Visitante
UFVJM no FESTIVALE: Valorização, construção e fortalecimento de políticas públicas, das culturas e das resistências no Vale.
Sobre a Ação
202203000453
032022 - Ações
Evento
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - Com Relatório Final
19/05/2023
29/07/2023
Dados do Coordenador
silvia regina paes
Caracterização da Ação
Ciências Sociais Aplicadas
Cultura
Direitos Humanos e Justiça
Organizações da sociedade civil e movimentos sociais e populares
Regional
Não
Não
Não
Fora do campus
Integral
Sim
Membros
A inserção regional, social e extensionista da UFVJM e seus diferentes cursos no trabalho educacional junto ao Festival de Cultura Popular do Jequitinhonha. A UFVJM vem, desde 2018, contribuindo com o Festivale em diversas ações. Dentre estas a roda de mulheres e a divulgação da UFVJM no vale com a ação da COPES; da Comissão Encontro de Saberes; NEABI/UFVJM; COPESE; Curso de Turismo/FIH; Observatório dos Direitos da Mulher dos Vales Jequitinhonha; SaSA e PPGER.
Vale do Jequitinhonha, Democratização Universitária, Encontro de Saberes, UFVJM, NEABI, COPESE, Rede de Proteção à Mulher, FECAJE, Observatório dos direitos da mulher
A UFVJM vem, desde 2018, construindo a sua participação no Festivale em diversas ações. Dentre estas a roda de mulheres, ações do turismo, ações com Mestras e Mestres das culturas tradicionais e a divulgação da UFVJM no vale com a ação da COPESE. A participação da Comissão Encontro de Saberes, Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABI/UFVJM, Coordenação de Processos Seletivos - COPESE/UFVJM – Curso de Turismo/FIH/UFVJM, Observatório dos Direitos da Mulher dos Vales Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM; O Projeto PIBEX Rede de Proteção à mulher: rompendo a violência, o silêncio e a invisibilidade tem sido intensa e constante; e no ano de 2023, decorrente das analises produzidas pelos egressos, discentes e docentes que compõem o Programa de Pos-graduação em Estudos Rurais- PPGER, teremos a participação dos egressos , atuais mestrandos e docentes de forma a conhecer e reconhecer as expressões populares que dizem do pertencimento dos sujeitos sociais do Jequitinhonha ao território que ocupam e ao qual pertencem. No processo de construção do trabalho, docentes, técnicos administrativos da UFVJM irão participar do Encontro Popular de Pedra Azul, MG e assim estreitar as relações com os coletivos sociais que participação do festival. A participação visa O diálogo com a Federação de Entidades Culturais e Artística do Vale do Jequitinhonha (FECAJE) vem ocorrendo desde março de 2023 para traçarmos a nossa contribuição ao 38o Festivale que acontecerá em Itaobim de 23 a 29 de julho de 2023. Portanto, no dia 6 de maio de 2023, o grupo representante da UFVJM, viajará a Pedra Azul, onde teremos uma prévia do Festival num encontro para definição das Comissões de organização do FESTIVALE. Para a FECAJE O Festivale é um importante espaço de resistência do Vale do Jequitinhonha, que por meio da cultura popular tem se pautada na formação política, na luta pelo reconhecimento da cultura enquanto uma política pública e na construção de estratégia de fortalecimento do povo do Vale. A proposta aqui apresentada possibilitará uma ação coordenada entre a Comissão do Encontro de Saberes na UFVJM, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/UFVJM), Observatório dos Direitos da Mulher dos Vales Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM; o Projeto PIBEX Rede de Proteção à mulher: rompendo a violência, o silêncio e a invisibilidade, a Comissão Permanente de Processos Seletivos da UFVJM sob responsabilidade da COPESE, bem como, com o Programa de Pos Graduação em Estudos Rurais/PPGER. As ações almejam, sobretudo, a valorização das culturas do Jequitinhonha e a importância de destacar os