos cavalos urbanos tem sido tratado. Alguns Centros de Controle de Zoonoses (CCZ), como os da cidade de São Paulo, São Bernardo do Campo-SP e Taubaté-SP recolhem animais abandonados em vias públicas e procuram dar um destino correto a esses animais. De acordo com o site do Projeto Anjo dos Cavalos (São Paulo), a maioria dos cavalos e outros animais de grande porte abandonados e recolhidos nas vias públicas chegam ao CCZ de São Paulo em situação de maus-tratos, desnutridos, infestados de parasitos, com vários ferimentos e cascos dilacerados; além das fêmeas prenhes que chegam a parir nas ruas. O problema é agravado pelo grande comércio clandestino desses animais, que leva quase a totalidade dos carroceiros a não resgatar seus animais, pois a multa não raro é maior do que a aquisição de um novo animal. Os animais errantes podem ser um problema na mobilidade urbana, os carroceiros precisam ser instruídos para não contribuir com o abando dos animais, para tal o projeto busca a sulução desses problemas, com o auxílio de instituições de controle sanitário e urbano associando a formação acadêmica e social dos discente dos cursos de medicina Veterinária e Zootecnia do Instituto de Ciências Agrárias (ICA).


Palavras-chave

cavalos errantes, saúde, educação, conscientização


Introdução

O problema dos cavalos com baixos níveis de bem-estar e daqueles abandonados em estados de extrema debilidade física é tratado de forma diferente de acordo com a localidade e suas respectivas legislações, uma vez que não existe uma Lei Federal que regulamente especificamente estes aspectos, exceto a Lei de nº 9.605, de 13 de Fevereiro, de 1998, que apresenta um artigo para crimes contra a fauna. Desta forma, muitos municípios apresentam leis que regulamentam o trânsito de animais (Rio de Janeiro, nº 3350/2001; Camboriú, Lei Nº 1858/2008; São José dos Pinhais, Lei Nº 1330/2009) ou proíbem os animais de tração de circular em vias urbanas, como na cidade de Foz do Iguaçu, pela lei municipal número 3.512, de 18 de dezembro de 2009. Ações de organizações governamentais e não governamentais podem compreender outra forma pela qual o problema dos cavalos urbanos tem sido tratado. Alguns Centros de Controle de Zoonoses (CCZ), como os da cidade de São Paulo, São Bernardo do Campo-SP e Taubaté-SP recolhem animais abandonados em vias públicas e procuram dar um destino correto a esses animais. De acordo com o site do Projeto Anjo dos Cavalos (São Paulo), a maioria dos cavalos e outros animais de grande porte abandonados e recolhidos nas vias públicas chegam ao CCZ de São Paulo em situação de maus-tratos, desnutridos, infestados de parasitos, com vários ferimentos e cascos dilacerados; além das fêmeas prenhes que chegam a parir nas ruas. O problema é agravado pelo grande comércio clandestino desses animais, que leva quase a totalidade dos carroceiros a não resgatar seus animais, pois a multa não raro é maior do que a aquisição de um novo animal. Como os animais recolhodos serão chipados, e ao serem doados o tutor assinará um termo de compromisso se responsabilizando pelos animais, se este animal for encontrado vagando nas vias públicas terão seus tutores responsabilizados criminalmente.


