Visitante
A serventia das plantas- em especial, as plantas medicinais
Sobre a Ação
202203000807
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
18/03/2024
31/12/2025
Dados do Coordenador
cristiane fernanda fuzer grael
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde Humana
Regional
Não
Não
Sim
Dentro e Fora do campus
Integral
Não
Redes Sociais
https://www.youtube.com/channel/UCYGfJQKyjDqEimGucl4lsfw
Membros
O projeto visa a produção de material didático e de divulgação sobre o uso adequado de plantas medicinais, a fim de garantir a saúde da população. Os materiais estarão em canal YouTube. Neste canal será disponibilizado endereço de email para comunicação da população com os discentes do projeto, com finalidade de troca de conhecimentos e sanear dúvidas. Material impresso será distribuído para a população na Feira de Atividades Farmacêuticas (Ação do Dept.), momento para interação aluno-população
Plantas medicinais, fitoterápicos, interações medicamentosas, saúde
TRATA-SE DE PROJETO DE EXTENSÃO VINCULADO A UNIDADES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA - ESSE PROJETO VEM SENDO DESENVOLVIDO DESDE 2020. E CADASTRADO TODO ANO NO SIEXC. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) parcela significativa da população mundial recorre às plantas medicinais para tratamento e prevenção de diversas doenças. As populações humanas buscam as plantas nativas como fonte terapêutica (em lugar das formas convencionais de tratamento) devido à tradição ou à dificuldade de acesso geográfico de certos povoados aos centros urbanos (e, consequentemente, aos serviços públicos de saúde) ou à escassez de recursos financeiros para a aquisição de medicamentos industrializados. Assim, a OMS reconhece a importância das plantas medicinais no tratamento de doenças e recomenda o estudo científico dessas plantas e a difusão dos conhecimentos necessários para o seu uso racional (BRASIL, 2006). O uso de plantas na medicina popular brasileira é muito comum, sendo utilizadas centenas de espécies de regiões de cerrado com diversos fins terapêuticos (VIEIRA & MARTINS, 2000), além de serem utilizadas espécies exóticas que são cultivadas em quintais. Além do uso das plantas medicinais coletadas (cultivadas ou nativas) há também o uso difundido de fitoterápicos industrializados. E, muitas vezes, esse uso se faz de modo indiscriminado, sem orientação médica ou farmacêutica, prevalecendo a automedicação, que pode trazer graves consequências à saúde. Há diversas pesquisas indicando que plantas medicinais apresentam substâncias tóxicas, como é o caso do confrei (Symphytum officinale), que apresenta em sua constituição os alcaloides pirrolizidínicos hepatotóxicos e potencialmente cancerígenos. Nesse caso, a Organização Mundial da Saúde recomenda o uso apenas tópico do confrei, como agente cicatrizante. Outro exemplo é a babosa (Aloe vera) que, quando utilizada via oral, sem manipulação e preparo específicos prévios, pode causar efeito purgativo drástico, acompanhado de vômitos e dores abdominais (SIMÕES et al., 2002). Há diversos outros exemplos indicando problemas de interações entre plantas medicinais e medicamentos industrializados, como o alho (Allium sativa) por exemplo que não deve ser utilizado com fins terapêuticos concomitantemente ao tratamento com varfarina, por desencadear quadros hemorrágicos (CAMPOS et al., 2016; DE FRANÇA et al, 2008; MAZZARI & PRIETO, 2014; NICOLETTI et al., 2010; SALVI & HEUSER, 2008). Dessa forma, a população precisa ser informada sobre essas questões. Além das plantas cultivadas ou nativas usadas in natura ou dessecadas para preparar chás ou garrafadas há ainda os fitoterápicos industrializados ou manipulados em farmácias. Os fitoterápicos são medicamentos que apresentam na sua constituição os extratos vegetais como únicas matérias-primas ativas. Extratos são misturas complexas de substâncias extraídas das plantas (SIMÕES et al., 2002). Muitos fitoterápicos apresentam contraindicação de uso e problemas de interações medicamentosas. São inúmeros os exemplos, mas podemos citar o uso de cápsulas de alho para tratamento de sintomas de gripes e resfriados em associação com anticoagulantes (como a varfarina sódica), o que pode levar à ocorrência de hemorragias no paciente, uma vez que o alho (na forma de medicamento) potencializa o efeito do anticoagulante (BALBINO & DIAS, 2010; SALVI & HEUSER, 2008). Muitas vezes um paciente (cardíaco, diabético, que tem ansiedade, etc) faz uso de medicamentos indicados pelo seu médico e acaba se auto-medicando com fitoterápicos e plantas medicinais, acreditando que o produto natural não lhe fará mal; e faz isso, sem o conhecimento de seu médico. A questão é séria e, acredita-se que um programa informativo (veiculado em um canal no youtube) nesse sentido poderá levar a conscientização das pessoas sobre os benefícios e os ricos dos produtos naturais e a necessidade de orientação do médico ou do farmacêutico na utilização de plantas ou fitoterápicos. Há diversos outros exemplos indicando problemas de interações entre plantas medicinais/fitoterápicos e outros medicamentos: dentre esses produtos naturais já estão bem estabelecidas as pesquisas e observações com hipérico, valeriana, kava-kava, ginseng, ginkgobiloba e outros (CAMPOS et al., 2016; DE FRANÇA et al, 2008; MAZZARI & PRIETO, 2014; NICOLETTI et al., 2010; SALVI & HEUSER, 2008).
