Visitante
TransformaSaúde: conhecimento da transformação do corpo para capacitar jovens para um futuro com escolhas conscientes
Sobre a Ação
202203000683
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
11/11/2023
30/12/2023
Dados do Coordenador
kinulpe honorato sampaio
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde Humana
Municipal
Não
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Integral
Sim
Membros
Este projetobusca promover a saúde sexual e reprodutiva, com ênfase na prevenção da gravidez na adolescência e das ISTs, entre estudantes do segundo ciclo do ensino básico por meio de oficinas personalizadas, visando ao empoderamento dos adolescentes, ao mesmo tempo em que enriquece a formação dos estudantes universitários. A iniciativa impacta positivamente a comunidade, fomentando a prevenção, a informação e o cuidado em relação à saúde sexual e reprodutiva.
educação sexual, adolescência, métodos contraceptivos, infecções sexualmente transmissíveis
A saúde sexual e reprodutiva é um tema de grande relevância para a formação integral dos adolescentes, contribuindo para o desenvolvimento de cidadãos conscientes, responsáveis e saudáveis. No contexto brasileiro, e especificamente no município de Diamantina, MG, a abordagem desse tema assume um papel crucial, dadas as taxas de gravidez na adolescência e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) que afetam a população jovem. A educação em saúde sexual e reprodutiva é essencial para prevenir esses problemas e garantir o bem-estar dos adolescentes. Este projeto de extensão, elaborado em conformidade com as cinco diretrizes da extensão universitária - indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, interação dialógica, promoção do impacto social, contextualização com políticas nacionais e contribuição na formação do estudante universitário - propõe um esforço conjunto entre estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e a Escola Municipal de Sopa, com o objetivo de capacitar adolescentes do segundo ciclo do ensino básico (do 6º ao 9º ano) em questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva. Através de uma abordagem participativa, este projeto visa envolver ativamente os estudantes universitários como protagonistas na promoção da educação em saúde sexual e reprodutiva. Os alunos do ensino básico serão incentivados a compartilhar suas dúvidas, preocupações e interesses relacionados ao tema, servindo como base para o desenvolvimento de oficinas pedagógicas personalizadas. Ademais, este projeto alinha-se com as políticas nacionais de saúde sexual e reprodutiva, enfatizando a importância de se capacitar adolescentes na prevenção da gravidez na adolescência e das ISTs. Reconhecemos que o acesso a informações adequadas e a orientações confiáveis sobre esses tópicos é essencial para a tomada de decisões conscientes e responsáveis em relação à saúde sexual e reprodutiva. O processo de ensino-aprendizagem proposto buscará, além de capacitar os estudantes do segundo ciclo do ensino básico, promover uma interação dialógica entre os universitários e os adolescentes, enriquecendo ambos os grupos com conhecimentos, experiências e perspectivas diferentes. O impacto social desse projeto será percebido na redução da gravidez na adolescência e na disseminação de informações corretas sobre saúde sexual e reprodutiva, contribuindo para o fortalecimento de uma sociedade mais saudável e consciente. O presente projeto de extensão se propõe a seguir as diretrizes da extensão universitária, aliando o conhecimento acadêmico à necessidade da comunidade escolar da Escola Municipal de Sopa, fortalecendo, assim, a formação dos estudantes universitários e o bem-estar dos adolescentes, que são o futuro da nossa sociedade. Através da realização conjunta de etapas, como o levantamento de temas, elaboração de oficinas, realização das atividades e avaliação, este projeto visa trazer benefícios tangíveis para todos os envolvidos, cumprindo seu papel na promoção da educação em saúde sexual e reprodutiva de forma integral.
