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Educação Socioemocional na Escola
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
fulgêncio antônio santos
20251012025400985
departamento de ciências básicas
Caracterização da Ação
outros
educação
saúde
saúde humana
municipal
Não
Membros
silvania saldanha da silva pinto
Vice-coordenador(a)
leticia vieira
Bolsista
franciel da silva cruz gregorio
Voluntário(a)
diana de almeida santos
Voluntário(a)
natacha de almeida santos
Voluntário(a)
zilda maria oliveira alves
Voluntário(a)
rênia thaísa gomes de matos
Voluntário(a)
gabriela caroline silva medeiros
Voluntário(a)
Um dos espaços que detém um contexto privilegiado para desenvolvimento de práticas educativas em saúde é a escola. Isso porque o ambiente escolar é um lugar que desenvolve sujeitos capazes de transformar a realidade, já que exerce uma grande influência sobre seus alunos, nas etapas formativas mais importantes de suas vidas e, consequentemente, também sobre suas famílias. Assim, a escola é o local ideal para se realizar programas da Promoção e Educação em Saúde de amplo alcance e repercussão. Além disto, as crianças do ensino fundamental, de uma escola pública de Diamantina, público alvo deste projeto, são consideradas como indivíduos pertencentes à sua comunidade, capazes de atuar em suas esferas sociais (família, escola etc.) como promotoras da saúde. Além das habilidades cognitivas, as habilidades socioemocionais e a autogestão estão associadas a fatores que não são adequadamente capturados por testes de desempenho e que, em geral, não faziam parte do currículo escolar, mas que são igualmente importantes para o desenvolvimento pleno do ser humano, tanto na vida acadêmica, como profissional e pessoal. Assim, este projeto, adotando uma visão de Educação em Saúde, em especial a saúde socioemocional, possui como estratégia principal, investigar os conhecimentos prévios de crianças do ensino fundamental de uma escola pública de Diamantina sobre o tema, visando à adoção de atitudes e condutas que levem a promoção da saúde socioemocional deste público infantil.
Educação, Saúde Socioemoional, Ensino Fundamental, Regulação emocional
Historicamente, os aspectos cognitivos da aprendizagem, como o desempenho em testes e provas de conhecimento relacionados à leitura, escrita e matemática, sempre tiveram destaque nos currículos escolares. Entretanto, essa visão vem se modificando nos últimos anos. Desde a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD), em 1996 (BRASIL, 1996), há a necessidade de as escolas da Educação Básica atuarem na formação integral dos estudantes. Com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2017, o incentivo ao desenvolvimento socioemocional dos estudantes tornou-se mais evidente. Para além das habilidades cognitivas, as habilidades socioemocionais e a autogestão estão associadas a fatores que não são adequadamente capturados por testes de desempenho e que, em geral, não faziam parte do currículo escolar, mas que são igualmente importantes para o desenvolvimento pleno do ser humano, tanto na vida acadêmica, como profissional e pessoal (FERNANDEZ-MARTINEZ E MONTEIRO-GARCIA, 2016; MOTTA E ROMANI, 2019; NAKATO et al, 2019; PENA et al., 2020; MARTINS, 2021; CORDEIRO el al.,2021; MAEKAWA & MIRANDA, 2024). Desta forma, este projeto, adotando uma visão de Educação em Saúde, em especial a saúde socioemocional, possui como estratégia principal, investigar os conhecimentos prévios de crianças do ensino fundamental de uma escola pública de Diamantina, sobre as emoções básicas, aspectos saudáveis de convivência e princípios comportamentais de empatia, visando a adoção de atitudes e condutas que levem a promoção da educação socioemocional.
