Visitante
Diver-são: historianças
Sobre a Ação
202103000057
032021 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
18/01/2021
31/12/2021
Dados do Coordenador
guilherme nogueira mendes de oliveira
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde Humana
Internacional
Não
Não
Não
Fora do campus
Integral
Sim
Redes Sociais
Membros
As medidas de distanciamento social adotadas pelo Brasil diante da pandemia por COVID-19 têm trazido diversas repercussões para crianças e adolescentes. Nesse contexto, o projeto de extensão “Diver-são: historianças” objetiva a produção de conteúdo em educação em saúde através da rede social Instagram para sensibilizar a comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil, estimulando sua prática e enquanto potencial fonte de benefícios ao desenvolvimento das crianças.
infância, saúde, literatura infantil, histórias, saúde mental
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia da doença COVID-19, o que fez com que diversos países estabelecessem providências para conter a transmissão do novo coronavírus. No Brasil, instituíram-se medidas de distanciamento social, que ainda perduram, e que têm trazido diversas repercussões para a população, em todas as esferas da vida. Em se tratando de crianças e adolescentes, apesar de estarem sujeitas a menores taxas de morbimortalidade, diversos têm sido os impactos psicossociais vividos, como por exemplo o fechamento das escolas, a redução do convívio social, o maior estresse parental, eventuais perdas econômicas da família, desigualdades sociais, desigualdade no acesso à educação virtual, adoecimento de pessoas conhecidas, dentre outros (Fiocruz, 2020) (Instituto de Ciências Integradas, 2020). Assim, diante desse contexto, as telas (computador, celular, TV, tablets, etc) têm se tornado cada vez mais presentes na rotina de crianças e adolescentes, seja para manter os vínculos sociais, seja para realizar atividades de ensino remoto ofertadas por uma grande parcela de escolas (Fiocruz, 2020) (NCPI, 2020). Porém, apesar da necessidade de maior flexibilidade diante desse momento atípico vivido, faz-se indispensável também a atenção e a supervisão dos cuidadores em relação ao uso da internet, já que, como alerta a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2018), o uso das telas também está relacionado a prejuízos e riscos. A exemplo deles, podemos citar: interferência na qualidade de sono; dificuldade diurna de concentração e memória; risco de exposição a jogos violentos; atraso no desenvolvimento da linguagem em crianças menores; dependência de jogos; problemas comportamentais; sedentarismo; comportamentos auto lesivos, entre muitos outros (SBP, 2018). Diante disso, a leitura aparece como forte alternativa ao uso excessivo das telas durante a pandemia, já que, como traz a Sociedade Brasileira de Pediatria em seu guia “Receite um livro” (SBP, 2015), os benefícios dela se estendem desde o aumento do vínculo com quem lê, até o auxílio na construção da personalidade; desenvolvimento da atenção, memória, linguagem e empatia; e potencial para minimizar problemas comportamentais. Assim, acreditamos que, por meio da leitura, é possível favorecer estímulos saudáveis às crianças e adolescentes durante o período de distanciamento social, auxiliando a minimizar os estressores advindos desse contexto de confinamento, bem como possibilitando que sejam trabalhadas habilidades sociais e a resiliência para enfrentar os desafios e dificuldades que se fazem presentes. Dessa forma, o presente projeto propõe a sensibilização da comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil, utilizando, para tal, as redes sociais, que têm sido a forma mais viável e segura de disseminação de informações nesses tempos. Para isso, visa-se ao compartilhamento de conteúdos relacionados ao tema, destinados principalmente aos cuidadores de crianças e adolescentes, e utilizando-se de uma linguagem leve, sintética e intuitiva, uma vez que o grande fluxo de informações que se tem atualmente demanda mensagens cada vez mais diretas e visuais, porém eficazes na transmissão de conhecimento. Essa estratégia, além de demonstrar potencial custo-efetividade, aposta na própria autonomia da família no processo de cuidado.
