Visitante
Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales Jequitinhonha e Mucuri- ODMulheresVales
Sobre a Ação
202104000143
042021 - Programa
Programa
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
23/10/2023
31/12/2025
Dados do Coordenador
claudilene da costa ramalho
Caracterização da Ação
Ciências Sociais Aplicadas
Direitos Humanos e Justiça
Comunicação
Direitos individuais e coletivos
Regional
Não
Sim
Dentro e Fora do campus
Integral
Sim
Redes Sociais
Está disponível para a divulgação o facebook do GMOM https://www.facebook.com/gmomto?mibextid=ZbWKwL
Membros
Esse Programa é resultando e do amadurecimento do trabalho que o Projeto Observatório dos Direitos das Mulheres desenvolvido entre 2016 a 2020 e da pesquisa de doutorado “Mulheres Quilombolas do Vale do Jequitinhonha: Tecelãs da Resistência" . Em 2023, com os acúmulos possibilitados pela aproximação com o debate étnico- racial e de gênero o foco de nossas ações visam fortalecer a atuação da UFVJM no combate ao racismo e sexismo e a valorização e troca de saberes entre universidade e sociedade.
Racismo, Sexismo, resistências, políticas afirmativas, feminismo popular,
O Observatório dos Direitos das Mulheres surgiu em 2016, pautando sua atuação no diálogo entre ensino, pesquisa e extensão, as ações do projeto traziam atividades tanto internas (como grupo de estudos – com realização de debates e pesquisas – e desenvolvimento de atividades de combate, em especial, à violência contra a mulher no interior da universidade) quanto externas (voltada ao fortalecimento da auto-organização das mulheres, como também de movimentos populares que atuam em defesa dos direitos e ainda da rede de enfrentamento à violência contra a mulher nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri ( RAMALHO et al, 2019). Nesse sentido, essa proposta visa transformar o Observatório em um programa de extensão como resultado do acúmulo teórico prático de enfrentamento ao racismo e sexismo. Cabe ressaltar que embora esse programa abarque todas as mulheres, mas compreendendo que as condições de vida, feminicídio, desemprego, subemprego, sub representação política, pobreza afetam de forma majoritária as mulheres negras, optou-se em redirecionar as ações do Observatório no enfrentamento do racismo e sexismo. Nesse sentido ele é constituído por: O curso de extensão: “Aquilombar nos Vales: diálogos com Lélia González e Beatriz Nascimento). Esse curso de curta duração tem por objetivo Contribuir com o debate do racismo e sexismo a partir da visibilidade e difusão do pensamento das autoras Lélia Gonzalez e Beatriz Nascimento, ressaltando a importância dessas intelectuais para a criação da data do Dia da Consciência Negra. Pretende-se que esse espaço de formação seja continuada. com a criação do Grupo de estudos Aquilombar nos Vales, a ser incorporada pelo projeto "Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência". A proposta "Existir e Resistir: Consciência negra em movimento", representa um conjunto de eventos que - Realizar uma agenda de eventos durante o mês da Consciência Negra em Teófilo Otoni e região. -Produzir artigos científicos para publicações. - Integrar dos cursos na pesquisa e extensão, tais como medicina e serviço social, na realização das ações propostas. - Fortalecer as ações do Neabi e do Observatório do Campus Mucuri junto à sociedade de Teófilo Otoni e região. O projeto "Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência". Essa proposta visa Contribuir com o debate sobre racismo e sexismo com vistas ao fortalecimento da auto organização das mulheres negras na região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; Contribuir na atuação da UFVJM- Campus Mucuri no combate ao sexismo e racismo nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, por meio da extensão universitária; Projeto "Diálogos Ampliados com a Diversidade: acesso, permanência e emancipação" que visa Realizar ações que contribuam para a construção de uma cultura dialógica e de valorização da diversidade étnico-racial, de gênero, sexual e das pessoas com deficiência numa perspectiva de democratização dos ambientes de aprendizagem e ensino.
