Detalhes da ação

Anatomia no Cotidiano: Educação em Anatomia Humana para Estudantes do Ensino Médio do Vale do Jequitinhonha

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203000759

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

01/03/2024

Data Fim

01/03/2025


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

piero menotti orlandi

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências da Saúde

Área Temática Principal

Saúde

Área Temática Secundária

Educação

Linha de Extensão

Saúde Humana

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Sim

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Fora do campus

Período das Atividades

Tarde

Atividades nos Fins de Semana

Não


Redes Sociais

Essa ferramenta não será utilizada.
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@anatomiadodiaadia
Outras Redes Sociais

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Membros

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Resumo

O estudo da anatomia é importante para que o aluno perceba o corpo humano como um sistema integrado. No ensino médio, o ensino é marcado por aulas expositivas, mas é possível dinamizar o conhecimento em anatomia. O projeto busca promover a educação em anatomia humana para estudantes do Ensino Médio de Diamantina. Serão realizados 16 encontros presenciais e posts pelo instagram. O projeto contribuirá para uma formação humanizada e prática da anatomia e para o aprimoramento do conhecimento.


Palavras-chave

anatomia; educação em saúde; ensino médio


Introdução

O estudo do ser humano é importante para que o aluno perceba o corpo humano como um sistema integrado, com seus diferentes sistemas e funções específicas para a manutenção do todo. Conhecer a biologia do corpo humano pode colaborar para o desenvolvimento da integridade pessoal e da autoestima, da postura de respeito com seu próprio corpo e também com os outros, para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos (MATURANA; COSTA, 2013). Este assunto é contemplado na Educação Básica, no entanto, as escolas da rede de ensino público ou privado não dispõem de laboratório de anatomia humana para atender a esse componente. Assim, ensinar conceitos apenas por palavras pode ser um verbalismo vazio (SILVA et al., 2016). No ensino médio, de modo geral, o ensino de Biologia ainda é marcado pela predominância de aulas expositivas como modalidade didática, que tende a não motivar e valorizar a participação efetiva dos alunos nas atividades de sala de aula (EVARISTO et al., 2013). Nesse sentido, é possível dinamizar o atendimento aos alunos do ensino médio de instituições públicas e privadas, que não possuem um acervo de peças anatômicas, através de visitas às escolas, a fim de promover a popularização do conhecimento em anatomia. A visitação facilita a compreensão dos conteúdos de anatomia e desperta uma possível escolha profissional, instigando o indivíduo a conhecer e respeitar o ensino da anatomia nas suas diversas áreas (SILVA et al., 2016). A universidade influencia e também é influenciada pela comunidade, possibilitando uma troca de valores entre ambos. Nesse sentido, na construção de significados para um determinado conteúdo, os modelos didáticos e as aulas práticas favorecem a elaboração e a expressão de conceitos e permite que o sujeito possa relacioná­-los com suas próprias ideias, viabilizando a aprendizagem (SILVA et al., 2016). Dessa forma, o cenário tecnológico ascende essa perspectiva, fazendo com que o conhecimento saia da esfera das instituições de ensino e passe para as mãos da sociedade, ampliando os espaços educativos para atender às demandas dos jovens que passam progressivamente mais tempo conectados on-line (TORI, 2015). A utilização da rede social como ambiente virtual de aprendizagem tem um grande potencial pedagógico, uma vez que estimula os educandos no processo de aquisição do saber. Além disso, é uma ferramenta inovadora para desenvolver práticas pedagógicas atraentes, que chamam a atenção dos alunos, visto que já conhecem esse universo, tornando essa experiência uma troca de saberes e consequentemente aprendizagem mútua (BERNARDO et al., 2020). Nesse contexto, as redes sociais on-line, como o Instagram, podem vir a ser um espaço distinto para o ensino-aprendizagem por estabelecer uma alta repercussão e vantagem de interação entre o público-alvo e os criadores do conteúdo (FREITAS; SPIEGEL, 2021). Em vista disto, objetiva-se possibilitar que os discentes extensionistas possam interagir com estudantes do ensino médio do município de Diamantina (MG) de forma presencial, bem como de forma on-line através das redes sociais, despertando nestes o interesse acerca das estruturas constituintes do corpo humano e suas relações com a prática cirúrgica para resolução de determinadas patologias, bem como, trazendo a realidade da universidade mais próxima a esta população. Assim, como resultado dessas ações espera-se agregar conhecimento aos estudantes envolvidos e também aos membros do projeto.


