Detalhes da ação

Fisioterapia aquática para idosas com insuficiência venosa crônica

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203000785

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

29/03/2024

Data Fim

28/03/2025


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

henrique silveira costa

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências da Saúde

Área Temática Principal

Saúde

Área Temática Secundária

Saúde

Linha de Extensão

Saúde Humana

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Sim

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Dentro do campus

Período das Atividades

Tarde

Atividades nos Fins de Semana

Não

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 100 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 160 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 40 h
Resumo

Trata-se de um projeto de extensão que visa estabelecer exercícios aquáticos em idosas com diagnosticados com insuficiência venosa crônica edema. Serão selecionadas 20 participantes da cidade de Diamantina/MG, convidados por mídias, cartazes ou encaminhados por médicos, que serão convidadas à participar de exercícios na piscina e educação em saúde por rodas de conversa. As atividades visam a melhora clínica, funcional, socialização e interação entre as participantes.


Palavras-chave

insuficiência venosa, exercício físico, fisioterapia aquática, qualidade de vida, atuação multiprofissional.


Introdução

A insuficiência venosa crônica é uma doença progressiva, prevalente, associada à comorbidades significativas nas pessoas acometidas. É um problema de saúde pública em decorrência da elevada prevalência e pelo surgimento de casos graves e limitantes, principalmente na presença de hipertensão venosa e edema de membros inferiores. Trata-se de uma condição que afeta preferencialmente mulheres em idade avançada e pode gerar redução significativa da funcionalidade, aumento da dependência e em alguns casos, podem surgir a incapacidade. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão dor, vermelhidão e formigamento, presença de edema e úlceras venosas. Nesse cenário, o treinamento físico surge como alternativa de tratamento para impedir avanço da doença e auxilia na manutenção da funcionalidade e qualidade de vida. Uma vez que há deficiência no retorno venoso, o treinamento físico em ambiente aquático tem sido considerado uma boa alternativa de tratamento, uma vez que pode potencializar o retorno venoso, condição essa que, uma vez ineficiente, pode ser o pilar para progressão clínica da doença. Em Diamantina/MG, as internações por condições do aparelho circulatório chegaram a 1404 no ano de 2022 de acordo com os dados obtidos no DATASUS no ano de 2023, esse dado é três vezes maior quando comparados ao número de internações pela mesma condição no ano de 2019, que totalizaram 52. O elevado número de internação, retrata a falta de rastreio e identificação de casos ainda em estágios iniciais, o que impossibilita a identificação e acompanhamento dos indivíduos com insuficiência venosa crônica, permitindo a evolução clínica da doença e um aumento expressivo das morbidades associadas às limitações funcionais. Dessa forma, o presente projeto de extensão busca ofertar para população de idosa acometida pela insuficiência venosa crônica um programa de tratamento realizado na piscina terapêutica da Clínica-escola de Fisioterapia, duas vezes por semana, em um período de 3 meses. Nesse projeto, as idosas serão avaliadas, receberão orientações gerais acerca da insuficiência venosa crônica e realizarão um protocolo de tratamento baseado em exercícios, definidos de acordo com os resultados da avaliação clínica por discentes do curso de Fisioterapia, mestrandos e doutorandos e por professores do curso de Fisioterapia. As pacientes serão recrutadas através dos projetos de pesquisa vigentes realizados na cidade de Diamantina/MG.


