Detalhes da ação

Dê uma camja - musicando no campus

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203000597

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

13/03/2024

Data Fim

23/12/2024


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

maria neudes sousa de oliveira

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Outros

Área Temática Principal

Cultura

Área Temática Secundária

Cultura

Linha de Extensão

Artes integradas

Abrangência

Local

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Dentro do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Não


Redes Sociais

@deumacamja

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 52 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 52 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 52 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 52 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 84 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 84 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 112 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 112 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 112 h
Resumo

A música, quase consensualmente, é vista como algo que produz importantes impactos emocionais. Vivências e hábitos no meio cultural trabalham a afetividade do indivíduo, fator reconhecido por diversos autores como instrumento fundamental nos processos de aprendizagem. O “Dê uma camja” é uma ação que propõe dar início a um espaço de vivência musical no campus JK da UFVJM, onde instrumentos musicais serão mantidos à disposição dos passantes, que poderão desfrutar do espaço de variadas forma


Palavras-chave

Música; vivência afetiva; instrumentos musicais; inclusão.


Introdução

A expressão “Dê uma canja” é bastante comum e utilizada pelos brasileiros ao se referirem a pessoas tocando instrumentos musicais, principalmente em processo mais informal entre amigos. Surgiu em São Paulo no Clube dos AMigos do JAzz – CAMJA –, por isso é originalmente escrita com a letra M, e como será utilizada na identificação da ação proposta. Diversos instrumentos musicais eram expostos no local e quem passava podia desfrutá-los, fazendo apresentações improvisadas, não planejadas. A ideia ganhou força e, de “tocar no CAMJA” passou para “DÊ UMA CAMJA”.   A música no ambiente acadêmico Talvez, no fim, sejamos todos feitos de um emaranhado de microcordas soantes, como aquelas de Pitágoras, respondendo de forma vibratória a tudo o que existe. Talvez os gregos estivessem certos: pelos sons ancoramos nossa presença física no universo, nos tornamos participantes de uma ordem cósmica maior. Paulo da Costa e Silva (2016) A música, na compreensão de Swanwick (2010), é forma simbólica, processo metafórico fortemente relacionado às estruturas cognitivas e, por isso, caminho de conhecimento, de pensamento e de sentimento. A conexão entre universos culturais diferentes por meio da música tende a se dar de maneira muito potente e profunda. Isso se dá pelo fato de a música atuar em nós no “espaço de flexibilidade” que todos temos, provocando intensos deslocamentos simbólicos. Para Freitas (2016) não seria exagero dizer que, em geral, a música melhora a qualidade de vida das pessoas. A música, quase consensualmente, é vista como algo que produz importantes impactos emocionais. No entanto, os processos cognitivos implícitos na criação, execução e fruição são, de algum modo, relegados a um plano inferior de produção do saber no ocidente. Há uma desproporção entre a inegável potência da música sobre as pessoas e a atenção que a ela se volta. Reconhecer o impacto da música e, mais amplamente, das paisagens sonoras na vida das pessoas são passos importantes na direção do redimensionamento do lugar dos sons e da música na sociedade. O uso da música como processo terapêutico é antigo. Os gregos são considerados os mais prestigiados preconizadores do uso terapêutico da música. Os grandes pensadores da Grécia, os primeiros filósofos, já compreendiam as potencialidades musicais no tratamento de distintas enfermidades. No entanto, relata-se que a musicoterapia foi aplicada de forma sistematizada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos quando foi utilizada em hospitais para ajudar na recuperação de soldados que voltaram da segunda guerra mundial, sendo especialmente voltada para pacientes com transtornos mentais e emocionais (OLIVEIRA e GOMES 2014). A musicoterapia é considerada um híbrido entre arte e saúde e serve para promover a comunicação, expressão e aprendizado. Além disso, busca facilitar a organização e a forma de se relacionar dos seus pacientes. É a junção de musica e terapia, musica para acalentar a alma (Minutosaudavel.com.br). A musicoterapia tem uma grande importância para a vida dos seres humanos, pois com o as grandes dificuldades da vida do dia a dia, muitos estudos comprovam que a musica ajuda a superar grandes obstáculos.