Justificativa

Para combater situações como falta de abrigo adequado e o abandono dos animais nas ruas da cidade ou às margens das rodovias quando adoecem ou envelhecem – fato rotineiro na realidade unaiense, o que causa acidentes graves inclusive com mortes, para dar atenção a necessidade de prover uma situação de bem-estar aos equídeos do serviço de carroceiros de Unaí, e para minimizar o risco de transmissão de doenças ao homem (zoonoses - doenças que podem ser transmitidas de animais para humanos e vice-versa) e a outros equídeos de populações controladas como as de centros de treinamento ou haras de nossa região, uma vez que esses animais têm a potencialidade de transmitir diversas zoonoses, sendo as mais frequentes a raiva, leptospirose, febre maculosa, rinopneumonite equina, mormo e brucelose, é importante que se faça presente um serviço veterinário provedor de conhecimento técnico para atender os animais, divulgar informações e ensinar métodos e procedimentos corretos de criação dos equídeos, adequando e integrando as possibilidades e capacidades da comunidade local com a expertise do conhecimento acadêmico presente na universidade, universalizando e internalizando o conhecimento na população. A falta de informações faz com que esses animais ofereçam sérios riscos à saúde de outros equídeos e da própria população humana; à segurança pública e ao meio ambiente, além de trabalharem sob condições desfavoráveis à sua produtividade e bem-estar. Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de um trabalho junto aos carroceiros que dissemine conhecimentos sobre manejo, bem-estar animal e guarda responsável para melhoria das condições de trabalho desses animais e redução dos problemas decorrentes dessa atividade. Como os carroceiros percorrem longas distâncias com seus animais, mantendo, desta forma, contato com grande parte do município, potencializando a transmissão de zoonoses, o projeto busca realizar um trabalho de conscientização dos carroceiros e outros que também crie cavalos no perímetro urbano, promovendo medidas de profilaxia, tratamento e controle de diversas enfermidades, colaborando, desta forma, com a saúde dos animais e do homem. O projeto tem a finalidade de cumprir um papel social junto aos trabalhadores que possuem como fonte de subsistência cavalos e carroça na cidade de Unaí e, ao mesmo tempo, vem contribuir, e muito, com a formação dos futuros médicos veterinários, já que é uma excelente oferta de material para que os acadêmicos e residentes possam desenvolver suas habilidades a respeito de clínica e cirurgia de equídeos. Também, visa proporcionar melhores condições de trabalho aos animais, uma vez que a promoção da saúde e bem-estar dos equídeos é o ponto chave do projeto.


Objetivos

Objetivos gerais Conscientizar e orientar os tutores, carroceiros e pessoas a eles relacionadas sobre o manejo e cuidados sanitários dos equídeos de tração levando em consideração a saúde pública e a saúde dos animais, visando o bem-estar e melhoria do rendimento no trabalho e na qualidade de vida dos equídeos e da população em geral e, ao mesmo tempo, permitir que alunos do curso de Medicina Veterinária e Zootecnia possam desenvolver e melhorar suas habilidades clínico-cirúrgicas. Além de exercitar o papel de cidadão com empatia e zelo pelo animais em sofrimento. Implantar chips de identificação em todos os cavalos errantes, abandonados e de carroceiros, a fim de construímos um banco de dados com identificação dos tutores, para que estes possam ser responsabilizados nos casos de abando e maus tratos previstos por lei. Objetivos específicos Esclarecer e orientar verbalmente e através de material visual os carroceiros quanto ao manejo, bem-estar, alimentação e prevenção de doenças nos animais; Conscientizar os carroceiros quanto à importância do controle populacional de equídeos e da importância do adequado destino dado ao lixo e entulho transportados; Contribuir para o aprendizado sobre equideocultura entre os tutores dos animais e discentes do Instituto de Ciências Agrárias da UFVJM; Proporcionar aos equídeos saude e capacitar os discentes integrantes do projeto a executarem práticas de manejo, sanidade e bem-estar animal, tratamento de feridas, mineralização, desverminação, diagnóstico coproparasitológico e vacinação dos equídeos; Determinar o nível e tipo de infestação parasitária presente nesses equídeos; Levantar informações epidemiológicas sobre o status vacinal nesses animais; Disponibilizar condições para que os equídeos usufruam dos conceitos de bem-estar animal.


