Detalhes da ação

Formação de acadêmicos, professor@s e o diálogo com gênero e diversidade na educação básica

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203000528

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

16/10/2023

Data Fim

16/10/2024


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

alexandre gomes soares

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências Humanas

Área Temática Principal

Direitos Humanos e Justiça

Área Temática Secundária

Direitos Humanos e Justiça

Linha de Extensão

Direitos individuais e coletivos

Abrangência

Nacional

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Sim

Ação ocorrerá

Dentro e Fora do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Sim

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 2 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 1 h
Resumo

Construir repertórios de formação docente que permeiam os marcadores sociais de equidade, bem como consolidar um território interdisciplinar e horizontal no qual possamos acolher demandas que atravessam a educação básica e a formação docente. Potencializar as reflexões sobre a formação nos espaços formais e não formais de educação considerando as temporalidades, as geografias/espaços, os saberes e sujeitos que compõem esses percursos formativos.


Palavras-chave

Currículo. Gênero. Sexualidade. Formação docente. Educação básica.


Introdução

Estudos que versam sobre a formação de gênero e sexualidade no ensino superior têm se ampliado em vários programas de pós-graduação no território nacional e internacional. Pesquisas mais recentes da área de educação no âmbito curricular a partir do enfoque de gênero (SANTOS, 2011; CAMPOS, 2011; REIS, 2011; MARTINS, 2012; SILVA, 2012; FERREIRA, 2013; HAMPEL 2013; CASTRO, 2014; COSTA, 2014; UNBEHAUM, 2014) evidenciam ampliação relevante em várias perspectivas de análises e em pontos relacionados ao surgimento dessas questões na sala de aula, nos planos de aula e no projeto político pedagógico das instituições (SOARES, 2019), bem como na inovação curricular no ensino superior. Cabe ponderar que essas pesquisas apontam dimensões que permeiam os olhares de universitários e egressas/os do curso de Pedagogia e licenciaturas sobre a dificuldade de visualizar e intervir nos marcadores de gênero e sexualidade na escola e outras instituições da sociedade. Além disso, vivenciam matrizes com poucas disciplinas obrigatórias e optativas com ênfase nesses marcadores sociais, alguns universitários e egressas/os como são desenvolvidas de forma segmentada ou sem articulação mais ampla na universidade. Neste campo da formação docente é oportuno mencionar que o Censo da Educação Superior, realizado em 2018 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e divulgado em 2020, descreve que no Brasil existia 37.962 cursos de graduação, sendo que 7.415 são cursos de Licenciatura, 6.419 constituem a modalidade de ensino presencial e na modalidade a distância são 996, isso equivale 19,5% no âmbito do grau acadêmico no país. A Licenciatura em Pedagogia figura como o curso com maior número de matrículas totalizando 747.890, sendo que sua composição apresenta 92,5 % de estudantes do sexo feminino e 7,5% do sexo masculino. O curso é descrito no Censo com maior predominância feminina em qualquer grau acadêmico (Licenciatura, Bacharelado e Tecnológico). Considerando os avanços no âmbito das pesquisas desses marcadores, os desafios que foram indicados na ampliação e apropriação dos marcadores de gênero e sexualidade na formação profissional, incluindo o crescimento do acesso no ensino superior e a caracterização da composição do curso de Pedagogia, ainda há lacunas no campo educacional de pesquisas sobre gênero e sexualidade no currículo da Pedagogia e licenciaturas na formação transversal.


Justificativa

A participação dos movimentos sociais nos debates sobre cidadania, em especial do movimento feminista e do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos e a preocupação da academia com estas categorias vêm se tornando visíveis, além de ações políticas. Tais movimentos e ações coletivas podem ser percebidos pelo envolvimento, cada vez maior, das diversas áreas do conhecimento, particularmente de algumas linhas da Educação, da Psicologia, da Antropologia, da História entre outros campos, assim como pelas iniciativas do governo federal com a proposição de políticas educacionais. No decorrer da minha trajetória de pesquisa analisei a inserção de disciplinas com foco em gênero e diversidade na formação inicial de docentes em três instituições públicas de ensino superior em Minas Gerais constata que a inclusão de disciplinas com estas temáticas nos cursos de Pedagogia tem origem nos interesses e percursos dos docentes, bem como relação direta com os movimentos sociais e as transformações na formação docente visando uma educação pluralista. Um dos destaques nessa pesquisa tem relação direta sobre a atuação dos docentes na proposição da discussão dos marcadores sociais de gênero e diversidade na formação inicial docente por dois motivos: i) a formação de novos profissionais da educação carece de compreensão das relações entre escola e sociedade no âmbito do conhecimento escolar; ii) mediante a uma formação docente que demanda conhecimentos cada vez mais aprofundados sobre os marcadores sociais da diferença na escola, as instituições formadoras tende a apresentar uma formação ampla e alguns aspectos adquire uma formação generalista. Além disso, em pesquisas no estágio de pós-doutoramento analisei matrizes curriculares vem abordando esses marcadores na formação transversal em licenciaturas e bacharelados com resultados indicando a demanda dessa abordagem na formação.