Justificativa

A ação proposta propõe a música como uma opção artística que proporcione sentimento de inclusão e afetividade. Segundo Ostrower (2013), nos processos de conscientização do indivíduo, a cultura influencia a visão que cada um tem sobre si mesmo e sobre o espaço ao qual pertence. Ter um repertório amplo de visões artísticas e culturais é de fundamental importância, pois vivências e hábitos no meio cultural trabalham a afetividade do indivíduo, fator reconhecido por diversos autores como instrumento fundamental nos processos de aprendizagem. O projeto foi motivado pela percepção da importância e necessidade de mais espaços coletivos no campus JK da UFVJM que promovam o envolvimento de pessoas, principalmente os estudantes, que permanecem durante todo o dia no ambiente do campus JK, e sem muitas alternativas de descanso das atividades acadêmicas ou laborais.   "Tocando com a alma" – uma motivação à retomada do “Dê uma camja” A temática "tocando com a alma" surgiu da proposição do discente Vitor Emanuel Rodrigues Moreira relatando sua experiência com a música. Segundo ele, ainda com 11 (onze) anos aprendeu a tocar violão, pois tinha muita dificuldade de interação social e de concentração. Então surgiu o violão como uma solução para todos esses problemas, pois, com esse instrumento, começou a ter mais contatos com as pessoas, e consequentemente a ter mais concentração; com esses avanços apresentou uma superação nos estudos, entre outros benefícios. A partir dos conhecimentos adquiridos, conquistou seu primeiro violão, e dai surgiram os contatos com outros instrumentos como cavaco, pandeiro e timba. Com o tempo começou a adquirir os instrumentos e os tinha em casa como uma forma de calmante para as suas crises de ansiedade e seus dias de angústias. Foi assim que, informado por outra professora da UFVJM, ligada ao PET, surgiu a ideia de procurar a professora proponente deste projeto para expor a ideia do “tocando com a alma” e constituir a equipe de elaboração da presente proposta. Em decisão conjunta, resolveu-se, então, resgatar uma ação musical, o “Dê uma camja”, já realizada no âmbito da UFVJM em algum momento do passado, durante a “Semana do Produtor Rural”. Segundo o discente Vitor, parte-se do pressuposto que a música pode beneficiar outros estudantes que vivenciam as mesmas emoções que ele: que podem se sentir solitários e/ou ansiosos, apresentam dificuldade de concentração e de sociabilidade, que passam por crises nervosas, enfim, que muitas vezes se isolam e não conseguem ter êxito em tarefas simples, o que, normalmente, compromete o desempenho na vida acadêmica e pessoal.   Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e interação dialógica com a sociedade O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão reflete um conceito de qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre universidade e sociedade, a auto-reflexão crítica, a emancipação teórica e prática dos estudantes e o significado social do trabalho acadêmico (ANDES, 2003). A interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade orienta o desenvolvimento de relações entre a UFVJM e os setores sociais marcadas pelo diálogo e pela troca de saberes. O próprio Plano Nacional de Extensão (FORPROEX, 2001), ao definir as diretrizes para a extensão universitária que devem estar presentes em todas as ações de extensão, aponta a interação dialógica como um dos quatro eixos essenciais para o seu desenvolvimento. Na presente proposta essa interação dialógica será representada pela interação e troca de saberes relativos ao envolvimento de pessoas externas à UFVJM que farão parte da equipe ou que poderão ser convidadas em algum momento para intervenção pontual no espaço “Dê uma camja”. Sobre a interdisciplinaridade, está caracterizada pela atuação conjunta de diversos profissionais dentro de suas áreas de competência, integrando saberes (domínio cognitivo) e compartilhando práticas ou colaborando em atividades complementares (domínio pragmático), processos estes mediados por afetos (ELLERY; BARRETO, 2018). Na presente proposta estarão envolvidos profissionais docentes de diferentes departamentos e com formação em diferentes áreas do conhecimento, discentes de vários cursos da UFVJM e pessoas externas à UFVJM ligadas ao universo musical, e/ou de saberes diversos.


Objetivos

Objetivo geral Propor um espaço musical itinerante, nos ambientes coletivos do campus II da UFVJM, onde instrumentos musicais serão mantidos à disposição dos passantes, que poderão ser ouvintes ou apresentadores, de modo que terão a oportunidade de desfrutar do espaço de formas variadas, inclusive fazendo apresentações, improvisadas ou planejadas. Objetivos específicos • Oferecer um espaço musical e incentivar o gosto por instrumentos musicais no ambiente da universidade (UFVJM); • Levar a música como uma opção de arte no campus JK, como mais uma opção de espaço para aqueles que permanecem no campus durante todo o dia; • Buscar que seja um espaço de interação entre estudantes de diferentes cursos, também entre estudantes, técnicos e professores; • Buscar que seja um espaço de inserção de estudantes que apresentam dificuldades de interação; • Estimular o gosto pela música e a manifestação de talentos da UFVJM; • Promover encontros orientados do Dê uma camja em parceria com outras ações já desenvolvidas na UFVJM, de forma a promover uma maior interação com a comunidade externa; • Proporcionar um espaço eclético para expressão da diversidade de talentos musicais já existentes na UFVJM; • Estimular a promoção da interação musical da comunidade acadêmica com a comunidade externa, por meio de convites direcionados a artistas de Diamantina para se apresentarem no espaço Dê uma camja; • Promover o bem estar e transformar o espaço em um local do fazer lúdico e prazeroso de convívio e entretenimento, que pode influenciar positivamente no desempenho acadêmico.