Metas

Diretamente o projeto impactará diretamente a organização urbana, e a população da cidade de Unaí e região pretendendo retirar das ruas e estradas dezenas de equideos errantes, que são um potencial risco à saúde. Indiretamente pelo menos 40 carroceiros que receberão instruções à respeito da criação e cuidados com equino. Em torno de 200 cavalos errantes e de carroceiro que terão melhoria das condições de trabalho do animal, da sua produtividade, poderão ser retirados das rua e estradas, tornando as vias públicas mais seguras, incremento do ensino do discente pelo fornecimento de material prático e vivência com pacientes, incentivar a leitura técnica e promover pesquisa, aumentar a produção de material didático, técnico e científico pela integração entre a população necessitada de serviço especializado e a comunidade universitária como um todo. Para tanto e por partes, o projeto pretende executar, em conjunto com outros docentes, parceiros como a Polícia Militar de Minas Gerais, Secretaria de meio Ambiente de Minas Gerais, Ministério Público e 30 alunos de graduação dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia do ICA/UFVJM que devem participar ativamente das atividades sob orientação e supervisão, o atendimento médico veterinário aos equídeos de tração e/ou errantes do município de Unaí oferendo um diagnóstico preciso e eficaz da problemática individual que aflige aquele animal em específico. A identificação das condições e doenças que possam levar a morte ou prejudicar o desenvolvimento do animal e sua produtividade ou ainda induzir queda da qualidade do serviço oferecido para obter valorização mercadológica pelo incremento na rentabilidade da atividade exercida. Realizar mensalmente oficinas de instrução sobre cuidados com os animais e bem-estar animal aos carroceiros capacitando os discentes integrantes do projeto a proferir palestras, beneficiar estudantes de graduação e os tutores do animal com conceitos atualizados sobre equideocultura, capacitar os discentes integrantes do projeto a realizar as ações de extensão aqui propostas. A partir deste ponto promover melhoria no ensino ao propiciar contato dos alunos com os animais em situações e desafios reais na execução de suas funções e mostrar como identificar a prevalência de doenças ou de outras condições como erros de manejo nutricional e sanitário que possam causar intercorrências produtivas que prejudicam a rentabilidade da execução das ações do animal e indicar as possibilidades corretivas aplicáveis a cada situação apresentada. Os dados informativos do levantamento epidemiológico individualizado em atendimentos concentrados podem gerar informações sobre as principais patologias que afetam aquele grupamento de animais em específico que, por sua vez, podem ser utilizados para fins de pesquisa e produção de material didático (fotos, apostilas e vídeos dos procedimentos realizados durante o projeto) incrementando a produção científica e a formação acadêmica do discente. Como produtos acadêmicos previstos estão a comunicação e divulgação de resultados, artigos científicos e relatos de casos (quando pertinentes e de interesse à ambas partes envolvidas) em eventos científicos de impacto na distribuição de informação.


