Visitante
Descontrair. Só ria!
Sobre a Ação
202203000620
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
21/09/2023
20/09/2024
Dados do Coordenador
rosalina tossige gomes
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Direitos Humanos e Justiça
Infância e adolescência
Municipal
Não
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Tarde
Não
Membros
O projeto de extensão Descontrair Só ria iniciou após sua aprovação no edital Pibex 002/2015. Desde então vem acontecendo anualmente. O projeto que tem como objetivo melhorar o estado de humor das crianças internadas na enfermaria pediátrica no Hospital Nossa Senhora da Saúde (HNSS), localizado no município de Diamantina/MG, buscando momentos de descontração em um período difícil para as crianças e seus familiares.
Crianças, Brincar, Hospital
O projeto de extensão Descontrair Só ria iniciou após sua aprovação no edital Pibex 002/2015. Desde então vem acontecendo anualmente. O projeto que tem como objetivo melhorar o estado de humor das crianças internadas na enfermaria pediátrica no Hospital Nossa Senhora da Saúde (HNSS), localizado no município de Diamantina/MG, buscando momentos de descontração em um período difícil para as crianças e seus familiares. A experiência da internação hospitalar cria situações únicas de estresse, ansiedade, angústia e sofrimento não só para os pacientes, mas também para suas famílias. Este momento é permeado pelo medo do desconhecido: ambiente estranho; dispositivos para exames e tratamentos, muitas vezes invasivos; linguagem técnica; somado à preocupação com a integridade física (SILVA; NUNES, 2014). Para as crianças, este processo de internação pode ser bem mais difícil, pois elas podem não compreender certas situações e imposições do ambiente hospitalar, tornam-se ansiosas com o tratamento e confrontam a dor, além de ficarem ansiosas e inquietas por conta do tempo ocioso e pela passividade (SILVA; NUNES, 2014). Até março de 2020 as ações do projeto foram realizadas presencialmente, com as crianças e adolescentes internados na enfermaria pediátrica do hospital Nossa Senhora da Saúde (HNSS), em Diamantina-MG. Eram realizadas atividades lúdicas e educativas, contempladas da seguinte forma: leitura de livros infantis, atividades de pintura e colagem, jogos educativos, cantigas, brincadeiras de roda e teatros com fantoches. No período da pandemia o projeto foi adaptado para um formato semipresencial. Atualmente o projeto conta com discentes da fisioterapia e odontologia. Além disso, os profissionais da enfermagem responsáveis pelo setor de pediatria do Hospital Nossa Senhora da Saúde fazem parte desta ação extensionista e têm papel importante na identificação dos participantes.
O período de internação hospitalar é muito estressante e causa tristeza às crianças e adolescentes, pois além da doença há mudança do espaço físico; afastamento da escola e de pessoas com as quais ela possui vínculos afetivos; diminuição da experimentação e da exploração, características desta fase da vida, além do distanciamento de animais de estimação e das atividades recreativas (SILVA; NUNES, 2014; GONÇALVES e BRAGA, 2015). A hospitalização pode comprometer o desenvolvimento físico, emocional e intelectual de crianças e adolescentes (GONÇALVES e BRAGA, 2015). O brincar, enquanto recurso terapêutico possibilita um papel mais ativo da criança, bem-estar e certa autonomia, fazendo com que a criança modifique suas percepções acerca das experiências vivenciadas dentro do hospital (RODRIGUES, 2014). No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) reconheceu como um direito da criança o brincar, e este direito deve ser sustentado de forma efetiva pela sociedade e pelas instituições brasileiras, dentre elas todos os hospitais públicos e privados. É preciso, portanto, ter a compreensão de que a brincadeira é indispensável para o desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (RODRIGUES, 2014; OLIVEIRA et al., 2015). A partir da lei nº. 11.104/05 (março 2005) tornou-se obrigatória, no Brasil, a existência do ambiente da brinquedoteca nas instituições hospitalares que oferecem atendimento pediátrico em regime de internamento. A brinquedoteca é considerada um ambiente munido de brinquedos e jogos de cunho educativo cuja finalidade é estimular as crianças e seus responsáveis a brincar dentro do hospital. As atividades lúdicas hospitalares buscam amenizar o trauma psicológico da internação e minimizar suas presumíveis sequelas, além de atenuar o sofrimento dos internados, aliviar a ansiedade, contribuindo com a recuperação e consequentemente com a redução do tempo de internação (LEITE et al., 2013; SILVA; NUNES, 2014). Ao brincar no hospital, as crianças quebram com a característica de um contexto voltado quase que exclusivamente para a doença e colocam em cheque a crença de que crianças hospitalizadas se encontram constantemente passivas e entregues restritas no leito (BAHIA et al, 2018). A inserção de projetos que visem, através de ações lúdicas e educativas, minimizar os efeitos da hospitalização, é importante não apenas aos participantes (crianças e adolescentes), mas também à equipe voluntária, a qual tem a oportunidade de desenvolver habilidades, como a comunicação e o trabalho em equipe (ARAÚJO et al., 2017). O projeto Descontrair Só ria! vincula-se a área temática e linha de extensão (saúde e infância, e adolescência, respectivamente) descritas no regulamento de Ações de Extensão da UFVJM. É um projeto que se volta para um momento significativo e muitas vezes traumático para as crianças e seus familiares, a internação hospitalar. Procura através do lúdico a humanização do serviço da saúde. Este projeto articula-se com a política de extensão da UFVJM uma vez que se mostra sensível às repercussões negativas que ocorrem durante a internação para as crianças/adolescentes e seus familiares, também por voltar-se para um dos objetivos dos novos Institutos de Ensino Superior (IES) que é melhorar a qualidade de vida das pessoas próximas a eles. O projeto pactua com as diretrizes do Forproex (2010), pois proporciona intercâmbio entre o Hospital Nossa Senhora da Saúde e a UFVJM, com maior interação entre os profissionais e os voluntários da equipe; é marcado por muito diálogo e troca de saberes entre os participantes e todos os profissionais que fazem parte da instituição hospitalar. A interdisciplinaridade e o interprofissionalismo estão presentes quando observamos enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogo, assistente social, equipe médica e todas a equipe de voluntários do projeto, todos em conjunto, buscando melhorar o estado de humor das crianças internadas. Há indissociabilidade entre ensino, extensão e pesquisa, visto que os alunos estão construindo um aprendizado mais sólido através da experiência prática e da troca de saberes que a extensão proporciona. Ademais, ajuda na compreensão ampliada da saúde, definida não apenas como a ausência da doença, mas como um conjunto de aspectos psíquicos, sociais, culturais e ambientais que precisam ser levados em consideração. Desde o início das atividades em 2015, o projeto já realizou suas ações com cerca de 800 crianças/adolescentes, as quais foram beneficiadas pelas atividades no ambiente hospitalar. As crianças menores de um ano receberam apenas visita e não foram computadas. O projeto conseguiu o que pretendia, pois na avaliação do estado de humor das crianças/adolescentes antes das intervenções, as mesmas se consideravam tristes e se apresentavam pouco comunicativas, características e estado que apresentou melhora após as intervenções, na qual as crianças/adolescentes relatavam melhora do humor, estando mais felizes. A avaliação do estado de humor foi realizada através de uma escala pictórica e com cores, em modelo Likert. Nenhum familiar/responsável que desaprovou as ações do projeto, ou que não aprovou a participação do seu filho(a) nas intervenções. Os pais muitas vezes referiam melhora do estado de humor da criança/adolescente, com a realização das atividades. A equipe do hospital agregou o projeto. A equipe de enfermagem aprecia quando as atividades do projeto acontecem, reportaram que as crianças ficam mais calmas, aceitam com mais facilidade os procedimentos para o cuidado em saúde. O enfermeiro responsável nos procura para contar sobre todas as adequações que serão feitas nos espaços utilizados para as crianças e como ocorre a divisão dos ambientes. A participação dos alunos e demais integrantes do projeto é notável, todos foram responsáveis, comprometidos, fizeram crescer e cresceram durante o período. Houve o desligamento de alguns discentes devido a motivos pessoais dos mesmos. Este projeto de extensão já foi apresentando em simpósios e como projeto de pesquisa do trabalho de conclusão de curso de uma aluna do curso de fisioterapia.
Objetivo Geral • Promover a melhora do estado de humor das crianças/adolescentes internados no Hospital Nossa Senhora da Saúde / Diamantina (MG). Objetivos Específicos • Reduzir o sofrimento das crianças/adolescentes e familiares, gerado pelo adoecimento e internação hospitalar. • Auxiliar no processo de recuperação das crianças/adolescentes internados. • Promover humanização hospitalar. • Proporcionar uma melhor qualidade de vida a essa população. • Incentivar a integração entre a equipe de voluntários do projeto e os profissionais do Hospital Nossa Senhora da Saúde / Diamantina (MG), a fim de proporcionar a troca de experiências e a construção de um conhecimento mais rico, que vem a acrescentar o ensino. • Possibilitar aos acadêmicos a oportunidade de obter uma vivência profissional através do contato com as crianças/adolescentes e seus familiares, a responsabilidade de construir e organizar atividades lúdicas voltadas para essa população e com isto possibilitar a aprendizagem em métodos e processos de extensão universitária; • Contribuir com a formação dos discentes a partir da interação com a realidade da população brasileira, em especial da macrorregião de saúde do Vale do Jequitinhonha, polo na cidade de Diamantina-MG, qualificando-os para os desafios enfrentados no mundo atual em relação à atuação profissional e ao exercício da cidadania.
