Visitante
Laboratório de Matemática nas Escolas e Comunidades do Vale do Jequitinhonha e Mucuri
Sobre a Proposta
Tipo de Edital: Pibex
Situação: Aprovado
Dados do Coordenador
eduardo gomes fernandes
20251012025261603
diretoria de educação aberta e à distância
Caracterização da Ação
ciências exatas e da terra
educação
cultura
metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
regional
Não
Membros
adriana assis ferreira
Vice-coordenador(a)
dásio gabriel silva leite
Bolsista
O Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) consiste em um espaço “onde o aluno vai criar novas soluções para os problemas apresentados, trabalhar com atividades lúdicas e refletir sobre ideias matemáticas” (ABREU, 1997, p. 50) e onde “os professores estão empenhados em tornar a matemática mais compreensível aos alunos” (LORENZATO, 2012, p.7). Nesse sentido, compreende-se o LEM, para além de um espaço físico, como uma alternativa metodológica que utiliza de recursos didáticos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Neste contexto, este projeto de extensão prioriza a formação inicial e continuada de professores a partir do trabalho de pesquisa, elaboração e realização de oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Matemática. Assim, o bolsista, voluntários e discentes do Curso de Licenciatura em Matemática envolvidos neste projeto, irão pesquisar, desenvolver, implementar e avaliar oficinas aos alunos, alunas e comunidade local interessada nos diversos municípios que possuem Polos de oferta ativa do Curso de Licenciatura em Matemática da DEAD/UFVJM. Momento este em que os discentes do Curso de Matemática irão aprimorar sua formação acadêmica e promover a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Laboratório de Ensino de Matemática, Recursos Didáticos, sociointeracionismo
A formação de professores que ensinam matemática, inicial ou continuada, visa oportunizar a interação do estudo sobre os currículos do ensino fundamental e médio com alternativas metodológicas. Para tanto, Oliveira (1983) destaca que o laboratório de ensino é um meio eficaz para relacionar teoria e prática. O LEM é o espaço onde os professores buscam tornar a matemática mais compreensível aos alunos (LORENZATO, 2012). O Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) consiste em um espaço “onde o aluno vai criar novas soluções para os problemas apresentados, trabalhar com atividades lúdicas e refletir sobre ideias matemáticas” (ABREU, 1997, p. 50) e onde “os professores estão empenhados em tornar a matemática mais compreensível aos alunos” (LORENZATO, 2012, p.7). Nesse sentido, compreende-se o LEM, para além de um espaço físico, como uma alternativa metodológica que utiliza de recursos didáticos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Neste contexto, este projeto de extensão prioriza a formação inicial e continuada de professores a partir do trabalho de pesquisa, elaboração e realização de oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Matemática. Assim, o bolsista, voluntários e discentes do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância, envolvidos neste projeto, irão pesquisar, desenvolver, implementar e avaliar oficinas aos alunos, alunas e comunidade local interessada nos diversos municípios que possuem Polos de oferta ativa do Curso de Licenciatura em Matemática da DEAD/UFVJM. Momento este em que os discentes do Curso de Matemática irão aprimorar sua formação acadêmica e promover a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Paulo Freire, nos deixou mais do que teorias, metodologias e exemplos, nos deixou “raízes, asas e sonhos como herança” (GADOTTI, 2001, p.2). Especificamente no campo da formação de professor, nos deixou um legado que nos ensina a compreender a educação considerando todas as dimensões que a constituem e toda sua complexidade, a dimensão política, epistemológica e estética (FREITAS, 2001). Ao falar sobre o processo de tornar-se educador, Freire (1991) esclarece que: "ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, na prática e na reflexão sobre a prática" (p. 58). E, que durante os processos formativos do educador é necessário “instrumentalizá-lo para que ele crie e recrie a sua prática através da reflexão sobre o seu cotidiano” (FREIRE, 1991, p. 80). Desta forma, a formação inicial e continuada, deve garantir condições e oportunidades na construção do ser professor, em seus saberes, competências e dimensões necessários à prática docente. Em 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE) discute as Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada) (BRASIL, 2020). Em seu Artigo 4º, a Formação Continuada de Professores da Educação Básica é entendida como componente essencial da sua profissionalização, na condição de agentes formativos de conhecimentos e culturas, bem como orientadores de seus educandos nas trilhas da aprendizagem, para a constituição de competências, visando o complexo desempenho da sua prática social e da qualificação para o trabalho. Ao considerar que é exigido do professor sólido conhecimento dos saberes constituídos, das metodologias de ensino, dos processos de aprendizagem e da produção cultural local e global, a BNC-Formação Continuada, reforça a necessidade de atualização profissional, dando oportunidades e garantias de desenvolvimento profissional ao professor. Desta forma, é exigido dos educadores, saberes necessários à prática docente, conhecimentos de pedagogias ativas e contextualizadas que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem de conteúdo e o desenvolvimento de competências pautados pela própria BNC-Formação Continuada. Assim, é necessário que os educadores tenham garantias de momentos e oportunidades em que possam continuar aprendendo e refletindo sobre sua prática ao longo de sua carreira em seu contexto de atuação. Neste sentido, este projeto contempla, de forma singela e local, ações que contemplem a formação inicial e continuada de professores que ensinam Matemática, criando oportunidades para que educadores em atuação e futuros educadores possam aprender ou aprimorar suas práticas educativas com metodologias que favoreçam uma aprendizagem significativa. Este, certamente é um dos grandes desafios dos cursos de formação, inicial ou continuada, capacitar professores e futuros professores que sejam capazes de mediar o processo de ensino e aprendizagem utilizando de estratégias metodológicas que tenham o potencial de proporcionar de fato uma aprendizagem significativa. A utilização do LEM é uma dessas alternativas para otimizar o processo de ensino e aprendizagem, já que permite desenvolver conceitos/conteúdos utilizando de materiais produzidos, incluindo materiais reciclados. Corroborando com esta questão, Lorenzato (2012) indica que o LEM é “uma grata alternativa metodológica porque, mais do que nunca, o ensino da matemática se apresenta com necessidades especiais e o LEM pode e deve prover a escola para atender essas necessidades” (p. 6). Existem diferentes concepções de LEM. Inicialmente ele poderia ser local para guardar materiais essenciais tornando-os acessíveis para as aulas; funcionando como um depósito/arquivo de materiais, tais como: livros, materiais concretos, transparências, filmes, dentre outros. Ampliando essa concepção de LEM, ele é um local reservado preferencialmente não só para aulas regulares de Matemática, mas também para tirar dúvidas de alunos; para professores de Matemática planejarem suas atividades, sejam elas aulas, exposições, olimpíadas, avaliações, entre outras, discutirem seus projetos, tendências e inovações; “um local para criação e desenvolvimento de atividades experimentais, inclusive de produção de materiais instrucionais que possam facilitar o aprimoramento da prática pedagógica” (LORENZATO, 2009, p.6). O LEM, no entanto, pode ser concebido, como o concebemos neste projeto, de uma maneira ainda mais ampla, como uma abordagem experimental fundamentada na teoria sociointeracionista do conhecimento que adota como metodologia de ensino o uso de materiais didáticos manipuláveis¹. Esses materiais são usados como ‘andaimes’ para a introdução de conteúdos e para a organização de situações de aprendizagem. Dessa forma, as atividades realizadas em um LEM objetivam o desenvolvimento de conhecimentos matemáticos e a formação geral do aluno, auxiliando-o a: • Ampliar sua linguagem e promover a comunicação de ideias matemáticas; • Adquirir estratégias de resolução de problemas e de planejamento de ações; • Desenvolver sua capacidade de fazer estimativas e cálculos mentais; • Iniciar-se nos métodos de investigação científica e na notação matemática; • Estimular sua concentração, perseverança (mantida pelo adquirido “gosto pela descoberta”), raciocínio e criatividade; • Promover a troca de ideias por meio de atividades em grupo; • Estimular sua compreensão de regras, sua percepção espacial, discriminação visual e a formação de conceitos (REGO e REGO, 2009). Neste contexto, aliado a utilização do LEM no processo de ensino e aprendizagem, sabe-se que o uso de qualquer material pode servir para apresentar situações nas quais os