Visitante
Microciência Itinerante: Biotecnologia e Oficinas Interativas para Futuros Cientistas
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
janaína fernandes gonçalves
2025101202512267
departamento de engenharia florestal
Caracterização da Ação
ciências biológicas
educação
saúde
espaços de ciência
regional
florarte: núcleo de desenvolvimento ambiental, biotecnológico, florestal, comciência e arte do vale do jequitinhonha
Sim
Membros
marcelo luiz de laia
Vice-coordenador(a)
jéssica naiara dos santos
Voluntário(a)
tamires da silva gonçalves
Voluntário(a)
giovana alves de andrade
Voluntário(a)
poliana ponciano silvério
Voluntário(a)
sara gabriela soares
Voluntário(a)
debyson gabriel de jesus paim
Voluntário(a)
jordânia taynara da silva
Bolsista
carine de oliveira silva
Voluntário(a)
isabelle saraiva medeiros
Voluntário(a)
raielle márcia silva lourenço
Voluntário(a)
luiza ribeiro horta
Voluntário(a)
keyla gabriela silva
Voluntário(a)
O conhecimento em Microbiologia exerce um papel crucial na promoção do autocuidado com a saúde e na preservação do meio ambiente, além de contribuir significativamente para a formação de indivíduos mais conscientes de sua realidade. Ao integrar-se com a Biotecnologia, a Microbiologia expande seu impacto, oferecendo soluções inovadoras para a sustentabilidade e a saúde pública. A extensão universitária, como um dos pilares da missão acadêmica, emerge como uma ferramenta essencial para a disseminação de práticas cidadãs de pesquisa e ensino junto à comunidade. No contexto educacional, as aulas práticas são fundamentais para o aprendizado, permitindo aos alunos vivenciarem o conteúdo de forma mais concreta. No entanto, educadores frequentemente enfrentam desafios como a falta de materiais adequados, devido aos altos custos, e a ausência de laboratórios apropriados. Reconhecendo que a formação de professores é uma das principais missões das instituições de ensino, e que a extensão universitária é um pilar central das universidades, o projeto "Microciência Itinerante: Biotecnologia e Oficinas Interativas para Futuros Cientistas" visa superar esses obstáculos. O projeto tem como objetivo oferecer oficinas práticas com recursos de baixo custo, demonstrando que é possível realizar atividades investigativas mesmo sem a infraestrutura de um laboratório convencional. A proposta é estimular os alunos a adotarem uma postura investigativa, desenvolvendo projetos que reforcem seu aprendizado, despertem o interesse pela iniciação científica e aprimorem sua alfabetização científica. O público-alvo inclui alunos do 1º ao 5º ano do ensino infantil, e o foco está no ensino de micro-organismos, abordado por meio de oficinas práticas. Essas oficinas serão realizadas em colaboração com três escolas municipais, tanto presencialmente quanto, quando necessário, de forma virtual. O projeto busca mostrar que um "laboratório" pode ser estabelecido em qualquer lugar – na rua, no campo, ou em uma sala de aula comum. Nesse contexto, os estudantes da UFVJM do campus de Diamantina, MG, terão a oportunidade de se aproximar das escolas públicas e do cotidiano dos alunos, incentivando-os a pensar como jovens cientistas e a desenvolver práticas simples e acessíveis em microbiologia. O projeto também visa democratizar o conhecimento científico, levando o ensino de microbiologia além dos limites das universidades e laboratórios de pesquisa, tornando-o parte essencial da formação cidadã. As palestras e atividades práticas terão duração de 30 a 40 minutos cada, e serão realizados cinco encontros por turma. Com mais de cinco anos de atuação, o projeto já beneficiou diversas escolas do ensino fundamental e médio, incluindo aquelas localizadas em assentamentos rurais. Atualmente, o "Microciência Itinerante" está presente em comunidades rurais e quilombolas de Diamantina e região, ampliando seu alcance e impacto social. Essa iniciativa fortalece a integração entre microbiologia, biotecnologia e educação, promovendo a inclusão científica e o desenvolvimento de uma consciência crítica nos alunos, ao mesmo tempo que proporciona a formação de professores em um contexto de inovação e cidadania.