O estabelecimento do isolamento social e o surgimento de uma pandemia, naturalmente, trouxeram consigo diversos impactos na saúde mental dos indivíduos, inclusive das crianças. Um estudo realizado em Shaanxi, na China, feito com 320 crianças e adolescentes, demonstrou reações decorrentes do distanciamento social, como: dependência excessiva dos pais, desatenção, preocupação, problemas de sono, falta de apetite, pesadelos, desconforto e agitação (Jiao et al., 2020). Além disso, em muitos casos, a pandemia tem intensificado o convívio familiar, o que apresenta vantagens e desvantagens para a saúde infanto-juvenil. Por um lado, favorece a maior interação e o fortalecimento de vínculos, por outro, pode propiciar aumento do estresse e da ansiedade para os cuidadores ao lidarem com as necessidades de seus filhos, bem como com suas reações emocionais e alterações de comportamento (Fiocruz, 2020). Da mesma forma, as crianças e os adolescentes também podem reagir a demandas externas com maior estresse e irritabilidade, amplificando o ambiente de tensão. Todo esse quadro aponta para a importância do incentivo a práticas parentais positivas, bem como de estímulos ao público infantil que os auxiliem na compreensão de suas próprias reações e emoções, auxiliando no processo de autopercepção e desenvolvimento de estratégias para lidar com os sentimentos (Fiocruz, 2020) (NCPI, 2020). Em adição a essas dificuldades, houve ainda um aumento do tempo de tela por toda a população de forma geral, o que tende a trazer impactos comportamentais e sobre a saúde mental. Um estudo realizado com 254 famílias canadenses de crianças pequenas demonstrou um aumento do tempo de tela de mães, pais e crianças durante a pandemia da COVID-19 em 74%, 61% e 87%, respectivamente (Carroll et al., 2020). O uso excessivo das tecnologias já vinha, há alguns anos, preocupando profissionais da saúde quanto ao prejuízo no desenvolvimento e saúde mental de crianças e adolescentes. Segundo a SBP (SBP, 2019), os riscos à saúde de crianças e adolescentes que usam telas em excesso são: dependência digital e uso problemático das mídias interativas; problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão; transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); transtornos do sono; transtornos de alimentação; sedentarismo; bullying e cyberbullying; transtornos da imagem corporal e da autoestima; riscos da sexualidade, nudez, sexting, sextorsão, abuso sexual, estupro virtual; comportamentos autolesivos, indução e riscos de suicídio; aumento da violência, abusos e fatalidades; problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador; problemas auditivos e perda auditiva induzida pelo ruído; transtornos posturais e musculoesqueléticos; uso de nicotina, vaping, bebidas alcoólicas, maconha, anabolizantes e outras drogas. Uma forma de tentar amenizar todos esses efeitos, tanto da vigência de uma pandemia, quanto do uso excessivo de tecnologias, é com o uso de alternativas cabíveis para fomentar o vínculo entre as crianças, adolescentes e seus familiares, ao mesmo tempo que estimulem o desenvolvimento neuropsicológico nessa faixa etária. Para isso, o incentivo à leitura é uma possibilidade, já que traz muitas vantagens nesses aspectos. A Sociedade Brasileira de Pediatria lançou em 2015 a campanha “Receite um Livro” para estimular a leitura parental como forma de fortalecer vínculos e favorecer o desenvolvimento das crianças. A SBP recomenda, ainda, que os livros façam parte da consulta pediátrica e que sejam “receitados”, prescritos juntamente com outras orientações de saúde (SBP, 2015). Entre os benefícios da leitura assinalados pela SBP (2015), estão: fortalecimento de vínculos com quem lê; desenvolvimento da atenção, concentração, vocabulário, memória e raciocínio; estímulo à curiosidade, imaginação e criatividade; auxílio à percepção dos próprios sentimentos e de como lidar com eles; maior conhecimento sobre as pessoas e sobre o mundo; o favorecimento ao hábito de ler e ouvir histórias; auxílio do desenvolvimento da empatia; desenvolvimento da autoeficácia; auxílio na minimização de problemas comportamentais; melhora da qualidade de sono e desenvolvimento da linguagem oral. A linguagem, a cognição e as emoções estão integrados em diversos comportamentos ligados ao desenvolvimento saudável e aprendizagem da criança, uma vez que faz-se constantemente o uso dessas potencialidades para expressão e monitoramento das emoções (positivas e negativas) de forma a se criar métodos adaptativos de interação com o ambiente. A criança, quando da utilização e do manejo de estratégias apropriadas de interação com o seu meio, expressa seus sentimentos sem necessitar de artifícios conflituosos e agressividade para atingir suas necessidades (Moffitt and Scott, 