Visitante
Fisioterapia aquática para idosas com insuficiência venosa crônica
Sobre a Ação
202203000785
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
29/03/2024
28/03/2025
Dados do Coordenador
henrique silveira costa
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Saúde
Saúde Humana
Municipal
Sim
Não
Não
Dentro do campus
Tarde
Não
Membros
Trata-se de um projeto de extensão que visa estabelecer exercícios aquáticos em idosas com diagnosticados com insuficiência venosa crônica edema. Serão selecionadas 20 participantes da cidade de Diamantina/MG, convidados por mídias, cartazes ou encaminhados por médicos, que serão convidadas à participar de exercícios na piscina e educação em saúde por rodas de conversa. As atividades visam a melhora clínica, funcional, socialização e interação entre as participantes.
insuficiência venosa, exercício físico, fisioterapia aquática, qualidade de vida, atuação multiprofissional.
A insuficiência venosa crônica é uma doença progressiva, prevalente, associada à comorbidades significativas nas pessoas acometidas. É um problema de saúde pública em decorrência da elevada prevalência e pelo surgimento de casos graves e limitantes, principalmente na presença de hipertensão venosa e edema de membros inferiores. Trata-se de uma condição que afeta preferencialmente mulheres em idade avançada e pode gerar redução significativa da funcionalidade, aumento da dependência e em alguns casos, podem surgir a incapacidade. Entre os sinais e sintomas mais comuns estão dor, vermelhidão e formigamento, presença de edema e úlceras venosas. Nesse cenário, o treinamento físico surge como alternativa de tratamento para impedir avanço da doença e auxilia na manutenção da funcionalidade e qualidade de vida. Uma vez que há deficiência no retorno venoso, o treinamento físico em ambiente aquático tem sido considerado uma boa alternativa de tratamento, uma vez que pode potencializar o retorno venoso, condição essa que, uma vez ineficiente, pode ser o pilar para progressão clínica da doença. Em Diamantina/MG, as internações por condições do aparelho circulatório chegaram a 1404 no ano de 2022 de acordo com os dados obtidos no DATASUS no ano de 2023, esse dado é três vezes maior quando comparados ao número de internações pela mesma condição no ano de 2019, que totalizaram 52. O elevado número de internação, retrata a falta de rastreio e identificação de casos ainda em estágios iniciais, o que impossibilita a identificação e acompanhamento dos indivíduos com insuficiência venosa crônica, permitindo a evolução clínica da doença e um aumento expressivo das morbidades associadas às limitações funcionais. Dessa forma, o presente projeto de extensão busca ofertar para população de idosa acometida pela insuficiência venosa crônica um programa de tratamento realizado na piscina terapêutica da Clínica-escola de Fisioterapia, duas vezes por semana, em um período de 3 meses. Nesse projeto, as idosas serão avaliadas, receberão orientações gerais acerca da insuficiência venosa crônica e realizarão um protocolo de tratamento baseado em exercícios, definidos de acordo com os resultados da avaliação clínica por discentes do curso de Fisioterapia, mestrandos e doutorandos e por professores do curso de Fisioterapia. As pacientes serão recrutadas através dos projetos de pesquisa vigentes realizados na cidade de Diamantina/MG.