Metodologia

Etapa 1: Cadastramento de discentes interessados em participar do projeto, logo após será feito o cadastramento dos carroceiros e seus animais que apresentem interesse em fazer parte do projeto através da aplicação de um questionário para conhecimento do perfil socioeconômico, nível de escolaridade, condições de trabalho humana e animal, problemática que causa intercorrência na execução da atividade animal, principais patologias apresentadas pelos animais e manejo vacinal, nutricional e de vermifugação animal. Etapa 2: início do treinamento dos discentes, para atuar com os tutores e no atendimento clínico dos equinos. Etapa 3: Aquisição dos equipamentos e insumos para o atendimento clínico dos animais, com recurso do Ministério público de Minas Gerais, projeto já aprovado junto ao órgão Etapa 4 : Início das reuniões mensais de Conscientização , orientação e sensibilização aos carroceiros/tutores sobre posse responsável, doenças comuns a humanos e animais (zoonoses) e aquelas que acometem os equídeos, manejo alimentar e sanitário e bem-estar animal com informações sobre fornecimento adequado de água, necessidade de descanso a cada duas horas de trabalho, não transportar volumes excessivos, não utilizar chicotes, não realizar marcações criminosas nos animais como corte de orelhas, tratamento correto de feridas, importância da mineralização, desverminação, coleta de fezes e realização de exame coproparasitológico, vacinação e importância do controle populacional de equídeos, sobre questões ambientais: importância do destino adequado ao lixo e entulho transportados pelos carroceiros para o ambiente e para a qualidade de vida da população unaiense e sobre posse responsável. Etapa 5: Os animais encontrados errantes nas ruas e rodovias da região serão recolhidos pela Polícia Militar Ambiental e colocados em piquetes nos arredores da penitenciária em Unaí-MG. À partir daí, os integrantes do projeto (coordenador e discentes) serão contactados para aferição da sanidade e, se necessário, procedimentos clínicos. Os atendimentos aos animais dos carroceiros ocorrerão uma vez por mês em dia previamente determinado para atender da melhor forma os carroceiros e não entre em conflito com os horários de aula e logística da universidade. Algumas palestras serão oferecidas pelos discentes com informações simples objetivando o entendimento do conteúdo pelos tutores dos equídeos e, portanto, inseridas ao longo da execução do projeto a respeito de temas diferentes. Após os esclarecimentos informativos serão executadas as ações previstas, os problemas individuais de cada animal serão identificados e devidamente registrados, cada animal deverá ter sua ficha de acompanhamento que deve ser realizado com periodicidade. Uma projeção de ações previstas junto aos equídeos de tração durante as visitas mensais a associação de carroceiros (estabelecida por uma visita prévia à associação e conversa com o responsável) serão os seguintes procedimentos médico-veterinários: tratamento de feridas através da limpeza local com soro caseiro, desinfecção com álcool iodado e aplicação de unguento para proteção contra moscas; aplicação e instrução sobre esquema vacinal e possíveis locais de aplicação e reações adversas; administração e instrução sobre mistura mineral para equídeos e métodos de fornecimento, aplicação de vermífugos na forma de aplicação de pasta, por via oral, tomando-se o cuidado de alternar o princípio ativo a cada semestre e seguir a recomendação do fabricante quanto a dose a ser ministrada de acordo com a espécie animal (muar, asinina e equina); coleta de fezes para diagnóstico coproparasitológico após permissão do proprietário e a importância do controle da carga parasitária. Nos casos em que os animais necessitam de tratamento médico prolongado e/ou cirurgias, estes são internados na sede da associação dos carroceiros para que sejam acompanhados pelos alunos de forma mais incisiva e constante. Animais que não necessitam de internação e estão em tratamento médico prolongado serão atendidos em suas próprias residências. O acompanhamento individual dos animais, coleta de dados, confecção de material didático e divulgação dos resultados será realizado após a implementação do projeto e os primeiros atendimentos e mantido de forma periódica nos animias envolvidos no projeto para obtenção de dados referentes as melhorias promovidas pelas medidas de prevenção, identificação e tratamento dos casos que surgirão ao longo do período de atendimento. Etapa6: Todos os animais atendidos serão chipados, e doados, seguindo os critérios determinados pelo Ministério Público, e os dados dos tutores serão armazenados em banco de dados para identificação dos mesmo e possível responsabilização criminal se necessário. Etapa 7: As instruções e os atendimentos realizados serão compilados no final do projeto para formar um cartilha informativa composta por imagens e informações adequadas à realidade e casuística de Unaí para ser entregue para os carroceiros. Assim, pretende-se difundir o conhecimento técnico de maneira simples e objetiva. Para que o projeto continue ativo é necessária a participação de alunos com treinamento prévio e conhecimento teórico-prático específico sobre qual ramo do projeto estará sendo executado. Para tanto, novos integrantes do corpo discente devem ser periodicamente incorporados ao grupo de extensionistas para adquirirem o conhecimento teórico sobre a problemática rotineiramente enfrentada e acompanhar aqueles já integrados ao projeto para se familiarizar com os procedimentos adotados durante os atendimentos, primeiramente na qualidade de observadores para depois gradualmente assumirem essas funções e se tornarem aptos. A partir dos dados coletados e do acervo visual registrado será produzido material didático complementar de estudo aos alunos da UFVJM. Dentre as opções de material didático estão: apostilas sobre os temas envolvidos e atendidos pelo projeto, atlas fotográfico com imagens demonstrando as enfermidades e vídeos editados que demonstrem manobras veterinárias realizadas em busca da solução frente ao problema/acontecimento/doença apresentado tanto na forma emergencial, quanto aqueles de rotina que possam esperar até a data programada para a visita. Criação de linhas de atuação e pesquisa adicionais.