A implementação de um projeto de extensão em saúde sexual e reprodutiva voltado para estudantes do segundo ciclo do ensino básico na Escola Municipal de Sopa, Município de Diamantina, MG, encontra respaldo em diversas evidências e necessidades que permeiam a realidade dos adolescentes brasileiros. A justificativa para este projeto é sustentada por fatores que atestam a relevância e urgência de abordar questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva nesse contexto. 1) Elevadas Taxas de Gravidez na Adolescência e ISTs no Brasil: O Brasil enfrenta desafios significativos em relação à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes. Dados do Ministério da Saúde demonstram que o país possui uma das taxas mais altas de gravidez na adolescência na América Latina, com 68 em cada 1.000 adolescentes entre 15 e 19 anos sendo mães. Além disso, a ocorrência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) entre jovens é um problema de saúde pública, com aumento nas taxas de infecções, como a sífilis e o HIV, entre essa faixa etária. 2) Impacto na Vida dos Adolescentes: A gravidez na adolescência e as ISTs têm um impacto significativo na vida dos jovens, incluindo consequências emocionais, educacionais, econômicas e de saúde. Muitos jovens não estão preparados para enfrentar as responsabilidades da maternidade/paternidade ou lidar com as implicações das ISTs. Portanto, o acesso a informações adequadas e educação em saúde sexual e reprodutiva é fundamental para a prevenção desses problemas e o bem-estar dos adolescentes. 3) Legislação e Políticas Nacionais: O Brasil conta com legislação e políticas públicas que respaldam a educação em saúde sexual e reprodutiva. A Lei nº 13.798/2019, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), determina a inclusão de temas relativos à prevenção da gravidez na adolescência e das ISTs no currículo da educação básica. Portanto, a promoção da educação em saúde sexual e reprodutiva está alinhada com as políticas nacionais de educação e saúde. 3) Empoderamento dos Adolescentes: Capacitar os adolescentes com informações adequadas sobre saúde sexual e reprodutiva os empodera para tomar decisões responsáveis e conscientes sobre sua vida sexual. Isso é fundamental para sua autonomia e para a construção de relacionamentos saudáveis. Portanto, este projeto se justifica pela necessidade premente de abordar a saúde sexual e reprodutiva com adolescentes, de acordo com a legislação vigente e a realidade local. Ao fazer isso, busca-se contribuir para a redução das taxas de gravidez na adolescência e ISTs, promovendo um impacto positivo na vida dos estudantes, na formação dos universitários envolvidos e na sociedade como um todo.
Objetivo Geral: Desenvolver um projeto de extensão em saúde sexual e reprodutiva, com ênfase na prevenção da gravidez na adolescência e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), direcionado aos estudantes do segundo ciclo do ensino básico da Escola Municipal de Sopa, Município de Diamantina, MG, promovendo a capacitação e o empoderamento desses adolescentes por meio de oficinas elaboradas e conduzidas por estudantes do curso de Medicina da UFVJM. Objetivos Específicos: 1) Levantar as Necessidades e Interesses da Comunidade Escolar: Realizar visitas à Escola Municipal de Sopa para dialogar com a direção, professores e estudantes, a fim de identificar as necessidades, interesses e preocupações específicas dos adolescentes em relação à saúde sexual e reprodutiva. Isso inclui levantar questões relacionadas à prevenção da gravidez na adolescência e ISTs. 2) Elaborar Oficinas Pedagógicas Personalizadas: Com base no levantamento anterior, desenvolver oficinas pedagógicas sob medida, abordando os temas identificados, de forma acessível e adaptada à faixa etária dos estudantes do segundo ciclo do ensino básico. 3) Realizar Oficinas de Educação em Saúde: Conduzir as oficinas na própria escola ou, se possível, trazer os estudantes do ensino básico para a faculdade de Medicina, proporcionando um ambiente propício à aprendizagem e à troca de conhecimentos. 3) Promover a Interação Dialógica: Estimular a interação e o diálogo entre os estudantes universitários e os adolescentes, criando um ambiente de confiança onde as dúvidas e preocupações dos jovens possam ser discutidas abertamente, visando ao esclarecimento de questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva. 4) Avaliar o Impacto das Oficinas: Realizar uma avaliação abrangente das oficinas, tanto em termos do conhecimento adquirido pelos estudantes do segundo ciclo do ensino básico quanto da contribuição para a formação dos estudantes universitários, buscando entender o impacto social e as melhorias necessárias no projeto. 5) Contribuir para a Formação dos Estudantes Universitários: Proporcionar aos estudantes do curso de Medicina uma oportunidade única de aplicar seus conhecimentos em um contexto de extensão universitária, aprimorando suas habilidades de comunicação, educação em saúde e promovendo a compreensão da importância do envolvimento social na prática médica. 6) Alinhar o Projeto com Políticas Nacionais de Saúde Sexual e Reprodutiva: Garantir que o projeto esteja em conformidade com as políticas nacionais de saúde sexual e reprodutiva, principalmente aquelas relacionadas à prevenção da gravidez na adolescência e das ISTs, visando contribuir para os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS). O cumprimento desses objetivos específicos contribuirá para a promoção de uma educação em saúde sexual e reprodutiva mais eficaz, empoderando os adolescentes da Escola Municipal de Sopa a tomar decisões conscientes e responsáveis em relação à sua saúde e vida sexual, ao mesmo tempo em que enriquece a formação dos estudantes universitários envolvidos no projeto.