Objetivos

Objetivo Geral: ampliar o repertório de formação docente que permeiam os marcadores sociais de equidade consolidar um território interdisciplinar e horizontal no qual possamos acolher demandas que atravessam a Educação Básica e a Formação Docente, e potencializar as reflexões sobre os tempos, espaços, saberes e sujeitos que compõem esse circuito formativo. Espera-se, também, promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão na UFVJM e universidades parceiras. Objetivos Específicos: 1) Formar uma rede interdisciplinar baseado nas questões contemporâneas da formação acadêmica da Licenciatura em Pedagogia, bem como das licenciaturas da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades com perspectivas divulgação das ações da Universidade no cenário nacional e internacional; 2) Propiciar ações curriculares oriundas da Licenciatura em Pedagogia, bem como das licenciaturas da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades e demais cursos da UFVJM que contribuam para os percursos formativos na universidade, bem como na atuação da Educação Básica com perspectivas de tessituras no âmbito do ensino, pesquisa e extensão; 3) Construir colaborativamente seminários, oficinas, cursos no formato presencial e a distância tendo em vista sugestões e escutas junto à comunidade acadêmica e a da microrregião de Diamantina. 4) Ofertar formações continuadas para comunidade escolar (docentes, gestores, estudantes) da microrregião de Diamantina. Busca-se produzir e desenvolver ações que visam a redução das desigualdades no âmbito dos marcadores sociais da diferença (diversidade sexual, gênero, localidade, raça e outros marcadores) no espaço escolar, não escolar e outras instituições;


Metas

Promover durante cada semestre encontros formativos no formato híbrido /ou presencial como uma rede de tessituras na realização de mapeamento de ações inovadoras na educação básica, bem como na proposição dessas ações; Estimular acadêmicas/os de várias disciplinas na busca de estratégias para desenvolvimento de ações pedagógicas no tocante aos marcadores sociais da equidade; Criar um grupo de estudos e pesquisas que envolvem o eixo currículo, formação docente, gênero e sexualidade na educação básica e no ensino superior com a participação de acadêmicas/os das licenciaturas e bacharelados, bem como outros profissionais interessados nos marcadores; Criar grupos de trabalhos e pesquisas relacionadas as licenciaturas, bacharelados e os marcadores sociais de gênero, sexualidade;


Metodologia

A proposta foi pensada para vários espaços educativos no formato presencial, híbrido com a perspectiva de construção colaborativa do conhecimento que permeiam a relação escola, universidade e outros espaços formais e não formais de educação. A construção colaborativa do conhecimento tem a perspectiva interdisciplinar com a presença de docentes das licenciaturas da FIH, bem como outros espaços de forma no âmbito do território nacional e internacional. Busca-se mapear as experiências formativas inovadoras, bem como ampliar o campo fértil de experiências que subsidiam o desbravamento para novos percursos da formação da docência, propiciam caminhos para outros territórios, estimula currículos criativos e de afirmação das vidas. Pretende-se desenvolver encontros formativos a partir da sondagem do interesse da docência, acadêmicos/as. Promover eventos com interlocução direta com os canais de comunicação da UFVJM; Realizar reuniões mensais de análise e avaliação das ações, buscando-se o aprimoramento e ampliação das ações; Promover aproximação e interlocução com docentes, profissionais da educação e gestores da educação básica para acolhimento das demandas, avaliação e adequação das propostas de ações em colaboração com os sujeitos dessas instituições;