Historicamente, os currículos escolares tendem a priorizar os aspectos cognitivos da aprendizagem, como o desempenho em testes e provas de conhecimento relacionados às habilidades de leitura, escrita e cálculos. Contudo, desde a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — lei n. 9.394 —, em 1996 (BRASIL, 1996), tem havido a necessidade de as escolas de Educação Básica atuarem na formação integral dos estudantes, contemplando a formação de atitudes e valores humanos. Diante desse novo panorama, a escola passa a ser vista como mediadora no desenvolvimento de competências para a vida, uma vez que o mundo contemporâneo exige que os jovens se tornem cidadãos conscientes e participativos, trabalhadores éticos e produtivos, assim como seres humanos capazes de fazer boas escolhas e de transformar o meio em que vivem (INSTITUTO AYRTON SENNA, 2015). Estudiosos do desenvolvimento humano se dedicaram em compreender como ocorre o processo de ensino e de aprendizagem dos indivíduos durante os primeiros anos de vida. Nesse sentido, Piaget, Vygotsky, Wallon, Winnicott e Feuerstein já indicavam que a educação deve considerar a interrelação entre emoção, cognição e socialização na aprendizagem humana (ABED, 2014, 2016). Nessa perspectiva, o Brasil passa a direcionar uma construção de educação básica para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e socioemocionais por meio da BNCC. Entretanto, as habilidades socioemocionais não são apresentadas de maneira clara e direta no currículo comum e, tampouco, é apresentada a concepção teórica deste termo (CANETTIERI; PARANAHYBA; SANTOS, 2021; MUTO & GALVANI, 2023). Nesse sentido, a compreensão que se tem diante desse desenvolvimento integral parte dos pressupostos que pautaram a construção da BNCC e pelos documentos apresentados pelo terceiro setor em parceria com o governo (ABED, 2014; SANTOS; PRIMI, 2014), os quais indicam que as habilidades socioemocionais referem-se aos domínios ligados à personalidade (chamados de Big Five), os quais incluem: Abertura a experiências, Conscienciosidade, Extroversão, Amabilidade/cooperatividade e Estabilidade emocional (ABED, 2014; SANTOS; PRIMI, 2014; MUTO & GALVANI, 2023). Essa ideia ganhou força com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 20 de dezembro de 2017, documento que define as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo da Educação Básica, tendo como meta a formação integral “em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica” (MEC, 2018). Este documento proposto pelo Ministério da Educação, ressalta que “a educação básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica romper com visões reducionistas que privilegiam a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva”. Crianças e jovens necessitam de um conjunto equilibrado de competências cognitivas e socioemocionais para se adaptar ao mundo atual, cada vez mais dinâmico, imprevisível e exigente. Aqueles capazes de se adaptar e de responder com flexibilidade aos desafios sociais, econômicos e tecnológicos do século XXI têm mais chances de obter sucesso nos seus projetos de vida. Delors et al. (2010), em importante material elaborado para a UNESCO, afirmam que a educação do século XXI deve estar embasada em quatro pilares para que o estudante esteja mais bem preparado a fim de enfrentar os desafios da sociedade contemporânea, são eles: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer. Urge a necessidade de os currículos escolares contemplarem a aprendizagem do “ser” e do “conviver”, também conhecida na literatura como soft skills ou competências socioemocionais (SANTOS, 2023). A promoção da saúde no âmbito escolar parte de uma visão integral e multidisciplinar do ser humano, que considera seu contexto familiar, social e ambiental. Nessa perspectiva, a atividade principal da promoção da saúde é desenvolver a autonomia e a responsabilidade das pessoas e comunidades com sua saúde, além de ser uma prática social crítica e transformadora, amplamente utilizada na prevenção de doenças e agravos à saúde (BRASIL, 2014). Um dos espaços que detém um contexto privilegiado para desenvolvimento de práticas educativas em saúde é a escola. Isso porque o ambiente escolar é um lugar que desenvolve sujeitos capazes de transformar a realidade, já que exerce uma grande influência sobre seus alunos, nas etapas formativas mais importantes de suas vidas e, consequentemente, também sobre suas famílias. Assim, a escola é o local ideal para se realizar programas da Promoção e Educação em Saúde de amplo alcance e repercussão (GONÇALVES et al., 2008). Como visto, o ensino das habilidades socioemocionais impacta não somente na educação, mas nos fatores sociais e econômicos. Isso reforça que as competências socioemocionais desenvolvidas pela inteligência cognitiva, emocional e