alunos enfrentam relações entre os objetos que poderão fazê-los refletir, conjecturar, formular soluções, fazer novas perguntas, descobrir estruturas. Neste sentido são infinitas as possibilidades de trabalho e, consequentemente, de aprendizagem significativa. Temos que considerar, no entanto, que os conceitos matemáticos que os alunos devem construir, com a ajuda do professor, não estão em nenhum dos materiais de forma que possam ser abstraídos deles empiricamente (PASSOS, 2009). As maiores limitações do LEM são, portanto, a distância existente entre o material concreto e as relações matemáticas que temos a intenção que eles representem. Este projeto se propõe a discutir sobre as possibilidades de produção e uso de materiais didáticos reconhecendo a importância do modo como o LEM é empregado pelo professor na efetividade do processo de ensino e aprendizagem. Este projeto tem por objetivo explicitar/discutir com a comunidade escolar a importância de incorporar nas práticas metodológicas atividades que utilizem os materiais disponíveis no LEM para contextualizar e dar significado aos conceitos matemáticos. Rego e Rego (2009) identifica importantes contribuições da implementação de um LEM: incentiva a melhoria da formação inicial e continuada de professores, promove a integração das ações de ensino, pesquisa e extensão, como também favorece o estreitamento da relação entre a instituição e a comunidade, além de estimular a prática da pesquisa em sala de aula (REGO e REGO, 2009, p.41). Nesse contexto, a partir da realização de oficinas voltadas aos alunos das escolas parceiras, professores de matemática e comunidade local interessada, é que o referido projeto se enquadra na área de Educação e na linha de extensão "Metodologia e estratégias de ensino e aprendizagem". Mais especificamente, ao realizar as oficinas, os dicentes do Curso de Matemática da DEAD, poderão não somente desenvolver ações voltadas a metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem da Matemática, mas também perceber a relação entre o ensinar e o aprender, propiciando a otimização do processo de ensino e aprendizagem. Assim, este projeto tem como objetivo geral proporcionar a socialização do conhecimento, estabelecendo parcerias, aprendizagens e colaboração entre a Universidade e a comunidade localizada nos mais diversos Polos de Apoio Presencial nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Além de corroborar na formação inicial dos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância, da DEAD/UFVJM, promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. ¹ Os materiais manipuláveis são definidos como objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia a dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma ideia.
Objetivo geral - Proporcionar a socialização do conhecimento, estabelecendo parcerias, aprendizagens e colaboração entre a Universidade e a comunidade localizada nos mais diversos Polos de Apoio Presencial nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Objetivos específicos - 1) Corroborar na formação inicial dos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância, da DEAD/UFVJM, promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 2) Capacitar os discentes envolvidos e os participantes das oficinas a utilizarem o Laboratório de Matemática como estratégia de ensino e aprendizagem. 3) Explicitar/discutir com a comunidade escolar a importância de incorporar nas práticas metodológicas atividades que utilizem os materiais disponíveis no LEM para contextualizar e dar significado aos conceitos matemáticos. 4) Discutir sobre as possibilidades de produção e uso de materiais didáticos reconhecendo a importância do modo como o LEM é empregado pelo professor na efetividade do processo de ensino e aprendizagem. 5) Promover a integração entre a UFVJM e as escolas públicas dos Polos parceiros do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. 6) Permitir que os discentes envolvidos do curso de Licenciatura em Matemática elabores, executem e avaliem oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem da Matemática. 7) Propiciar que alunos e comunidade interessada realizem oficinas que utilizem de recursos didáticos manipuláveis e/ou tecnológicos e que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem em suas aulas de Matemática. 8) Formar licenciandos em Matemática capazes de propiciar uma aprendizagem significativa. 9) Pesquisar e/ou produzir oficinas que utilizem material didático manipulável e tecnologias digitais no ensino e aprendizagem da Matemática.