Cientista, biotecnologia, ISTs, micro-organismos
A grande maioria dos alunos tem uma perspectiva desfavorável em relação aos micro-organismos, ou simplesmente não compreende sua importância. Além disso, a microbiologia, por ser uma disciplina da biologia, é frequentemente encarada por parte dos alunos como um desafio considerável na hora de conectar os conceitos aprendidos com suas vidas diárias e aplicabilidade prática. No cotidiano, é evidente a lacuna no entendimento dos estudantes do ensino fundamental e médio em relação à relevância e aos benefícios dos micro-organismos em nossa rotina. Consequentemente, esclarecer a presença desses organismos invisíveis a olho nu e destacar sua significância em todas as nossas atividades, não apenas quando estamos doentes ou passando mal, emerge como um desafio significativo. Para superar essa concepção comum e persistente de negatividade relacionada aos micro-organismos torna-se essencial desmistificar seu papel e importância (Tortora, 2012). Muitas escolas públicas enfrentam desafios na realização de aulas práticas devido à falta de infraestrutura adequada. Além disso, é importante considerar a oportunidade de promover informações sobre a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que em um futuro próximo se tornará uma valiosa opção de estudo para os alunos de escolas públicas. Paralelamente, a Faculdade de Ciências Agrárias, à qual este projeto está vinculado, oferece três cursos distintos. Por esse motivo, acreditamos que ao aproximar nosso grupo de estudantes dos alunos das escolas públicas, podemos iniciar um processo educativo enriquecedor, caracterizado pela troca de conhecimentos e experiências, contribuindo assim para elevar a qualidade do ensino nas escolas públicas. Além disso, o projeto proporcionará aos graduandos envolvidos uma experiência mais aprofundada da realidade das nossas escolas, o que será fundamental para o desenvolvimento de suas habilidades como futuros profissionais e pesquisadores. Na educação básica, a Microbiologia faz parte do conteúdo das Ciências Biológicas em todos os níveis de ensino, desde a pré-escola até o ensino médio. Atualmente, a abordagem do tema é enfatizada nos eixos temáticos "Vida e Ambiente", "Ser Humano e Saúde" e "Tecnologia e Sociedade" (Brasil, 1998c). Entretanto, muitos conceitos em Microbiologia são abstratos e, por isso, são frequentemente considerados de difícil compreensão na disciplina de Ciências e Biologia. Assim, as atividades experimentais, realizadas em sala de aula ou em laboratórios, são amplamente reconhecidas como fundamentais para a aprendizagem científica. Os micro-organismos desempenham um papel crucial nos campos ambiental, da saúde e da engenharia genética. Eles são utilizados na produção de adubos, na limpeza de grandes desastres ambientais, na produção de alimentos, medicamentos e como ferramentas valiosas na criação de organismos geneticamente modificados. No entanto, devido à falta de conexão percebida entre a microbiologia e a vida cotidiana, o processo de aprendizado muitas vezes é prejudicado. É essencial buscar estratégias e tecnologias que despertem o interesse dos estudantes pelo estudo dos micro-organismos e sua relação com o dia a dia, com o objetivo de conscientizá-los sobre a aplicabilidade desse conhecimento em suas vidas diárias (Kimura, 2013). Nesse sentido, é inegável que as aulas práticas desempenham um papel crucial na construção de conceitos científicos, pois possibilitam a consolidação da teoria e a superação de preconceitos que os alunos possam trazer de sua trajetória acadêmica. Fica claro que não se pode separar a prática da teoria, e vice-versa. O ideal é uma abordagem pedagógica bem equilibrada, que combine teoria e prática de maneira adequada (Hensel, 2016; Zimmermann, 2005). A universidade, desempenhando o papel de executora da tríade ensino-pesquisa-extensão, pode ser uma grande aliada na construção do conhecimento científico (Bianchi et al., 2018; Silva e Pieiri, 2022). Pensando nisso, com o objetivo de facilitar a compreensão dos conteúdos relacionados à microbiologia, a proposta visa realizar oficinas práticas (observando todas as normas de segurança), utilizando materiais simples, de fácil acesso e que se relacionem com a vida cotidiana dos estudantes. É importante ressaltar que a ênfase principal do projeto é a realização de práticas, mesmo na ausência de um laboratório nas escolas. É neste ponto que a universidade desempenha um papel fundamental e se encaixa. Como extensionista, o papel da universidade é ensinar que um laboratório pode estar em qualquer lugar, seja na rua, no campo ou até mesmo em uma simples sala de aula. Qualquer um desses locais possibilita observações adequadas para coletar dados em uma experiência científica, seja de forma virtual ou direto da casa do estudante!