Referências Bibliográficas

- ALAGOAS. Projeto Carroceiro Vet Legal. Universidade Federal de Alagoas. Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2018. - BROOM, D.M.; JOHNSON, K.G. Stress and animal welfare. London: Chapman and Hall, 2001. 310p. CINTRA, A.G.C. O Cavalo - Características, Manejo e Alimentação. São Paulo. Roca, 2011. 384p. - CUNNINGHAM, J. G. Tratado de fisiologia veterinária. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004. DELGADO, C. A. G. Guía para el cuidado del equino de trabajo. Bogotá: ADA, 1999. - GOODSHIP, A.E.; BIRCH, H.L. Exercise effects on the skeletal tissues. In: BACK, W.; CLAYTON, H. (Ed.). Equine locomotion. London: Saunders, 2001. p.227-250. JONES, W.E. Genética e criação de cavalos. São Paulo: Roca, 1987. 666p. - MARANHÃO, R.P.A.; PALHARES, M.S.; MELO, U.P.; REZENDE, H.H.C.; BRAGA, C.E. SILVA FILHO, J.M.; VASCONCELOS, M.N.F. Afecções mais frequentes do aparelho locomotor dos equídeos de tração no município de Belo Horizonte. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.58, n.1, p.21-27, 2006. MINAS GERAIS. Correção Ambiental e Reciclagem com Carroceiros de Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2018. PAIXÃO, R. L. Experimentação Animal: Razões e Emoções para uma Ética. 2001. 189 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2001. PALHARES, M. S. Correção ambiental e reciclagem com carroceiros de Belo Horizonte. In: ENCONTRO DE EXTENSÃO DA UFMG, 8, Belo Horizonte – MG, 03 a 08 de Outubro de 2005. PARANÁ. Zoonoses Ciências Agrárias – Carroceiros. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.j sf?popup=true&id_trabalho=4577736. Acesso em: 05 nov. 2018. PERNAMBUCO. Universidade Federal do Vale do São Francisco. Aspectos Pedagógicos e Didáticos do “Projeto Carroceiro” no Município de Petrolina: Bem Estar de Equídeos e Preocupação Social. Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2021. REZENDE, H.H.C. Perfil sócio-econômico dos carroceiros de Belo Horizonte, entre 1998 e 2003. 2004. 71f. Dissertação (Mestrado em Clínica e Cirurgia Veterinária) - Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. RUTHERFORD, K.M.D.; LANGFORD, F.M.; JACK, M.C.; SHERWOOD, L.; LAWRENCE, A.B.; HASKELL, M. J. Hock injury prevalence and associated risk factors on organic and nonorganic dairy farms in the United Kingdom. J. Dairy Sci., v.91, p.2265–2274, 2008. SANTA CATARINA. Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa Amigo do Carroceiro – PAC. Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2018. SÃO PAULO. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - Universidade de São Paulo. Projeto carroceiro. Rev. Cult. e Ext. USP, São Paulo, n. 11, p.123-135, maio 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9060.v11i0p123-135. SILVANO, D.; BENDAS, A.J.R.; MIRANDA, M.G.N.; PINHÃO, R.; MENDES-DE-ALMEIDA, F.; LABARTHE, N.V.; PAIVA, J.P. Divulgação dos princípios da guarda responsável: Uma vertente possível no trabalho de pesquisa a campo. Revista Eletrônica Novo Enfoque, v.09, n.09, p.64 – 86, 2010. SMYTHE, R.H. A psique do cavalo. São Paulo: Livraria Varela Ltda, 1990. SOUZA, M.F.A. Implicações para o bem-estar para eqüinos utilizados para tração de veículos. Rev.Bras. Dir. Anim., v. 1, n. 1, 2006. WSPA - WORLD SOCIETY FOR THE PROTECTION OF ANIMAL - UNIVERSIDADE DE BRISTOL (UK) -“Conceitos em Bem-Estar Animal” – CD desenvolvido para professores de faculdades de medicina veterinária, 2004.