1) Realizar Levantamento de Necessidadesatravés de visita à Escola Municipal de Sopa para identificar as principais necessidades, interesses e preocupações dos estudantes do segundo ciclo do ensino básico em relação à saúde sexual e reprodutiva. Faremos a entrevista de pelo menos 5 estudantes de cada turma, dos professores da escola e da direção. 2) Desenvolver um conjunto de 3 a 5 oficinas pedagógicas, abrangendo os temas identificados no levantamento de necessidades. 3) Realização das oficinas de Educação em Saúde. 4) Avaliação das oficinas após sua realização. 5) Se possível, avaliar o Impacto Social através da redução do número de gravidez de adolescentes no distrito de Sopa. Será excelente alcançarmos essa meta, porém, pode ocorrer de não conseguirmos esses dados devido ao tempo para que um oficina dessa gere um impacto e tenhamo os dados. Além disso, talvez não tenhamos os dados disponibilizados pela secretaria de saúde. 6) Documentar e Comunicar Resultados através da elboração do relatório final, documentação das atividades realizadas, com destaque para as oficinas, resultados os resultados alcançados e as lições aprendidas ao longo do projeto. 7) Identificar oportunidades para a continuidade do projeto a longo prazo, seja por meio de parcerias com a escola, outras instituições ou por meio de iniciativas futuras dos estudantes universitários.
O projeto será conduzida em várias etapas, visando a participação ativa dos estudantes universitários e a máxima interação com a comunidade escolar. As etapas são as seguintes: 1. Levantamento das Necessidades e Interesses: Inicialmente, uma equipe de estudantes de Medicina, sob a supervisão do coordenador do projeto, realizará uma ou mais visitas à Escola Municipal de Sopa para dialogar com a direção, professores e estudantes. Serão aplicadas entrevistas semiestruturadas com professores e estudantes, visando identificar as necessidades, interesses e preocupações específicas relacionadas à saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes. 2. Desenvolvimento de Oficinas Pedagógicas: Com base nas informações coletadas no levantamento, estudantes universitários, em conjunto com professores, elaborarão oficinas pedagógicas personalizadas que abordem os temas identificados. As oficinas serão estruturadas de forma a garantir a compreensão e a acessibilidade para os estudantes do segundo ciclo do ensino básico. 3. Condução das Oficinas de Educação em Saúde: As oficinas serão realizadas na própria escola, em horários compatíveis com a rotina escolar, para garantir a participação máxima dos estudantes. Estudantes universitários envolvidos no projeto serão responsáveis por conduzir as atividades, promovendo a interação e o diálogo com os adolescentes. 4. Promoção da Interação Dialógica: Durante as oficinas, será estimulada a participação ativa dos estudantes do segundo ciclo do ensino básico, criando um ambiente de confiança para que possam compartilhar suas dúvidas, experiências e preocupações. Os estudantes universitários atuarão como facilitadores, respondendo a perguntas, esclarecendo dúvidas e promovendo discussões abertas. 5. Avaliação do Impacto das Oficinas: Após a realização das oficinas, serão aplicadas avaliações para medir o conhecimento adquirido pelos estudantes do ensino básico em relação à saúde sexual e reprodutiva. Serão coletados feedbacks dos estudantes universitários envolvidos no projeto para avaliar o impacto na formação acadêmica e pessoal. Os estudantes universitários envolvidos receberão formação complementar em educação em saúde e extensão universitária. Terão a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em um ambiente prático, aprimorando habilidades de comunicação, educação em saúde e engajamento com a comunidade. 6. Avaliação do Impacto Social: Será feita uma avaliação do impacto do projeto na redução das taxas de gravidez na adolescência e ISTs entre os estudantes do segundo ciclo do ensino básico, sempre que possível. Mediremos o aumento na conscientização e no conhecimento dos adolescentes em relação à saúde sexual e reprodutiva. 7. Documentação e Comunicação de Resultados: Ao longo do projeto, serão mantidos registros detalhados de todas as atividades realizadas e dos resultados alcançados. Após a conclusão, será elaborado um relatório final que documentará as atividades, os resultados e as lições aprendidas. 8. Promoção da Sustentabilidade e Continuidade: Buscaremos identificar oportunidades para a continuidade do projeto a longo prazo, seja por meio de parcerias com a escola, outras instituições ou iniciativas futuras dos estudantes universitários. Deixaremos um legado positivo na comunidade escolar, com materiais e recursos que possam ser utilizados após a conclusão do projeto.