A universidade é uma parte fundamental da comunidade e deve ser reconhecida como tal. No entanto, no Brasil, a formação acadêmica frequentemente prioriza o ensino e a pesquisa em detrimento das atividades de extensão (Cazelli, 1999). Essa abordagem tradicional se reflete em aulas expositivas que, em geral, priorizam a memorização, distanciando os alunos da prática científica (Cazelli et al., 1999). Esse cenário também é evidente nas escolas públicas, que muitas vezes não possuem infraestrutura adequada para aulas práticas de biologia. Com um conteúdo extenso a ser abordado e tempo limitado, professores acabam assumindo o papel de meros transmissores de informações, negligenciando atividades práticas e lúdicas que poderiam despertar o interesse dos alunos por uma ciência mais participativa e interdisciplinar. A ciência contemporânea exige uma abordagem interdisciplinar e prática, que vá além do ensino formal em sala de aula. É necessário repensar as estratégias educacionais, promovendo a integração entre teoria e prática e incentivando a interdisciplinaridade. A criação de espaços para reflexão, experimentação e análise dos resultados é essencial para o desenvolvimento do pensamento científico, o que não é compatível com o modelo exclusivo de aulas expositivas (Barreiro et al., 2004). No contexto da microbiologia, o desafio é ainda maior, dado que o ensino desse campo da biologia envolve micro-organismos, objetos de pesquisa fundamentais, mas invisíveis a olho nu, o que dificulta a assimilação de seus conceitos nas aulas tradicionais. Ademais, o ensino da Microbiologia nas escolas representa um desafio significativo. É necessário encontrar ferramentas eficazes, de baixo custo, que auxiliem os professores em suas aulas, incentivando a adoção de métodos alternativos às tradicionais aulas expositivas comuns no ensino público. Essa abordagem mais prática e interativa pode tornar o ensino da Microbiologia mais envolvente e eficaz. Neste sentido, a proposta de oficinas práticas em microbiologia, como o projeto de extensão "Microciência Itinerante: Biotecnologia e Oficinas Interativas para Futuros Cientistas", se apresenta como uma solução eficaz. Este projeto busca aproximar a comunidade acadêmica da escolar em Diamantina e região, promovendo a conscientização sobre a importância dos micro-organismos e o papel da universidade pública. A UFVJM, situada no Vale do Jequitinhonha, enfrenta o desafio de divulgar sua existência e seu papel como uma instituição pública gratuita de ensino superior, especialmente para estudantes que ainda veem o ingresso na universidade como um sonho distante. A problematização e a justificativa do projeto se fundamentam nas diretrizes de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, ao integrar o conhecimento acadêmico à realidade escolar, e também na interdisciplinaridade, ao envolver profissionais de diferentes áreas, como biólogos, agrônomos, engenheiros florestais e educadores, que colaboram na realização de experimentos simples e de baixo custo. Além disso, a biotecnologia e a microbiologia se unem como ferramentas fundamentais para o desenvolvimento científico e tecnológico, com aplicações que vão desde a saúde até o meio ambiente e a agricultura. A importância da biotecnologia na educação, especificamente em contextos de extensão, é ressaltada por Lopes e Ribeiro (2022), que defendem a necessidade de práticas educativas que promovam a pesquisa e a inovação a partir da realidade local. As atividades práticas, como as oficinas propostas, são essenciais para engajar os alunos e demonstrar a aplicabilidade dos micro-organismos em diversas áreas, como a produção de alimentos, remédios, biofertilizantes e a remediação de desastres ambientais. A participação ativa dos estudantes nas atividades experimentais não só fortalece sua compreensão dos conceitos teóricos, como também os capacita a aplicar esse conhecimento em situações práticas. Isso contribui para a formação de futuros cientistas e profissionais mais críticos e preparados para os desafios do mundo moderno (Hensel, 2016; Zimmermann, 2005). O projeto, ao seguir as diretrizes do Forproex, promove a interação dialógica entre a universidade e a sociedade, buscando impactar a formação acadêmica dos alunos da UFVJM ao oferecer uma experiência de ensino enriquecedora. A atuação dos estudantes como multiplicadores do conhecimento também fortalece o impacto positivo na comunidade. Ao abordar temas como saúde, meio ambiente, agricultura e biotecnologia, o projeto fomenta o desenvolvimento de novas habilidades e amplia o alcance do conhecimento científico, consolidando a universidade como agente transformador e promotor da inclusão social. Portanto, ao unir microbiologia, biotecnologia e educação, o projeto não apenas facilita o ensino de ciências de forma prática e acessível, como também promove uma reflexão crítica sobre o papel dos micro-organismos em nosso cotidiano. A integração entre ensino, pesquisa e extensão, juntamente com uma abordagem interdisciplinar, pode efetivamente contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados, preparados para enfrentar os desafios contemporâneos. O projeto, que foi conduzido de forma presencial em 2024, teve como público-alvo 180 estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino infantil. Esses estudantes, após participarem das atividades, atuaram como multiplicadores, compartilhando seu aprendizado com seus colegas, familiares e comunidade e suas ações teve impacto positivo.