A insuficiência venosa crônica é uma das patologias vasculares mais prevalentes da população em geral com elevadas taxas de morbidade em todo país (ALBERTI, 2010, 2014; DE MOURA, 2012). É uma doença congênita ou adquirida, que pode acometer o sistema venoso superficial ou profundo (CETIN, 2016; DE MOURA, 2012) caracterizada por uma disfunção venosa em decorrência hipertensão venosa e/ou obstrução do fluxo valvular (ALBERTI, 2010; DE MOURA, 2012). A prevalência da insuficiência venosa crônica aumenta consideravelmente com o tempo (LEAL, 2015). Atualmente, 2 a 7% da população mundial possui diagnóstico confirmado (FIGUEIREDO, 2004) e no Brasil, cerca de 30% dos casos estão em estágios iniciais, com a presença apenas das varizes, mas cerca de 1,5% dos casos, apresentam estágios mais graves da doença, com a presença de úlcera aberta ou cicatrizada (DOS SANTOS, 2009).No ano de 2012, foram reportadas cerca de 120 mil internações por insuficiência venosa crônica no país, considerada a quarta maior causa de internação cardiovascular (CARCERONI, 2015) e, somente no ano de 2004, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou 43 milhões em cirurgias de varizes (CASTRO E SILVA, 2005). Por possuir elevada prevalência e alto custo de tratamento (DOS SANTOS, 2009), a insuficiência venosa crônica é considerada como um problema de saúde pública. Além disso, é considerada a 14ª maior causa de afastamento temporário do trabalho no Brasil por ocasionar declínio nas atividades laborais, baixo desempenho nas atividades de vida diária, comprometimento na saúde emocional, prejuízo da autoestima e incapacidade (SBACV, 2015; DOS SANTOS, 2009), ocasionando pior qualidade de vida dos acometidos (JOAQUIMI, 2018; DOS SANTOS, 2009). A insuficiência venosa crônica possui uma ampla expressão clínica. As principais manifestações envolvem dor, edema, formigamento e queimação, sensação de cansaço e prurido (SBACV), 2015). Sua classificação é realizada de acordo com as manifestações clínicas da classe CEAP (Clinical Manifestations, Etiologic Factors, Anatomic Distribution of Disease, Pathophysiologic Findings) que varia de C0 a C6, com as seguintes características: C0 - sinal de doença venosa não visível e não palpável; C1 - telangiectasias ou veias reticulares; C2 - veias varicosas; C3 - edema; C4 - alterações da pele e tecido subcutâneo decorrentes da doença venosa; C5 - alterações de pele com úlcera cicatrizada, e C6 - alterações de pele com úlcera ativa (CASTRO E SILVA, 2005; LEAL, 2016; LURIE, 2020). Além dos comprometimentos clínicos, alterações funcionais são reportadas uma vez que, a disfunção venosa compromete significativamente a bomba muscular da panturrilha e a mobilidade do tornozelo (ARAÚJO, 2016; BERTOCHI, 2019; LEAL, 2015). Essas alterações desequilibram a estrutura venosa e interferem no funcionamento entre as válvulas venosas e a musculatura que envolve o vaso sanguíneo, promovendo um retorno venoso ineficiente (ALBERTI, 2010; CASTRO E SILVA, 2005; DOS SANTOS, 2009; RIBEIRO-SAMORA, 2019). Uma vez instalado o retorno venoso ineficiente, há surgimento da hipertensão venosa, que induz alterações em nível do tecido subcutâneo, mediado por mecanismos inflamatórios, considerado assim, o núcleo central para a ocorrência de sinais flogísticos da inflamação e sintomas da insuficiência venosa crônica (SBACV), 2015; DE MOURA, 2012) Com o avanço do quadro clínico, a hipertensão venosa acentua a piora do quadro clínico, ocasionando alteração de força muscular da panturrilha devido aos fatores como: 1) diminuição das fibras musculares rápidas (fibras do tipo II); 2) alterações metabólicas e morfológicas e 3) alteração na contração muscular ( DE MOURA, 2012). Como consequência, ocorre a entrada frequente e intensa de líquido e proteínas no espaço extra vasal, com drenagem insuficiente (GUJJA, 2014), aumentando assim, o edema nos membros inferiores, potencializando o processo inflamatório e reduzindo troca gasosa nos vasos (SBACV), 2015). A doença pode estar presente em até 70% das mulheres e em até 20% dos casos, as pacientes podem evoluir com úlcera venosa e invalidez (SBACV), 2015; ARAÚJO, 2016; BERTOCHI, 2019). Porém, o tratamento conservador tem demonstrado alguns benefícios minimizando a progressão da doença e reduzindo o número de complicações( ARAÚJO, 2016; CAGGIATI, 2018; ERCAN, 2017.) prevenindo incapacidades e melhorando a qualidade de vida (CAGGIATI, 2018; LEAL, 2015; PADBERG, 2004). Os exercícios indicados para as pessoas com IVC, devem incluir alongamento, mobilidade de tornozelo e fortalecimento isométrico e isotônico de membros inferiores, principalmente dos músculos flexores plantares, associados a exercícios aeróbicos, com carga progressiva em um período médio de 12 semanas (ARAÚJO, 2016; ERCAN, 2017.; PADBERG, 2004). Neste contexto, os exercícios realizados em ambiente aquático têm potencial para promover benefícios consideráveis para o retorno venoso, uma vez que a pressão hidrostática promove redirecionamento do fluxo sanguíneo dos vasos periféricos para os vasos torácicos, reduzindo a hipertensão venosa nas extremidades (ARCA; FIORELLI; VITTA; XIMENES et al., 2013). Os exercícios podem ser realizados com imersão total ou parcial do corpo, contribuindo para aumento de amplitude de movimento das articulações do tornozelo, joelho e quadril, redução da dor e aumento da qualidade de vida através do convívio social (12) (16). Além disso, podem também aumentar a adesão do paciente, uma vez que são realizados em ambiente lúdico e diferente do convencional.