Dentre as metas estabelecidas neste projeto, está a realização das oficinas de atividades didáticas que contemplem utilização de material didático manipulável e/ou de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem da Matemática. Sendo que, efetivamente, após a realização das oficinas, pretende-se atingir diretamente 500 cursistas, entre alunos das escolas parceiras e comunidade interessada. Com o intuito de conscientizar, discutir e promover a utilização do LEM, serão realizados encontros síncronos com momentos de discussão teórica. E, momentos de “laboratório” com efetiva implementação de atividades nas escolas e comunidades, bem como momentos de socialização de experiências vivenciadas durante o projeto. Após a realização das oficinas, pretende-se que os discentes e cursistas envolvidos, vivenciem propostas pedagógicas envolvendo a utilização de metodologias alternativas para o ensino da Matemática. Por fim, pretende-se expor as ações desenvolvidas em eventos na UFVJM (SINTEGRA) e nas escolas (quando possível).
O referido projeto está previsto para ser desenvolvido em cinco módulos, a saber: Módulo I – Discussão Teórica: realização de uma revisão bibliográfica sobre a temática do projeto em forma de Rodas de Conversa com a equipe do projeto. Serão indicados textos para leitura prévia, que posteriormente serão discutidos durante as reuniões periódicas com a equipe. As reuniões serão realizadas pelo google meet. Módulo II – Construção de Oficinas: elaboração e preparação das oficinas. Realizar a oficina com um grupo piloto, para avaliação do material elaborado. Posteriormente, farse-á as adequações, correções ou inserções necessárias. Módulo III – Divulgação: Elaboração do material de divulgação das oficinas. Divulgação das inscrições para participação nas oficinas, com apoio das escolas parceiras. Após o período de inscrições, serão analisados em função do número de inscritos, como serão organizadas as oficinas. Sendo que cada oficina poderá ter no máximo 20 cursistas, e caso seja necessário, as oficinas poderão ser reofertadas de modo intermitente. Módulo IV – Implementação de Oficinas: As oficinas poderão ser realizadas nas dependências da Escolas parceiras ou nos Polos de Apoio Presencial. Aplicação de um questionário para avaliação das oficinas realizadas, com o intuito de aprimorar as atividades desenvolvidas e obter o feedback dos cursistas em relação às mesmas. Módulo V – Socialização de Experiências Vivenciadas: Elaboração do relatório parcial do projeto. Análise dos dados levantados e produção do relatório final do projeto. Acompanhamento e Avaliação – Antes da realização de cada módulo, a coordenação do projeto, bem como os professores e alunos envolvidos irão reunir para definição, discussão e planejamento de cada etapa. Durante cada módulo, as reuniões serão realizadas com o intuito de acompanhar o desenvolvimento das mesmas. E, após a realização de cada módulo, serão discutidos os momentos vivenciados e os dados levantados para possíveis correções futuras, contribuições para a formação do aluno, do professor ou da comunidade escolar. Em relação ao público alvo, ressalta-se que antes da realização das oficinas será realizado um encontro com os inscritos para apresentação do projeto, e que após a realização das oficinas, além de serem convidados a responderem um questionário de avaliação. Questões éticas envolvidas – Durante todo o processo de desenvolvimento do projeto os participantes poderão optar a qualquer momento em não participar de qualquer atividade prevista, sem ônus para o mesmo, para a equipe do projeto ou para as instituições envolvidas. No encontro de apresentação do projeto, os cursistas e seus responsáveis (quando for o caso) serão convidados a assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). E, visando resguardar a dignidade da pessoa humana, os cursistas não serão identificados, sendo utilizados pseudônimos para nomeá-los. No intuito de minimizar riscos de desconforto ou constrangimento, a equipe do projeto serão os únicos a ter acesso aos dados e tomarão todas as providências necessárias para manter o sigilo da identificação dos sujeitos envolvidos. Ademais, os participantes poderão a qualquer momento optar em não responder as perguntas do questionário bem como encerrar a sua participação, sem ônus para o mesmo, o pesquisador ou as instituições envolvidas.