Objetivo Geral Realizar oficinas práticas de microbiologia e biotecnologia nas escolas rurais e quilombolas da rede pública de Diamantina, MG, com o uso de materiais alternativos de baixo custo. Objetivos Específicos 1. Promover o Desenvolvimento Sustentável: Alinhar as atividades ao ODS 4 - Educação de Qualidade, garantindo que os alunos adquiram habilidades para um desenvolvimento sustentável, respeitando direitos humanos e promovendo uma cultura de paz. 2. Conscientizar sobre Produção e Consumo Sustentáveis: Sensibilizar os alunos sobre o impacto social de suas ações, promovendo práticas socialmente responsáveis. 3. Oferecer Experiências Práticas: Utilizar materiais de baixo custo e fenômenos do cotidiano para facilitar a aprendizagem. 4. Desmistificar Micro-organismos: Mostrar que micro-organismos têm funções essenciais além de serem patogênicos. 5. Incentivar a Educação Superior: Promover a conscientização sobre a possibilidade de ingresso em universidades públicas, como a UFVJM. 6. Estimular a Interdisciplinaridade: Integrar diferentes áreas do conhecimento na elaboração e execução das oficinas. 7. Fomentar a Participação em Pesquisa: Incentivar a participação de estudantes e técnicos da UFVJM em pesquisas científicas e extensão universitária. 8. Promover o Ensino e Transmissão de Conhecimento: Estimular o entusiasmo pela educação entre alunos e técnicos da UFVJM.
Metas de Impacto Direto: • Consolidar a linha de pesquisa na FCA/UFVJM relacionada ao tema "Micro-organismos benéficos e seu benefício para o meio ambiente". Este será o quarto ano de implementação do projeto. No ano anterior, foi estabelecido grupo de estudo envolvendo professores, estudantes e técnicos. Para consolidar a linha de pesquisa, tem-se a intenção de criar uma rede de pelo menos 10 colaboradores no município de Diamantina relacionados ao tema. • Facilitar a aproximação e estabelecer parcerias entre as escolas do Município de Diamantina e os docentes, pesquisadores e estudantes das universidades, com destaque para a UFVJM, visando parcerias com pelo menos 5 escolas. • Engajar novos estudantes de graduação nos cursos de Ciências Agrárias, Saúde e Engenharia Florestal, com o intuito de despertar o interesse da comunidade universitária da UFVJM no tema "Micro-organismos benéficos e Biotecnologia". Espera-se aumentar em 20% a participação de novos estudantes em atividades relacionadas ao tema, além de conduzir pelo menos 4 encontros para despertar o interesse da população de Diamantina. • Ampliar a divulgação das pesquisas realizadas na FCA-UFVJM, com a meta de atingir 300 pessoas por meio de eventos, redes sociais e publicações, demonstrando à população de Diamantina que a UFVJM realiza trabalhos relevantes e é capaz de interagir de maneira benéfica com as escolas e a comunidade local. Metas Técnicas e Socioambientais: • Ministrar experiências simples, utilizando materiais de baixo custo e de fácil operação, relacionadas a fenômenos do cotidiano dos alunos, bem como a produção de alimentos utilizando micro-organismos, através de ações remotas e virtuais, visando envolver pelo menos 350 alunos. • Fomentar o interesse dos alunos no estudo da microbiologia e biotecnologia e na aplicação desse conhecimento em benefício da humanidade e meio ambiente, com a meta de 50% dos alunos expressando interesse em prosseguir com estudos na área após as atividades. • Elaborar uma apostila informativa contendo sugestões de atividades experimentais como material de apoio, a ser enviada para o e-mail ou grupos de whatsapp de todos os 350 alunos participantes. • Incentivar o espírito empreendedor dos alunos, destacando o uso de micro-organismos na produção de alimentos, com a meta de 20% dos alunos expressando interesse em desenvolver projetos empreendedores. • Promover debates e estimular a busca por métodos de estudo fora do ambiente de aula presencial, utilizando ferramentas de ensino à distância, visando atingir pelo menos 150 alunos através de recursos virtuais como jogos educativos digitais online, chats, Instagram, Canal do YouTube, entre outros. • Motivar os alunos a considerarem a possibilidade de ingressar em uma universidade pública, com ênfase na divulgação da UFVJM, visando futuras admissões como discentes na instituição, com a meta de 30% dos alunos ou familiares manifestando interesse em se inscrever para o vestibular. • Alcançar aproximadamente 350 alunos nas três escolas participantes do projeto. Como impacto indireto, planeja-se conduzir atividades gerais no Instagram FlorArte que disponibilizarão para a comunidade as atividades desenvolvidas, com a meta de alcançar 1.000 seguidores ao longo do projeto. Público-Alvo e Impacto Geral: As atividades propostas neste projeto serão implementadas em três escolas municipais rurais e /ou quilombolas localizadas em Diamantina e região. O público-alvo será composto por 350 estudantes do ensino infantil e fundamental, especificamente do 1º ao 5º ano, com idades entre 7 e 11 anos, além de professores de ciências e um coordenador pedagógico de cada escola. A escolha dessa faixa etária se justifica pelo fato de que crianças nessa idade demonstram grande interesse pelo "novo", o que torna possível disseminar o conhecimento adquirido por meio desses estudantes para suas famílias e colegas. Considerando a experiência realizada em 2023 e 2024 em uma escola quilombola e rural, observou-se que os alunos do 1º ao 5º ano demonstram maior interesse e capacidade de disseminação do conhecimento. Além disso, o projeto teve um impacto indireto no círculo de convívio de cada um dos 160 estudantes participantes, envolvendo familiares e colegas. Isso se refletiu no fato de que vários alunos trouxeram perguntas de seus familiares para os encontros. Portanto, a proposta tem o potencial de atingir aproximadamente 510 pessoas diretamente. Considerando todos os grupos envolvidos (família, comunidade), o projeto "Microciência Itinerante e Biotecnologia: Oficinas Práticas para a Formação de Cientistas do Futuro" tem o potencial de impactar cerca de 1.000 pessoas.