Inserção do estudante

O projeto exige que o estudante tenha participado e esteja aprovado nas disciplinas base da formação profissionalizante do curso de medicina veterinária ou Zootecnia para que ele seja capaz de realizar e aprofundar seus conhecimentos no atendimento zootécnico e clínico-cirúrgico ao animal. São exemplos destas os conhecimentos relativos à fisiologia, imunologia, patologia, farmacologia e semiologia animal para a compreensão inicial do que está envolvido no estabelecimento de uma determinada doença e da severidade que as alterações nos parâmetros vitais do animal podem causar. Porém, como atividade prevista no projeto está também relacionada a questão informativa e de relacionamento interpessoal, alunos que estão cursando essas disciplinas anteriormente citadas ou ainda aqueles que pelo menos concluíram aquelas da base do curso podem fazer parte do projeto como observadores e já irem pegando contato com a rotina dos atendimentos prestados aos carroceiros. Mesmo partindo de uma formação básica prévia, para instalação do projeto os alunos do curso de medicina veterinária serão embasados de conhecimento teórico e com técnicas empregadas para realização de atendimento clínico de campo e treinados para o contato com os carroceiros e seus equídeos. Para que o projeto seja executado e se mantenha ativo é necessária a participação de alunos com treinamento prévio e algum conhecimento teórico-prático específico. Visando a longevidade e manutenção das atividades, novos integrantes do corpo discente devem ser periodicamente incorporados ao grupo para adquirirem o conhecimento teórico sobre a problemática rotineiramente enfrentada e acompanhar aqueles já integrados ao projeto para se familiarizar com os procedimentos adotados durante os atendimentos, primeiramente na qualidade de observadores, para depois gradualmente assumirem as funções e responsabilidades e se tornarem participantes ativos. A capacitação do estudante, a qualidade do ensino e a possibilidade de realizar pesquisa serão aumentadas, uma vez que todo o corpo discente e docente componentes do projeto carroceiro estará trabalhando em conjunto para identificar, tratar (tratamentos clínicos e cirúrgicos) e prevenir problemas em uma situação real apresentada pelos equídeos da associação. Dessa forma, atingindo as metas de promover a melhoria no ensino, aumentar a produção de material didático, técnico e científico, promulgar o contato e integralizar e aplicar os conceitos teóricos em ambiente prático e incentivar e promover pesquisa. Esta interação do ambiente universitário, do teórico com a prática rotineira, possibilita a formação de um médico veterinário inserido no contexto socioeconômico e político regional que receberá uma formação generalista, integrada e multidisciplinar, capacitando-o para apresentar raciocínio lógico e preciso, com o objetivo de encontrar soluções imediatas com criatividade e competência, e estar ciente de seu papel social, suprindo carências e necessidades da sociedade, além de desenvolver um espírito crítico, investigativo e científico que se torna o alicerce para o desenvolvimento de uma carreira científica voltada à pesquisa e desenvolvimento. Em princípio e durante o treinamento, os discentes envolvidos no projeto terão sua participação limitada apenas à observação dos atendimentos clínicos executados pelo professor e/ou pelo técnico administrativo (veterinário) participantes do projeto. Durante o atendimento clínico o aluno terá a oportunidade de vislumbrar e entender os diversos procedimentos e protocolos que o constrói, poderá fazer questionamentos e expressar suas dúvidas, anseios e temores para ser direcionado e estimulado a criar, dentro dos parâmetros clínicos e semiológicos, sua própria rotina de exame. Seu comportamento frente a variados casos e o desenvolvimento de um raciocínio clínico será sua primeira avaliação. Com sua evolução e estreitamento do contato com o animal no transcorrer do projeto esse aluno passará a participar ativamente do exame clínico sob supervisão e orientação de um tutor, sendo esta etapa uma mescla de atendimento, aprimoramento, avaliação e desenvolvimento de autoconfiança para realização dos próximos exames apenas sob orientação de um responsável, preparando e levando o discente a assumir responsabilidades sobre a execução de determinados procedimentos, cada qual a seu tempo, desenvolvendo sua metodologia analítica específica para cada caso que se apresentar.