Promover programa de tratamento de fisioterapia aquática para idosas com diagnóstico clínico de insuficiência venosa crônica classificadas com edema na Clínica-escola de Fisioterapia da UFVJM em Diamantina/MG e orientar sobre condição clínica para minimizar os efeitos da progressão clínica da doença. Como objetivos específicos, pretende-se realizar tratamento de qualidade e de acordo com a condição clínica de cada voluntária, realizar educação em saúde e acompanhar a progressão clínica da voluntária, promover a autonomia, autocuidado e independência para idosas com insuficiência venosa, estimular o convívio social e melhorar qualidade de vida da população.
Meta de Impacto direto Pretende-se atender, inicialmente, idosas provenientes da comunidade com diagnostico clínico de insuficiência venosa crônica e sendo classificadas com o CEAP 3, ou seja, apresentarem edema de membros inferiores. Espera-se, com este projeto, que os participantes sejam sensibilizados e modifiquem seus comportamentos em relação a seus hábitos de saúde e cuidados do cotidiano através das ações de educação em saúde e do plano de tratamento na fisioterapia aquática no período de três meses. Além disso, as participantes com insuficiência venosa crônica passarão por avaliação funcional e serão reavaliadas após o programa de tratamento ser concluído. Vale ressaltar que a população-alvo desta proposta reside no Vale do Jequitinhonha/MG, uma região na qual a avaliação e tratamento da insuficiência venosa crônica é de difícil acesso e tem um impacto significativo no número de internações. O resultado obtido na avaliação e reavaliação serão informados e entregues a participante, para que haja o acompanhamento clínico. Com isso, espera-se atenuar o quadro clínico e evitar complicações graves, como ulcerações, o que poderá repercutir positivamente na qualidade de vida dessa população e evitar a necessidade de tratamento cirúrgico. Importante mencionar que uma peculiaridade importante do projeto consiste no fato do programa de exercício ser realizado em ambiente lúdico e terapêutico, promovendo a interação social e melhora da qualidade de vida, além de conter estratégias que envolvem o conhecimento sobre a sua saúde e sua autonomia. Metas de impacto indireto Espera-se, com este projeto, disseminar o treinamento físico como aliado no tratamento da insuficiência venosa crônica para comunidade diamantinense através da educação em saúde e sobre a importância do cuidado com essa condição. Destaca-se, sobre a necessidade de atuação nessa condição, uma vez que os indicadores de saúde dos pacientes com insuficiência venosa crônica na cidade de Diamantina/MG estão relacionados à morbidade hospitalar, sendo necessário verificar os principais fatores de risco e complicações funcionais presentes na população com insuficiência venosa crônica. O conhecimento de dados relacionados ao risco de complicações, como inatividade física e alterações funcionais podem auxiliar em futuras ações preventivas direcionadas à essa população, uma vez que os resultados serão enviados para periódicos de extensão universitária. Deve-se enfatizar também que as ações propostas estão diretamente relacionadas à redução da taxa de morbidade e intervenções cirúrgicas, impactando positivamente nos gastos do sistema de saúde com o tratamento desta população, além de aumentar o nível de participação em atividades de lazer e convívio social dos pacientes. Por fim, espera-se também que os acadêmicos envolvidos no projeto de extensão cadastrado tenham formação mais humanística, crítica e reflexiva conforme os Projetos Pedagógicos de cursos da UFVJM. Indicadores numéricos Pretende-se avaliar e tratar cerca de 20 pacientes com insuficiência venosa crônica, envolvendo 4 professores, 1 doutorando, 1 mestrando, 2 discentes da graduação/Fisioterapia e 1 técnico administrativo.