O projeto de extensão será realizado em parceria com estudantes do ensino infantil e início do fundamental vinculados à Escola Municipal Nathalia Jesus Silva (Extração), ao Centro Municipal de Educação Infantil (São João da Chapada), à Escola Estadual Governador Juscelino Kubitschek (São João da Chapada) e à Escola Municipal Rogério Firmino Lopes (Mão Torta), todas localizadas na zona rural de Diamantina, MG, e região. Antes do início das atividades, realizaremos reuniões para definir as datas dos encontros nas escolas, em comum acordo com a coordenação de cada instituição. Assim, será necessário aguardar a primeira reunião com a diretoria e o coordenador pedagógico. Durante essas reuniões, abordaremos questões éticas relacionadas às preocupações e considerações acerca dos princípios morais e valores que norteiam o projeto. Entre os pontos importantes a serem discutidos, destacam-se: a transparência sobre os objetivos, a obtenção do consentimento informado das pessoas envolvidas, especialmente no que se refere à coleta de dados, fotografias ou informações pessoais, e a responsabilidade ambiental, considerando o impacto das atividades do projeto e adotando práticas sustentáveis. A seguir, apresentamos, de forma resumida, algumas das oficinas práticas que serão implementadas durante a execução do projeto nas escolas municipais rurais e quilombolas: Oficina "Dedo Sujo x Dedo Limpo": O objetivo será testar a eficácia de desinfetantes e outros produtos que prometem eliminar micro-organismos, como álcool e detergente. Oficina "Estragando o Mingau": Esta oficina demonstrará a presença ubíqua de micro-organismos no ambiente, destacando a importância do armazenamento adequado de alimentos para evitar contaminação por micro-organismos patogênicos. Oficina "Pasta de Dente de Elefante com Levedura": Os alunos utilizarão um balão e um frasco com reagentes (fermento biológico e água oxigenada) para evidenciar a presença da enzima catalase, comum na maioria dos micro-organismos. Essa enzima é responsável pela decomposição do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. Um vídeo será gravado com a explicação teórica, os passos da atividade e recomendações de materiais de baixo custo para que os estudantes possam repetir o experimento em casa, além de um roteiro de atividade prática. Experiência com Micro-organismos Eficientes (EM): Nesta atividade, as crianças enterrarão arroz cozido em diferentes locais (como jardins, áreas verdes ou composteiras) para capturar micro-organismos. Essa atividade será realizada em grupos, estimulando a observação e a troca de experiências. Após um período de captura, as crianças trarão de volta os recipientes com arroz e observarão o crescimento de micro-organismos usando lupas, examinando detalhes como cores, texturas e qualquer atividade visível. Em seguida, produzirão um biofertilizante líquido que será aplicado no jardim educacional da escola. Oficina de Arte Científica: Desenhos em Placas de Petri: Os alunos serão convidados a criar desenhos em placas de Petri contendo meio de cultura, que serão dispostas sobre uma bancada para que possam acompanhar diariamente as mudanças que ocorrem. Os resultados serão documentados por meio de fotografias. Para iniciar a atividade, haverá uma exposição sobre a importância dos micro-organismos, enfocando seu impacto na saúde pública e na produção de alimentos, abordando tanto os micro-organismos benéficos quanto os prejudiciais. Os alunos utilizarão uma porção do biofertilizante produzido ou terra embebida em água para criar os desenhos nos meios de cultura. Oficina de Criação de Chaveiros de Bactérias (Adote um Micróbio do Bem!): Nesta atividade, os alunos receberão novelos de lã e rolos de papel higiênico para confeccionar seus próprios chaveiros com o formato de micróbios benéficos. Inicialmente, será realizada uma discussão sobre a importância dos micro-organismos na produção de alimentos, como iogurtes e pães, além de seu papel essencial no ciclo de decomposição da matéria orgânica no ambiente. Oficina "ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis)": Embora essa oficina já tenha sido executada em anos anteriores, é importante abordar o tema das ISTs com cautela, adaptando a abordagem à faixa etária e ao nível de compreensão das crianças. Para este grupo, o foco principal será a educação sobre o cuidado com o corpo, a importância da higiene e uma compreensão