saberes e fazeres das Mestras e Mestres, das discussões sobre racismo e a importâncias das cotas e ampliar a divulgação da UFVJM no Vale, como instituição educacional regional. A participação da COPESE e agora tambem do PPGER, visa dar visibilidade aos trabalhos educacionais de filhos e filhas do Jequitinhonha que cursaram graduação, mestrado e daqueles e daquelas que estão cursando. Divulgar os cursos é oportunizar formas de acessar e mobilizar o reconhecimento dos sujeitos sociais do Jequitinhonha ao direito de ocupar os espaços da academia e de verem os trabalhos de suas filhas e filhos. Por outro lado, a divulgação possibilita que a UFVJM cumpra seu papel social de aproximação universidade e sociedade, promovendo ações capazes de garantir que a população se reconheça no fazer universitário. Assim, nossa inserção no festival de cultura popular, pode promover os Pluri saberes nas Políticas de Entrada e Permanência na UFVJM, por um lado. E por outro, visa garantir um espaço de reflexão e debate, dentro da programação do Festivale 2023 (Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha), acerca do momento atual e principais desafios acerca das Políticas de ações afirmativas, inclusão, acolhimento e efetiva permanência de sujeitos e saberes na UFVJM. Esta ação é pensada a partir do compromisso com tais frentes de luta assumido pela Comissão para implementação do Projeto Encontro de Saberes na UFVJM (Portaria N.o 1421, de 23 de maio de 2018); e da comissão responsável para implementação do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas na UFVJM (NEABI)
O Festivale, de fato, é um importante espaço de resistência do Vale do Jequitinhonha, a UFVJM, cumprindo seu compromisso de promover uma educação publica, gratuita e de qualidade, comprometida com a região e a promoção da democratização da educação vem participar como uma instituição inserida no Vale, de forma a conhecer, valorizar e fortalecer as lutas sociais por transformação social. Sobretudo, no fortalecimento de outros imaginários que possam reconhecer a diversidade e a riqueza social dos sujeitos sociais do Jequitinhonha. Nesse sentido, a participação de diferentes projetos, programas e cursos tem por objetivo divulgar os direitos sociais e as politicas afirmativas de direito que os possibilitam perceberem-se como sujeitos de direito. Ressalta-se que a FECAJE convidou o Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVM-TO), Núcleo de Orientação Sócio educacional contra violência à mulher - NOS (UFVJM-DTNA), Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro (UFVJM-DTNA) para a construção das rodas de conversa 'A arte da Resistência nos movimentos sociais Populares', a Roda 'Cultura viva, saberes tradicionais e Valores' e o 2º Encontro de Mulheres: A arte da resistência feminina. Essas rodas de conversas são espaços importantes para o fortalecimento e construção de espaços dialógicos com mulheres e grupos sociais que reivindicam seus direitos numa sociedade em processo de democratização e a existência dos espaços no Festivale, são estratégias de fortalecimento das lutas politicas e de melhoria do próprio FESTIVALE, pois para além das oficinas e shows proporcionado pelo FESTIVALE. É de fundamental importância situar que historicamente, o FESTIVALE nasce, como argumenta Tadeu Martins como estratégia de educação, cultural e de promoção dos sujeitos sociais do Jequitinonha. Um festival que existe há mais de 40 anos e articulada saberes, memorias, fazeres e arte ao enfrentamento politico ao direito social de reconhecimento e pertencimento dos povos ao território, pela arte aglutinada no FESTIVALE se pode confrontar a lógica desenvolvimentista que silencia os povos do Jequitinhonha. Portanto, participarmos do processo de construção do FESTIVALE, fazemos nosso papel extensionista via Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc/UFVJM) na construção de estratégias pelo fortalecimento da cultura enquanto política pública, do fortalecimento do diálogo dos movimentos populares em torno das pautas da região, estadual e nacional, como também, um espaço de repensar o papel atribuído às mulheres, sobretudo as não brancas, na arte, na sociedade, no fazer cotidiano e a podemos problematizar a necessidade de repensar da construção de novas relações, seja na sociedade de modo geral, seja na própria UFVJM, pois a dialética relacional nos possibilita por meio das trocas de saberes, fazeres com os sujeitos sociais a superação do machismo, racismo e Xenofobia. Nesse sentido, o diálogo entre a UFVJM e a FECAJE, como representante dos coletivos sociais a construção do Festivale, pois podemos na escuta dos sujeitos e suas demandas e dos conhecimentos partilhados, buscar promover estratégias de fortalecimentos de oficinas, apresentações, como também de espaços e debate como os propostos por essas rodas de conversa e encontro. Discutir sobre a importância da cultura em três dimensões básicas como expressão da nossa identidade e diversidade, como direito fundamental e como vetor de desenvolvimento econômico, incluindo aqui a expressão do artesanato do vale. E discutir as políticas culturais federal, estadual e municipal com ênfase no Cultura Viva. Encontro de Mulheres: A arte da resistência feminina, visa o fortalecimento das mulheres do Vale do Jequitinhonha, em especial no movimento cultural. Percebe-se que embora tivemos alguns avanços nos direitos das mulheres no Brasil, no entanto, a mulher continua sofrendo violência, continua tendo um acesso precário nas políticas públicas e ainda prevalece a subrepresentação da mulher na política institucional, nos movimentos sociais e no movimento cultural. Desta forma, essa proposta visa o fortalecimento dos FESTIVALE e compreende que para isso, precisamos repensar o papel que as mulheres vem ocupando historicamente na arte e em outros espaços. Assim, o encontro de mulheres proporcionará analisar e discutir o papel das mulheres e do feminino na criação artística do Vale do Jequitinhonha, sobretudo como ato político de resistência – de sobrevivência a lógica excludente da dinâmica dos circuitos econômicos formais, das violências e da invisibilidade enquanto sujeitos de direito. Nesse sentido, essa proposta contribui para a construção e continuidade de um FESTIVALE mais popular, alinhado com a defesa dos direitos humanos e que fortalece a cultura enquanto uma política pública que contribui para o rompimento de toda e qualquer forma de violência, machismo, homofobia e racismo. Enfim, o FESTIVALE é muito mais que um encontro de uma semana para celebrar a cultura é o encontro de pessoas que acreditam na transformação social e política através da arte, da dança, da música, da poesia e do tambor que timbra para além das montanhas das Minas Gerais para que todos possam ouvir o grito do Jequitinhonha através da cultura, para transforma a praça em um grande circo com direito a música, poesia, artesanato e acima de tudo o encontro dos filhos do Jequitinhonha. Assim, chegamos aos 40 anos de História acorrentados a luta pela igualdade e pela valorização e 38 edições de FESTIVALE onde a resistência e persistência dos povos pelo direito ao território e a vida digna se expressa pela cultura popular. Se o FESTIVALE nasce sem a UFVJM, dizendo-nos das memorias sociais de seus coletivos, a UFVJM, por meio dos grupos aqui representadas quer fazer coro junto aos que resistem, pois o direito a vida digna e a diversidade social plurietnica foi e sempre será a bandeira maior, e é a que almejamos fortalecer. Pertencimento, território, saber, reconhecimento e acesso a direitos sociais são bandeiras reafirmadas.