A ação se insere nas Áreas Temáticas da Saúde e da Educação e nas áreas de Conhecimento das Ciências da Saúde (áreas Médica e Farmacêutica - Saúde Pública). Interação dialógica: O canal no youtube prevê um quadro de interação com os internautas, quando esses poderão encaminhar dúvidas, informações sobre determinada planta ou comentários; sugestão de plantas para debater; dessa forma, fica claro o diálogo entre universidade e comunidade. Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade: O conhecimento de plantas medicinais é de competência da área da Saúde, mas também tem relação com as Ciências Sociais, uma vez que faz parte da construção da cultura local ou de uma sociedade. Indissociabilidade ensino-pesquisaextensão: Essa ação de extensão está vinculada ao processo de formação de futuros profissionais (ensino), uma vez que envolve discentes de graduação e poderão envolver também os estudantes de pós-graduação da UFVJM. Os discentes precisarão pesquisar, sob a orientação de professores, em livros e periódicos as informações acerca do assunto das plantas medicinais e fitoterápicos (pesquisa). Certas informações os discentes já terão adquirido em disciplinas obrigatórias e eletivas de seu curso (ensino). A veiculação, a popularização desse conhecimento será feita através de canal no youtube (já existente), atingindo público muito diversificado (caráter extensionista). Impacto na formação do estudante: Essa ação de extensão deverá impactar a formação de estudantes de graduação e de pós-graduação, uma vez que será necessário estudar, redigir, dividir o trabalho entre os membros da equipe e trabalhar em conjunto e responder aos questionamentos dos ouvintes. Impacto e transformação social: Acredita-se que o programa trará impacto e transformação no comportamento das pessoas que usam plantas medicinais e fitoterápicos de modo indiscriminado, colocando a saúde em risco. Espera-se que essas pessoas se conscientizem dos benefícios desses medicamentos e remédios à sua saúde e se conscientizem dos riscos aos quais podem se expor ao fazer uso irracional desses recursos terapêuticos. Dessa forma, a execução do projeto se justifica.
Objetivos gerais: - Levar à população informações sobre os benefícios das plantas medicinais e dos fitoterápicos; - informar sobre os riscos do uso irracional desses recursos terapêuticos. Objetivos específicos: -Elaborar vídeos informativos para serem veiculados em canal do youtube aberto para o desenvolvimento deste projeto; -Elaborar material impresso para ser distribuído e discutido com a população durante a Feira de Atividades Farmacêuticas- Estarmos abertos à comunidade em relação às suas dúvidas ou comentários (através de emails - haverá uma conta de emails só para receber mensagens dos internautas; esta conta será divulgada nos vídeos); - Trabalhar as Ciências da Saúde em conjunto com a cultura local (dar ênfase nas plantas medicinais e nos fitoterápicos usados pela população local); - Desenvolver nos ouvintes conscientização sobre o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, o que deverá promover a saúde da população.