Justificativa

Diamantina é sede da Macrorregião Jequitinhonha de Saúde e serve como referência para outras três microrregiões mineiras, abrangendo mais de 160 mil pessoas. A implantação do curso de Medicina na cidade, surge então em um cenário de necessidade de consolidação da cidade, como Polo macrorregional em saúde, além de ser ferramenta para sanar a carência local de profissionais médicos. Segundo o projeto pedagógico do curso, com a implantação dele busca-se assumir um compromisso social que tem como base “as necessidades demográficas, geográficas, culturais e epidemiológicas e determinantes socioculturais da região, através de ações de valorização acadêmica da prática comunitária e de apoio ao fortalecimento da rede pública de saúde.”. Definida pelo Ministério da saúde como “Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação temática pela população (...) a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades”, a Educação em Saúde aparece como uma importante ferramenta para que o curso atinja seu objetivo de valorizar a prática acadêmica comunitária e de contribuir para a melhoria dos serviços de saúde em Diamantina. Dessa forma, o estudante de medicina pode agir em favor da comunidade promovendo o intercâmbio de conhecimentos acerca de assuntos médicos que contribuam para a autonomia dos pacientes em seu processo de cuidado. Além de contribuir para a formação do discente por possibilitar um maior contato com a população local e com isso a construção de uma abordagem em saúde mais efetiva dos habitantes do Vale (FALKENBERG, 2014). O projeto, que visa a abordagem de assuntos relacionados à Anatomia Humana com alunos do ensino médio de escolas públicas de Diamantina, surge então como instrumento de Educação em Saúde. Segundo Ribeiro (2016), conhecer a anatomia humana colabora “para o desenvolvimento da integridade pessoal e da autoestima, da postura de respeito com seu próprio corpo e também com os outros, para o entendimento da saúde como valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos”. Entretanto, apesar da grande importância, o ensino da anatomia nas escolas muitas vezes enfrenta um descompasso entre a teoria e a prática, que faz com o que o aluno não consiga relacionar o que é visto nos livros com o cotidiano, resultando em grandes prejuízos não só a educação como também a promoção da saúde. Segundo De Castro (2021), observa-se “que a educação formal possui um caráter sistêmico e, na maioria das vezes, não proporciona o conhecimento de forma interessante e sim como algo imposto, tornando o aprendizado mais difícil, abstrato e fácil de ser esquecido”. Dada essa realidade, o projeto busca aplicar o método de medicina baseada em problemas, uma das vertentes da metodologia ativa, como maneira para fixação de conhecimento. Ao se explicar a matéria da anatomia aliada a casos clínicos habituais, almeja-se criar associação prática ao estudo do corpo humano e melhorar o aprendizado dos jovens. O ensino fragmentado e desvinculado da realidade pode produzir falta de significado e consequente perda de sentido aos alunos. Porque saber apenas os conceitos não torna-os capazes de perceber semelhanças entre as diversas áreas do conhecimento. (Moraes apud SANTOMÉ). De acordo com estudo de Miranda 2019 em que foi analisado o conteúdo de fisiologia humana no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), ao longo dos anos de 1998 a 2016 as provas apresentam questões sobre o corpo humano de maneira científica, atual e contextualizada. Ou seja, desvalorizam a memorização por repetição porque pretendem analisar a capacidade crítica dos alunos, utilizando-se de infográficos, tabelas, figuras, esquemas. Dessa maneira, ao encaminhar os alunos a Universidade pode-se auxiliar a criação de um aprendizado mais crítico e realista no que tange a matéria do corpo humano. Também utilizará uma das habilidades exigidas pelo ENEM que é o conhecimento por associação. Vale ressaltar que em 2022, o Ensino Médio no Brasil ganha nova cara com o início da implementação do Novo Ensino Médio previsto no Plano Nacional de Educação de 2014. Esse novo modelo de ensino, que usará como guia a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), traz consigo uma necessidade do letramento científico da população e busca realizar um processo de aprendizagem que “valorize a aplicação dos conhecimentos na vida individual, nos projetos de vida, no mundo do trabalho, favorecendo o protagonismo dos estudantes no enfrentamento de questões sobre consumo, energia, segurança, ambiente, saúde, entre outras”. (BRASIL, 2018) (BRASIL, 2021) Além de sua vertente com a promoção da saúde por meio da educação, o projeto também visa ser ferramenta de aproximação entre a comunidade local e a universidade. Com esse projeto se fará uma comunicação entre estudantes de medicina e estudantes mais jovens com o objetivo de mostrar que a universidade é aberta a toda a população. Trata-se de um ambiente de aprendizado não só para quem já está cursando algo, mas um local de troca de saberes, um local em que os jovens precisam e devem ter acesso. Esse contato, inclusive, pode criar perspectiva para que eles escolham uma profissão. (COLTRO, 2007). A escolha da implantação do projeto em modelo híbrido surge no contexto da Pandemia do Sars-Cov-2, no qual diversas ferramentas virtuais ganharam espaço no processo de aprendizagem, como o Google Meet e até mesmo as redes sociais como o Instagram e Tiktok. É fundamental que se acompanhe as mudanças sociais que ocorrem em nosso meio para que a integração entre a comunidade estudantil da UFVJM e a população ocorra de modo efetivo e por isso, optou-se por fazer a conjugação entre as visitas às escolas e a produção de conteúdo digital. Os professores precisam mudar a forma como ensinam aos alunos de um corpo humano didático a um corpo humano biocultural. Para isso é importante que crie uma noção espacial integrada do corpo, para que os sistemas integrem-se ao meio natural e social. (BAPTISTA apud TRIVELATO). Com esse projeto, se fará uma comunicação entre estudantes de medicina e estudantes mais jovens com o objetivo de mostrar que a universidade é aberta a toda a população. Trata-se de um ambiente de aprendizado não só para quem já está cursando algo, mas um local de troca de saberes, um local em que os jovens precisam e devem ter acesso. Esse contato, inclusive, pode criar perspectiva para que eles escolham uma profissão. (COLTRO, 2007).