básica sobre limites e respeito ao próprio corpo e ao corpo dos outros. Aproveitaremos a oportunidade para realizar uma sessão de “Orientação sobre Autoproteção para Crianças”, enfatizando que os corpos pertencem a cada um e que ninguém tem o direito de tocá-los de maneira desconfortável (Seu Corpo, Suas Regras). Além dessas oficinas, ao longo do ano letivo, haverá publicações regulares no Instagram do FlorArte sobre temas relacionados à microbiologia e biotecnologia, incluindo curiosidades, inovações científicas, instrumentos de laboratório e outros tópicos associados. A cada 30 dias, serão agendadas reuniões entre os discentes bolsistas e a coordenadora do projeto. A atividade de extensão será realizada presencialmente com estudantes do ensino infantil e do início do ensino fundamental. Inicialmente, serão realizados encontros agendados com os professores das disciplinas de Ciências. É relevante observar que tais diálogos incluirão considerações éticas, envolvendo a relação entre os professores do ensino infantil e o projeto em execução. As reuniões serão estruturadas e conduzidas por meio de conversas informais com professores, diretores e alunos, visando contextualizar os docentes sobre a importância da realização das oficinas práticas e do envolvimento dos graduandos da UFVJM juntamente com os alunos da escola. Durante as ações realizadas, buscar-se-á obter um impacto relevante, tanto direta quanto indiretamente, envolvendo as comunidades internas (discentes e docentes) e externas de forma interdisciplinar. Em relação à avaliação, a participação da comunidade externa e da população atendida durante a etapa de desenvolvimento será feita por meio da observação e discussão dos resultados parciais e totais obtidos nos últimos encontros. A avaliação da intervenção na escola será conduzida de forma contínua pela equipe, considerando os desenhos e textos produzidos ao longo dos encontros. A elaboração de desenhos é reconhecida como um meio que auxilia as crianças na expressão de sua visão de mundo e opiniões, uma vez que, especialmente para os jovens, a criação de desenhos envolve percepção, dedicação e concentração, atribuindo significado ao seu pensamento (Tonelli, 2012; Brooks, 2009; Arnheim, 2000; Ferreira, 2001; Hsuan-Na, 1997). A avaliação do projeto pelo público participante será conduzida durante o atendimento nas escolas e nas oficinas e palestras ministradas aos professores e funcionários. Durante o atendimento nas escolas, será aplicado um questionário com o objetivo de avaliar a eficácia do atendimento e identificar quaisquer falhas ou necessidades específicas das instituições. O questionário será dividido em três grupos de perguntas: Comunicação e Atendimento da Equipe: Este grupo avaliará a forma como a equipe do projeto se comunicou com a escola e como o atendimento foi conduzido. Atendimento em Relação às Necessidades: Neste grupo, será avaliado se o atendimento atendeu às necessidades da escola. Sugestões e Críticas: Os participantes serão convidados a fornecer sugestões de melhoria e compartilhar críticas construtivas. Durante as palestras e oficinas para professores e funcionários, a avaliação será realizada com base no interesse e na participação ativa dos presentes nos encontros. Ao final de cada oficina, os participantes serão convidados a responder perguntas relacionadas aos seguintes aspectos: importância dos encontros, interesse em futuros eventos, sugestões e críticas. O processo de avaliação do projeto pela equipe executora ocorrerá em três etapas: Mensuração Inicial: Identificar possíveis obstáculos que possam afetar o desenvolvimento do projeto. ◦ Metodologia: Realização de uma reunião destinada a esse fim, envolvendo membros e estagiários da equipe, na qual serão discutidos os desafios e problemas iniciais. Mensuração Intermediária: Acompanhar a evolução dos indicadores de resultados, detectar possíveis desvios em relação ao plano original e avaliar seu impacto na sociedade. ◦ Indicadores: Incluirão o número de escolas e secretarias atendidas, a participação do público-alvo nas oficinas e palestras, entre outros indicadores relevantes. ◦ Perguntas aos Membros do Projeto: Coletar informações sobre pontos fortes, falhas, desafios, cumprimento de prazos e alcance do público-alvo, além de receber sugestões para melhorias. Mensuração Final: Avaliar se os resultados planejados inicialmente foram efetivamente alcançados.