Metas

Promover quinzenalmente, em espaços coletivos da UFVJM, o "Dê uma camja", um espaço musical itinerante, do qual passantes podem usufruir de variadas formas.


Metodologia

Metodologia A princípio os instrumentos utilizados para as atividades propostas no espaço serão os de uso pessoal dos propositores e/ou dos componentes de equipe. No momento dispõe-se dos seguintes instrumentos: violões, viola caipira, violino, violoncelo, cavaquinho e flauta. Futuramente pretende-se que instrumentos sejam adquiridos com recurso do programa Procarte. Embora pensado num formato pré-estabelecido para a musicalidade, deixar-se-á a abertura para novas proposições e ajustes, com possibilidade de inserções de outras modalidades artísticas (outras “camjas”), como prosas poéticas e recitações, dança, etc, e de profissionais externos à UFVJM, que poderão ser convidados para intervenções pontuais no espaço “Dê uma camja”. No caso de participações externas, haverá divulgação diferenciada, de forma a valorizar o participante. Pretende-se que o “Dê uma camja – musicando no campus” seja um espaço itinerante, com apresentações nos vários espaços coletivos da UFVJM, a iniciar pelos departamentos aos quais pertencem os membros de equipe, seguidos do espaço da praça de alimentação e do restaurante universitário. Outros espaços serão definidos na medida em que se perceber a aceitação e participação do público, bem como inserções de diferentes temáticas. O “Dê uma camja – musicando no campus” ocorrerá inicialmente quinzenalmente, durante o intervalo de almoço. Para isso, um cenário esteticamente harmonioso será organizado, de modo que os instrumentos fiquem dispostos em suportes próprios e sejam mantidos no local por um tempo a ser estabelecido (inicialmente pensados os intervalos de almoço no campus), de modo que passantes, que poderão ser ouvintes ou apresentadores, tenham a oportunidade de desfrutar do espaço fazendo apresentações, improvisadas ou planejadas, usufruir do convívio dos presentes, e que seja também um espaço de aprendizado e troca de saberes. O espaço será organizado e conduzido por estudantes participantes da ação e que tenham interesse por atividades artísticas musicais; de preferência que tenha fluência em algum instrumento musical; que tenha disponibilidade para as atividades propostas; que tenha habilidade para criar artes visuais para divulgação das atividades da ação. Em sendo deferida a proposta, buscar-se-á uma parceria com profissionais da UFVJM, provavelmente da área da psicologia social, que será convidado a se integrar à equipe para orientar sobre uma metodologia que permita avaliar como a experiência de espaço com esse formato e proposta, o Dê uma camja, pode oferecer dados (pesquisa) que: possibilitem mapear espaços potentes para interação na UFVJM; avaliar o perfil dos estudantes; fomentar o desenvolvimento de habilidades cognitivas que contribuirão com os processos de ensino-aprendizagem de estudantes da graduação; além de contribuir para tornar o espaço do campus atrativo à interação com a comunidade externa.


Referências Bibliográficas

https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-saude. Acesso em 23 de julho de 2023. Freitas, A.S. 2016. A importância da música e sua pluralidade nos currículos escolares e universitários. In: XXVI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – B. Horizonte. Mello Filho, Júlio de 1992. Psicossomática Hoje. Artes Médicas. Porto Alegre. Teixeira, J. A. C. 1991. Psico-Imunologia: Alguns Pontos de Vista Psicológicos e Psicopatológicos. Análise Psicológica, nº. 2 - (IX) - Abril-Junho 1991, 239-242. Oliveira, C.C.; Gomes, A. 2014. Breve história da musicoterapia, suas conceptualizações e práticas. Ostrower, F. 2013. Acasos e criação artística. Editora da Unicamp. Swanwick. K. 2010. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

A interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade orienta o desenvolvimento de relações entre a UFVJM e os setores sociais marcadas pelo diálogo e pela troca de saberes. O próprio Plano Nacional de Extensão, ao definir as diretrizes para a extensão universitária que devem estar presentes em todas as ações de extensão, aponta a interação dialógica como um dos quatro eixos essenciais para o seu desenvolvimento. Partindo do jargão de que “a universidade tanto produz cultura como é produzida por ela”, na presente proposta essa interação dialógica será representada pela interação e troca de saberes, ao se considerar os seguintes aspectos: 1) O envolvimento de pessoas externas à UFVJM que farão parte da equipe ou que poderão ser convidadas em algum momento para intervenção pontual no espaço “Dê uma camja”, o que representa uma busca de possibilidades de interação universidade-sociedade. Essa interação, além de estimular um maior envolvimento da sociedade, pode contribuir para tornar o espaço do campus mais atrativo à interação com a comunidade externa, e reforçar o papel social e a tão desejada aproximação da universidade com a comunidade do seu entorno; 2) Pelo público participante do espaço “Dê uma camja”, que consiste em qualquer apreciador da música, portanto que poderá envolver pessoas externas, discentes, docentes e técnicos administrativos; 3) Pela equipe, formada por discentes de vários cursos da UFVM, professores de vários departamentos, e pessoas externas à instituição, constituindo uma diversidade cultural; 4) Pela proposição de encontros orientados do Dê uma camja em parceria com outras ações já desenvolvidas na UFVJM, cujo público participante é variado, o que pode possibilitar uma maior interação com a comunidade externa.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

O “Dê uma camja” é uma ação que propõe dar início a um espaço de vivência musical no campus JK da UFVJM, onde instrumentos musicais serão mantidos à disposição dos passantes, que poderão desfrutar do espaço de variadas formas. Esse formato de condução, por si, já caracteriza a interdisciplinaridade e interprofissionalidade. Um outro aspecto a considerar é a equipe, formada por discentes de vários cursos da UFVM e professores de vários departamentos, e com formação em diferentes áreas do conhecimento, além de pessoas externas à UFVJM


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão reflete um conceito de qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre universidade e sociedade, a auto-reflexão crítica, a emancipação teórica e prática dos estudantes e o significado social do trabalho acadêmico. Na presente proposta a indissociabilidade entre a pesquisa e extensão estará representada em diversos aspectos que envolvem a fase de elaboração até a consução da proposta: na elaboração da proposta, porque necessitou de uma na revisão bibliográfica; também no público participante do espaço, representado por integrantes de todos os setores da UFVM (discente, docentes e técnicos administrativos); e também na participação de pessoas externas à instituição, sejam elas membros de equipe e/ou convidados pontuais. A pesquisa poderá ser representada ao se propor a busca de um profissional para integrar à equipe para orientar sobre uma metodologia que permita avaliar como a experiência de espaço com esse formato e proposta, o Dê uma camja, pode oferecer dados que possibilitem mapear espaços potentes para interação na UFVJM e avaliar o perfil dos estudantes envolvidos. Além disso, estudos revelam que ações dessa natureza podem fomentar o desenvolvimento de habilidades cognitivas que contribuem com os processos de ensino-aprendizagem de estudantes da graduação, uma vez que muitos autores são enfáticos em afirmar que vivências e hábitos no meio cultural trabalham a afetividade do indivíduo, fator reconhecido como instrumento fundamental nos processos de aprendizagem. Por fim, a ação pode contribuir para tornar o espaço do campus atrativo à interação com a comunidade externa, caracterizando sua vertente extensionista.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

O espaço será organizado e conduzido por estudantes participantes da ação e que tenham interesse por atividades artísticas musicais. Alguns estudantes participantes da equipe estiveram envolvidos desde a elaboração da presente proposta. A música, quase consensualmente, é vista como algo que produz importantes impactos emocionais. Para alguns especialistas, ter um repertório amplo de visões artísticas e culturais é de fundamental importância, pois vivências e hábitos no meio cultural trabalham a afetividade do indivíduo, fator reconhecido por diversos autores como instrumento fundamental nos processos de aprendizagem. O projeto foi motivado pela percepção da importância e necessidade de mais espaços coletivos no campus JK da UFVJM que promovam o envolvimento de pessoas, principalmente os estudantes, que permanecem durante todo o dia no ambiente do campus JK, e sem muitas alternativas de descanso das atividades acadêmicas ou laborais. A retomada do "Dê uma camja" ocorreu com proposição do discente Vitor Emanuel Rodrigues Moreira descrevendo sua experiência na área musical, com domínio de alguns instrumentos, relatando a necessidade de compartilhar esse conhecimento e promover maior interação com outros discentes da UFVJM. Parte-se do pressuposto que a música pode beneficiar outros estudantes que vivenciam emoções negativas, seja no meio social estudantil ou pessoal: que podem se sentir solitários e/ou ansiosos, apresentam dificuldade de concentração e de sociabilidade, que passam por crises nervosas, enfim, que muitas vezes se isolam e não conseguem ter êxito em tarefas simples, o que, normalmente, compromete o desempenho na vida acadêmica e pessoal.