Objetivos

5.1 Objetivo Geral Promover a educação em saúde em anatomia humana para a população, com ênfase em estudantes do Ensino Médio de Diamantina, através de encontros presenciais e publicações em redes sociais. 5.2 Objetivos específicos Incrementar presencialmente o ensino da anatomia humana nas escolas de Diamantina; Vincular o estudo da anatomia envolvida nas doenças cirúrgicas mais comuns e seus respectivos tratamentos cirúrgicos; Produzir material educativo para divulgação nas redes sociais do projeto; Utilizar o acervo de peças anatômicas da UFVJM como instrumento de informação ao público externo; Realizar ampla divulgação das redes sociais do projeto em escolas de ensino médio de Diamantina; Coletar e analisar as métricas de engajamento através das ferramentas disponibilizadas pelas plataformas; Apresentar, de maneira simples e didática, informações sobre procedimentos cirúrgicos comuns à população; Aplicar questionários pré e pós-intervenção para análise qualitativa dos dados coletados.


Metas

Previsão de impacto direto: O objeto primário de impacto é criar ou aumentar o grau de conhecimento do público que consome o conteúdo produzido acerca do corpo humano e como determinadas apresentações anatômicas relacionadas a prejuízos funcionais podem ser revertidas através de procedimentos cirúrgicos. Almeja-se que o complemento sobre o conhecimento geral de anatomia e a introdução sobre o conteúdo cirúrgico possam sanar eventuais dúvidas e possíveis anseios da população geral sobre procedimentos terapêuticos cirúrgicos e sua importância. Previsão de impacto indireto: Espera-se que, com a estabilização e avanço do projeto, os estudantes participantes do projeto sejam capazes de difundir seus conhecimentos em suas comunidades, gerando maior interesse na área de cirurgia e anatomia, além do maior interesse geral sobre a Universidade Federal e os projetos realizados pela mesma. Indicadores numéricos: Com o grande avanço tecnológico das redes sociais, é possível coletar nos próprios aplicativos dados como número de visualizações, quantidade de pessoas que interagem com as publicações, a região de onde acessam, assim, podendo visualizar o engajamento que o projeto alcança dentro de cada rede social. Instagram: Número de seguidores: quantidade de usuários que começaram ou deixaram de seguir o seu perfil durante um determinado período; Visualizações de perfil: quantidade de visitas que o perfil recebeu no período analisado; Alcance: quantidade de perfis únicos que viram suas postagens no período analisado; Impressões: quantas vezes as suas postagens foram mostradas para as pessoas; Características da audiência: faixa etária, dados de localização e gênero que consomem o conteúdo; Engajamento: comentários e números de curtidas em publicações; Stories: análise das métricas na ferramenta. Além da abordagem online, o projeto lançará mão de questionário padronizado de avaliação aplicado pré e pós intervenção, a cada intervenção realizada, de maneira que os dados coletados servirão de indicadores sobre a evolução do aprendizado dos alunos participantes.