Esse Programa de Extensão parte da compreensão que as bases ideológica, política, social, econômica e cultural que garantem produção e reprodução da dominação-exploração racista-patriarcal-capitalista, as quais seriam impensáveis de manter sem a reprodução e perpetuação da história e valores dos vencedores: ―A África é o continente ―obscuro, sem uma história própria (Hegel); por isso, a razão é branca, enquanto a emoção é negra. Assim, dada ―sua natureza sub-humana, a exploração socioeconômica dos amefricanos por todo o continente foi considerada ―natural (GONZALEZ, 2019, p. 349). Desse modo, a tríade do racismo-sexismo-capitalismo produz e reproduz um conjunto de opressões/exploração na vida cotidiana das mulheres negras que marcam os seus corpos e vidas. Com isso, não é mera casualidade que a população negra seja, em sua grande maioria, a massa marginal, sendo a desigualdade social racializada e sexualizada no Brasil. Nesse pensamento, a partir da análise dos indicadores educacionais do Brasil, a Gonzalez (2020) esclarece que ―no grupo branco, a relação entre educação e renda é praticamente linear, enquanto no grupo negro o incremento educacional não é acompanhado por um aumento proporcional de renda (GONZALEZ, 2020, p. 37). Cabe ressaltar que ao falamos sobre o racismo e sexismo nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, percebe-se que as opressões advindas de tais estruturas se reproduzem dessa forma latente. Os Vales juntos possuem a maior quantidade de comunidades quilombolas certificadas de Minas Gerais, são regiões em que ainda prevalece alto índice de pobreza, violência, baixa escolaridade, baixos salários que afetam especialmente sua população negra. Quanto as mulheres negras, em especial, quilombolas, tem seus corpos marcados pelos altos índices de violência e feminicídio, sub representação política e invisibilidades (RAMALHO, 2023). No entanto, nos Vales mesmo invisibilzadas e oprimidas as mulheres negras, em especial quilombolas, tem sido historicamente tecelãs das resistências, tecem cotidianamente suas resistências e são o bastião da transmissão e preservação dos valores culturais, educacionais, sociais e políticos (SOARES, 2021). Diante disso, cabe a universidade fortalecer um conjunto de ações que visem dar visibilidade a essas resistências e ampliar sua atuação por meio do tripé ensino-pesquisa-extensão no combate ao racismo e sexismo. Nessa direção, esse Programa de extensão materializa-se como uma proposta interdisciplinar propondo um conjunto de cursos, eventos e projetos com vistas a fortalecer o enfrentamento do racismo e sexismo nos Vales Jequitinhonha e Mucuri, ou melhor, dentro e fora da UFVJM. .
Objetivo geral .Desenvolver um programa de extensão que contribua com na atuação da UFVJM- Campus Mucuri no combate ao sexismo e racismo nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, visando a construção de uma agenda antirracista e anti-machista dentro e fora da UFVJM e contribuir com a visibilidade e fortalecimento das políticas afirmativas e das formas de resistências das mulheres negras nos Vales Objetivo específico: . Fortalecer a atuação dos movimentos populares que atuam na defesa dos direitos das mulheres negras nos Vales Jequitinhonha e Mucuri . Realizar estudos, pesquisas sobre o racismo, sexismo e outras formas de opressões, dando visibilidade as produções teóricas e artísticas de mulheres negras. .Contribuir com a ampliação da representatividade das mulheres negras nos espaços de poder . Contribuir com a divulgação e incentivo ao acesso da políticas afirmativas .Realizar ações que contribuam para a construção de uma cultura dialógica e de valorização da diversidade étnico-racial, de gênero e das pessoas com deficiência numa perspectiva de democratização de aprendizagem e ensino. .