Impacto direto: • Promover a melhora do humor das crianças/adolescentes internados no Hospital Nossa Senhora da Saúde / Diamantina (MG). Impacto Indireto: • Diminuir a incidência de quadros de ansiedade, depressão, angústia e medo nessa população. • Melhorar a qualidade de vida das crianças/adolescentes hospitalizados e desta forma de seus familiares. • Melhorar a resposta ao tratamento; • Melhorar o convívio com os funcionários do setor.
Local de realização O projeto será desenvolvido no Hospital Nossa Senhora da Saúde Diamantina/MG, em todo o setor de pediatria (quartos particulares, conveniados – planos e sistema único de saúde) e em área destinada a brincadeiras e lanches, arejada e iluminada, existente próxima a este setor. Também serão realizados encontros presenciais no campus JK para confecção de brinquedos com material de baixo custo e discussão de casos e materiais. Equipe e participantes A equipe é constituída por professores e discentes do curso de fisioterapia e uma aluna da odontologia. Continuará aberto para discentes, professores e funcionários da UFVJM que tenham vontade de agregar e ideias que favoreçam o projeto e os participantes. Os participantes serão as crianças/adolescentes internados no setor de pediatria do Hospital Nossa Senhora da Saúde Diamantina /MG e seus pais/familiares. Período de realização A duração do projeto será de 12 meses, de 04 de setembro de 2023 à 06 de setembro de 2024, podendo haver continuidade caso tenha um resultado positivo e haja voluntários interessados. Primeiro Momento – pré-intervenção Durante o primeiro mês ocorrerão reuniões semanais, com o objetivo de buscar e discutir o embasamento geral e teórico atual sobre hospitalização infantil e ações lúdicas envolvendo crianças no ambiente hospitalar. Além disso, neste momento serão atualizadas as atividades que serão realizadas com as crianças e divisão das responsabilidades entre os membros da equipe. Serão discutidos e definidos os meios para aquisição de alguns materiais por doação: via cursos envolvidos, toda a comunidade acadêmica, o comércio e cidadãos de Diamantina. Serão estudados e reavaliados os instrumentos atualmente utilizados para avaliar a ação extensionista, se necessário os mesmos serão atualizados. Além disso, serão confeccionados brinquedos com materiais de baixo custo com discussões em grupo acerca da idade recomendada, área que o brinquedo irá atingir, materiais utilizados, etc. Intervenção As atividades presenciais ocorrerão na enfermaria pediátrica do HNSS, duas vezes por semana, no período da tarde. O número máximo de alunos por dia será dois alunos, para não aglomerar no ambiente hospitalar. Sempre antes do início das visitas os alunos irão procurar o enfermeiro responsável pelo setor para conhecer a história das crianças estão internadas e verificar quais estão aptas a participar das atividades, bem como se há algum familiar que não poderá participar com a criança. Os pais que aceitarem participar do projeto deverão assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, bem como o termo de uso e cessão de imagem. E os adolescentes com idade entre 12 e 14 anos deverão assinar o termo de assentimento livre e esclarecido. As atividades iniciarão com uma apresentação da equipe discente do dia e do projeto às crianças e aos pais/familiares. As atividades com as crianças iniciarão a beira leito com uma apresentação pessoal e do projeto. As atividades seguintes dependerão do quadro clínico da criança. Antes de iniciar as atividades será apresentada a escala Likert de faces (carinhas muito triste a muito feliz) e cores para as crianças, para elas apontarem como está o humor no momento. Em seguida iniciarão as atividades, da seguinte maneira: atividades no leito através da leitura de livros infantis; pintura de desenhos impressos; desenhos livres; teatro de fantoches; apresentação de instrumentos musicais; cantigas; atividades educacionais envolvendo números, frutas, animais, formas dentre outros; jogos lúdicos como varetas, cartas infantis, dominó, dentre outros. Importante dizer que a criança poderá escolher as atividades propostas, o livro que mais lhe interessa: princesas, heróis, carros, dentre outros, poderá tocar os instrumentos, participar do teatro com fantoches, será estimulada a fazer vozes e caretas. Serão entregues kits individuais para cada criança para a realização das atividades de desenho e pintura, de forma a individualizar os materiais, prevenindo contaminação cruzada. Para as crianças que puderem sair do leito, serão realizadas atividades em área próxima ao setor e adequada para atividades lúdicas, onde já há alguns brinquedos. Sempre haverá espaço para que as crianças sugiram temas, brincadeiras, atividades de interesse. Após a