Justificativa

A insuficiência venosa crônica é uma das patologias vasculares mais prevalentes da população em geral com elevadas taxas de morbidade em todo país (ALBERTI, 2010, 2014; DE MOURA, 2012). É uma doença congênita ou adquirida, que pode acometer o sistema venoso superficial ou profundo (CETIN, 2016; DE MOURA, 2012) caracterizada por uma disfunção venosa em decorrência hipertensão venosa e/ou obstrução do fluxo valvular (ALBERTI, 2010; DE MOURA, 2012). A prevalência da insuficiência venosa crônica aumenta consideravelmente com o tempo (LEAL, 2015). Atualmente, 2 a 7% da população mundial possui diagnóstico confirmado (FIGUEIREDO, 2004) e no Brasil, cerca de 30% dos casos estão em estágios iniciais, com a presença apenas das varizes, mas cerca de 1,5% dos casos, apresentam estágios mais graves da doença, com a presença de úlcera aberta ou cicatrizada (DOS SANTOS, 2009).No ano de 2012, foram reportadas cerca de 120 mil internações por insuficiência venosa crônica no país, considerada a quarta maior causa de internação cardiovascular (CARCERONI, 2015) e, somente no ano de 2004, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou 43 milhões em cirurgias de varizes (CASTRO E SILVA, 2005). Por possuir elevada prevalência e alto custo de tratamento (DOS SANTOS, 2009), a insuficiência venosa crônica é considerada como um problema de saúde pública. Além disso, é considerada a 14ª maior causa de afastamento temporário do trabalho no Brasil por ocasionar declínio nas atividades laborais, baixo desempenho nas atividades de vida diária, comprometimento na saúde emocional, prejuízo da autoestima e incapacidade (SBACV, 2015; DOS SANTOS, 2009), ocasionando pior qualidade de vida dos acometidos (JOAQUIMI, 2018; DOS SANTOS, 2009). A insuficiência venosa crônica possui uma ampla expressão clínica. As principais manifestações envolvem dor, edema, formigamento e queimação, sensação de cansaço e prurido (SBACV), 2015). Sua classificação é realizada de acordo com as manifestações clínicas da classe CEAP (Clinical Manifestations, Etiologic Factors, Anatomic Distribution of Disease, Pathophysiologic Findings) que varia de C0 a C6, com as seguintes características: C0 - sinal de doença venosa não visível e não palpável; C1 - telangiectasias ou veias reticulares; C2 - veias varicosas; C3 - edema; C4 - alterações da pele e tecido subcutâneo decorrentes da doença venosa; C5 - alterações de pele com úlcera cicatrizada, e C6 - alterações de pele com úlcera ativa (CASTRO E SILVA, 2005; LEAL, 2016; LURIE, 2020). Além dos comprometimentos clínicos, alterações funcionais são reportadas uma vez que, a disfunção venosa compromete significativamente a bomba muscular da panturrilha e a mobilidade do tornozelo (ARAÚJO, 2016; BERTOCHI, 2019; LEAL, 2015). Essas alterações desequilibram a estrutura venosa e interferem no funcionamento entre as válvulas venosas e a musculatura que envolve o vaso sanguíneo, promovendo um retorno venoso ineficiente (ALBERTI, 2010; CASTRO E SILVA, 2005; DOS SANTOS, 2009; RIBEIRO-SAMORA, 2019). Uma vez instalado o retorno venoso ineficiente, há surgimento da hipertensão venosa, que induz alterações em nível do tecido subcutâneo, mediado por mecanismos inflamatórios, considerado assim, o núcleo central para a ocorrência de sinais flogísticos da inflamação e sintomas da insuficiência venosa crônica (SBACV), 2015; DE MOURA, 2012) Com o avanço do quadro clínico, a hipertensão venosa acentua a piora do quadro clínico, ocasionando alteração de força muscular da panturrilha devido aos fatores como: 1) diminuição das fibras musculares rápidas (fibras do tipo II); 2) alterações metabólicas e morfológicas e 3) alteração na contração muscular ( DE MOURA, 2012). Como consequência, ocorre a entrada frequente e intensa de líquido e proteínas no espaço extra vasal, com drenagem insuficiente (GUJJA, 2014), aumentando assim, o edema nos membros inferiores, potencializando o processo inflamatório e reduzindo troca gasosa nos vasos (SBACV), 2015). A doença pode estar presente em até 70% das mulheres e em até 20% dos casos, as pacientes podem evoluir com úlcera venosa e invalidez (SBACV), 2015; ARAÚJO, 2016; BERTOCHI, 2019). Porém, o tratamento conservador tem demonstrado alguns benefícios minimizando a progressão da doença e reduzindo o número de complicações( ARAÚJO, 2016; CAGGIATI, 2018; ERCAN, 2017.) prevenindo incapacidades e melhorando a qualidade de vida (CAGGIATI, 2018; LEAL, 2015; PADBERG, 2004). Os exercícios indicados para as pessoas com IVC, devem incluir alongamento, mobilidade de tornozelo e fortalecimento isométrico e isotônico de membros inferiores, principalmente dos músculos flexores plantares, associados a exercícios aeróbicos, com carga progressiva em um período médio de 12 semanas (ARAÚJO, 2016; ERCAN, 2017.; PADBERG, 2004). Neste contexto, os exercícios realizados em ambiente aquático têm potencial para promover benefícios consideráveis para o retorno venoso, uma vez que a pressão hidrostática promove redirecionamento do fluxo sanguíneo dos vasos periféricos para os vasos torácicos, reduzindo a hipertensão venosa nas extremidades (ARCA; FIORELLI; VITTA; XIMENES et al., 2013). Os exercícios podem ser realizados com imersão total ou parcial do corpo, contribuindo para aumento de amplitude de movimento das articulações do tornozelo, joelho e quadril, redução da dor e aumento da qualidade de vida através do convívio social (12) (16). Além disso, podem também aumentar a adesão do paciente, uma vez que são realizados em ambiente lúdico e diferente do convencional.