2008). Valendo-se de todo esse referencial, o presente projeto pretende fomentar o estímulo à leitura infantil através de uma linguagem intuitiva nas mídias sociais, o que se justifica por diversos motivos. O primeiro deles é a aposta na leitura como forma de transformar um contexto estressante em fonte de novidades e criatividade, o que se reverte em melhorias na saúde infantil. Outra grande justificativa é o fato de que as redes sociais têm se feito fortemente presentes na vida dos cuidadores, fazendo com que a divulgação de conteúdos por esse meio atinja seu público alvo de forma segura e acessível em um contexto pandêmico. A utilização das mídias e das plataformas digitais na disseminação de informações em saúde já vinha crescendo consideravelmente ao longo dos últimos anos. Com a vigência de uma pandemia, elas se tornaram ainda mais presentes e necessárias para cumprir esse papel. O debate sobre seu uso como instrumento para desenvolvimento e gestão de ações de Educação Permanente em Saúde (EPS) também tem crescido ao longo tempo, tendo sido reconhecida a importância delas para essa função. Segundo França et al. (2019), estudos apontam o papel das mídias sociais como Whatsapp Messenger, Facebook, Twitter e Instagram em cenários de aprendizagem, trabalho e comunicação em saúde. Com isso, muitas grandes organizações nacionais e internacionais têm adotado as mídias e as plataformas digitais como forma de complementar as ferramentas já existentes na gestão de seus recursos, como a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que defendem a “utilização das tecnologias de informação e comunicação para apoiar a aprendizagem online como maneira de promover o desenvolvimento de competências técnicas, programáticas, gerenciais e administrativas nos trabalhadores da saúde”. O universo digital traz diversas possibilidades à medida que se apresenta como uma nova forma de integração da sociedade. Ele pode ser visto, segundo traz França et al. (2019), como chave para a compreensão e engajamento em ações e projetos coletivos neste momento da história social. Portanto, sua utilização para promover a disseminação de conhecimento é não apenas interessante como também necessária, desde que seja amplamente compreendida em seu papel de interação e integração dos sujeitos, levando em consideração os usos e recursos possíveis das diferentes redes. Algumas vantagens das mídias sociais na transmissão de conhecimento se dão pela possibilidade do uso de recursos visuais associados a conteúdos textuais, que, além de tornarem a informação mais didática e inteligível, possibilitam a democratização do conhecimento. Em relação a isso, faz-se mister ressaltar que a comunicação oral e a textual entre o profissional de saúde e o usuário nem sempre ocorre de forma satisfatória, já que frequentemente encontram-se presentes informações e termos que não são familiares à população em geral. Isso se torna especialmente grave diante da significativa parcela de usuários que apresentam baixas habilidades de alfabetização, e, segundo Houts et al. (2006), o uso de imagens associadas a legendas na comunicação em saúde é especialmente benéfico a estes indivíduos. Assim, pensando-se em um dos princípios fundamentais do SUS (Sistema Único de Saúde), a Universalidade, o uso de recursos visuais na Educação em Saúde revela-se não só importante, como necessário. Além disso, estudos têm evidenciado que as ilustrações são mais facilmente lembradas do que suas correspondentes representações verbais (MARTINS et al., 2005)(HOUTS et al., 2006). Houts et al. (2006), em seu estudo sobre o uso de imagens na comunicação em saúde, revelou que esse recurso visual, associado à linguagem escrita, apresenta ainda potencial para alterar a adesão do usuário às instruções de saúde. Além disso, esse mesmo estudo reforça que, para que esse recurso seja mais efetivo, é importante que os educadores usem as imagens como forma de apoiar os pontos chaves do que se pretende transmitir, utilizando representações que sejam mais simples possíveis, com o mínimo de detalhes distratores, e associando a elas legendas condizentes e de linguagem simples e direta. O presente projeto valer-se-á dessas recomendações para embasar a produção de conteúdos. Diante de todo o exposto, o projeto de extensão “Diver-são: historianças” busca utilizar os recursos visuais e escritos a serem produzidos pelos integrantes do projeto ou utilizarmos imagens já existentes, através de postagens na rede social que possui um maior alcance visual, o Instagram, para promover, de forma criativa e dinâmica, a integração entre universidade, ciência e sociedade, de forma consoante com o atual contexto de pandemia e com as já presentes tendências mundiais a incluírem as mídias digitais nas estratégias de educação em saúde.