A proposta do projeto será realizada na Clínica-escola de Fisioterapia da UFVJM e os resultados encontrados serão enviados à periódicos de extensão universitária. Seleção Serão convidados a participar do projeto as idosas participantes do projeto de pesquisa “Avaliação clínica e funcional de pacientes com insuficiência venosa crônica: análise clínica, da capacidade funcional, força muscular e qualidade de vida” com diagnóstico médico de insuficiência venosa crônica, classificação em CEAP 3 (edema) e residentes no município de Diamantina/MG. O convite será feito por ligação telefônica de acordo com os dados pessoais ofertados. Para execução do projeto, os voluntários passarão por período de treinamento com o coordenador do projeto para familiarização e aprendizado sobre os procedimentos de triagem, estratificação e avaliação dos voluntários, para realização dos testes funcionais e posteriormente para montagem e treinamento do programa de exercício proposto. Avaliação dos participantes A avaliação ocorrerá de forma presencial na Clínica-escola de Fisioterapia do Campus JK. Primeiramente, a voluntária será convidada a realizar uma avaliação funcional que consiste na realização de testes padronizados e definidos pela equipe que permitem a avaliação funcional dos membros inferiores prioritariamente. A avaliação terá tempo máximo de realização de 50 minutos, sendo realizada de acordo com a disponibilidade pré-definida pelos integrantes, respeitando a dinâmica de funcionamento da Clínica Escola. Após avaliação a participante será direcionada à realização da intervenção, por um período de 3 meses, com a frequência de 2 vezes por semana. Intervenção e acompanhamento do paciente A intervenção será realizada na piscina terapêutica da Clínica-escola de Fisioterapia do Campus JK, em um período de 3 meses, com uma frequência de 2 vezes por semana. A intervenção consistirá em 10 minutos de aquecimento por exercícios aeróbicos, 30 minutos de treinamento com exercícios isotônicos e resistidos e 10 minutos de desaquecimento por técnicas de relaxamento. As voluntárias serão monitoradas de acordo com a pressão arterial, frequência cardíaca e percepção de esforço através da Escala de Borg. Durante o período de intervenção serão realizadas ações de educação em saúde a respeito da condição clínica das participantes, para que possa haver monitoramento e acompanhamento clínico, a fim de que elas possam ter condições de realizar a manutenção do cuidado no seu domicílio e após o término do tratamento proposto. Indicadores Para acompanhamento do andamento do projeto, serão considerados os indicadores relacionados à melhora clínica e de satisfação do participante. Os indicadores clínicos adotados serão o auto relato do participante, além da melhora do desempenho nos testes funcionais e qualidade de vida. A avaliação da satisfação do público atendido será realizada por um questionário de satisfação pré-estabelecido e baseado (1) no grau de satisfação quanto à limpeza e condições das instalações, (2) disponibilidade, respeito e presteza no atendimento da equipe, (3) duração e frequência dos atendimentos realizados, (4) explicação sobre a doença e tratamento, (5) satisfação em relação aos resultados obtidos com o tratamento, (6) grau de recomendação do serviço prestado à outras pessoas. Aspectos éticos Será garantido total sigilo da participação, sendo que as informações colhidas não possibilitarão a identificação do voluntário. Apenas os membros deste projeto de extensão conhecerão os resultados individuais das avaliações. Todas as informações obtidas pelo projeto serão utilizadas para elaboração de relatórios e divulgação dos resultados em eventos e/ou periódicos de extensão. Os dados permanecerão arquivados em meio digital nos registros do Laboratório de Reabilitação Cardiovascular LABCAR/UFVJM.
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Serão realizadas rodas de conversa como estratégia de educação em saúde durante os encontros, permitindo a troca de saberes entre docentes, discentes e sociedade. Também é objetivo do presente projeto elaborar material impresso e digital de educação em saúde para a comunidade, que será explicado para os participantes e discutido com a comunidade.
O presente projeto de extensão contará com a parceria e participação direta de professor da Faculdade de Medicina (a ser convidado) e um professor do departamento de Enfermagem (a ser convidado), ambos da UFVJM. O professor da Faculdade de Medicina será responsável pela avaliação médica dos participantes, assim como pela discussão de casos com os discentes do projeto e capacitação dos profissionais de saúde. O professor do departamento de Enfermagem será responsável pela discussões de temas e avaliação dos paciente com úlcera venosa e/ou feridas. Destaca-se a importância do envolvimento multiprofissional na potencialização da terapêutica do participante. Ressalta-se, ainda, que a população-alvo desta proposta reside no Vale do Jequitinhonha/MG, uma região com baixo Índice de Desenvolvimento Humano e que tal propedêutica seria de difícil acesso e/ou com longo tempo de espera. Por fim, também destacamos a importância das ações integradas dos profissionais envolvidos no projeto de extensão para a construção de pensamento crítico e reflexivo para o discente bolsista e demais discentes envolvidos no projeto.