social quando aplicadas, geram consequências para as relações interpessoal e intrapessoal, uma vez que o indivíduo se torna capaz de reconhecer seus próprios sentimentos e dos outros, além de gerenciá-los para estabelecer e controlar os comportamentos para situações positivas ou negativas; analisar e resolver situações de conflitos; e desenvolver a criatividade na resolução de problemas (GOLEMAN, 2011; GONDIM; MORAIS; BRANTES, 2014; TESSARO; LAMPERT, 2019; MUTO & GALVANI, 2023). Assim, desenvolver competências emocionais e sociais durante a educação básica se mostra importante para o desenvolvimento cognitivo diante da necessidade do autocontrole emocional para lidar com as adversidades, as quais interferem diretamente no aprendizado, pois passam a compreender melhor o sentido da educação em sua formação aplicando os conteúdos aprendidos na prática (MUTO & GALVANI, 2023). O projeto atende a diretriz pactuada pelo Forproex, de acordo com o item Impacto na formação do estudante, no qual as atividades de extensão universitária constituem aportes decisivos à formação do estudante, seja pela ampliação do universo de referência que ensejam, seja pelo contato direto com as grandes questões contemporâneas que possibilitam. Os resultados obtidos no projeto permitirão o enriquecimento da experiência discente em termos teóricos e metodológicos, ao mesmo tempo em que abrem espaços para a reafirmação e a materialização dos compromissos éticos e solidários da universidade pública brasileira. Nesse sentido, a participação do estudante nas ações de extensão universitária deve estar sustentada em iniciativas que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização de créditos. O projeto também atende a diretriz para extensão universitária, indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão, tendo em vista que o suposto é que as ações de extensão adquirem maior efetividade se estiverem vinculadas ao processo de formação de pessoas (ensino) e de geração de conhecimento (pesquisa). As diretrizes de interdisciplinaridade e interação dialógica, também são contempladas no projeto. Diante deste contexto, pretende-se com este projeto proporcionar às crianças do ensino fundamental de uma escola pública de Diamantina, bem como suas famílias oportunidades para fazer escolhas mais saudáveis, estimular atitudes positivas e dinâmicas em relação à sua saúde socioemocional. A estratégia fundamental adotada neste projeto será a investigação dos conhecimentos prévios desta comunidade sobre as emoções básicas, aspectos de convivência interpessoal e princípios de empatia, visando à adoção de atitudes e condutas que levem a promoção da saúde socioemocional por meio da educação em saúde.
Geral Desenvolvimento de ações educativas de promoção da educação socioemocional em crianças do Ensino Fundamental de uma escola Estadual de Diamantina/MG. Específicos Chamar a atenção de alunos do ensino fundamental a respeito do conceito das emoções básicas (alegria, tristeza, medo, raiva, nojo e surpresa), utilizando-se como base o conhecimento das crianças; Convidar os alunos, de maneira descontraída, a refletirem sobre a necessidade dos cuidados na convivência interpessoal; Auxiliar os alunos na compreensão e o conhecimento dos princípios de empatia no ambiente familiar e social; Orientar os alunos no processo da auto regulação emocional; Estimular os alunos, por meio de atividades extracurriculares, transmitindo corretamente as informações sobre educação socioemocional, utilizando-se de uma linguagem acessível à sua compreensão; Permitir que discentes dos cursos da saúde e um técnico de Laboratório da UFVJM conheçam a realidade desta comunidade escolar, foco deste projeto, de forma que possam interagir na resolução de problemas, superação de dificuldades, intercâmbio de conhecimentos e saberes.
Como previsão de impacto direto pretende-se abordar o conhecimento a respeito das emoções básicas, senso de empatia, reflexão sobre uma boa convivência pessoal e princípios de regulação emocional, como formas de promoção da saúde mental entre crianças do município de Diamantina/MG. Propiciar a cerca de 280 crianças o acesso à informação de forma a promover mudanças, bem como a oportunidade de fazer escolhas mais saudáveis com base no conhecimento. Promover a divulgação de conhecimento básico de educação socioemocional, em linguagem simples e acessível aos alunos do ensino fundamental. Como previsão de impacto indireto estas práticas poderão ser estendidas para cerca de 280 famílias, cerca de 20 funcionários e familiares dos funcionários. Entre os seis acadêmicos espera-se que os mesmos aprendam a lidar com as dúvidas mais frequentes sobre noções básicas de educação socioemocional, de modo a intervir de forma segura, resolutiva e cooperativa diante do público escolar selecionado.