Objetivo Geral: Sensibilizar a comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil, utilizando estratégias de educação em saúde por meio de comunicação visual através das redes sociais. Objetivos Específicos: 1. Promover as potencialidades das crianças e seus pais e cuidadores; 2. Promover o contato entre a criança e sua família através de estratégias positivas; 3. Promover a troca de saberes com familiares e outras pessoas que convivem com crianças durante o isolamento social; 4. Propor e avaliar a eficácia de medidas de amplo acesso e de baixo custo na promoção e da saúde mental na infância; 5. Promover a saúde mental e o desenvolvimento infantil; 6. Prevenir problemas comportamentais e de aprendizagem, especialmente na leitura e escrita; 7. Promover as potencialidades de ser criança no espaço doméstico, contribuindo para o desenvolvimento não apenas escolar, mas também como pessoa portadora de direitos; 8. Resgatar a brincadeira, a fantasia e a movimentação, por meio da integração e da comunicação entendendo-as como ações essenciais para toda criança, através da literatura e estórias; 9. Desenvolver e exercitar a autonomia, a organização e a integração das crianças com adultos e das crianças entre si; 10. Incentivar a diminuição do tempo de tela, fazendo, alternativamente, uso maior desse tempo para leitura e contação de estórias; 11. Fortalecimento do vínculo escola-comunidade-universidade.
Como impacto direto deste projeto, utilizando da rede social Instagram® , pretende-se alcançar uma quantidade significativa de pessoas com conteúdo audiovisual motivando a utilização de estratégias relacionadas à leitura e à contação de estórias de forma a amenizar os impactos negativos (como prevenção de agravos ligados à violência e relacionados ao uso de substâncias psicoativas) e a promover maior interação afetiva das crianças em isolamento social. Prevê-se ainda impacto indireto ao incentivar e instrumentalizar pais, cuidadores, professores e familiares que convivem diariamente com as crianças para uso e melhoria de suas próprias habilidades de leitura como recurso alternativo às tecnologias utilizadas no lazer e distração dos indivíduos dessa faixa etária. Além disso, haverá a disseminação e a troca de informações acerca dos efeitos da pandemia por COVID-19 na saúde mental de crianças e adolescentes. Por fim, o projeto possibilitará que os próprios adolescentes e as crianças, dependendo da faixa etária, tenham acesso ao conteúdo criado, possibilitando uma autorreflexão acerca das consequências dos próprios hábitos em sua saúde.