Observações

Diretamente beneficiados na proposta estarão os equídeos errantes e abandonados e os de tração da cidade de Unaí, seus respectivos tutores, integrantes da Associação dos Carroceiros de Unaí, entidade cadastrada junto a Prefeitura Municipal de Unaí, onde os animais permanecem agrupados durante o dia a espera de uma tarefa. Além dos tutores e animais, os discentes da UFVJM participantes do projeto terão a possiblidade de manter contato estreito com a situação durante os atendimentos a que se propõe o projeto sob a orientação do professor responsável na execução das ações. Indiretamente todos os discentes regularmente matriculados no curso de medicina veterinária ou de zootecnia podem usufruir dessa população de equídeos em alguma aula prática com temática correspondente e pertinente aos desafios enfrentados por esses animais. Adicionalmente, toda a comunidade acadêmica interessada em desenvolver e aprimorar o conhecimento multidisciplinar veterinário e zootécnico aplicados in loco no atendimento real das necessidades apresentadas por esses animais poderá estar envolvida. Pensando na população do entorno dos carroceiros, seus familiares ou mesmo aqueles que mantém algum tipo de contato pela atividade exercida, ela poderá se beneficiar com a disseminação exponencial de conhecimento e melhora da produtividade e efetividade do serviço prestado e da situação vivida tanto pelo animal quanto por seu tutor. A população da cidade também será beneficiada quando os animais errantes forem retirados das ruas, pois as consequências de acidentes causados por animais de grande porte em via pública são ainda maiores.


Público-alvo

Descrição

Receberão instruções técnicas para manutenção do bem estar animal e manutenção das suas "feeramentas" de trabalho

Descrição

Os discentes dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia farão os atendimentos clínico e manejo alimentar/sanitário dos equinos resgatados e dos carroceiros, incrementando o seu aprendizado técnico e de cidadão, fazendo com que haja a interação entre a comunidade e a Universidade

Descrição

Indiretamente a poplucão da cidade será beneficiada, uma vez que as ruas e rodovias estrão mais seguras, com risco reduzido de acidentes causados por animais de grande porte errantes, menos animais portadores de zoonoses.

Descrição

Os cavalos de tração e/ou errantes nas vias públicas, receberão atendimento nutricional e sanutário, de acordo com as diretrizes do bem-estar animal

Municípios Atendidos

Município

Unaí

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

O Ministério público aprovou recurso para adquisição de insumos (medicamentos) para realização do projeto

Participação da Instituição Parceira

O Regimento de Policia Rodoviária e Ambiental será responsável pelo recolhimento dos animais das vias públicas e em condiçoes de maus tratos, conduzindo os animais aos piquetes até o seu restabelecimento sanitário e posterior doação.

Participação da Instituição Parceira

Os animais recolhidos das vias públicas serão Acomodados em piquetes nas dependências externas das Unidades prisionais do município de Unaí, onde serão mantidos até sua doação.

Cronograma de Atividades

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

As orientação nutricionais e alimentares serão orientadas por este membro

Periodicidade Semanalmente
Descrição da Atividade

Assim que os animais errantes forem capturados pelos policiais militares rodoviários, a nossa equipe será contactada para que façamos a avalição sanitária e o cadastro deste animal que será alocado nos pastos da penitenciária até sua doação.

Periodicidade Mensalmente
Descrição da Atividade

Teremos palestras mensais para o esclarecimento e consientização dos carroceiros