Este projeto será realizado na Escola Estadual Matta Machado, em Diamantina, Minas Gerais, no período de fevereiro de 2025 a dezembro de 2025, beneficiando cerca de 280 alunos de 06 a 12 anos. A escola foi selecionada em função de sua disponibilidade e por buscar a promoção da saúde socioemocional, uma vez que é composta por uma equipe multidisciplinar, que prontamente se dispôs em participar da execução do projeto. Participarão da execução do projeto seis acadêmicos dos cursos da saúde (por selecionar), dentre eles um bolsista. A participação do aluno no projeto em questão não dependerá de sua carga horária cumprida no curso. Este projeto contará com quatro fases, sendo elas: Primeira Fase: Para iniciar o projeto, serão realizadas reuniões na UFVJM com os acadêmicos selecionados para apresentação do projeto e capacitação dos mesmos. Também na UFVJM os acadêmicos confeccionarão, em conjunto, material educativo (para cada faixa etária) referente as emoções básicas, princípios de empatia e convivência interpessoal e regulação emocional. Segunda Fase: Neste momento, as duplas de discentes realizarão a primeira reunião com os alunos em sala de aula, momento em que irão explicar o objetivo do projeto e certificar do seu interesse e/ou dos responsáveis em participar do “Educação Socioemocional na Escola”. Neste encontro será enviado um informativo para os responsáveis dos alunos para que haja a autorização dos mesmos na participação do projeto. Terceira Fase: Será agendada Atividade 1, momento em que será utilizado o material educativo confeccionado para a orientação dos alunos e de seus responsáveis. Além disso, serão realizadas atividades interativas (para cada faixa etária) a respeito das emoções básicas (alegria, tristeza, medo). As crianças serão levadas para a UFVJM, após a autorização dos responsáveis e sob a supervisão do Professor coordenador do projeto, discentes bolsista e voluntários e a Profa. Regente. Ainda neste encontro serão realizadas atividades, seguindo um roteiro previamente estabelecido para cada faixa etária, a respeito de noções de empatia e convivência interpessoal e regulação emocional. Este encontro terá duração máxima de 1 hora e 30 minutos. Quarta Fase: Após o encontro da Atividade 1 será agendada Atividade 2. Neste momento serão realizadas atividades interativas sobre outras emoções básicas (raiva, nojo e surpresa). Também terão continuidade as atividades a respeito de noções de empatia, convivência interpessoal e regulação emocional. Também cabe salientar que a identidade destes alunos será preservada na apresentação dos resultados do projeto em eventos. Este encontro terá duração máxima de 1 hora e 30 minutos. Por último, será elaborado um relatório sobre o projeto como um todo. Além das atividades supracitadas, pretende-se expor os resultados desta experiência em eventos locais e nacionais que envolvam ensino, pesquisa e extensão. Todas as etapas mencionadas ocorrerão sob a supervisão do coordenador e colaboradores deste projeto. Este projeto recebeu o aceite da Escola Estadual Matta Machado (Carta de Aceite em Anexo).