Primeira etapa: capacitação Nesta etapa de capacitação, as discentes participantes do projeto realizarão o aprofundamento no tema da leitura como fonte de saúde infantil, assim como no tópico da comunicação visual e mídias digitais, de forma a inteirar-se sobre as estratégias mais eficazes para disseminar informações nas redes sociais. Além disso, pretende-se realizar preparação em mediação de leitura e contação de estórias. Segunda etapa: movimentação do Instagram A partir dos conteúdos colhidos previamente e continuamente ao longo do projeto, serão elaboradas conteúdos visuais sintéticos, objetivos e diretos, que serão divulgados através de postagens com enfoque na sensibilização do público-alvo acerca da importância e relevância da leitura e contação de estórias no contexto atual. O material visual será produzido pelos integrantes do projeto, assim como serão divulgadas publicações de outras fontes disponíveis na internet, assim como notícias, perfis e sites relacionados ao tema da leitura e saúde na infância e adolescência. Incluem-se, aqui, desenhos elaborados por crianças, dicas para mediação de leitura, sugestões de histórias a serem contadas, lives, vídeos com contação de estórias, entre outros. Para isso, utilizaremos a rede social Instagram®, através do perfil @diversaoestorias, em postagens com frequência semanal, e que atendam à necessidade atual de transmissão de informações de maneira sintética e intuitiva. As postagens na referida rede social possibilitam uma interação dialógica com os leitores, pois a exposição de conteúdos por parte do projeto permite a realização de comentários pela comunidade, que poderá expressar suas opiniões, ideias e pareceres acerca dos materiais postados e assim manter um canal de comunicação e avaliação contínua do alcance das postagens e reavaliação das estratégias de comunicação. Além disso, através rede social Instagram é possível a realização de transmissões ao vivo de diálogos, rodas de conversa entre os participantes do projeto e convidados externos, eventos conhecidos como “lives”, em que a comunidade poderá interagir com os convidados e organizadores em tempo real, expressando sua opinião, dando sugestões e esclarecendo dúvidas. No período do projeto estão previstas três (03) lives, sobre grandes temas abordados nas postagens: "As emoções, saúde e histórias", "Histórias, saúde e pandemia", "Nossas histórias e saúde". As lives serão contextualizadas aos temas das postagens propostas em cada época. Terceira etapa: Divulgação Para que o conteúdo compartilhado consiga sensibilizar o maior número de pessoas, o projeto utilizará as seguintes estratégias: seguir perfis de educadores e produtores de conteúdos de educação e literatura infantil; divulgação do perfil e das postagens do projeto para familiares, amigos e conhecidos que se interessam pelo tema, utilizando para tal as redes sociais Instagram, Whatsapp, Facebook; divulgação das postagens nas redes sociais pessoais dos integrantes do projeto; postagens contínuas nos stories e no feed a fim de aumentar a interação e o engajamento. Além disso, diante de ações mais específicas, como a realização de lives, serão elaboradas artes para a divulgação maciça nos stories, no feed, e nas demais redes sociais supracitadas, além dos canais de comunicação disponibilizados pela Universidade através da Diretoria de Comunicação Social - Dicom (UFVJM), pela FAMED-UFVJM e pelo Centro Acadêmico Livre de Medicina Dr. Juscelino Kubitschek, conhecido como CALMED-JK da FAMED-UFVJM. Avaliação Durante todo o projeto serão verificadas as métricas relativas ao alcance, avaliação e comentários por seguidores do perfil. Serão realizadas reuniões periódicas entre os integrantes para avaliar o impacto de cada postagem, objetivando-se um alcance cada vez maior de visualizações e comentários que se aproximem dos objetivos propostos. Relação ensino pesquisa e extensão Os discentes envolvidos poderão exercitar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso nas disciplinas pediatria, psiquiatria, desenvolvimento pessoal (desenvolvimento humano), etapas do desenvolvimento. A interação com a comunidade de modo seguro durante a pandemia através de ambientes virtuais promove o caráter extensionista, As experiências adquiridas ao longo do processo podem incentivar pesquisas que determinem quais as estratégias de educação em saúde mais efetivas para incentivar a promoção da saúde de crianças e adolescentes através da leitura.
1. NÚCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA (NCPI). Repercussões da Pandemia de COVID-19 no Desenvolvimento Infantil. 2020. Disponível em: <https://ncpi.org.br/wp-content/uploads/2020/05/Working-Paper-Repercussoes-da-pandemia-no-desenvolvimento-infantil-3.pdf>. Acesso em: 14 de janeiro de 2021. 2. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (Fiocruz). Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia COVID-19: Crianças na Pandemia Covid-19. Disponível em: <https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/05/crianc%cc%a7as_pandemia.pdf> . Acesso em: 14 de janeiro de 2021. 3. INSTITUTO DE CIÊNCIAS INTEGRADAS (ICI). Guia de Saúde Mental pós-pandemia no Brasil. 2020. Disponível em: <https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Guia-de-Saude-Menta-%20pos-pandemia-Pfizer-Upjohn.pdf>. Acesso em: 14 de janeiro de 2021. 4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Receite um livro: fortalecendo o desenvolvimento e o vínculo: a importância de recomendar a leitura para crianças de 0 a 6 anos. São Paulo:, 2015. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/campanhas/campanha/cid/receite-um-livro/>. Acesso em: 14 de janeiro de 2021. 5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Menos telas, mais saúde. Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021). 2019. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/menos-telas-mais-saude/>. Acesso em: 14 de janeiro de 2021. 6. HOUTS, Peter S. et al. The role of pictures in improving health communication: A review of research on attention, comprehension, recall, and adherence. Patient Education and Counseling, Volume 61, Issue 2, 2006, Pages 173-190. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0738399105001461>. Acesso em: 14 de janeiro de 2021. 7. MARTINS, Isabel; GOUVEA, Guaracira; PICCININI, Cláudia. Aprendendo com imagens. Cienc. Culto. , São Paulo, v. 57, n. 4, pág. 38-40, dezembro de 2005. Disponível em <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252005000400021&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 14 de janeiro de 2021. 8. FRANÇA, Tania; RABELLO, Elaine Teixeira; MAGNAGO, Carinne. As mídias e as plataformas digitais no campo da Educação Permanente em Saúde: debates e propostas. Saúde em debate [online]. 2019. Disponível em: https://scielosp.org/article/sdeb/2019.v43nspe1/106-115/. Acesso em: 12 jan. 2021. 9. Jiao WY, Wang LN, Liu J, et al. Behavioral and Emotional Disorders in Children during the COVID-19 Epidemic. J Pediatr. 2020;221:264-266.e1. doi:10.1016/j.jpeds.2020.03.013. Acesso em: 11 de dezembro de 2020. 10. SULTANA, Abida et al. Digital screen time during COVID-19 pandemic: A public health concern. 2020. Disponível em: https://osf.io/preprints/socarxiv/e8sg7/. Acesso em: 11 dez. 2020. 11. DESLANDES, Suely Ferreira; COUTINHO, Tiago. O uso intensivo da internet por crianças e adolescentes no contexto da COVID-19 e os riscos para violências autoinflingidas. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020006702479&lng=en. Acesso em: 11 dez. 2020.
A proposta propõe a elaboração de material visual para educação em saúde acessível a toda comunidade, que por sua vez poderá encaminhar material e interagir com os integrantes do projeto através das redes sociais. O presente projeto propõe a sensibilização da comunidade acerca da importância da leitura para a saúde infantil, utilizando, para tal, as redes sociais, que têm sido a forma mais viável e segura de disseminação de informações nesses tempos. Para isso, visa-se ao compartilhamento de conteúdos relacionados ao tema, destinados principalmente aos cuidadores de crianças e adolescentes, e utilizando-se de uma linguagem leve, sintética e intuitiva, uma vez que o grande fluxo de informações que se tem atualmente demanda mensagens cada vez mais diretas e visuais, porém eficazes na transmissão de conhecimento. Essa estratégia, além de demonstrar potencial custo-efetividade, aposta na própria autonomia da família no processo de cuidado. As postagens em rede social possibilitam uma interação dialógica com os leitores, pois a exposição de conteúdos por parte do projeto permite a realização de comentários pela comunidade, que poderá expressar suas opiniões, ideias e pareceres acerca dos materiais postados e assim manter um canal de comunicação e avaliação contínua do alcance das postagens e reavaliação das estratégias de comunicação. Além disso, através da rede social é possível a realização de transmissões ao vivo de diálogos, rodas de conversa entre os participantes do projeto e convidados externos, eventos conhecidos como “lives”, em que a comunidade poderá interagir com os convidados e organizadores em tempo real, expressando sua opinião, dando sugestões e esclarecendo dúvidas.