Objetivo Geral: Fortalecer o dialogo da UFVJM e da FECAJE, por meio da parceria na realização de roda de conversas sobre direitos da mulher; criação de espaço para divulgação da UFVJM; organização do turismo em parceria com a secretaria de turismo de Itaobim e curso de turismo da UFVJM; diálogo sobre cotas; visibilidade das Mestras e Mestres das culturas do Vale. Objetivos específicos; • Prover um espaço de reflexão e debate, dentro da programação do Festivale 2023, acerca do momento atual e principais desafios acerca das Políticas de ações afirmativas, inclusão, acolhimento e efetiva permanência de sujeitos e saberes na UFVJM; • Fortalecer o dialogo da UFVJM, coletivos sociais e FECAJE; • Divulgar a UFVJM para os coletivos sociais que compõe o FESTIVALE • Divulgar os saberes construídos pelas filhas e filhos do Jequitinhonha junto a UFVJM no festival, garantindo a publicização da produção cientifica, artística e cultura dos mesmos, como estratégia de reconhecimento dos sujeitos coletivos pluriétnicos do direito à educação; • Construir estratégias para o fortalecimento da cultura enquanto política pública, do fortalecimento do diálogo dos movimentos populares em torno das pautas da região, estadual e nacional, como também, um espaço de repensar o papel da mulher na arte e a necessidade de repensar da construção de novas relações, por meio da superação do machismo, racismo e Xenofobia. • Realizar espaço de discussão sobre a importância da cultura em três dimensões básicas como expressão da nossa identidade e diversidade, como direito fundamental e como vetor de desenvolvimento econômico, incluindo aqui a expressão do artesanato do vale. E discutir as políticas culturais federal, estadual e municipal com ênfase no Cultura Viva; • Realizar durante do Festivale espaço de diálogo entre os movimentos sociais populares do Vale do Jequitinhonha, incentivando o fortalecimento dos direitos da água, das comunidades tradicionais, em especial de indígena e quilombolas e do fortalecimento do movimento LGBTQAP+; • Analisar e discutir o papel das mulheres e do feminino na criação artística do Vale do Jequitinhonha sobretudo como ato político de resistência – de sobrevivência a lógica excludente da dinâmica dos circuitos econômicos formais, das violências e da invisibilidade enquanto sujeitos de direito; • Debater sobre as formas de enfrentamento à violência a mulher, da violência contra os LGBT e contra os povos tradicionais, visando informar e divulgar políticas públicas que podem ser acessadas no enfrentamento ao fenômeno da violência; • Mapear Mestras e Mestres das Culturas Tradicionais do Vale.
As metas do presente projeto serão envolver aproximadamente 10 docentes, 10 técnicos e 20 discentes da UFVJM na organização das atividades; • Envolver 1000 pessoas nas ações da UFVJM durante o FESTIVALE; • Envolver grupos culturais, movimentos socioculturais e estudantis. Aproximadamente 500 pessoas (entre diretamente e indiretamente beneficiadas)
As ações que nortearão nossa presença no 38o FESTIVALE serão assim organizadas: • Abertura com uma mística; partirmos para uma apresentação em roda de todos os presentes, em seguida, escrita anônima em papéis a serem depois colocados no centro da roda, sobre expectativas, dúvidas, inquietações, inseguranças, desafios... que os participantes sentem sobre a entrada, permanência e valorização de seus saberes na universidade; Abrir para quem quiser apresentar o que escreveu...; Quem somos nós e o papel de cada uma das instâncias propositoras da Roda...; • Construção coletiva do debate e sistematização em tópicos dos principais temas abordados e que devem retornar à universidade como manifesto de valorização, ampliação e fortalecimento de políticas de democratização do ensino superior em seus territórios de abrangência; • Ação na primeira semana de julho - Contribuir no mapeamento de Mestras e Mestres da tradição e cultura popular do município sede do Festivale e também daqueles que já são reconhecidos por sua maestria no Vale do Jequitinhonha e que se tornaram símbolos e homenageados do Festival; • Ação na primeira semana de julho - Contribuir com um possível redesenho da Feira de Artesanato, de modo que os saberes presentes nos objetos de memória que ali circulam tenham maior possibilidade de transmissão de conhecimento a quem visita a feira, por seus próprios protagonistas. Estaremos em contato também com a rede de artesanato do Vale do Jequitinhonha; • Ação na primeira semana de julho - Apoio na realização da Roda de Conversas de Mulheres – Reuniões com Articulação de Movimentos de enfrentamento à Violência contra Mulheres, Conselhos, Pesquisa/encontro com redes já existentes no município (previsão de dois dias e meio); • Ação na primeira semana de julho – Divulgação da Universidade (formas de entrada e permanência) em escolas e espaços indicados na cidade. Ação a ser coordenada pela Copese, com apoio da Comissão do Encontro de Saberes e NEABI; • Ação na primeira semana de julho - Realização, pelo curso de turismo, de oficina de acondicionamento e manipulação de alimentos (uma tarde será suficiente – uma professora e um(a) discente para ajudar); • Estamos também articulando uma oficina, se for do interesse do município, de hospedagem, para alojamentos informais que forem eventualmente criados para acolhimento de visitantes (aluguel de casas, quartos etc...). Também se for de interesse, podemos estender aos estabelecimentos formais. (ainda não temos o quantitativo de dias e pessoas para esta ação, mas repassaremos em breve). Estaremos também (em articulação) indo com um ônibus da universidade para o período do Festival. A ideia é estarmos presentes para estimularmos e informarmos o público sobre processos de entrada e permanência naUniversidade, assim como para acompanhar as mestras e mestres mapeados e, ainda, realizarmos o Encontro de Mulheres, um evento que já integra a programação do Festivale.