Impacto e Transformação Social

Considerando impacto como as mudanças produzidas pelo projeto, embora de forma bem subjetiva, já que não adotaremos indicadores de avaliação, podemos considerar o quanto este muda a vida das pessoas que poderão participar do espaço “Dê uma camja”, principalmente nossos estudantes. Para isso podemos lançar mão do que foi estabelecido em alguns dos objetivos: a música como uma opção de arte no campus JK, como mais uma opção de espaço para aqueles que permanecem no campus durante todo o dia; buscar que seja um espaço de inserção de estudantes que apresentam dificuldades de interação; estimular o gosto pela música e a manifestação de talentos da UFVJM; proporcionar mais um espaço eclético para usufruir da diversidade de talentos musicais já existentes na instituição; promover o bem-estar e transformar o espaço em um local do fazer lúdico e prazeroso de convívio e entretenimento, que pode influenciar positivamente no desempenho acadêmico. Por fim, o "Dê uma camja - musicando no campus" pode contribuir para tornar o espaço do campus atrativo à interação com a comunidade externa.


Divulgação

Entendemos que essa é um aspecto difícil, pois articular divulgação e mobilização para se conseguir formar e educar o público para usufruir e fruir de propostas culturais de qualquer natureza no ambiente acadêmico depende de estratégias de comunicação para as quais não temos a expertise ou mesmo formação. A multidisciplinaridade de membros de equipe ou de novos integrantes poderá contribuir nesse sentido, para que a adesão seja mais exitosa. A princípio serão utilizados os seguintes meios de divulgação: -Grupo de whatsApp; -Instagram do projeto; -Outros instagrans de membros de equipe; -Portal da UFVJM, quando for o caso.


Público-alvo

Descrição

Número estimado para acessar o espaço "Dê uma camja" no período de 10 meses de duração do projeto. O número estimado = a 50 foi colocado meramente para efeito de preenchimento do campo.

Descrição

Número estimado para acessar o espaço "Dê uma camja" no período de 10 meses de duração do projeto. O número estimado = a 50 foi colocado meramente para efeito de preenchimento do campo.

Descrição

Número estimado para acessar o espaço "Dê uma camja" no período de 10 meses de duração do projeto. O número estimado = a 50 foi colocado meramente para efeito de preenchimento do campo.

Descrição

Número estimado para participar como apresentador ou acessar o espaço "Dê uma camja" como ouvinte no período de 10 meses de duração do projeto. O número estimado = a 200 foi colocado meramente para efeito de preenchimento do campo.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Considerando que nos objetivos foram propostos encontros orientados para que o espaço "DÊ UMA CAMJA" atue em parceria com outras ações já desenvolvida na UFVJM, essas podem ser considerados parceiras.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 118 h

Carga Horária 8 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Propõe-se uma reunião mensal (setembro a dezembro de 2023, com duração de, no máximo, duas horas. Reunião da equipe para definição dos seguintes aspectos: -Logística de condução do espaço "Dê uma camja - musicando no campus"; -Datas e frequência de exposição do espaço, embora proposta realização quinzenal; -Locais coletivos da UFVJM para exposição do espaço; -Redes sociais (instagram) do projeto; -Produção de materiais de divulgação; -Planejamento de atividades membros de equipe envolvidos - definição de responsabilideades; -Outros.

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Encontros previstos com o mesmo objetivo do primeiro encontro.

Carga Horária 80 h
Periodicidade Quinzenalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Foram consideradas dez meses (de março a dezembro de 2024) de encontros quinzenais, portanto 20 encontros, com duração média de 2 horas cada encontro. A carga horária de 80 horas para essa atividade foi pensada duas horas de duração de cada encontro e duas horas de preparo.

Carga Horária 20 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

A frequência de realização do "Dê uma camja" poderá ser alterada, pois está proposto a exposição do espaço por ocasião e atendendo a demandas de eventos/ações já desenvolvidos na UFVJM. O primeiro "Dê uma camja" está previsto para 14 de março, fazendo parte da programação cultural da semana de recepção dos calouros do semestre 2024-1. A periodicidade MENSAL e a CARGA HORÁRIA foram selecionadas apenas para efeito de preenchimento dos campos. Considerado uma apresentação mensal de março a dezembro de 2024. Portanto 20 horas.