Referências Bibliográficas

AÇÃO EDUCATIVA; CARREIRA, Denise. Informe Brasil – Gênero e Educação. São Paulo: Ação Educativa, 2011. [edição revista em 2013]. ALTMANN, H. Orientação sexual nos parâmetros curriculares nacionais. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 575-585, 2001. BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases para a Educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, v. 134, n. 1.248, p. 27.833-27.841, 23 dez. 1996 BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental (SEF). Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacio-nais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Universidade Federal de Minas Gerais. (Org.). Resolução Nº 11/2017, De 05 De Dezembro De 2017. 2020. Disponível em: <www.ufmg.br>. Acesso em: 01 jan. 2020. CARVALHO, Marília Pinto de. Gênero: pra que serve esse conceito na prática pedagógica? In: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente[S.l: s.n.], 2010.. GAMA, Ywanoska Maria Santos da. Gênero no currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental: concepções e vivências de professoras – Recife. 2004. 147 f. Dissertação (Mestrado Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. GATTI, B. A.; BARRETO, E. S. de S.; ANDRE, M. E. D. A. Políticas docentes no Brasil. Brasília: UNESCO, 2011.300 p. GATTI, Bernadete. A.; BARRETO, Elba. S. de S.; ANDRÉ, Marli. E. D. A. Políticas docentes no Brasil. Brasília: UNESCO, 2011. HAMPEL, Alissandra. “A gente não pensava nisso...”: Educação para a sexualidade, gênero e formação docente na região da Campanha/RS. 2013. 194 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013. LIMA, Tatiane de Lucena. Identidades, currículo e formação docente: um estudo sobre implicações de gênero em práticas educativas de estudantes de Pedagogia. 2008. 209 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008. MARTINS, Walkíria de Jesus França. Gênero e sexualidade na formação docente: uma análise no curso de Pedagogias da UFMA – São Luís. 2012. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação) — Faculdade de Educação, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2012. MEYER,D. E. E. et al.Gênero, sexualidade e educação: ‘olhares’ sobre algumas das perspectivas teórico-metodológicas que instituem um novo G.E. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 27., 2004, Caxambu.Grupo de Trabalho 23... Caxambu: [s.e.], 2004. Disponível em: <http://www.anped.org.br/reunioes/27/diversos/te_dagmar_meyer.pdf>. Acesso em: 30 out. 2010. PARAISO, M. A. Gênero na formação docente: campo de silêncio do currículo. Cadernos de Pesquisa. 1997, n.102, pp. 23-45. ISSN 0100-1574. RIZZA, Juliana Lapa. A sexualidade no cenário do Ensino Superior: um estudo sobre as disciplinas nos cursos de graduação das universidades federais brasileiras. 2015. 145 f. Tese (Doutorado em Educação Ambiental) – Instituto de Educação, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2015. ROSEMBERG, Fúlvia; MADSEN, Nina. Educação Formal, mulheres e gênero no Brasil contemporâneo. In: BARSTED, Leila Linhares; PITANGUY, Jacqueline (Org.). O progresso das mulheres no Brasil 2003–2010. 1. ed. Rio de Janeiro/Brasília: CEPIA/ONU Mulheres, 2011. p. 390-434. SANTOS, Lucíola Licínio de C. P. História das disciplinas escolares: outras perspectivas de análise. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 60-68, 1995. SARDENBERG, Cecilia. Da transversalidade à transversalização de gênero: aportes conceituais e prático-políticos. In: COSTA, Ana Alice Alcântara; RODRIGUES, Alexnaldo Teixeira; PASSOS, Elizete Silva (Org.). Gênero e diversidade na gestão educacional. 2. ed. Salvador: UFBA/NEIM, 2011. p. 17-42. SOARES, Alexandre G. A inserção de disciplinas de gênero em cursos de Pedagogia de Faculdades de Educação: caminhos e desafios em três universidades federais em Minas Gerais. Tese (Doutorado em Educação). São Paulo. 2018. 169f. SOARES, A. G. Mapeamento de teses e dissertações sobre gênero, diversidade sexual e formação inicial docente no Brasil. Jornal De Políticas Educacionais, v. 13, p. 1-26, 2019. TAVANO, Patricia Teixeira. Onde a morte se compraz em auxiliar a vida: a trajetória da disciplina de Anatomia Humana no currículo médico da primeira Faculdade Oficial de Medicina de São Paulo: o período de Renato Locchi (1937–1955). 2011. 220 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. UNBEHAUM, Sandra Gouretti. As questões de gênero na formação inicial de docentes: tensões no campo da educação. 2014. 252 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

Oferecer a comunidade acadêmica conhecimentos e saberes. Propiciar a compreensão dos saberes que estão relacionados com os diversos marcadores de gênero e sexualidade. Além disso, ampliar perceptiva teórica de docentes e discentes que envolvam o pluralismo de conceitos e diversos ângulos para lidar com tema do currículo, ou seja, um currículo da experimentação.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

As pesquisas evidenciam a necessidade da formação no âmbito dos marcadores de gênero e sexualidade, pois apresentam um percurso de inovação na perspectiva da interdisciplinaridade e transversalidade. Os movimentos curriculares nessas temáticas apresentam possibilidades na constituição de novos saberes que buscam romper com a perspectiva cisheteronormativa e a visão euroanglocêntrica.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