ARNHEIM, R. Arte & percepção visual: uma psicologia da visão criadora. 13. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. BROOKS, M. 2009. What Vygotsky can teach us about young children drawing. International Art in Early Childhood Research Journal, Austrália, 1 (1): 1-13. BARREIRO, I. M. F.; GEBRAN, R.A. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais: ensino de quinta a oitava séries. Brasília, 1998c. BIANCHI, R.; PEREIRA Jr., A. M.; BENAVALLI, L. et al. Construção do saber: práticas para o ensino de Microbiologia no ensino de Ciências. Interagir: Pensando a Extensão, v. 0, nº 25, p. 55-64, 2018. BONZANINI, T.K.;BASTOS, F. Avanços científicos recentes como temas para o ensino de Biologia na Escola Média. In: NARDI, R.; BASTOS, F.; DINIZ, F. (Orgs.). Pesquisas em e ensino de Ciências: contribuições para a formação de Professores: Educação para Ciências, 5a edição; p. 79-93. São Paulo : Escrituras Editora, 2004. CASSANTI, A. C.; ARAÚJO, E. E.; URSI, S. Microbiologia democrática: estratégias ensino-aprendizagem e formação de professores. Colégio Dante Alighieri. São Paulo: 2007. CAZELLI, S. Aprendizagem compartilhada em museus interativos de ciência. Cadernos de Memória: Museu em transformação. Rio de Janeiro, n.4, ano 6, p.128-132, 1998. GENTILE, P. Como ensinar microbiologia, com ou sem laboratório. Nova escola, 2005. Visualizado em: https://novaescola.org.br/conteudo/385/como-ensinar-microbiologia. FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10 ed., Porto Alegre: Artmed, 2012. ZIMMERMANN, L. A importância dos laboratórios de ciências para alunos da terceira série do ensino fundamental. – Porto Alegre: PUCRS. Dissertação (mestrado), 141p, 2004. HENSEL, C. F. MICRORGANISMOS EM NOSSA VIDA: UMA ABORDAGEM PROBLEMATIZADORA. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciências – Mestrado Profissional da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 158p, 2016. LOPES, J. S., & RIBEIRO, A. R. (2022). Educação e Biotecnologia: Abordagens Inovadoras para o Ensino Superior. Revista Brasileira de Educação, 27(2), 123-141. DOI: 10.1590/s1413-24782022270010. SILVA, F. S.; PIEIRI, F. A. Abordagens investigativas no ensino de Microbiologia para a promoção da alfabetização científica dos estudantes de nível médio. Arquivos do Mudi, v. 26, nº 2, p. 47-57, 2022. TONELLI, J.R.A. A “dislexia” e o ensinoaprendizagem da língua inglesa. 2012. 312fls. Dissertação (Doutorado em Linguagens) - Universidade Estadual de Londrina, Paraná. TORTORA, G. J. ; HSUAN–AN, T. Desenho e organização bi e tridimensional da forma. Goiânia: UCG, 1997. FERREIRA, S. Imaginação e linguagem no desenho da criança. Campinas: Papirus, 2001. Hsuan–An, T. Desenho e organização bi e tridimensional da forma. Goiânia: UCG, 1997. ZIMMERMANN, S. (2005). Interdisciplinary Teaching in Science Education: A Framework for Learning. Science Teacher Education, 89(3), 39-44. DOI: 10.1111/j.1949-8594.2005.tb18242.x.
Na extensão, o universitário de diversas áreas amplia seu entendimento, fundamenta os conceitos e teorias adquiridos nas atividades de ensino, consolidando e complementando o aprendizado por meio da aplicação prática. Isso destaca um dos grandes méritos da extensão: permitir a efetivação do aprendizado pela aplicação, fortalecendo a relação entre teoria e prática, além de proporcionar a oportunidade de interação com profissionais e/ou estudantes de outras áreas do conhecimento, estimulando o diálogo interdisciplinar. A proposta apresentada visa à absorção temporária de estudantes da UFVJM, do campus de Diamantina, MG, para atuarem em um projeto de extensão Pibex. Esse projeto busca aproximar a Universidade da escola pública e resolver um problema comum a todas as escolas, sejam públicas ou privadas: o desinteresse dos alunos pelo conteúdo teórico das Ciências Naturais. O estudante selecionado será capacitado e orientado pela docente responsável pelo projeto, por meio de reuniões quinzenais e, quando necessário, com profissionais das áreas de conhecimento pertinentes. O discente bolsista terá a oportunidade de estabelecer contato com outros grupos de pesquisa que trabalham com Microbiologia e Biotecnologia e seus respectivos projetos, criando uma rede de contatos para futuros estudos e pesquisas. Além disso, o projeto proporcionará uma oportunidade valiosa para conhecer e trabalhar com as escolas da cidade de Diamantina e de outras localidades. O discente bolsista do Pibex, em conjunto com a docente responsável, elaborará o material didático a ser disponibilizado para os alunos do ensino fundamental e será responsável pela orientação do desenvolvimento das oficinas práticas presenciais e virtuais. A docente responsável estará presente em todos os encontros, e a avaliação será baseada na participação dos alunos e em seu interesse durante a execução das práticas presenciais. A experiência tem demonstrado que o aprendizado genuíno ocorre quando a teoria se relaciona com a prática, ou seja, não apenas estudando, mas também observando e realizando. Os alunos extensionistas participarão de todas as reuniões de grupo de estudos, colaborarão na preparação de palestras e material didático e