A ação se caracterizar principalmente no formato online, via palestras, "mesas redondas" e oficinas, com convidados internos e externos da UFVJM, visando promover o debate com Pró-Reitorias de outras instituições, acerca da curricularização da extensão a nível institucional, estabelecer discussões sobre a curricularização por área do conhecimento, fomentar a discussão do papel dos estudantes no processo da curricularização da extensão e promover oficinas sobre as definições da extensão.

CURRICULARIZAÇÃO DA ExtENSÃO

Considerando a RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que “Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e dá outras providências” em seu Art 4° e Art 12, inciso I, que apresenta uma nova realidade para a extensão nacional, com a necessidade de 10% do total da carga horária curricular dos cursos de graduação composta por atividades de extensão (grifo nosso): Art. 4º As atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos; Art 12. I - a previsão institucional e o cumprimento de, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação para as atividades de extensão tipificadas no Art. 8º desta Resolução, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos; (...) Esse novo cenário atrai um protagonismo para as atividades de extensão e traz consigo uma necessidade de repensar a operacionalização da extensão na universidade.

A RESOLUÇÃO Nº 02, DE 18 DE JANEIRO DE 2021 da UFVJM, que regulamenta a curricularização das atividades de extensão nos cursos de graduação no âmbito da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, define em seu Art 3º as modalidades de extensão universitária I. projeto de extensão; II. programa de extensão; III. prestação de serviço; IV. curso e oficinas; V. evento; e no Art 6º as formas de operacionalização da extensão pelos cursos, I. Unidade curricular; II. atividade complementar; III. práticas como componentes curriculares; VI. estágio. Nesse contexto, alguns problemas são iminentes, tais como: Qual o papel dos cursos da UFVJM na região na qual a universidade está inserida? Quais os recursos para as atividades de extensão? Como adaptar a carga horária dos cursos a essas novas exigências. Entre outros Considerando todas essas indagações e várias outras que têm surgido, durante reuniões com as diretorias das unidades acadêmicas e com os coordenadores de cursos (Processo SEI 23086.005979/2023-18), a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFVJM percebe a necessidade de uma ampla discussão sobre a curricularização da extensão com a comunidade acadêmica e a com a comunidade externa, estabelecendo assim o I Ciclo de debates sobre a curricularização da Extensão.

Objetivo Geral: Fomentar o debate entre a comunidade interna e externa acerca da curricularização da extensão. Objetivos Específicos: 1 - Discutir as dificuldades em implementar a curricularização pelos cursos da UFVJM e de outras instituições. 2 - Discutir as formas de financiamento da extensão. 3 - Fortalecer o debate interno sobre o que caracteriza a extensão universitária 4 - Debater com a comunidade os rumos da extensão da UFVJM.

Promover o debate com Pró-Reitorias de outras instituições, acerca da curricularização da extensão a nível institucional. Estabelecer discussões sobre a curricularização por área do conhecimento. Fomentar discussão do papel dos estudantes no processo da curricularização da extensão. Promover oficinas sobre as definições da extensão.

A ação se caracterizar principalmente no formato online, via palestras, "mesas redondas" e oficinas, com convidados internos e externos da UFVJM.

RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. RESOLUÇÃO Nº 02, DE 18 DE JANEIRO DE 2021 da UFVJM,

A interação dialógica se efetivará durante as palestras, debates, oficinas, de forma síncrona, via interação entre os participantes. Também, considera-se todo o processo de convite e formação das atividades (uma vez que envolve diretamente outras instituições e comunidade externa), que será discutido com a comunidade interna e externa, buscando trazer atividades que atendam as demandas de discussão temática.

A interação entre palestrantes, mediadores e público geral caracterizará a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade, promovendo uma espaço de discussão transdiciplinar. Enfatiza-se a própria discussão da curricularização como um processo interdisciplinar e interprofissional.

A discussão em curso (curricularização da extensão) é um amplo espaço para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O I ciclo de debate será um espaço para troca de experiências, fomentando um espaço para investigação, experimentação e aprendizagem. Além disso, formalmente, a inclusão dos discente ativamente nas atividades de organização e mediação promove o ensino e a pesquisa em relação aos estudantes, onde estes desenvolverão diferentes tarefas. A extensão por sua vez, caracteriza-se por meio da participação ativa do público externo, pois a este será possível interagir com os palestrantes e estudantes. Ressalta-se que as palestras irão sendo elencadas no decorrer do ano, após as interações com a comunidade, visando atender as demandas observadas nas discussões.

Os estudantes ficarão responsáveis pela mediação e organização das atividade. Essa participação ativa dos estudantes permite fomentar habilidades administrativas acadêmicas/científicas como também a comunicação dos estudantes, aqui no caráter científico, além de inserir os estudantes nesse amplo debate do papel dos cursos na sociedade.

É um evento que visa propor novos rumos para a extensão da UFVJM, com impactos diretos inicialmente para a própria UFVJM, no quesito plano institucional de extensão, mas com reverberação na sociedade e na região onda UFVJM está inserida. Parte-se do princípio que é preciso que a comunidade reconheça o papel da universidade em solucionar diferentes problemas onde elas estão inseridas, principalmente a capacidade técnico-científica das instituições de nível superior.

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