Previsão de impacto direto- atingir 3000 mulheres, 1000 alunos da UFVJM, campus Mucuri universidades da região e do ensino médio e 200 profissionais que lidam diretamente nas políticas públicas com recorte com as étnico racial e de gênero - Produzir 05 artigos científicos para apresentação em eventos e publicação; - Realização de 06 eventos no enfrentamento ao racismo e sexismo -Produzir Dois materiais audiovisuais com o objetivo de resgatar a memória do Movimento de Mulheres de Teófilo Otoni e de Itaobim. -Realizar dois cursos dando visibilidade a produção do conhecimento de mulheres negras. Previsão de impacto indireto- aumentar em 40% as ações de enfrentamento ao desigualdade de étnico racial e de gênero na UFVJM
A metodologia do programa primará pela participação coletiva de todos os sujeitos participantes, pois partimos do pressuposto de que a educação não é um processo de transmissão, mas um processo de interação e troca, o que também atende à um dos princípios da Política de Extensão da UFVJM – a Interação Social. Curso de extensão: “Aquilombar nos Vales: diálogos com Lélia González e Beatriz Nascimento" O curso será realizado 03 módulos previstos para os dias 28, 29 e 30 de novembro de 2023. Ocorrerão no período da tarde, na Casa dos Movimentos Populares, que é sede da associação dos bairros de Teófilo Otoni. Essa Associação é a sede onde se reuni o Grupo de Mulheres Organizadas do Mucuri-GMOM, sendo a realização nesse espaço uma estratégia para envolver os movimentos nessa formação. A construção coletiva do conhecimento acerca das temáticas propostas será promovida mediante coordenação da equipe responsável e participação dos demais cursistas. Nesse sentido, a proposta prevê reunião da equipe com o objetivo de envolver os discentes na organização, mobilização e avaliação das atividades. Serão disponibilizadas 20 vagas e as inscrições serão em formulário online. A metodologia utilizada no Curso serão filmes, textos, debates, intervenções artísticas que favoreçam a compreensão das obras das autoras. Após a realização a equipe do projeto realizará avaliação do mesmo. Essa avaliação levará em conta a participação efetiva durante o curso e as rodas de conversa e socialização do aprendizado durante o curso. Após essa avaliação os envolvidos com o projeto elaboraram relatório final, artigo e resumo expandido para socializar o debates que foram possibilitados pelo curso. Proposta: "Existir e Resistir: Consciência negra em movimento" -Ações que ocorrerão no mês de novembro serão desenvolvidas em diferentes espaços, tais como: praça pública, universidade, nas comunidades quilombolas e escolas. Para tanto, serão realizadas diferentes estratégias: 1- Mesas redondas; 2- Eventos abertos; 3- Exposições de fotografias e banners resgatando as memórias do movimento negro da região, 4- Palestras em escolas; 4- Apresentações artísticas e culturais. Proposta Extensão: Diálogos Ampliados com a Diversidade: acesso, permanência e emancipação tem como estratégia : 1- Eventos abertos;4- Palestras em escolas; 4- Apresentações artísticas e culturais.
GONÇALVES, Renata. Lélia Gonzalez e Beatriz Nascimento: contribuições para o combate à tríade capitalismo-patriarcado-racismo. In: Marxismo e questão étnico-racial: desafios contemporâneos. Maria Beatriz Costa Abramides (org.). São Paulo: EDUC, 2021. GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latinoçamericano: ensaio, intervenções e diálogos. FLÁVIA RIOS, Márcia Lima (org.). 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. NASCIMENTO, Beatriz. Textos e narração de Ôrí. Ôrí. Direção de Raquel Gerber. Brasil: Estelar Produções Cinematográficas e Culturais, 1989, 131min. NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negra: relações raciais, quilombos e movimentos. Alex Ratts (org.). 1 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2021. NASCIMENTO, Beatriz. Todas (as) distâncias: poemas, aforismos e ensaios de Beatriz Nascimento. Alex Ratts e Bethania Gomes (org.). Ogums Toque Negro Editora. Rio de Janeiro, 2015.
Esse Programa pretende dá visibilidade ao debate sobre o sexismo e racismo, pretendemos reforçar dentro e fora da universidade o debate dessas temáticas . Assim, esse programa pretende desenvolver ações que companha a agenda antirracista e anti- machista na UFVJM a partir do diálogo com a comunidade com a comunidade acadêmica e público externo, possibilitando a valorização e troca de saberes entre universidade e sociedade
Essa proposta dialoga com as várias áreas do conhecimento, uma vez que o racismo e sexismo impactam o conjunto da vida social. Em sua construção estão envolvidos movimentos e organizações da sociedade civil, como também servidores da FACSAE e FAMMUC. Acredita-se que a interdisciplinariedade entre os cursos de Serviço Social, Medicina e Ciências Econômicas é um fator que contribui para esta articulação fortalecendo o Programa no alcance de suas ações e ampliando as possibilidades de identificação de necessidades sociais e construção de alternativas para os problemas sociais existentes. Considerando a necessária articulação entre ensino-pesquisa e extensão o Programa contribuirá para a formação de profissionais críticos, preparados para atuar na realidade social com perspectivas a transforma-la como propõe a Política Nacional de Extensão Universitária.
Esse programa pauta-se no fortalecimento da aproximando a Universidade da realidade concreta dos Vales no combate ao racismo e sexismo, favorecendo a inserção da UFVJM na construção de respostas coletivas e populares assegurando um dos princípios da Política de Extensão: a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão, uma vez que dentre as atividades previstas está a sistematização de dados sobre a realidade, que vem subsidiando pesquisas futuras com publicação de artigo e fomentado a produção de trabalho de conclusão de curso sobre a temática; e ainda, a realização de espaços de debate e formação. Nessa direção, ele agregará um conjunto de ações, eventos, cursos e projetos que tenham como objeto o enfrentamento ao racismo e sexismo, que proporcione a articulação do extensionista, com o ensino e a pesquisa. Por meio da execução será possível vivenciar a construção do conhecimento teórico-prático da realidade social, permitindo aos estudantes envolvidos atuação de forma indissociável entre ensino, pesquisa e extensão visando a transformação da realidade a partir de múltiplas interações com grupos culturais e movimentos sociais populares.