BATISTA, Z. N.; KERBAUY, M. T. M. A gênese da Extensão Universitária brasileira no contexto de formação do Ensino Superior. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. 4, p. 916–930, 2018. DOI: 10.21723/riaee.v13.n3.2018.11178. Brasil. Lei nº 13.798, de 3 de janeiro de 2019. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para obrigar escolas a notificar casos de violência contra criança e adolescente. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Cuidando de Adolescentes : orientações básicas para a saúde sexual e a saúde reprodutiva [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 44 p. : il Brasil (2018). Conselho Nacional de Educação. Resolução Nº 7 de 18 de dezembro de 2018. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/55877808 Forproext (2012). Política Nacional de Extensão Universitária. UFRGS. Gadotti, M. (2017). Extensão Universitária: para quê?https://www.paulofreire.org/images/pdfs/Extens%C3%A3o_Universit%C3%A1ria_Moacir_Gadotti_fevereiro_2017.pdf Ministério da Saúde. (2021). Indicadores e Dados Básicos. http://www.aids.gov.br/pt-br/indicadores IBGE. (2020). Estatísticas do Registro Civil 2019. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28121-estatisticas-do-registro-civil-2019 Sfair et al. Sexual education for teenagers and young people: mapping official prepositions. Saúde Soc. São Paulo, v.24, n.2, p.620-632, 2015.
A interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade desempenha um papel fundamental na eficácia e no impacto deste projeto de extensão em saúde sexual e reprodutiva. Para garantir essa interação, adotaremos as seguintes estratégias: 1) Diálogo com a Direção e Professores da Escola Municipal de Sopa: Antes do início das atividades, a equipe de estudantes de Medicina, juntamente com professores supervisores, estabelecerá um diálogo com a direção e professores da escola. Esse diálogo servirá para compreender as necessidades e expectativas da escola em relação ao projeto, bem como para estabelecer parcerias colaborativas que facilitem a implementação das atividades. 2) Participação Ativa dos Estudantes do Segundo Ciclo do Ensino Básico: Durante as oficinas, promoveremos um ambiente de interação e diálogo aberto com os estudantes do segundo ciclo do ensino básico. Estimularemos a participação ativa dos adolescentes, encorajando perguntas, compartilhamento de experiências e discussões sobre os temas de saúde sexual e reprodutiva. 3) Participação dos Estudantes Universitários como Facilitadores: Os estudantes universitários que conduzirão as oficinas atuarão como facilitadores do diálogo. Eles criarão um ambiente acolhedor que promova a confiança, o respeito e a abertura para discussões francas sobre saúde sexual e reprodutiva. 4) Sessões de Perguntas e Respostas: Após as oficinas, serão reservadas sessões específicas de perguntas e respostas, onde os estudantes do segundo ciclo do ensino básico poderão esclarecer dúvidas e buscar informações adicionais. Os estudantes universitários responderão às perguntas de forma precisa e acessível. Reuniões de Avaliação com a Comunidade Escolar: será realizada reunião de avaliação com a direção e professores da escola. Nessa reunião, os resultados do projeto serão apresentados, e a comunidade acadêmica e a sociedade poderão expressar suas opiniões, sugestões e preocupações.
A interdisciplinaridade e interprofissionalidade desempenharão um papel essencial na eficácia e no enriquecimento do projeto de extensão em saúde sexual e reprodutiva. Para garantir a integração dessas abordagens, adotaremos as seguintes estratégias: Equipe Multidisciplinar e Interprofissional: Formaremos uma equipe de estudantes universitários do curso de medicina com estudantes de programa de pós-graduação em Ciências da Saúde que apresentam formação acadêmica de diferentes áreas Enfermagem, Farmácia e Biologia, além dos profissionais da escola que são licenciados em diferentes áreas do conhecimento. Além disso, os estudantes de medicina terão contato com ferramentas e instrumentos de diferentes áreas do conhecimento (artes, jornalismo, educação) para a elaboração das oficinas.
A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão se materializará neste projeto de saúde sexual e reprodutiva de forma orgânica e interligada. Os estudantes universitários, enquanto desenvolvem atividades de extensão nas oficinas de educação em saúde, estarão simultaneamente envolvidos em uma experiência de ensino prático. A pesquisa será intrínseca à metodologia do projeto, à medida que a equipe deverá coletar e analisar os dados do levantamento das necessidades antes da criação das oficinas, e deverá fazer levantamento/pesquisa para a elaboração das oficinas. Ao interconectar esses três pilares - ensino, pesquisa e extensão - os estudantes universitários não apenas transmitirão conhecimento e habilidades, mas também contribuirão para o avanço do conhecimento na área da saúde sexual e reprodutiva, ao mesmo tempo em que promovem um impacto social significativo na comunidade escolar da Escola Municipal de Sopa.