intervenção a mesma escala Likert de faces (carinhas muito triste a muito feliz) e cores será apresentada às crianças, para elas apontarem ficou o estado de humor após a intervenção. Também será aplicado um questionário aos pais/familiares para avaliar a ação extensionista. No período de intervenção, uma vez por mês, haverá reunião entre os membros da equipe para capacitação e levantamento de informações. Além disso, haverá preocupação em discutir os casos vivenciados para aprendizado e crescimento pessoal. Pós- intervenção Após a atividade presencial, a mesma escala Likert de faces (carinhas muito triste a muito feliz) e cores será apresentada às crianças, para elas apontarem ficou o estado de humor após a intervenção. Será aplicado um questionário aos pais/familiares para avaliar a ação extensionista, no momento final da atividade presencial. O questionário contém 10 questões, cujas respostas serão em escala Likert, ponderadas de “concordo plenamente à discordo plenamente”. O questionário apresenta perguntas direcionadas às atividades que a criança realiza em casa, se as atividades realizadas no hospital melhoraram o estado de humor e diminuíram o estresse das crianças, se as atividades realizadas no hospital diminuem a preocupação dos pais e os deixam mais tranquilos, se o ambiente e as atividades realizadas são adequadas às crianças. No último mês haverá um feedback com as impressões dos participantes do projeto e será realizada análise dos dados adquiridos. O resultado da atividade extensionista será apresentado em encontros e publicado em revista de extensão. Considerações Éticas Todos os envolvidos (crianças, familiares, funcionários) serão esclarecidos sobre como será a extensão e quais os objetivos. Só participarão das atividades as crianças/adolescentes que desejarem. Os familiares serão informados que as informações geradas serão de responsabilidade da equipe envolvida que se compromete a guardar sigilo da identidade de todos, e que os resultados da extensão podem ser expostos em encontros acadêmicos. O ambiente escolhido para a realização das atividades será seguro, terá boa iluminação e ventilação. Poderá existir constrangimento para responder as perguntas das avaliações/escalas e em alguma avaliação específica. Este será minimizado pelos seguintes procedimentos: esclarecimento em relação ao sigilo das informações coletadas na avaliação e profissionalismo por parte dos pesquisadores no momento da coleta das informações. Ainda, a aplicação das escalas e dos questionários ocorrerá em local reservado e na presença apenas dos pesquisadores envolvidos com o projeto. Haverá atenção constante por parte da equipe no comportamento e atitude das crianças e qualquer alteração notada será reportada imediatamente ao profissional responsável por ela. As crianças e os familiares serão comunicados que a qualquer momento poderão parar com as atividades.
ALCÂNTARA, P. L. et al. Efeito da interação com palhaços nos sinais vitais e na comunicação não verbal de crianças hospitalizadas. Revista Paulista de Pediatria, v.34, n.4, p. 2016,432-438, 2016. ARAÚJO, R.A.S., et al. Uso de atividades lúdicas no processo de humanização em ambiente hospitalar pediátrico: relato de experiência. Interfaces Revista de Extensão da UFMG, v. 5, n. 1, p.166-179, 2017. Bahia P.M.S; I.D.Bichara; Santos I.A. De objeto a sujeito: o brincar de crianças em uma brinquedoteca hospitalar. Boletim Academia Paulista de Psicologia, V. 38, nº95, p.230 – 237,2018. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente -1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm> acesso em 23 nov. 2015. LEITE, M.A.V.S. et al. Brinquedoteca hospitalar: O lúdico como instrumento de mediação na recuperação de crianças enfermas. Revista ELO - Diálogos em Extensão, v. 02, n. 01, p. 33-50, 2013. GONÇALVES, M.G.F.; BRAGA, A.A.N.M. Era uma vez... Os contos de fadas como recurso terapêutico com crianças hospitalizadas. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde. Vol.4, no. 1, p.5-20,2015. OLIVEIRA, F.M. et al. ATIVIDADES LÚDICAS NO AMBIENTE HOSPITALAR – 2015. Disponível em: < http://www.xxcbed.ufc.br/arqs/gt1/gt1_11.pdf> acesso em 20 nov. 2015. OLIVEIRA, G.F.; DANTAS, F.D.C.; FONSÊCA, P.N. O impacto da hospitalização em crianças de 1 a 5 anos de idade - 2005. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v7n2/v7n2a05.pdf> acesso em: 20 nov. 2015. RODRIGUES, L.M.R. O brincar como promotor de saúde - 2014. Disponível em:<http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/3698> acesso em: 20 nov. 2015. SILVA, M.F.R.M.; NUNES, V.R.B. Era uma vez no hospital: contação de histórias – 2014. Disponível em: <http://2014.revistaintercambio.net.br/24h /pessoa/temp/anexo /1003/1291 /2103.pdf > acesso em: 20 nov. 2015.