O programa envolve alunos dos cursos de Serviço Social, Medicina e Ciências Econômicas. Serão realizadas reuniões semanais com os integrantes do programa através dos projetos de extensão dos quais fazem parte para planejar, monitorar e avaliar as ações desenvolvidas pelos projetos e mensalmente para os grupos de estudos e pesquisas do programa e planejamento, monitoramento e avaliação das ações a serem desenvolvidas pelo programa. Os estudantes desenvolverão atividades que articulem o ensino, a pesquisa e a extensão fundamentais na formação universitária. Além disso, serão realizados grupos de estudos sobre as temáticas relacionadas no projeto com objetivo de capacitar os estudantes para atuação no mesmo, também serão realizadas oficinas e elaboração de artigos para serem apresentados em eventos que envolvam pesquisa e extensão. Os estudantes estarão envolvidos em todas as etapas do trabalho realizado que envolvem os contatos com as instituições, a organização das capacitações, as palestras, dos grupos de estudos, organização do materiais, contatos institucionais e interinstitucionais. Os alunos envolvidos estarão presentes em todas as etapas previstas, desde a mobilização, passando pelas diferentes oficinas e intercâmbios e formação. As metodologias participativas e demais ferramentas de diálogo com a comunidade serão construídas e aplicadas conjuntamente por toda a equipe. Atuar no planejamento, organização e execução das atividades, na divulgação dessas, no suporte para as oficinas e na elaboração de relatórios, ajudando assim no desenvolvimento planejado de todas as ações do programa. Ele será elemento chave no processo contínuo de avaliação de todas as etapas previstas. Os estudantes serão avaliados por sua participação nas atividades do projeto, bem como no cumprimento das tarefas sob sua responsabilidade.
O objetivo desse programa não é apenas de conhecer a realidade, mas se propõe a intervir, um dos princípios da Política de Extensão da UFVJM, como forma de contribuir para o processo de transformação social, em especial no combate ao racismo e sexismo. Desse modo, pretende-se que a UFVJM construa coletivamente com os movimentos populares, grupos da sociedade, estimulando mobilizar a participação da comunidade acadêmica da UFVJM - Campus Mucuri junto a esses grupos na construção de ações que contribuam para ampliar as ações de igualdade racial e de gênero dentro e fora da universidade.
A divulgação será pelas redes sociais facebook, instagram e pelo WhatsApp. Essa divulgação para além de divulgar as ações a serem desenvolvidas, terão por objetivo educativo a ser produzido e divulgado conteúdos no enfrentamento ao racismo e sexismo.
Vincula-se a esse programa as Propostas: .Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales Jequitinhonha e Mucuri/ Curso Aquilombar nos Vales: diálogos com Lélia González e Beatriz Nascimento Nº de Inscrição 202304000039 .Existir e Resistir: Consciência negra em movimento Nº de Inscrição 20230400041 Projeto Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência Nº de Inscrição 20241012024431706 ( registro em andamento) Proposta Extensão: Diálogos Ampliados com a Diversidade: acesso, permanência e emancipação Número de inscrição: 20241012024358396 ( registro em andamento)
Público-alvo
Esse programa tem como foco principal as mulheres, especialmente negras e quilombolas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, discentes da UFVJM e comunidade acadêmica em geral. Mas pretende-se envolver ainda os movimentos populares, movimento de mulheres, movimento quilombola e instituições que atuem no combate ao racismo e sexismo na região dos Vales.
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni - MG
Ouro Verde de Minas - MG
Itaobim - MG
Minas Novas - MG
Chapada do Norte - MG
Francisco Badaró - MG
Novo Cruzeiro - MG
Parcerias
Contribuirá na organização, mobilização, articulação e avaliação dos eventos, projetos e cursos vinculado ao programa.
Contribuirá na organização, mobilização, articulação e avaliação dos eventos, projetos e cursos vinculado ao programa.