CARVALHO, José Jorge. ‘Espetacularização’ e ‘canibalização’ das culturas populares na América Latina. Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 14, vol.21 (1): 39-76 (2010). CARVALHO, José J.; FLÓREZ, Juliana F. Encuentro de Saberes: proyecto para decolonizar el conocimiento universitário eurocêntrico. In: Nómadas, nº 41, 131- 147, 2014. CARVALHO, José Jorge de; ÁGUAS, Carla. Encontro de Saberes: um desafio teórico, político e epistemológico. Actas Colóquio Internacional Epistemologias do Sul: aprendizagens globais Sul-Sul, Sul Norte e Norte-Sul. Boaventura de Sousa Santos e Teresa Cunha (eds). V. 01. Democratizar a Democracia. 2015. CARVALHO, José Jorge de; VIANNA, Letícia C.R.; SALGADO, Flávia S. Mapeando Mestres e Mestras dos Saberes Populares Tradicionais. Encontro Políticas Culturais. Fundação Casa Rui Barbosa. Maio de 2016. CARVALHO, José Jorge; SEIDL, Mylene Pereira Ramos; ASSIS, Valdirene Silva de. Fraudes nas cotas raciais, comissões de verificação e autodeclaração confrontada. IN: BRASIL. MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. 15 anos de Coordigualdade / Maria Aparecida Gugel [et al.]. — Brasília: Gráfica Movimento, 2018. CARVALHO, José. J. Encontro de Saberes, Descolonização e Transdisciplinaridade. In: Universidade popular e de todos os saberes: uma experiência. org. Rosângela Pereira de Tugny e Gustavo Gonçalves. Brasília: INCTI/Salvador: EDUFBA (artigo no prelo, 2020). COORDENADORIA DE INCLUSÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAIS (CIMOS) - MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS (MPMG). (org.). Cartilha Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais. s/d. FLÓREZ FLÓREZ, María Juliana; OLARTE-OLARTE, María Carolina. Por una política de lo turbio. Prácticas de investigación feministas. In: Investigar a la intemperie. Cuestiones de método. Bogotá: Instituto Pensar, Universidad Javeriana, 2020 (en prensa). GOULART, Bruno. Notório Saber para as(os) mestras(es): caminhos para o reconhecimento institucional dos saberes tradicionais. (artigo no prelo, 2020) HARTMANN, Luciana; CARVALHO, José Jorge de; SILVA, Renata de Lima; ABREU, Joana. Tradição e tradução de saberes performáticos nas universidades brasileiras. Repertório, Salvador, ano 22, n. 33, p. 8-30, 2019.2 INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR E NA PESQUISA. Encontro de Saberes nas Universidades. Indicadores Gerais - Atualização 2010- 2019. INCTI/UnB/CNPq, Brasília, julho de 2019. SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significações. 2ª ed. Revista e ampliada. Associação de Ciências e Saberes para o Etnodesenvolvimento AYÓ, Brasília, 2019. SILVA, Ana Claudia Matos da. Uma escrita contra-colonialista do Quilombo Mumbuca. Jalapão – TO. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- raduação em Desenvolvimento Sustentável, área de concentração em Sustentabilidade Junto a Povos e Territórios Tradicionais do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília – UnB. 2019. UFVJM. Encontro De Saberes: uma Proposta de Formação Transversal na UFVJM. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Diamantina, 2018. WALSH, Catherine. Interculturalidad Crítica y Pedagogía De-Colonial: apuestas (des)de el in-surgir, re-existir y re-vivir. Entrepalabras. Revista de Educación en el Lenguaje, la Literatura y la Oralidad, La Paz, Universidad Mayor San Andrés, Nos. 3-4, Feb. 2010. Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc/UFVJM) - Página 7 de 13 Estudantes PPGER participação FESTIVALE Julho 2023
Desde de março os grupos Encontro de Saberes, Observatório das Mulheres e COPESE, em nome dos outros grupos envolvidos na ação da UFVJM, vêm dialogando com a FECAJE, organizadora do FESTIVALE, para acertarmos a nossa participação no evento. No dia 6 de maio haverá um encontro prévio do Festivale para a organização das Comissões responsáveis por todo o processo de realização do Festival.
