Esta ação de extensão universitária faz parte das atividades referentes à curricularização da extensão no âmbito do curso de Ciência e Tecnologia do Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia da UFVJM e estão previstas no plano de ensino da disciplina CTT172 - Introdução à Ciência, Tecnologia e Engenharias.

Curricularização da extensão, Demonstrações experimentais, Ensino Médio

As visitas externas para demonstrações experimentais compõe o conjunto de ações realizadas pelos alunos da unidade curricular CTT172 - Introdução à Ciência, Tecnologia e Engenharias, para atendimento aos requisitos de curricularização da extensão. Além desta atividade também estão previstos cursos de instrução e mesas-redondas com egressos dos cursos de engenharia do ICET.

As visitas externas para demonstrações experimentais, assim como o diálogo com egressos em atuação profissional se justificam na medida que proporciona aos discentes, já no estágio inicial da vida acadêmica, uma oportunidade de promover o engajamento com a sociedade, seja a partir da inserção em escolas, seja a partir de experiências relatadas por egressos em seu ambiente de trabalho . Deste modo os discentes poderão tomar consciência sobre as perspectivas e adversidades vivenciadas pelos indivíduos, quer sejam estudantes secundaristas, componentes de comunidades tradicionais ou engenheiros. Deste modo, poderão refletir sobre a modificação da realidade a partir do conhecimento adquirido durante a formação superior.

Fornecer aos discentes informações sobre atividades específicas das áreas de conhecimento relacionadas aos cursos de graduação do ICET Sensibilizar os discentes sobre a realidade das comunidades educativas de ensino médio em Teófilo Otoni. Promover o engajamento com as escolas públicas que oferecem ensino médio em Teófilo Otoni.

Visitação às escolas escolas públicas em Teófilo Otoni. Replicação de demonstrações experimentais nas turmas de ensino médio Realização de debates com egressos em atividade profissional de engenharia. Realização de discussões sobre as experiências adquiridas

A. Treinamento dos alunos para realização de experimentos B. Visita in loco (demonstrações) C. Realização de debates D. Produção de relatório

BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. V. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. 2. ed. Florianópolis, SC: UFSC, 270 p., 1988. PHILIPPI JR, A.; FERNANDES, V. Interdisciplinaridade em ciência, tecnologia & inovação. São Paulo: Manole, 2011. E-book. 7. BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J. C. Breve história da ciência moderna: Convergência de Saberes. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. v.1. E-book. UFVJM; Resolução nº 01 – Regulamento das ações de extensão universitária. CONSEPE, 17 de outubro de 2008.

Pode-se afirmar que haverá uma imensa sinergia a partir da interação entre os acadêmicos e os demais atores envolvidas nesta ação. Por um lado, os discentes poderão tomar ciência do cotidiano dos profissionais (i.e., engenheiros civis, engenheiros hídricos e engenheiros de produção) e das realidades das escolas . Por outro lado, as comunidades educativas receptora da ação poderão intensificar suas relações com a UFVJM de maneira a tornar mais provável a hipótese de que seus egressos estejam inseridos na própria comunidade acadêmica.

Tais perspectivas podem ser verificadas na abordagem transversal que se aplicará no curso de introdução à ciência, tecnologia e engenharias.

A indissociabilidade da tríade na qual esta assente a concepção contemporânea de universidade encontra respaldo no fato de que, a partir da realização desta ação, esta a ser cumprida a determinação de fortalecimento e difusão da extensão universitária no currículo acadêmico.

Considerando-se que os discentes envolvidos nesta ação encontram-se no início de seu percurso acadêmico, pode-se dizer que o impacto fulcral é justamente a iniciação à extensão.

O potencial de transformação social desta ação baseia-se no fato de que, a partir deste contato inicial com a extensão, o acadêmico compreenda as possibilidades de aplicação do conhecimento adquirido durante a formação superior para que, num momento posterior, esteja mais receptivo à participação nos projetos e programas de extensão que poderão surgir ao longo de seu percurso acadêmico.

Não há (a ação de extensão ocorre no âmbito da disciplina CTT172).