Objetivos

Promover programa de tratamento de fisioterapia aquática para idosas com diagnóstico clínico de insuficiência venosa crônica classificadas com edema na Clínica-escola de Fisioterapia da UFVJM em Diamantina/MG e orientar sobre condição clínica para minimizar os efeitos da progressão clínica da doença. Como objetivos específicos, pretende-se realizar tratamento de qualidade e de acordo com a condição clínica de cada voluntária, realizar educação em saúde e acompanhar a progressão clínica da voluntária, promover a autonomia, autocuidado e independência para idosas com insuficiência venosa, estimular o convívio social e melhorar qualidade de vida da população.


Metas

Meta de Impacto direto Pretende-se atender, inicialmente, idosas provenientes da comunidade com diagnostico clínico de insuficiência venosa crônica e sendo classificadas com o CEAP 3, ou seja, apresentarem edema de membros inferiores. Espera-se, com este projeto, que os participantes sejam sensibilizados e modifiquem seus comportamentos em relação a seus hábitos de saúde e cuidados do cotidiano através das ações de educação em saúde e do plano de tratamento na fisioterapia aquática no período de três meses. Além disso, as participantes com insuficiência venosa crônica passarão por avaliação funcional e serão reavaliadas após o programa de tratamento ser concluído. Vale ressaltar que a população-alvo desta proposta reside no Vale do Jequitinhonha/MG, uma região na qual a avaliação e tratamento da insuficiência venosa crônica é de difícil acesso e tem um impacto significativo no número de internações. O resultado obtido na avaliação e reavaliação serão informados e entregues a participante, para que haja o acompanhamento clínico. Com isso, espera-se atenuar o quadro clínico e evitar complicações graves, como ulcerações, o que poderá repercutir positivamente na qualidade de vida dessa população e evitar a necessidade de tratamento cirúrgico. Importante mencionar que uma peculiaridade importante do projeto consiste no fato do programa de exercício ser realizado em ambiente lúdico e terapêutico, promovendo a interação social e melhora da qualidade de vida, além de conter estratégias que envolvem o conhecimento sobre a sua saúde e sua autonomia. Metas de impacto indireto Espera-se, com este projeto, disseminar o treinamento físico como aliado no tratamento da insuficiência venosa crônica para comunidade diamantinense através da educação em saúde e sobre a importância do cuidado com essa condição. Destaca-se, sobre a necessidade de atuação nessa condição, uma vez que os indicadores de saúde dos pacientes com insuficiência venosa crônica na cidade de Diamantina/MG estão relacionados à morbidade hospitalar, sendo necessário verificar os principais fatores de risco e complicações funcionais presentes na população com insuficiência venosa crônica. O conhecimento de dados relacionados ao risco de complicações, como inatividade física e alterações funcionais podem auxiliar em futuras ações preventivas direcionadas à essa população, uma vez que os resultados serão enviados para periódicos de extensão universitária. Deve-se enfatizar também que as ações propostas estão diretamente relacionadas à redução da taxa de morbidade e intervenções cirúrgicas, impactando positivamente nos gastos do sistema de saúde com o tratamento desta população, além de aumentar o nível de participação em atividades de lazer e convívio social dos pacientes. Por fim, espera-se também que os acadêmicos envolvidos no projeto de extensão cadastrado tenham formação mais humanística, crítica e reflexiva conforme os Projetos Pedagógicos de cursos da UFVJM. Indicadores numéricos Pretende-se avaliar e tratar cerca de 20 pacientes com insuficiência venosa crônica, envolvendo 4 professores, 1 doutorando, 1 mestrando, 2 discentes da graduação/Fisioterapia e 1 técnico administrativo.