Metodologia

8.1 Locais de execução do estudo O trabalho será desenvolvido nas dependências da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) - Campus JK, Diamantina/MG e nas dependências da Escola Professora Ayna Torres, uma escola pública estadual de Diamantina. 8.2 Público alvo O público alvo do projeto são os estudantes do 2º ano do ensino médio da escola pública selecionada, sendo 2 turmas, com média de 37 estudantes, os quais possuem média de 16/17 anos. Além disso, toda a população que se interessar em acompanhar as publicações no instagram @anatomiadodiaadia, incluindo o público acadêmico e a comunidade externa. 8.3 Levantamento de dados A abordagem das temáticas necessitam de embasamento teórico para auxiliar condutas efetivas a cada faixa etária e a cada temática. Sendo assim, os ligantes da Liga Acadêmica de Cirurgia Geral e Anatomia (LACAN) serão responsáveis por realizar uma revisão bibliográfica em bases de dados científicos como a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SciELO e Pubmed, bem como em livros de anatomia que abordem os temas definidos. As abordagens temáticas serão separadas por práticas, sendo essas: Prática 1 - Sistema Locomotor, Pele e Anexos; Prática 2 - Sistema Nervoso Central e Periférico e Autônomo; Prática 3 - Sistema Cardiovascular; Prática 4 - Sistema Respiratório; Prática 5 - Sistema Digestório; Prática 6 - Sistema Endócrino; Prática 7 - Sistema Urinário; Prática 8 - Sistema Reprodutor. 8.4 Organização estrutural e delineamento experimental Este projeto de extensão terá duração de 12 meses, sendo 2 meses para planejamento das atividades, 8 meses de intervenção e 2 meses para coleta de avaliações. De início, o primeiro mês será destinado a estruturação do primeiro semestre de atividades e início da divulgação do projeto no instagram @anatomiadodiaadia. Posteriormente, nos próximos 4 meses ocorrerão as práticas com os estudantes do 2º ano na escola, assim como a realização dos posts no instagram. O próximo mês será voltado à organização e planejamento das atividades do segundo semestre. Após, decorrerão mais 4 meses de intervenção na escola e, por fim, os últimos dois meses serão para avaliação dos feitos durante o ano, bem como para elaboração de um relatório final sobre o projeto. As práticas se darão através de 2 encontros presenciais mensais com os alunos na escola, alternando entre as turmas de 2º ano do ensino médio da escola. Os acadêmicos de medicina do projeto serão divididos em 4 grupos, sendo que cada grupo ficará responsável por dois encontros mensais. Além disso, cada mês será abordado um tema das 8 temáticas delimitadas sobre a anatomia humana. Ademais, na semana posterior à aula presencial na escola, este grupo ficará responsável por criar posts explicando sobre a temática discutida na aula para ser postado no instagram @anatomiadodiaadia. 8.5 Implementação da intervenção Para a implementação da intervenção o grupo apresentará os eixos temáticos de cada prática de maneira organizada, dinâmica e interativa ao público alvo, além de respeitar a autonomia de participação dos estudantes das escolas. Almeja-se auxiliar na aprendizagem dos alunos das instituições selecionadas, configurando a fixação do conhecimento adquirido por intermédio de abordagens lúdicas. As aulas ocorrerão quinzenalmente em data estabelecida pelos organizadores do projeto, em consenso com os participantes e com a instituição de escolha, com duração máxima de 1 hora, respeitando apenas 2 extensionistas em cada aula. A metodologia a ser escolhida durante a aula ficará a critério dos discentes responsáveis, devendo seguir as propostas supracitadas. 8.5.1 Aplicação do questionário pré-intervenção para análise qualitativa Será aplicado um questionário antes do início das intervenções nas escolas, que poderá ser respondido por todos os alunos que assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE). Para a aplicação, ficará estipulado o tempo de 15 minutos para cada 5 questões de múltipla escolha, com mais 10 minutos de tolerância ao final. Tais questionários serão utilizados, futuramente, para realização de uma análise qualitativa dos dados obtidos. Vale ressaltar que os dados pessoais dos participantes não serão divulgados. 8.5.2 Produção e publicação do material online Os integrantes do projeto com supervisão dos coordenadores criarão folders digitais para a divulgação do material sobre doenças, anatomia e seus tratamentos cirúrgicos. Esses materiais serão publicados quinzenalmente no instagram @anatomiadodiaadia, além de serem possivelmente impressos e usados como meio de complementar a educação dos estudantes através de cruzadinhas e outras formas de abordagem teóricas de forma interativa nas instituições de ensino da cidade de Diamantina/MG. 8.6 Avaliação 8.6.1 Aplicação pós teste aos alunos Após a finalização das intervenções, será aplicado novamente o questionário, idealmente para todos os alunos que já o tenham respondido anteriormente. Para essa segunda aplicação, ficará estipulado o tempo de 15 minutos para 5 questões de múltipla escolha, com mais 10 minutos de tolerância ao final. Esse pós-teste se baseia na necessidade de comparação das respostas dos alunos para posterior avaliação dos impactos causados pelas ações. 8.6.2 Reuniões com a diretoria das escolas Com o intuito de avaliar e trazer melhorias para as práticas, serão realizadas reuniões, contemplando o aperfeiçoamento das ações subsequentes pelos integrantes da equipe, os quais efetuarão o contato com as instituições de ensino, após 15 dias, para percepção do desenvolvimento e abrangência das questões abordadas. Por fim, os integrantes do projeto de extensão realizarão um relatório final acerca da sua progressão e dos seus resultados.