Trata-se de um projeto de extensão que visa realizar ações de educação em saúde e tratamento clínico/fisioterapêutico em pacientes com insuficiência venosa crônica. Como atividade de ensino, destaca-se que o presente projeto proporcionará a vivência de conteúdo teórico de disciplinas como a Saúde do Adulto I (FIT098). Todos os pacientes serão avaliados e atendidos por discentes e docentes do Departamento de Fisioterapia, Enfermagem e Faculdade de Medicina/UFVJM, proporcionando à comunidade serviços especializados que são de difícil acesso à comunidade. Como atividades de pesquisa, os resultados encontrados serão enviados à revistas de extensão universitária e/ou ligadas à saúde vascular.
O projeto proporcionará ao discente o contato com a comunidade de forma ativa, de maneira que favorecerá o seu raciocínio clínico, bem como a sua capacitação em testes funcionais específicos e sua aplicabilidade na população. Além disso, o discente terá a oportunidade de experimentar uma modalidade de tratamento intrínseca da profissão, a hidroterapia, na clínica da Fisioterapia. O discente será capacitado pelo coordenador do projeto quanto ao processo de avaliação inicial, testes clínicos, tratamento e reavaliação específicos aos pacientes com insuficiência venosa crônica. Além disso, será responsável pela prescrição de exercício para os participantes e protagonista da sua evolução e melhora do quadro clínico de acordo com as condutas propostas e embasadas na literatura científica previamente discutida em conjunto com a equipe do projeto. Todos os participantes receberão um relatório com os resultados das avaliações funcionais, elaborado pelo discente e discutido com o coordenador do projeto. O discente também será responsável pelo processo de confecção de cartilhas de orientações, vídeos explicativos, e atendimento remoto à voluntária. Atividades de revisão bibliográfica serão realizadas pelo discente durante todo o período de execução do projeto de extensão para melhorar continuamente o conhecimento do discente sobre os temas envolvidos na proposta. O discente será avaliado pelos docentes responsáveis do projeto, de maneira que a assiduidade, interesse, interação com o paciente e tomada de decisão baseado na literatura científica atual serão critérios para conjectura.
A presente proposta visa o tratamento de pacientes com doença venosa. Ressalta-se que nas cidades do Vale do Jequitinhonha/MG não existem materiais e recursos humanos disponíveis para tal propedêutica. A proposta se torna ainda mais relevante quando inserida no contexto do Vale do Jequitinhonha. O resultado será entregue aos participantes, assim como o material de educação em saúde. Além disso, destaca-se a importância da inserção dos discentes no projeto, que serão responsáveis pela elaboração do material de educação sem saúde e que vivenciarão todo o processo de avaliação do participante. Por fim, destaca-se a necessidade de mais estudos com dados epidemiológicos e de indicadores de saúde nessa população residente no Vale do Jequitinhonha/MG. A avaliação realizada, cujos resultados serão enviados à periódicos de extensão universitária, poderá auxiliar futuramente no estabelecimento de terapêuticas eficazes na cidade.
A divulgação do projeto será feito por mídias sociais (ainda não criada) e de rádio, cartazes nas Estratégias Saúde da Família e por médicos de Diamantina/MG. A divulgação dos resultados será realizada por revistas de extensão universitária.
Publicação em revista de extensão universitária
Público-alvo
Voluntárias participantes de projeto de pesquisa com edema auto-relatado e diagnóstico de doença venosa
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 320 h
- Tarde;
Avaliação clínica e funcional das idosas pré-atividade na piscina
- Tarde;
Realização dos exercícios na piscina e atividades de educação em saúde sobre insuficiência venosa crônica
- Tarde;
Reavaliação clínica e funcional das usuárias
- Tarde;
Avaliação clínica e funcional das idosas pré-atividade na piscina
- Tarde;
Realização dos exercícios na piscina e atividades de educação em saúde sobre insuficiência venosa crônica
- Tarde;
Reavaliação clínica e funcional das usuárias além de finalização do projeto