ministrarão oficinas nas escolas. Os membros da equipe serão avaliados mensalmente com base no conhecimento adquirido ao longo do projeto, frequência nas reuniões, proatividade, criatividade, entre outros aspectos relevantes. O acompanhamento do estudante universitário bolsista será contínuo, com reuniões quinzenais para discutir o progresso das atividades e sanar dúvidas. A avaliação do desempenho será realizada de forma sistemática, considerando critérios como comprometimento, capacidade de articulação entre teoria e prática, inovação nas atividades propostas e o impacto das ações desenvolvidas nas escolas. Além disso, será utilizado um portfólio de atividades, onde o estudante registrará os resultados de suas intervenções e reflexões sobre o aprendizado adquirido. Esse portfólio será revisado mensalmente pela docente responsável, que fornecerá respostas construtivas para o aprimoramento contínuo do discente. A execução deste projeto de extensão proporcionará ao acadêmico a oportunidade de identificar e elaborar soluções para os principais problemas relacionados à falta de estímulo nas aulas. Os esforços serão concentrados na busca de sucesso em áreas como auxiliar os docentes de Ciências e Biologia a dinamizar suas aulas, permitindo que os acadêmicos interajam com outros profissionais e adquiram conhecimento além das paredes da universidade. A interação dos acadêmicos com o ambiente das escolas públicas em Diamantina-MG e em outras localidades trará benefícios para ambos os lados, pois funcionará como uma via de mão dupla: a universidade levará conhecimento e assistência à comunidade estudantil e, em contrapartida, receberá suas necessidades e anseios. O projeto também viabilizará a mobilidade acadêmica e o intercâmbio interinstitucional, promovendo a vivência nas áreas humanísticas, científicas e tecnológicas. Além disso, estimulará continuamente a iniciativa individual, a capacidade de pensamento crítico, a autonomia intelectual e o espírito inventivo e inovador do aluno. Os estudantes envolvidos no projeto terão a oportunidade de explorar a interdisciplinaridade entre diversas áreas do conhecimento e atuar como palestrantes nas escolas, revisando constantemente as práticas educativas devido à natureza dinâmica e interdisciplinar da produção de conhecimento.
A realização de um projeto de extensão em escolas rurais e quilombolas com acesso limitado ao conhecimento científico é de extrema importância. O projeto em questão é uma continuação do anteriormente aprovado PIBEX, implementado nos anos de 2023 e 2024. O projeto desempenha um papel vital ao levar ações a comunidades rurais e quilombolas, onde as oportunidades de aprendizado prático são escassas. Proporciona, assim, às crianças, novas perspectivas de aprendizagem. Ademais, à medida que o projeto se desenvolve, fica claro que ele pode enriquecer a educação dos alunos, oferecendo oportunidades de aprendizado prático, desenvolvimento de habilidades e uma compreensão mais profunda do mundo ao seu redor. Além disso, pode inspirar os alunos a buscar o ensino superior e se envolver ativamente em suas comunidades.
Público-alvo
Estudantes de quatro escolas, sendo três municipais e uma estadual.
510
Estudantes de escola municipal e estadual das comunidades rurais de Diamantina e região.
Municípios Atendidos
Diamantina
Parcerias
A Escola Municipal Rogério Firmino Lopes / SE Mão Torta localizada na Comunidade Mão torta na cidade de Senador Mourão, MG. Com a concordância da parceria, a execução da proposta se torna viável, consolidando o projeto como exequível.
A Escola Municipal Nathália Jesus Silva / Extração na Comunidade de Curralinho em Diamantina - MG. Com a concordância da parceria, da ASSOCIAÇÃO DISTRITAL PRÓ DESENVOLVIMENTO DE EXTRAÇÃO e da Diretora Escolar, a execução da proposta se torna viável, consolidando o projeto como exequível.
A Escola Estadual Governador Juscelino Kubitschek, localizada na Comunidade São João da Chapada na cidade de Diamantina, MG. Com a concordância da parceria, a execução da proposta se torna viável, consolidando o projeto como exequível.
O Centro Municipal de Educação Infantil, localizada na Comunidade São João da Chapada na cidade de Diamantina, MG. Com a concordância da parceria, a execução da proposta se torna viável, consolidando o projeto como exequível.
Cronograma de Atividades
Seleção de voluntários, preparação prévia da equipe executora através de reuniões com a equipe e para organização das atividades.
Reuniões com a direção das escolas participantes e professores para organizar o cronograma do projeto com as do calendário escolar e administrativo
Confecção dos materiais que serão utilizados nas atividades práticas e preparação dos jogos didáticos - março a outubro
Atividade no 01 - Meses abril a junho; Atividade no 02 -Mês - julho; Atividade no 03 -Mês - agosto; Atividade no 04 -Mês setembro; Atividade no 05 -Mês - outubro
Apresentação dos resultados do projeto no evento de extensão da UFVJM para a comunidade escolar - mês - novembro
Redação do relatório final (bolsista e coordenador), Elaboração de cartilha informativa e Divulgação dos resultados na SINTEGRA – novembro e dezembro