Tem atuação em Itaobim e contribuirá na organização, mobilização, articulação e avaliação das ações desenvolvidas em Itaobim
Parceria na realização de atividades que serão realizadas em Minas Novas
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 740 h
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Esse curso de curta duração terá 3 módulos de formação presencial envolvendo o movimento de mulheres na organização e mobilização das cursistas. Pretende-se ainda produzir um artigo e ou resumo expandido sobre as temáticas abordada pelo menso
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Essa proposta tem por objetivo Realizar uma agenda de eventos durante o mês da Consciência Negra em Teófilo Otoni e região. O Número de inscrição da proposta é 20230400041
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O termo aquilombar, utilizado por Evaristo (2020), foi popularizado nos últimos anos no Brasil tanto junto ao movimentos negro, quilombola e feministas negras, como também entre as(os) pesquisadoras(os), sendo utilizado no sentido de destacar a construção histórica da resistência negra no Brasil. Esse termo vai na direção do que Nascimento (2021) nos ensinou sobre os quilombos como sistemas alternativas que prevaleceram no pós-Abolição, Nesse sentido, o "projeto Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência", por meio das comunidades remanescentes de quilombo, das favelas, dos terreiros e de outros locais onde a sobrevivência da população negra sempre foi pautada na construção coletiva e na preservação dos modos de vida baseados em laços comunitários. Dentro disso, aquilombar ―é o movimento de buscar o quilombo, formar o quilombo, tornar-se quilombo. Ou seja, aquilombar-se é o ato de assumir uma posição de resistência contra-hegemônica a partir de um corpo político‖ (SOUTO, 2020, p. 141). Nesse sentido, o projeto "Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência", está vinculado ao programa de extensão Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales Jequitinhonha e Mucuri e tem por objetivo contribuir com o debate sobre racismo e sexismo com vistas ao fortalecimento da auto organização das mulheres negras na região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, por meio da realização de quatro ações estratégica: O grupo de estudos Sankofa: mulheres negras e suas escritas insurgentes; Roda de Mulheres " Se é Pertencer: Ciranda com as Mulheres de Itaobim"; Oficinas: As mulheres quilombolas dos Vales e sua arte de tercer (re)existências; Seminário/encontro Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência. Tais ações são pautadas na troca de saberes entre universidade e sociedade na defesa de pautas pela igualdade de gênero e étnico racial.
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Objetivo GERAL: Realizar ações que contribuam para a construção de uma cultura dialógica e de valorização da diversidade étnico-racial, de gênero, sexual e das pessoas com deficiência numa perspectiva de democratização dos ambientes de ensino e aprendizagem;
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Essa atividade será precedida de revisão da metodologia, organização e planejamento das obras a serem estudadas, divulgação e inscrições dos seus participantes, tais atividades de planejamento, organização e mobilização ocorrerão entre os meses de janeiro e fevereiro de 2024. A realização de reunião de estudos iniciarão em março de 2024 e ocorrerão mensalmente na Universidade/ e ou na Casa dos Movimentos Populares com a equipe do Projeto (Coordenadoras, bolsista- Extensionista, extensionista voluntários), demais extensionistas e profissionais, movimentos de mulheres e membros da Comunidade externa interessados na temática racismo e sexismo. Estudaremos produções teóricas e literárias de mulheres negras: Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz do Nascimento, Ângela Davis, Maria Firmina dos Reis, Sueli Carneiro, Bell Hooks, Carolina Maria de Jesus, dentre outras. Esse proposta esta registrado no Projeto Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência nº Número de inscrição: 20241012024431706. No entanto é uma atividade contínua
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Essa atividade será precedida de revisão da metodologia, organização e planejamento das obras a serem estudadas, divulgação e inscrições dos seus participantes, tais atividades de planejamento, organização e mobilização ocorrerão entre os meses de janeiro e fevereiro de 2024. A realização de reunião de estudos iniciarão em março de 2024 e ocorrerão mensalmente na Universidade/ e ou na Casa dos Movimentos Populares com a equipe do Projeto (Coordenadoras, bolsista- Extensionista, extensionista voluntários), demais extensionistas e profissionais, movimentos de mulheres e membros da Comunidade externa interessados na temática racismo e sexismo. Estudaremos produções teóricas e literárias de mulheres negras: Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz do Nascimento, Ângela Davis, Maria Firmina dos Reis, Sueli Carneiro, Bell Hooks, Carolina Maria de Jesus, dentre outras. Esse proposta esta registrado no Projeto Aquilombar nos Vales: Mulheres negras tecelãs da resistência nº Número de inscrição: 20241012024431706. No entanto é uma atividade contínua.