A ação aqui proposta é necessariamente interdisciplinar por envolver diferentes áreas do conhecimentos, tais como: turismo, sociologia, antropologia, serviço social, direitos humanos, saúde, educação. Para cada área há um profissional envolvido seja ele docente ou técnico.
A participação da UFVJM no Festivale é, sem dúvida, o fortalecimento do diálogo da universidade com o Vale do Jequitinhonha. A produção de conhecimentos socialmente de qualidade com a formação acadêmicas antenadas com demandas sociais e pesquisa se articulam no espaço do festival. Universidade e sociedade se complementam à emancipação teórica e prática dos estudantes em um exercício do significado social do trabalho acadêmico num processo de construção do tripé entre pesquisa, extensão e ensino.
Os estudantes da graduação e da pos graduação participarão da organização e realização das ações. Estudantes do curso de turismo contribuirão com a organização das atividades que envolvam o mapeamento das mestras e mestres dos saberes tradicionais e atividades junto com a secretaria de turismo de Itaobim. As atividades de organização e realização das ações contribuem com a formação dos estudantes, pois colocarão e prática o que aprendem em sala de aula. Os estudantes que participarão serão os que já estão envolvidos nos Grupos de Estudos e Pesquisas da U|FVJM. Tais como o Encontro de Saberes, NEABI, Observatório dos Direitos da Mulher dos Vales Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM; O Projeto PIBEX Rede de Proteção à mulher: rompendo a violência, o silêncio e a invisibilidade, PPGER, PPGSaSA. Egressos do Programa de Pos Graduação, turma 2020-02, deverão compor as ações do FESTIVALE, divulgando, promovendo discussões em torno das produções realizadas no curso. Nesse sentido, a inserção de mestrandas e egressas do PPGER irá junto a mulheres, por via de performances culturais mobilizar a reflexão sobre a representatividade de mulheres no próprio FESTIVALE. O material de divulgação de acesso ao PPGER e seus estudos visa ampliar a participação social e regional do mesmo nos coletivos sociais do Jequitinhonha. O Mestrado SaSA participará a partir da disciplina SaSA na Comunidade com mestrandos e egressos que atual na região.
E que oportuniza a inserção social da UFVJM, divulgando os cursos, as produções acadêmicas e aproximando-a da realidade daqueles que justificaram sua existência como instituição educacional de ensino superior. O Festivale, de fato, é um importante espaço de resistência do Vale do Jequitinhonha, a UFVJM, cumprindo seu compromisso de promover uma educação pública, gratuita e de qualidade, comprometida com a região e a promoção da democratização da educação vem participar como uma instituição inserida no Vale, de forma a conhecer, valorizar e fortalecer as lutas sociais por transformação social. Sobretudo, no fortalecimento de outros imaginários que possam reconhecer a diversidade e a riqueza social dos sujeitos sociais do Jequitinhonha. Nesse sentido, a participação de diferentes projetos, programas e cursos tem por objetivo divulgar os direitos sociais e as politicas afirmativas de direito que os possibilitam perceberem-se como sujeitos de direito e cumprir seu papel de transformar a sociedade. A construção de espaços dialógicos com mulheres e grupos sociais que reivindicam seus direitos numa sociedade em processo de democratização e a existência dos espaços no Festivale, são estratégias de fortalecimento das lutas politicas e de melhoria do próprio FESTIVALE.
Teremos uma divulgação interna da Ufvjm e a oficial do FESTIVALE organizada pela FECAJE
A comunicação ainda será construída pelos grupos da UFVJM e do próprio FESTIVALE
Programação do Evento
Itaobim
24/07/2023
08:00
12:00
Abertura com uma mística; partirmos para uma apresentação em roda de todos os presentes.