Referências Bibliográficas

BAPTISTA, V. I. A. et al. Concepções sobre anatomia humana de alunos do ensino médio da cidade de Cuité-PB: funções e relações com cotidiano. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 15, n. 1, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4302. Acesso em: 27 out. 2023. BERNARDO, K. F. et al. O uso do Facebook enquanto espaço pedagógico. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 1, p. 838–846, 2020. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/5919/5303. Acesso em: 27 out. 2023. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação do Novo Ensino Médio, 2021. CASTRO, K. S. de et al. O ensino da anatomia humana através de metodologias ativas de aprendizagem: um relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 2, p. e6176-e6176, 2021. COLTRO, M. F. A.; LAAT, F. A.; SANTOS, G. R. O projeto de extensão: “Da escola à Universidade” na cidade de Irati. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 6, n. 2, p. 185-189, 2007. EVARISTO, D. C. S. et al. Anatomia Humana para Todos: Contribuindo Para a Compreensão Do Corpo Humano. In: XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife. FALKENBERG, M. B. et al. Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 847-852, 2014. FREITAS, E. C. B.; SPIEGEL, C. N. Repensando o ensino de Anatomia Humana para Educação Física baseado nas tendências educacionais do século XXI. Research, Society and Development, v. 10, n. 9, e40410918247, 2021. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/15325. Acesso em: 27 out. 2023. MATURANA, L. G.; COSTA, J. S. R. Anatomia humana como proposta prático-pedagógica para aplicar o tema transversal saúde na rede estadual de ensino de Diamantina – MG. Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas. Brasil, n.03, Ano II, 05/2013. MIRANDA, L. A. S.; FERREIRA, A. C. F.; DIAS, G. R. M. Análise de conteúdo das questões de Fisiologia Humana da Prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (1998-2016). Ciências & Educação (Bauru), v. 25, n. 2, 2019. Disponível em: trivehttps://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132019000200375&l ang=pt#B19. Acesso em:27 out. 2023. MORAES, V. R. A.; GUIZZETTI, R. A. Percepções de alunos do terceiro ano do Ensino Médio sobre o corpo humano. Ciência & Educação (Bauru), v. 22, n. 1, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132016000100253&l ang=pt. Acesso em: 27 out. 2023. SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SILVA, C. H. et al. Conhecendo a anatomia: A integração da universidade com a educação básica. Itinerarius Reflectionis, v. 12, n. 2, 2016. Disponível em:https://doi.org/10.5216/rir.v12i2.40965. Acesso em: 27 out. 2023. TORI, R. Tecnologia e metodologia para uma educação sem distância. EmRede - Revista de Educação a Distância, v. 2, n. 2, p. 44-55, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.53628/emrede.v2.2.64. Acesso em: 27 out. 2023. TRIVELATO, S. L. F. Que corpo/ ser humano habita nossas escolas? In: MARANDINO, M. et al. (Orgs.). Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005, p.121-130.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