O projeto propõe a articulação entre diferentes áreas do conhecimento como a saúde, saúde mental, educação em saúde, pediatria, educação infantil, literatura infantil, artes visuais e comunicação social, procurando articulação e parcerias com outros projetos e profissionais afins. Projetos envolvendo saúde infantil, escolas, editoras, escritores e contadores de histórias, além das famílias de crianças serão convidados a contribuir e interagir com o perfil criado.
A interação com a comunidade de modo seguro durante a pandemia através de ambientes virtuais promove o caráter extensionista, As experiências adquiridas ao longo do processo podem incentivar pesquisas que determinem quais as estratégias de educação em saúde mais efetivas para incentivar a promoção da saúde de crianças e adolescentes através da leitura.
Os discentes envolvidos poderão exercitar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso nas disciplinas pediatria, psiquiatria, desenvolvimento pessoal (desenvolvimento humano), etapas do desenvolvimento. Os acadêmicos participarão ativamente durante todo o projeto, em sua escrita, no levantamento bibliográfico e no preparo e desenvolvimento das postagens em rede social. A interação do estudante e pesquisa por estratégias efetivas para comunicação e educação em saúde proporcionam oportunidade ímpar para amplificação das ações em saúde.
O acesso a estratégias diversificadas para interação entre crianças e familiares através das histórias pode proporcionar um caminho saudável para promoção da saúde, desenvolvimento de vínculo afetivo e saudável, aprimoramento de habilidades acadêmicas e alternativas ao enfrentamento de diversas situações desafiadoras, como ocorre no atual cenário pandêmico.
O projeto de extensão “Diver-são: historianças” busca utilizar os recursos visuais e escritos a serem produzidos pelos integrantes do projeto ou utilizarmos imagens já existentes, através de postagens na rede social que possui um maior alcance visual, o Instagram, para promover, de forma criativa e dinâmica, a integração entre universidade, ciência e sociedade, de forma consoante com o atual contexto de pandemia e com as já presentes tendências mundiais a incluírem as mídias digitais nas estratégias de educação em saúde. Para que o conteúdo compartilhado consiga sensibilizar o maior número de pessoas, o projeto utilizará as seguintes estratégias: seguir perfis de educadores e produtores de conteúdos de educação e literatura infantil; divulgação do perfil e das postagens do projeto para familiares, amigos e conhecidos que se interessam pelo tema, utilizando para tal as redes sociais Instagram, Whatsapp, Facebook; divulgação das postagens nas redes sociais pessoais dos integrantes do projeto; postagens contínuas nos stories e no feed a fim de aumentar a interação e o engajamento. Além disso, diante de ações mais específicas, como a realização de lives, serão elaboradas artes para a divulgação maciça nos stories, no feed, e nas demais redes sociais supracitadas, além dos canais de comunicação disponibilizados pela Universidade através da Diretoria de Comunicação Social - Dicom (UFVJM), pela FAMED-UFVJM e pelo Centro Acadêmico Livre de Medicina Dr. Juscelino Kubitschek, conhecido como CALMED-JK da FAMED-UFVJM.
Público-alvo
Familiares, crianças e adolescentes interessados em literatura infantil, contação de histórias e sua relação com a promoção da saúde.
Profissionais de saúde que trabalham com crianças e adolescentes.
Estudantes da área da saúde interessados em estratégias da promoção da saúde infantil e da adolescência através das histórias e literatura.
Profissionais da educação que trabalham com crianças e adolescentes.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 288 h
- Noite;
Elaboração de relatórios para registro de andamento do projeto.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Apresentação em eventos de extensão.
- Noite;
Escrita de artigo de extensão para divulgação de relato de experiência.
- Noite;
Revisão da literatura científica, literatura infantil, bibliografias e publicações relacionadas ao tema.
- Noite;
Elaboraçao de conteudo a ser postado para divulgação das propostas e intervençoes do projeto.
- Manhã;
Reuniões para planejamento e revisão das ações.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Articulação de ações na rede social para verificar alcance, interação do perfil, interação com outras contas e ampliar alcance da divulgaçao de propostas.
- Noite;
Avaliação das atividades executadas.