Itaobim
24/07/0203
08:00
17:00
mapeamento de Mestras e Mestres da tradição e cultura popular do município
Itaobim
23/07/2023
08:00
12:00
Contribuir com um possível redesenho da Feira de Artesanato
Itaobim
24/07/2023
08:00
12:00
Apoio na realização da Roda de Conversas de Mulheres
Itaobim
23/07/2023
08:00
17:00
Divulgação da Universidade
Itaobim
24/07/2023
08:00
12:00
curso de turismo, de oficina de acondicionamento e manipulação de alimentos
Itaobim
25/07/2023
08:00
12:00
oficina de hospedagem, para alojamentos
Pedra Azul
06/05/2023
08:00
18:00
ENCONTRO DE CULTURA POPULAR DO VALE DO JEQUITINHONHA como prévia do FESTIVALE.
Público-alvo
Movimentos sociais e populares, jovens e adolescentes, mulheres, LGBTQIAP+, indígenas, gestores e servidores públicos, organizações que atuam na defesa dos direitos humanos São este que, geralmente, participam do FESTIVALE. São movimentos de mulheres organizadas do Vale e região fora do Vale também. Movimentos populares de cultura, como dos artesãos, ligados à saúde como benzedeiras, parteiras e outros.
Municípios Atendidos
Itaobim - MG
Pedra Azul - MG
Itinga - MG
Almenara - MG
Medina - MG
Jequitinhonha - MG
Parcerias
A FECAJE é a organizadora oficial do FESTIVALE. No dia 06 de maio iremos formalizar nossa participação do festival.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 196 h
- Manhã;
Abertura com uma mística; partirmos para uma apresentação em roda de todos os presentes, em seguida, escrita anônima em papéis a serem depois colocados no centro da roda, sobre expectativas, dúvidas, inquietações, inseguranças, desafios... que os participantes sentem sobre a entrada, permanência e valorização de seus saberes na universidade; Abrir para quem quiser apresentar o que escreveu...; Quem somos nós e o papel de cada uma das instâncias
- Manhã;
- Tarde;
A Construção coletiva do debate e sistematização em tópicos dos principais temas abordados e que devem retornar à universidade como manifesto de valorização, ampliação e fortalecimento de políticas de democratização do ensino superior em seus territórios de abrangência.
- Manhã;
- Tarde;
Contribuir no mapeamento de Mestras e Mestres da tradição e cultura popular do município sede do Festivale e também daqueles que já são reconhecidos por sua maestria no Vale do Jequitinhonha e que se tornaram símbolos e homenageados do Festival;
Redesenho da Feira de Artesanato,
23/07/2023
24/07/2023
- Manhã;
- Tarde;
Contribuir com um possível redesenho da Feira de Artesanato, de modo que os saberes presentes nos objetos de memória que ali circulam tenham maior possibilidade de transmissão de conhecimento a quem visita a feira, por seus próprios protagonistas. Estaremos em contato também com a rede de artesanato do Vale do Jequitinhonha;
- Manhã;
- Tarde;
Ação na primeira semana de julho - Apoio na realização da Roda de Conversas de Mulheres – Reuniões com Articulação de Movimentos de enfrentamento à Violência contra Mulheres, Conselhos, Pesquisa/encontro com redes já existentes no município (previsão de dois dias e meio);
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Divulgação da Universidade (formas de entrada e permanência) em escolas e espaços indicados na cidade. Ação a ser coordenada pela Copese, com apoio da Comissão do Encontro de Saberes e NEABI;
- Manhã;
- Tarde;
Realização, pelo curso de turismo, de oficina de acondicionamento e manipulação de alimentos (uma tarde será suficiente – uma professora e um(a) discente para ajudar);
- Manhã;
- Tarde;
articulando uma oficina de hospedagem, para alojamentos informais que forem eventualmente criados para acolhimento de visitantes (aluguel de casas, quartos etc...).
- Manhã;
- Tarde;
Encontro de Cultura Popular para organização de comissões para o Festivale.