A troca de saberes e de experiências entre o setor estudantil universitário e a sociedade é uma forma concreta de contribuição da universidade perante a comunidade, visando a superação da exclusão social e da desigualdade, por intermédio da difusão completa dos saberes produzidos dentro do corpo acadêmico. Entretanto, a interação dialógica não pode ser vista apenas unidirecional da universidade para a sociedade, uma vez que é um fator de mutualidade bidirecional. Sendo assim, a contribuição dos acadêmicos de medicina da UFVJM é o compartilhamento do conhecimento estabelecido durante o ciclo básico do curso vinculados às práticas de anatomia sobre os sistemas Locomotor, Pele e Anexos; Nervoso Central e Órgãos Sensoriais do Sentido; Cardiovascular; Respiratório; Digestório; Endócrino; Urinário; Reprodutor. Além disso, a concretização da anatomia humana durante os acompanhamentos dos procedimentos cirúrgicos pelos alunos da FAMED estabelece grande capacitação para o compartilhamento de conhecimento frente às peças anatômicas. Já a interação dialógica dos alunos do ensino médio e da comunidade virtual abrangida pelo instagram @anatomiadodiaadia com os estudantes de medicina, de forma primária, será evidenciado o conhecimento da sociedade abrangente sobre o entendimento do corpo humano e suas variações. De forma secundária, a disseminação de informações acerca dos sistemas abordados, seja pelo conhecimento adquirido durante as dinâmicas dos estudantes do ensino médio para a comunidade, seja pela divulgação e encaminhamento das postagens pelos seguidores no instagram do projeto, contribui para uma interação favorável, visando a expansão do conhecimento sobre a anatomia humana para a comunidade externa.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

A interdisciplinaridade e interprofissionalidade serão respaldadas pela colaboração efetiva dos coordenadores profissionais de outras áreas por meio de postagens de vídeos explicativos no instagram @anatomiadodiaadia. Tal fato contribuirá para a interligação de várias perspectivas e conhecimentos sobre diversas áreas das Ciências da Saúde.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

O tripé de ensino-pesquisa-extensão busca contribuir perante ao processo de formação de pessoas e a geração de conhecimento. Dentro disso, o eixo de extensão-ensino configura a concretização dessa expectativa, uma vez que o projeto anatomia do dia a dia visa a disseminação do entendimento da anatomia humana por intermédio dos discentes de medicina de forma dinâmica dentro da sala de aula e no meio virtual. Esses atuarão como protagonistas do ensino, atuando de forma profissional e ativa frente a passagem de conhecimento sobre questões do corpo humano para os estudantes do ensino médio, bem como para toda a população que tenha interesse em acompanhar as publicações no instagram @anatomiadodiaadia. No que tange ao eixo Extensão-Pesquisa, a publicação de resumos dentro de eventos científicos auxiliará a divulgação dos resultados e de conhecimento para o cenário científico e para a comunidade externa. Ademais, o relatório final do projeto de extensão contribuirá para a escrita de possíveis trabalhos futuros, como relatos de caso e de experiência.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

O presente projeto de extensão, além de promover uma educação continuada aos estudante do Ensino Médio de Diamantina, tem como objetivo secundário aprimorar a formação acadêmica dos estudantes de medicina. Através das vivências e do processo de construção do material teórico, os discentes poderão aperfeiçoar a desenvoltura durante as práticas acadêmicas e favorecer uma formação integral, crítica, humanista, reflexiva e ética, como previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN).