ABREU, Maristela Dalla Porta de (1997). Laboratório de Matemática: um espaço para a formação continuada do professor – Dissertação de Mestrado. Santa Maria: UFSM. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº. 1, de 27 de outubro de 2020. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada), Brasília – DF, 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-1-de-27-deoutubro-de-2020-285609724 Acesso em: 15 set. 2021. FREIRE, P. A Educação na Cidade. São Paulo:Cortez, 1991. FREITAS, A. L. S. de. Pedagogia da conscientização: um legado de Paulo Freire à formação de professores. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2001. LORENZATO, S. Laboratório de ensino de Matemática e materiais didáticos manipuláveis. In LORENZATO, S. (Org.) O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 2ª Ed. Ver.Campinas: Autores Associados, 2009. (Coleção Formação de Professores). MOACIR, GADOTTI. O IPF e o legado de Paulo Freire. Acervo Educador Paulo Freire, 2001. Disponível em <http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/handle/7891/3248>. Acesso em: 15 set. 2021. PASSOS, C. L. B. Materiais manipuláveis como recursos didáticos na formação de professores de Matemática In LORENZATO, S. (Org.) O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 2ª Ed. Ver. Campinas: Autores Associados, 2009. (Coleção Formação de Professores). REGO,R. M.; REGO, R. G. Desenvolvimento e uso de materiais didáticos no ensino de Matemática InLORENZATO, S. (Org.) O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 2ª Ed.Ver. Campinas: Autores Associados, 2009. (Coleção Formação de Professores).
Para a execução do projeto, é fundamental a participação e envolvimento dos alunos do Curso de Matemática da DEAD/UFVJM. No início do currículo do Curso de Matemática estão previstos componentes curriculares relacionados a disciplinas da área de matemática como Introdução ao Cálculo, Matemática Elementar, Geometria Básica, Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e Integral I e II; disciplinas da área pedagógica como Estrutura e Funcionamento do Ensino, Psicologia da Educação e Políticas e Gestão Educacional, bem como disciplina relacionadas ao Ensino de Matemática, Matemática e Educação I a IV. Dessa forma, espera-se que os alunos envolvidos possam contribuir de maneira efetiva na elaboração e execução das oficinas previstas. Durante o processo de elaboração das oficinas, momentos de ação e reflexão sobre práticas docentes serão oportunizados aos alunos envolvidos no projeto. Durante a elaboração e execução das oficinas, os alunos poderão vivenciar momentos de reflexão sobre práticas e atividades que envolvam materiais manipuláveis e tecnologias digitais nas aulas de matemática. Justificando sua vinculação com a temática de "Metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem".Tais momentos contribuem de forma substancial no processo de formação inicial do futuro professor, dando oportunidade do aluno em formação, ter contato com professores em atuação e vivenciar atividades extensionistas. Assim, espera-se que esse processo favoreça a integração das duas áreas que compõem a formação inicial do professor de Matemática, na medida em que proporciona a integração das disciplinas de formação pedagógica e as de formação profissional promovendo uma real aplicação das teorias desenvolvidas nessas disciplinas. Em relação à capacitação dos alunos envolvidos no projeto, durante as reuniões, serão destinados momentos de discussões de textos sobre a temática do projeto. Durante essas reuniões os alunos envolvidos no projeto também serão acompanhados e avaliados, na medida em que apresentam as atividades propostas no cronograma de execução. Segue algumas das atividades que os alunos envolvidos no projeto deverão realizar: 1- Participar das reuniões periódicas com a Coordenação do Projeto; 2- Pesquisar atividades que farão parte das oficinas; 3- Elaborar as oficinas; 4- Elaborar, aplicar e analisar os questionários de avaliação propostos; 5- Ministrar as oficinas; 6- Elaborar material para divulgação das oficinas; 7- Expor as ações desenvolvidas em eventos na UFVJM (SINTEGRA) e nas escolas (quando possível); 8- Elaborar relatórios parcial e final do projeto. Por fim, a partir de levantamento bibliográfico sobre a temática, será oportunizado aos alunos envolvidos, pesquisas sobre a temática da utilização do LEM como metodologia de ensino nas aulas de Matemática. A partir das atividades previstas do estudante envolvido neste projeto, pretende-se: 1- contribuir para a formação inicial do aluno do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância, da Diretoria de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; 2- permitir que o aluno seja capaz de propiciar uma aprendizagem significativa em sua futura prática docente; 3- permitir que o aluno pesquise e desenvolva atividades a partir de materiais manipuláveis e tecnologias digitais para utilização nas oficinas. 