Metodologia

A proposta do projeto será realizada na Clínica-escola de Fisioterapia da UFVJM e os resultados encontrados serão enviados à periódicos de extensão universitária. Seleção Serão convidados a participar do projeto as idosas participantes do projeto de pesquisa “Avaliação clínica e funcional de pacientes com insuficiência venosa crônica: análise clínica, da capacidade funcional, força muscular e qualidade de vida” com diagnóstico médico de insuficiência venosa crônica, classificação em CEAP 3 (edema) e residentes no município de Diamantina/MG. O convite será feito por ligação telefônica de acordo com os dados pessoais ofertados. Para execução do projeto, os voluntários passarão por período de treinamento com o coordenador do projeto para familiarização e aprendizado sobre os procedimentos de triagem, estratificação e avaliação dos voluntários, para realização dos testes funcionais e posteriormente para montagem e treinamento do programa de exercício proposto. Avaliação dos participantes A avaliação ocorrerá de forma presencial na Clínica-escola de Fisioterapia do Campus JK. Primeiramente, a voluntária será convidada a realizar uma avaliação funcional que consiste na realização de testes padronizados e definidos pela equipe que permitem a avaliação funcional dos membros inferiores prioritariamente. A avaliação terá tempo máximo de realização de 50 minutos, sendo realizada de acordo com a disponibilidade pré-definida pelos integrantes, respeitando a dinâmica de funcionamento da Clínica Escola. Após avaliação a participante será direcionada à realização da intervenção, por um período de 3 meses, com a frequência de 2 vezes por semana. Intervenção e acompanhamento do paciente A intervenção será realizada na piscina terapêutica da Clínica-escola de Fisioterapia do Campus JK, em um período de 3 meses, com uma frequência de 2 vezes por semana. A intervenção consistirá em 10 minutos de aquecimento por exercícios aeróbicos, 30 minutos de treinamento com exercícios isotônicos e resistidos e 10 minutos de desaquecimento por técnicas de relaxamento. As voluntárias serão monitoradas de acordo com a pressão arterial, frequência cardíaca e percepção de esforço através da Escala de Borg. Durante o período de intervenção serão realizadas ações de educação em saúde a respeito da condição clínica das participantes, para que possa haver monitoramento e acompanhamento clínico, a fim de que elas possam ter condições de realizar a manutenção do cuidado no seu domicílio e após o término do tratamento proposto. Indicadores Para acompanhamento do andamento do projeto, serão considerados os indicadores relacionados à melhora clínica e de satisfação do participante. Os indicadores clínicos adotados serão o auto relato do participante, além da melhora do desempenho nos testes funcionais e qualidade de vida. A avaliação da satisfação do público atendido será realizada por um questionário de satisfação pré-estabelecido e baseado (1) no grau de satisfação quanto à limpeza e condições das instalações, (2) disponibilidade, respeito e presteza no atendimento da equipe, (3) duração e frequência dos atendimentos realizados, (4) explicação sobre a doença e tratamento, (5) satisfação em relação aos resultados obtidos com o tratamento, (6) grau de recomendação do serviço prestado à outras pessoas. Aspectos éticos Será garantido total sigilo da participação, sendo que as informações colhidas não possibilitarão a identificação do voluntário. Apenas os membros deste projeto de extensão conhecerão os resultados individuais das avaliações. Todas as informações obtidas pelo projeto serão utilizadas para elaboração de relatórios e divulgação dos resultados em eventos e/ou periódicos de extensão. Os dados permanecerão arquivados em meio digital nos registros do Laboratório de Reabilitação Cardiovascular LABCAR/UFVJM.