Todos os encontros no Hospital serão marcados pelo diálogo e troca de saberes entre alunos, professores e pacientes e suas famílias. Essa interação reforça e intensifica o desenvolvimento das relações entre comunidade acadêmica com a sociedade.
A interdisciplinaridade e o interprofissionalismo estão presentes quando observamos enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogo, assistente social, equipe médica e todas a equipe de voluntários do projeto, todos em conjunto, buscando melhorar o estado de humor das crianças internadas.
Há indissociabilidade entre ensino, extensão e pesquisa, visto que os alunos estão construindo um aprendizado mais sólido através da experiência prática e da troca de saberes que a extensão proporciona. Ademais, ajuda na compreensão ampliada da saúde, definida não apenas como a ausência da doença, mas como um conjunto de aspectos psíquicos, sociais, culturais e ambientais que precisam ser levados em consideração.
A contribuição na formação do estudante será através da experiência prática de estar envolvido em uma realidade que encontrará em algum momento do seu curso ou na sua vida profissional, na interação com crianças/adolescentes hospitalizados e seus familiares, percebendo ainda na graduação os fatores não só físicos, mas psicológicos presentes nesta situação. Oferecerá também o contato com outros profissionais da saúde envolvidos na atenção terciária. Ajudará na desenvoltura oral e abordagem interpessoal através das visitas beira leito e condução das atividades lúdicas; nas ações práticas com as crianças em cada encontro; no conhecimento teórico e burocrático necessário para condução de qualquer atividade acadêmica; na vivência dos problemas de uma internação hospitalar, em síntese: para crescimento profissional e pessoal.
O projeto beneficiará diretamente as crianças/adolescentes internados na pediatria do Hospital Nossa Senhora da Saúde / Diamantina (MG), os quais podem apresentar melhora do estado de humor após as intervenções, com melhora da qualidade de vida durante o período de internação hospitalar. A projeção da ação extensionista é realizado com cerca de 80 crianças/ ano (considerando o número mínimo geralmente encontrado nas enfermarias e as atividades programadas da extensão: duas vezes por semana). Indiretamente o projeto atingirá os familiares destas crianças que ficam mais tranquilos e felizes quando seus filhos estão mais alegres e os próprios funcionários do setor, pois poderão encontrar crianças mais disponíveis e animadas, o que favorece a condução das rotinas hospitalares.
O projeto será divulgado nas páginas das redes sociais dos órgãos do curso de Fisioterapia.
Público-alvo
O projeto beneficiará diretamente as crianças/adolescentes internados na pediatria do Hospital Nossa Senhora da Saúde / Diamantina (MG), os quais podem apresentar melhora do estado de humor após as intervenções, com melhora da qualidade de vida durante o período de internação hospitalar. A projeção da ação extensionista é realizado com cerca de 80 crianças/ ano (considerando o número mínimo geralmente encontrado nas enfermarias e as atividades programadas da extensão: duas vezes por semana). Indiretamente o projeto atingirá os familiares destas crianças que ficam mais tranquilos e felizes quando seus filhos estão mais alegres e os próprios funcionários do setor, pois poderão encontrar crianças mais disponíveis e animadas, o que favorece a condução das rotinas hospitalares.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 318 h
- Tarde;
Serão realizados encontros para capacitação sobre o brincar, brinquedos e atividades apropriadas para cada idade. Divisão das duplas para visitas ao hospital. Estruturação e planejamento das atividades a serão desenvolvidas no hospital com as crianças e adolescentes. Oficina para desenvolvimento e criação de brinquedos com materiais de baixo custo e recicláveis.
- Tarde;
Revisão e apresentação de novos instrumentos para controle da extensão. Elaboração e confecção de novos brinquedos com materiais de baixo custo e recicláveis. Produção de conteúdo para as atividades lúdicas e educativas.
- Tarde;
Visitas ao HNSS para realização da intervenção com as crianças e adolescentes.
- Tarde;
Reunião mensal com os integrantes do projeto para discutir o andamento da extensão e possíveis melhorias
- Tarde;
- Noite;
Análise dos resultados
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
Apresentação dos dados em encontros ou revistas de extensão