Impacto e Transformação Social

Essa ação possui a finalidade de ampliar o acesso a informações benéficas à sociedade, a partir da troca de informações e experiências entre a sociedade acadêmica e a comunidade externa e de aprimorar a formação de acadêmicos da área da saúde, por meio de uma visão mais ampla de saúde e da população, ampliando o olhar sobre os conhecimentos e saberes populares, de modo que possam oferecer um atendimento completo e qualificado à comunidade.


Divulgação

A divulgação irá ocorrer por meio da página do projeto no Instagram @anatomiadodiaadia.


Propriedade(s) Intelectual

Banners e apresentações orais para congressos.

Público-alvo

Descrição

O material será disponibilizado de maneira pública e gratuita para toda a população que acessar as através das redes sociais do projeto, porém o mesmo será confeccionado com foco principal em engajar estudantes do 2º ano do ensino médio de Diamantina da Escola Professora Ayna Torres, uma escola estadual pública. A faixa etária dos estudantes compreende entre 16 a 17 anos.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

O projeto será realizado mediante a consolidação de parcerias com entidades externas à UFVJM, visando à contribuição com materiais para o desenvolvimento das ações práticas, bem como para o acesso ao público-alvo selecionado para as intervenções. Nesse sentido, firmou-se parceria com a Escola Estadual Professora Ayna Torres, localizada na cidade de Diamantina - MG, de forma que as ações ocorrerão com as duas turmas do 2º ano do Ensino Médio da mesma. A associação foi feita mediante assinatura de Carta de Anuência (ANEXO 1) pela diretora da instituição de ensino. Com o objetivo de obter materiais para o desenvolvimento das atividades práticas, firmar-se-á uma parceria com açougues da cidade de Diamantina - MG. Serão solicitados cortes de animais, tais quais corações, que contribuam, de forma análoga, o entendimento da anatomia humana.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 208 h

Carga Horária 12 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Noite;
Descrição da Atividade

Serão realizadas 3 reuniões durante o projeto para organização das atividades que serão efetuadas nas escolas no respectivo semestre, bem como divisão dos grupos e dos temas. Além disso, será definido os temas e responsáveis pelo conteúdo produzido no instagram.

Carga Horária 8 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Serão realizadas duas reuniões com a direção da escola para programar as atividades presenciais que serão efetuadas na escola no respectivo semestre.

Carga Horária 60 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Os alunos serão responsáveis por realizar uma revisão bibliográfica em bases de dados científicos como a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SciELO e Pubmed, bem como em livros de anatomia que abordem os temas definidos.

Carga Horária 50 h
Periodicidade Quinzenalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

As aulas ocorrerão quinzenalmente em data estabelecida pelos organizadores do projeto, em consenso com os participantes e com a instituição de escolha, com duração máxima de 1 hora, respeitando apenas 2 extensionistas em cada aula. A metodologia a ser escolhida durante a aula ficará a critério dos discentes responsáveis, devendo seguir as propostas supracitadas.

Carga Horária 50 h
Periodicidade Quinzenalmente
Período de realização
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Na semana posterior à aula presencial na escola, este grupo ficará responsável por criar posts explicando sobre a temática discutida na aula para ser postado no instagram @anatomiadodiaadia

Carga Horária 10 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Noite;
Descrição da Atividade

Após 6 meses de projeto, será efetuado o relatório parcial para ser enviado à instituição, delimitando as atividades realizadas até então e seu desenvolvimento.

Carga Horária 8 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Com o intuito de avaliar e trazer melhorias para as práticas, serão realizadas duas reuniões, contemplando o aperfeiçoamento das ações subsequentes pelos integrantes da equipe, os quais efetuarão o contato com as instituições de ensino, após término das atividades presenciais do semestre, para percepção do desenvolvimento e abrangência das questões abordadas.

Carga Horária 10 h
Periodicidade Anualmente
Período de realização
  • Noite;
Descrição da Atividade

Após 12 meses de projeto, será efetuado o relatório final para ser enviado à instituição, delimitando as atividades realizadas até então e seu desenvolvimento, assim como acerca da sua progressão e dos seus resultados.