O impacto na formação dos estudantes universitários envolvidos neste projeto de extensão em saúde sexual e reprodutiva será abrangente e profundo, abarcando aspectos acadêmicos, pessoais e profissionais. As principais áreas de impacto incluem: 1. Desenvolvimento de Competências Práticas: Os estudantes universitários terão a oportunidade de aplicar seu conhecimento teórico em um ambiente prático, aprimorando suas habilidades de comunicação, educação em saúde, trabalho em equipe e resolução de problemas. Eles aprenderão a adaptar seu discurso e métodos de ensino de acordo com a faixa etária e as necessidades dos adolescentes, desenvolvendo uma abordagem sensível e eficaz. 2. Empoderamento e Engajamento Social: Ao participar ativamente na promoção da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, os estudantes universitários ganharão um senso de propósito e responsabilidade social. Eles se tornarão agentes de mudança positiva em suas comunidades, reconhecendo o papel que os profissionais de saúde desempenham na prevenção de problemas de saúde sexual e reprodutiva. 3. Compreensão Multidisciplinar: A experiência de trabalhar em uma equipe multidisciplinar e interprofissional permitirá que os estudantes entendam e apreciem as diferentes perspectivas e contribuições de várias disciplinas, enriquecendo sua visão sobre a prática da medicina e da saúde em geral. 4. Sensibilidade Cultural e Contextual: O contato direto com a comunidade escolar proporcionará uma compreensão mais profunda das realidades culturais e contextuais dos adolescentes. Os estudantes universitários aprenderão a adaptar suas abordagens de acordo com as especificidades locais, reconhecendo a importância de respeitar a diversidade cultural. 5. Crescimento Pessoal e Consciência Social: A interação com os adolescentes e a comunidade escolar contribuirá para o crescimento pessoal dos estudantes universitários. Eles desenvolverão habilidades de empatia, compreensão e comunicação, que são essenciais não apenas para sua carreira profissional, mas também para sua vida pessoal. 6. Aprimoramento da Comunicação: Os estudantes universitários aprenderão a comunicar informações complexas de forma acessível e compreensível para um público mais amplo. Essas habilidades de comunicação serão valiosas em suas futuras carreiras profissionais, independentemente da área da saúde que escolherem seguir. 7. Reforço do Compromisso Ético: O projeto reforçará a importância do compromisso ético e da confidencialidade na prática da medicina e da saúde. Os estudantes universitários entenderão como aplicar princípios éticos em situações reais de saúde sexual e reprodutiva. No geral, o impacto na formação dos estudantes será de enriquecimento profissional, pessoal e social, preparando-os para se tornarem profissionais de saúde mais completos, sensíveis e engajados, enquanto contribuem positivamente para a prevenção de problemas de saúde sexual e reprodutiva na comunidade escolar da Escola Municipal de Sopa.
O impacto e a transformação social deste projeto de extensão em saúde sexual e reprodutiva são profundos e duradouros. Ao capacitar os adolescentes da Escola Municipal de Sopa com conhecimento e habilidades relacionadas à saúde sexual e reprodutiva, estamos fornecendo ferramentas essenciais para que eles tomem decisões conscientes e responsáveis em suas vidas. Isso tem o potencial de reduzir as taxas de gravidez na adolescência e de infecções sexualmente transmissíveis, promovendo uma comunidade mais saudável e resiliente. Além disso, ao envolver estudantes universitários no papel de educadores e agentes de mudança social, o projeto estimula um compromisso com a responsabilidade social e ética na prática médica, fortalecendo o vínculo entre a universidade e a comunidade local. Esse projeto não apenas educa, mas também capacita, inspira e promove uma transformação positiva na comunidade escolar e na sociedade em geral, fomentando uma cultura de prevenção, informação e cuidado em relação à saúde sexual e reprodutiva.
A divulgação da oficina ocorrerá na comunidade da própria escola. A divulgação do projeto poderá ocorrer nas mídias sociais da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFVJM e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde.
Público-alvo
Estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental da escola municipal de SOPA.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 56 h
- Manhã;
- Tarde;
Serão realizadas visitas na escola para levantamento das necessidades da comunidade escolar através de entrevista semiestruturada com professores, direção e estudantes.
- Manhã;
- Tarde;
Criação das oficinas a partir do levantamento de demandas
- Manhã;
Realização das oficinas
- Manhã;
- Tarde;
Avaliação das oficinas e elaboração do relatório fianl