Referências Bibliográficas

(SBACV), S. B. D. A. E. C. V. Insuficiência Venosa Crônica: Diagnóstico e Tratamento. 2015. ALBERTI LR, P. A., França DC, Silva TdMF. Relação entre exercício físico e insuficiência venosa crônica. Rev Med Minas Gerais., 20, n. 1, p. 30-35, 2010. ARAÚJO, D. Physical exercise for the treatment of non- ulcerated chronic venous insufficiency. . The Cochrane Collaboration, 12, p. 1-37, 2016. ARCA, E. A.; FIORELLI, A.; VITTA, A. D.; XIMENES, M. A. et al. Efetividade do Programa de Fisioterapia Aquática na amplitude de movimento em idosa. Revista Kairós Gerontologia, 16, n. 5, p. 73-82, 2013. BERTOCHI, T. G., R. Z.; MARTINS, M. . Mobilidade da articulação talocrural como fator preditor no prognóstico de cicatrização em portadores de insuficiência venosa crônica com úlcera venosa. . Jornal Vascular Brasileiro, p. 1-5, 2019. C., S. A. É a lesão venosa a única responsável pela clínica da insuficiência venosa crônica dos membros inferiores? Jornal Vascular Brasileiro, 13, n. 3, p. 162-167, 2014. CAGGIATI, A. Rehabilitation of patients with venous diseases of the lower limbs: State of the art. Phlebology, p. 1-9, 2018. CARCERONI, L. L. Perfil sociodemográfico, clínico e funcional de usuários com insuficiência venosa crônica de uma unidade básica de saúde de Belo Horizonte. . Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais, 2015. CASTRO E SILVA, M. Diagnóstico e tratamento da Doença Venosa Crônica. . Jornal Vascular Brasileiro, 4, n. 2, p. 184-1994, 2005. CEM CETIN 1, M. O. S., Sabriye Ercan 3, Turhan Yavuz 4, Ali Erdogan 5. An evaluation of the lower extremity muscle strength of patients with chronic venous insufficiency. Phlebology, 31, n. 3, p. 203-208, 2016. ERCAN, S. Effects of isokinetic calf muscle exercise program on muscle strength and venous function in patients with chronic venous insufficiency. . Phlebology,, p. 1-6,, 2017. FABIANA LOPES JOAQUIMI, R. M. C. R. A. S., Maria Paz Garcia-CaroII, Francisco Cruz-QuintanaIII, Eliane Ramos PereiraI. Impacto das úlceras venosas na qualidade de vida dos pacientes: revisão integrativa. Rev Bras Enferm 4, n. 2137-46., 2018. FIGUEIREDO1, M. A. M.; , A. D. F.; , A. L. S. C. Avaliação do efeito da meia elástica na hemodinâmica venosa dos membros inferiores de pacientes com insuficiência venosa crônica. J Vasc Br 3, n. 3, 2004. FLÁVIA DE JESUS LEAL1, L. M. S. d. S., Renata Cardoso Couto1, Sinthia Guimarães Pauferro Moraes1, Tatiana Sabino da Silva1, Wilma Renata dos Santos. Tratamento fisioterapêutico vascular para a doença venosa crônica: artigo de revisão. J Vasc Bras., 15, n. 1, p. 34-43, 2016. FLÁVIA DE JESUS LEAL1, R. C. C., Taciana Pimentel da Silva1, Vanessa de Oliveira Tenório1. Fisioterapia vascular no tratamento da doença venosa crônica. J Vasc Bras. , 14, n. 3, p. 224-230, 2015. K. GUJJA, J. W., P. Krishnan. Chronic Venous Insufficiency. Interventional Cardiology, 2014. LURIE, F. The 2020 update of the CEAP classification system and reporting standards. . Journal of Vascular Surgery: Venous and Lymphatic Disorders,, 8, n. 3, p. 342-352, 2020. PADBERG FT JR, J. M., Sisto SA. .Structured exercise improves calf muscle pump function in chronic venous insufficiency: a randomized trial. J Vasc Surg, 39, n. 1, p. 79-87, 2004. RAYMUNDO FAGNER FARIAS NOVAIS DOS SANTOS 1, G. J. M. P., Guilherme Benjamin Brandão Pitta. A diferença na qualidade de vida de pacientes com doença venosa crônica leve e grave. J Vasc Bras, 8, n. 2, 2009. REGINA MÁRCIA FARIA DE MOURA, H. A. G., S. D. da Silva, R. Britto, R. Dias Analysis of the physical and functional parameters of older adults with chronic venous disease. Archives of gerontology and geriatrics, 2012. RIBEIRO-SAMORA GA, C. M., Moura RMF, Pereira DAG. . Limitations of VEINES QOL/SYM for discriminating chronic venous insufficiency severity. J Vasc Bras, 2019.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

Serão realizadas rodas de conversa como estratégia de educação em saúde durante os encontros, permitindo a troca de saberes entre docentes, discentes e sociedade. Também é objetivo do presente projeto elaborar material impresso e digital de educação em saúde para a comunidade, que será explicado para os participantes e discutido com a comunidade.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

O presente projeto de extensão contará com a parceria e participação direta de professor da Faculdade de Medicina (a ser convidado) e um professor do departamento de Enfermagem (a ser convidado), ambos da UFVJM. O professor da Faculdade de Medicina será responsável pela avaliação médica dos participantes, assim como pela discussão de casos com os discentes do projeto e capacitação dos profissionais de saúde. O professor do departamento de Enfermagem será responsável pela discussões de temas e avaliação dos paciente com úlcera venosa e/ou feridas. Destaca-se a importância do envolvimento multiprofissional na potencialização da terapêutica do participante. Ressalta-se, ainda, que a população-alvo desta proposta reside no Vale do Jequitinhonha/MG, uma região com baixo Índice de Desenvolvimento Humano e que tal propedêutica seria de difícil acesso e/ou com longo tempo de espera. Por fim, também destacamos a importância das ações integradas dos profissionais envolvidos no projeto de extensão para a construção de pensamento crítico e reflexivo para o discente bolsista e demais discentes envolvidos no projeto.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