De acordo com a resolução nº. 06-CONSEPE, de 17 de abril de 2009 que estabelece bases conceituais da política de extensão da UFVJM busca-se propor ações que formuladas a partir de uma concepção humanizada da educação. O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Licenciatura em Pedagogia (2018) retoma uma reflexão de Paulo Freire (2011), ao examinar o conceito de extensão, o contrapôs ao de comunicação, denunciando certa presunção da universidade em “estender” seu conhecimento à sociedade, desconhecendo os saberes produzidos por essa última. Segundo o Ministério da Educação a Extensão Universitária é a ação da Universidade junto à comunidade que possibilita o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. É a articulação do conhecimento científico advindo do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade onde a universidade se insere, interagindo e transformando a realidade social.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

Analisar como são os movimentos curriculares das disciplinas transversais com foco em gênero e sexualidade como estratégias de inserção dessas temáticas na graduação em Pedagogia e demais licenciaturas, bem como o impacto na formação do estudante implica compreender quais currículos e saberes demandam serem incluídos na relação da produção de conhecimentos e como são constituídos no âmbito do currículo na formação docente. A formação dos/as licenciados/as em Pedagogia tem vínculo direto com a função social da educação básica que promove a construção da cidadania com as infâncias, adolescências, juventudes e pessoas idosas. Ficou evidenciado também a percepção analítica das/os universitários sobre as composições curriculares e os questionamentos sobre as relações complexas com os saberes, poder e subjetividades.


Impacto e Transformação Social

Compreendo que o impacto e a transformação social demanda da UFVJM uma nova postura formativa. A “[...] universidade tem sido chamada a sua responsabilidade diante dessas discussões, principalmente quando se refere a cursos de formação de professores/professoras”. De forma complementar, Paraíso (2019, p.75) visualiza a universidade como um fértil ambiente “[...] que possibilitem transformar conhecimento acumulado em questões de vida, em interrogações do presente, em propostas criativas [...]”.


Divulgação

Divulgação através das redes sociais da Universidade, bem como eventos, congressos, seminários e publicações científicas.


Público-alvo

Descrição

Neste campo da formação docente é oportuno mencionar que o Censo da Educação Superior, realizado em 2018 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e divulgado em 2020, descreve que no Brasil existia 37.962 cursos de graduação, sendo que 7.415 são cursos de Licenciatura, 6.419 constituem a modalidade de ensino presencial e na modalidade a distância são 996, isso equivale 19,5% no âmbito do grau acadêmico no país. A Licenciatura em Pedagogia figura como o curso com maior número de matrículas totalizando 747.890, sendo que sua composição apresenta 92,5 % de estudantes do sexo feminino e 7,5% do sexo masculino. O curso é descrito no Censo com maior predominância feminina em qualquer grau acadêmico (Licenciatura, Bacharelado e Tecnológico). Tal número expressivo denota a necessidade ações de formação inicial e continuada nessa direção.

Descrição

Profissionais da educação básica e do ensino superior demonstram pouco conhecimento sobre os marcadores de gênero e sexualidade. Além disso, concordo Dinis (2008) no qual a “[...] universidade tem sido chamada a sua responsabilidade diante dessas discussões, principalmente quando se refere a cursos de formação de professores/professoras”. De forma complementar, Paraíso (2019, p.75) visualiza a universidade como um fértil ambiente “[...] que possibilitem transformar conhecimento acumulado em questões de vida, em interrogações do presente, em propostas criativas [...]”.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Município

Couto de Magalhães de Minas - MG

Município

Gouveia - MG

Município

Datas - MG

Parcerias

Nenhuma parceria inserida.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 87 h

Carga Horária 60 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

O período de execução do projeto iniciará a partir do momento de aprovação pela Universidade (Outubro). As ações formativas estão organizadas em fases, tais como: (I) encontros formativos (reuniões de estudos e pesquisas); e, (II) a organização e desenvolvimento das ações formativas (oficinas, palestras). As reuniões com integrantes acontecerão ao longo da vigência do projeto. Busca-se uma formação de uma rede no âmbito dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri com a perspectiva de ampliação das ações e espaços dialógicos no âmbito dos marcadores de gênero e sexualidade voltados para discentes e docentes da educação básica.

Carga Horária 6 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

1- Oficina sobre gênero e sexualidade - Refletir sobre modelos de masculinidades e feminilidades a partir de experiências do cotidiano na sociedade, escolas e universidade; Abordar de que forma o gênero e sexualidade são construídas ao longo da trajetória das nossas vidas; Levantar e produzir reflexões sobre os espaços e processos de construção das identidades de gênero e sexualidade;

Carga Horária 4 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Grupo de pessoas que se propõe a fazerem reuniões frequentes para que estudos e pesquisas sobre os marcadores de gênero e sexualidade.

Carga Horária 3 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Oficina sobre letramento acadêmico e produção textual

Carga Horária 8 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Participação e Produção de Material para Divulgação Científica

Carga Horária 6 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Seminário Acadêmico sobre gênero e sexualidade