1.ABED, A. L. Z. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. São Paulo: Ministério da Educação, 2014. 2.ABED, A. L. Z. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. Constr. psicopedag., v. 24, n. 25, São Paulo, p. 8-27, 2016. 3.BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 29 jun. 2024. 4.CANETTIERI, M. K.; PARANAHYBA, J. C. B.; SANTOS, S. V. Habilidades socioemocionais: da BNCC às salas de aula. Educ. Form., v. 6, n. 2, e4406, 2021. 5.CORDEIRO, E. P. B.; MARQUES, M. M. C.; COSTA, M. T. M. Educação socioemocional: caminhos para inspirar estudos, pesquisas e práticas. Rev. Tempos Espaço Educação, v. 14, n. 33, p. 1-15.. 2021. 6.DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir, relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (destaques). Brasília: UNESCO, 2010. 7. FERNÁNDEZ-MARTINEZ, A. M.; MONTERO-GARCÍA; I. Aportes para la educación de la Inteligencia Emocional desde la Educación Infantil. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, v. 14, n. 1, p. 53-66. 2019 8.GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. 9.GONDIM, S. M. G.; MORAIS, F. A.; BRANTES, C. A. A. Competências socioemocionais: fator-chave no desenvolvimento de competências para o trabalho. Revista Psicologia: Organização e Trabalho, v. 14, n. 4, p. 394-406, out./dez. 2014. 10.. GONÇALVES, F.D; CATRIB, A.M.F.; VIEIRA, N.F.C.; VIEIRA, L.J.E.S. A promoção da saúde na educação infantil. Interface - Comunic.Saúde, Educ., v.12, n.24, p.181-92, jan./mar. 2008. 11.INSTITUTO AYRTON SENNA. Competências Socioemocionais: material de discussão. 2015. Disponível em: https://www.academia.edu/40329509/COMPET%-C3%8ANCIAS SOCIOEMOCIONAIS_MATERIAL_DE_DISCUSS%C3%83O_IAS_v. Acesso em: 30 jun. 2024. 12.MAEKAWA, S.C. & MIRANDA, M.C.R. Educação Socioemocional nas Escolas. Educação Moderna: Estratégias para o sucesso organizacional 2. Cap.8, p.114-126. 2024. 13.MARTINS, E. Educação para as emoções em alunos do ensino básico português: desenvolvimento Das habilidades (socio)emocionais. B. Téc. Senac, Rio de Janeiro, v. 47, n. 1, jan./abril 2021. 14.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 30 jun. 2024. 15.MOTTA, P.C.; ROMANI,P.F.A educação socioemocional e suas implicações no contexto escolar: uma revisão de literatura. Rev. Psicologia da Educação. V.49.p.49-56.2019. 16.MUTO, J.H.D., GALVANI, M.D. O ENSINO DAS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS NA ESCOLA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Ibero-Americana de Estudos na Educação. v.18, n. 00, e023156, 2023. 17.NAKANO, T. C.; MORAES, I. D. T; OLIVEIRA, A. W. Relação de inteligência e competências socioemocionais em crianças e adolescentes. Revista de Psicologia, v. 37, n.2, p. 407-424, 2019. 18. PENA, A. C.; ALVES, G.; PRIMI, R. Habilidades socioemocionais na educação atual. B. Téc. Senac, Rio de Janeiro, v. 46, n.2, p. 132-136, Entrevista, 2020. 19.SANTOS, D.L. Desenvolvimento socioemocional na Educação Básica: reflexões a partir do Estado do Conhecimento. Educação por Escrito. Porto Alegre. v.14, n. 1, p. 1-12. 2023. 20.SANTOS, D.; PRIMI, R. Desenvolvimento socioemocional e aprendizado escolar: Uma proposta de mensuração para apoiar políticas públicas. São Paulo: Instituto Ayrton Senna, 2014. 21.TESSARO, F.; LAMPERT, C. D. T. Desenvolvimento da inteligência emocional na escola: relato de experiência. Psicologia Escolar e Educacional, v. 23, e178696, 2019.
Os estudantes e o Técnico de Laboratório se envolverão em todo o desenvolvimento do projeto, participando da elaboração do material educativo, aplicação do mesmo, análise, bem como da dinâmica com os alunos de ensino fundamental e posteriormente da avaliação dos resultados. Para a condução do referido projeto, é imprescindível a participação de discentes da área da saúde, em função dos conhecimentos que os mesmos têm na área. Por sua vez, este projeto poderá favorecer a formação dos acadêmicos envolvidos, uma vez que será uma oportunidade para que os mesmos reforcem seu conhecimento sobre educação socioemocional. Também poderão estudar mais especificamente a respeito dos princípios de empatia, convivência interpessoal e regulação emocional. Os acadêmicos realizarão as seguintes atividades: elaboração de material didático sobre as emoções básicas, empatia, convivência interpessoal e regulação emocional e desenvolvimento de atividades interativas. Para tanto, os discentes envolvidos serão acompanhados e orientados pelo coordenador e colaboradora a cada atividade desenvolvida nas etapas do projeto, sendo ofertado material complementar para o estudo e aprofundamento do tema. Em cada fase do projeto o acadêmico será avaliado em itens específicos como: responsabilidade, cooperação com o grupo, criatividade, engajamento, assiduidade, pontualidade; sendo classificados como suficiente ou insuficiente. Caso o aluno seja considerado insuficiente em três dos itens avaliados ele será alertado quanto à possibilidade de ser excluído do projeto, caso seja classificado pela segunda vez como insuficiente em três dos itens, o mesmo será eliminado, sendo realizada nova seleção entre os alunos dos cursos da Saúde para suprir a vaga ociosa, dando sequência ao projeto. Este projeto poderá favorecer a formação dos acadêmicos envolvidos, uma vez que será uma oportunidade para que os mesmos apliquem a teoria, conheçam e aprendam a lidar com diferentes contextos, entrem em contato com o ensino fundamental, conheçam a importância da educação em saúde na comunidade e aprendam a desenvolver estratégias de enfrentamento para tanto.