4- dar oportunidade ao aluno de aplicar e testar propostas de ensino junto aos professores das escolas públicas de Diamantina; 5- possibilitar sua participação em atividades de extenção que envolva metodologias de ensino e atividades de pesquisa sobre a temática abordada no projeto. Assim, espera-se que durante as atividades previstas no projeto, este projeto contribua para a formação inicial dos alunos envolvidos, e promova a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Este projeto propõe que alunos do Curso de Licenciatura em Matemática pesquisem, elaborem, organizem e ministrem oficinas para alunos, alunas da Educação Básica e demais interessados, aprimorando sua formação acadêmica e promovendo a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Público-alvo
O Público-alvo serão os alunos e alunas da Educação Básica do Vale do Jequitinhonha e Mucuri nos municípios que possuem oferta ativa do Curso de Licenciatura em Matemática, modalidade a distância.
A comunidade externa interessada também poderá participar das oficinas.
Municípios Atendidos
Araçuaí
Padre Paraíso
Capelinha
Itamarandiba
Minas Novas
Turmalina
Pedra Azul
Brasília De Minas
Taiobeiras
Jequitinhonha
Monte Azul
Pedra Azul
Cristália
Parcerias
Os polos de apoio presencial são fundamentais para a realização do projeto, pois irão viabilizar o espaço físico para realização das oficinas e momentos nas reuniões pedagógicas.
Os polos de apoio presencial são fundamentais para a realização do projeto, pois irão viabilizar o espaço físico para realização das oficinas e momentos nas reuniões pedagógicas.
As escolas parceiras são fundamentais para a realização do projeto, pois irão viabilizar o espaço físico para realização das oficinas, contato com os professores que ensinam Matemática, com os discentes do ensino básico e comunidade escolar.
Os polos de apoio presencial são fundamentais para a realização do projeto, pois irão viabilizar o espaço físico para realização das oficinas e momentos nas reuniões pedagógicas.
Cronograma de Atividades
Realização de reuniões com a equipe do projeto para discussão, elaboração e execução de todas as atividades e ações propostas no projeto.
Revisão bibliográfica sobre a temática do projeto em forma de Rodas de Conversa com a equipe do projeto.
A elaboração e construção das oficinas serão realizadas em cada um dos semestres letivos (2025/1 e 2025/2).
Será realizada uma oficina com um grupo de alunos piloto, para avaliação do material elaborado.
Elaborar material para divulgação das inscrições nas oficinas, cartazes e material digital. Divulgação das inscrições para participação nas oficinas, com apoio dos polos e escolas parceiras.
Elaboração de relatório parcial, conforme exigências do Edital.
Realização das oficinas de 2025/1
01/06/2025
30/06/2025
As oficinas poderão ser realizadas nas dependências da Escolas parceiras ou dos Polos de Apoio Presencial.
Aplicação de um questionário para avaliação das oficinas realizadas, com o intuito de aprimorar as atividades desenvolvidas e obter o feedback dos cursistas em relação às mesmas.
Análise dos dados levantados pela aplicação do questionário, dos registros audiovisuais e do diário de bordo.
Realização das oficinas de 2025/2
03/11/2025
28/11/2025
As oficinas poderão ser realizadas nas dependências da Escolas parceiras ou dos Polos de Apoio Presencial.
Aplicação de um questionário para avaliação das oficinas realizadas, com o intuito de aprimorar as atividades desenvolvidas e obter o feedback dos cursistas em relação às mesmas.
Análise dos dados levantados pela aplicação do questionário, dos registros audiovisuais e do diário de bordo.
Elaboração do Relatório Final do Projeto.