Trata-se de um projeto de extensão que visa realizar ações de educação em saúde e tratamento clínico/fisioterapêutico em pacientes com insuficiência venosa crônica. Como atividade de ensino, destaca-se que o presente projeto proporcionará a vivência de conteúdo teórico de disciplinas como a Saúde do Adulto I (FIT098). Todos os pacientes serão avaliados e atendidos por discentes e docentes do Departamento de Fisioterapia, Enfermagem e Faculdade de Medicina/UFVJM, proporcionando à comunidade serviços especializados que são de difícil acesso à comunidade. Como atividades de pesquisa, os resultados encontrados serão enviados à revistas de extensão universitária e/ou ligadas à saúde vascular.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

O projeto proporcionará ao discente o contato com a comunidade de forma ativa, de maneira que favorecerá o seu raciocínio clínico, bem como a sua capacitação em testes funcionais específicos e sua aplicabilidade na população. Além disso, o discente terá a oportunidade de experimentar uma modalidade de tratamento intrínseca da profissão, a hidroterapia, na clínica da Fisioterapia. O discente será capacitado pelo coordenador do projeto quanto ao processo de avaliação inicial, testes clínicos, tratamento e reavaliação específicos aos pacientes com insuficiência venosa crônica. Além disso, será responsável pela prescrição de exercício para os participantes e protagonista da sua evolução e melhora do quadro clínico de acordo com as condutas propostas e embasadas na literatura científica previamente discutida em conjunto com a equipe do projeto. Todos os participantes receberão um relatório com os resultados das avaliações funcionais, elaborado pelo discente e discutido com o coordenador do projeto. O discente também será responsável pelo processo de confecção de cartilhas de orientações, vídeos explicativos, e atendimento remoto à voluntária. Atividades de revisão bibliográfica serão realizadas pelo discente durante todo o período de execução do projeto de extensão para melhorar continuamente o conhecimento do discente sobre os temas envolvidos na proposta. O discente será avaliado pelos docentes responsáveis do projeto, de maneira que a assiduidade, interesse, interação com o paciente e tomada de decisão baseado na literatura científica atual serão critérios para conjectura.


Impacto e Transformação Social

A presente proposta visa o tratamento de pacientes com doença venosa. Ressalta-se que nas cidades do Vale do Jequitinhonha/MG não existem materiais e recursos humanos disponíveis para tal propedêutica. A proposta se torna ainda mais relevante quando inserida no contexto do Vale do Jequitinhonha. O resultado será entregue aos participantes, assim como o material de educação em saúde. Além disso, destaca-se a importância da inserção dos discentes no projeto, que serão responsáveis pela elaboração do material de educação sem saúde e que vivenciarão todo o processo de avaliação do participante. Por fim, destaca-se a necessidade de mais estudos com dados epidemiológicos e de indicadores de saúde nessa população residente no Vale do Jequitinhonha/MG. A avaliação realizada, cujos resultados serão enviados à periódicos de extensão universitária, poderá auxiliar futuramente no estabelecimento de terapêuticas eficazes na cidade.


Divulgação

A divulgação do projeto será feito por mídias sociais (ainda não criada) e de rádio, cartazes nas Estratégias Saúde da Família e por médicos de Diamantina/MG. A divulgação dos resultados será realizada por revistas de extensão universitária.


Propriedade(s) Intelectual

Publicação em revista de extensão universitária

Público-alvo

Descrição

Voluntárias participantes de projeto de pesquisa com edema auto-relatado e diagnóstico de doença venosa

Municípios Atendidos

Município

Desconhecido

Parcerias

Nenhuma parceria inserida.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 320 h

Carga Horária 20 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Avaliação clínica e funcional das idosas pré-atividade na piscina

Carga Horária 100 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Realização dos exercícios na piscina e atividades de educação em saúde sobre insuficiência venosa crônica

Carga Horária 20 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Reavaliação clínica e funcional das usuárias

Carga Horária 20 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Avaliação clínica e funcional das idosas pré-atividade na piscina

Carga Horária 100 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Realização dos exercícios na piscina e atividades de educação em saúde sobre insuficiência venosa crônica

Carga Horária 60 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Reavaliação clínica e funcional das usuárias além de finalização do projeto