Tendo em vista a relevância do tema abordado no Projeto, desenvolver competências emocionais e sociais durante a educação básica se mostra importante para o desenvolvimento cognitivo diante da necessidade do autocontrole emocional para lidar com as adversidades, as quais interferem diretamente no aprendizado, pois passam a compreender melhor o sentido da educação em sua formação aplicando os conteúdos aprendidos na prática. Cabe salientar também a importância de ações voltadas para a Educação em Saúde, em especial a saúde socioemocional, principalmente levando-se em consideração o momento atual, pós Covid19 em que estamos vivendo, sendo notório o impacto ocorrido na saúde emocional das crianças em todo o mundo. Diante da relação dos sentimentos com a motivação para o aprendizado, será que as escolas de ensino básico têm realizado práticas pautadas no ensino de habilidades socioemocionais? Como elas ocorrem? Assim, a presente projeto pretende contribuir para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em uma escola do ensino básico em Diamantina.
Público-alvo
Pretende-se beneficiar, no mínimo, 280 crianças entre 06 e 12 anos, matriculadas na Escola Estadual Matta Machado, em Diamantina/MG. De forma indireta, pretende-se beneficiar os professores e funcionários da escola, tendo em vista que o conhecimento assimilado poderá ser estendido a este novo público. Considerando a Educação em Saúde, em especial a educação socioemocional, as crianças beneficiadas atuarão como promotoras deste conhecimento adquirido, contribuindo na divulgação do mesmo, de forma que indiretamente serão beneficiadas cerca de 280 famílias. Além disso, os seis acadêmicos de cursos da Saúde da UFVJM, uma vez atuando neste ambiente escolar poderão atuar na prática com os conhecimentos teóricos aprendidos, conhecer diferentes realidades, aprender a identificar e promover a solução das dúvidas mais frequentes com relação a conceitos básicos de microbiologia, à higiene, em especial a higiene dos alimentos.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
A Escola Estadual Matta Machado será parceira deste projeto (Anexo A). A Direção e Coordenação pedagógica já estão cientes do projeto e concordam com a implementação do mesmo na instituição, apoiando o projeto e disponibilizando a equipe para participar de todas as etapas do projeto. Esta parceria é muito importante uma vez que principalmente a coordenação pedagógica e os professores que são também responsáveis, dentre outras questões, pela manutenção e promoção da saúde, em especial a saúde socioemocional dos alunos da escola, público alvo deste projeto. Esta equipe lida diretamente e frequentemente com esta população, a qual deve ser informada e orientada a respeito dos temas alvos do projeto. Este conhecimento poderá contribuir no autoconhecimento dos alunos a respeito das emoções básicas, princípios de empatia e convivência interpessoal e regulação emocional.
Cronograma de Atividades
- Capacitação dos acadêmicos - Confecção de material didático
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 1º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 1º ano. Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 1º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 1º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 1º ano.
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 1º ano - Avaliação dos resultados com os alunos do 1º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 2º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 2º ano.
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 2º ano. - Avaliação dos resultados com os alunos do 2º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 2º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 2º ano. - Elaboração do Relatório Parcial
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 2º ano. - Avaliação dos resultados com os alunos do 2º ano.
Segunda Fase: - Primeira reunião com alunos do 3º ano. Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 3º ano.
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 3º ano.
Terceira Fase: - Atividade 1 com alunos do 4º ano.
Quarta Fase: - Atividade 2 com alunos do 4º ano. - Avaliação dos resultados com os alunos do 4º ano. - Avaliação dos resultados do projeto e levantamento de pontos positivos e negativos. - Início da elaboração do relatório final