Este projeto de extensão tem como metas de: – impacto direto: haverá impacto direto para os internautas do canal, os quais poderão mudar o comportamento com relação ao uso indiscriminado e automedicação de plantas medicinais e fitoterápicos. Havendo um benefício para a saúde dessas pessoas; haverá impacto direto para a população em geral que visitar a Feira de Atividades Farmacêuticas e conversar com nossos extensionistas. – impacto indireto: para o público-alvo e para a região: as metas seriam - inserir alunos de graduação (voluntários) junto com discente de pós-graduação para que trabalhem em conjunto na construção do programa a ser veiculado – essa interação será importante para a formação profissional dos discentes, que vivenciarão o trabalho em equipe; produzir atividade que leve a integração da pós-graduação (pesquisa) com a extensão e o ensino, uma vez que alunos de níveis de graduação e pós-graduação conviverão, aplicando seus conhecimentos adquiridos com o ensino de graduação e de pós-graduação; as atividades extensionistas são de grande importância para a formação geral do futuro profissional e muitos desses alunos são da região de abrangência da UFVJM, assim, sua participação em ações extensionistas poderá trazer impactos regionais na sua atuação profissional futura. Prevê-se a participação de alunos de graduação e de 1 aluno de pósgraduação (aguardando ingresso em programa de pós-graduação da UFVJM). Haverá também o impacto indireto para a população, por meio da divulgação do conhecimento: os internautas poderão ser multiplicadores do conhecimento, levando-o às pessoas de seu convívio.
1- Instrumentalização do discente para redação de roteiros para os programas: discentes bolsista e voluntários deverão estudar conteúdos básicos de disciplinas do curso de graduação da Farmácia, além de complementar seu conhecimento com literatura selecionada pela coordenação do projeto e pelo professor colaborador. Essa literatura é específica de plantas medicinais e de fitoterápicos e se compõe de livros existentes na biblioteca da UFVJM, de bulas de medicamentos fitoterápicos e de artigos científicos disponíveis em <www.periodicos.capes.gov.br>, em periódicos como Phytotherapy Research, Fitoterapia, Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Revista Brasileira de Farmacognosia, Journal of Ethnopharmacology, dentre outros. Serão realizadas reuniões periódicas dos discentes extensionistas com o coordenador do projeto e com o professor colaborador para discutir os textos estudados. 2- Seleção dos temas para criar os roteiros dos programas/vídeos: Para a construção dos roteiros dos vídeos serão inicialmente selecionadas plantas medicinais e fitoterápicos que já tem estudos científicos bem fundamentados a respeito de seus benefícios, malefícios, problemas com automedicação e interações medicamentosas. Dentre esses fitoterápicos e plantas podem ser citadas: babosa, confrei, alho, gingko biloba, ginseng, hipérico, valeriana, dentre outros. Também serão selecionadas plantas e fitoterápicos de uso mais comum e os fitoterápicos que estão mais presentes nas farmácias e drogarias de Diamantina (pois esses parecem ser usados pela população, inclusive em processos de automedicação). Outra fonte de seleção de plantas e fitoterápicos será a demanda que porventura os internautas nos apresentarem através de email específico divulgado no canal do youtube. 3- Roteiro dos programas/vídeos: Duração de cada programa/vídeo: máximo de 10 minutos. Veiculação: um vídeo postado no youtube a cada quinze dias. Cada vídeo será constituído pelas seguintes partes (os discentes farão a gravação e a apresentação dos vídeos): I- Abertura '– Plantas Medicinais – Remédios da Natureza/ A serventia das plantas- em especial, as plantas medicinais. "Esse é um programa que traz informações para sua saúde. A cada programa falaremos de uma planta medicinal ou de um fitoterápico de seu interesse (o fitoterápico é o medicamento natural industrializado ou manipulado em farmácia). Lembre-se: o importante na hora de usar o remédio natural é ter uma boa orientação profissional. Na dúvida sobre o uso das plantas medicinais ou dos fitoterápicos, procure um profissional médico ou farmacêutico – ele irá ajudar a cuidar do seu bem estar." (máximo de 1 minuto) II- Apresentação da planta medicinal ou do fitoterápico; origem da planta; indicação das propriedades medicinais. (máximo de 3 minutos) III- Indicação dos principais efeitos colaterais, de contraindicações e dos problemas de interação medicamentosa: 'Atenção: é natural, mas pode fazer mal ' - (máximo 4 minutos) IV- Curiosidades sobre a planta medicinal ou fitoterápico (1 minuto) V- Encerramento – 'Você ouviu Planta medicinais- remédios da natureza – sua dose natural de saúde. Dúvidas ou sugestões de plantas ou fitoterápicos para falarmos aqui, entre em contato pelo email: plantasmedicinais@ufvjm.edu.br. ` -Produção e apresentação: professores e alunos do curso de Farmácia da UFVJM, participantes de projeto de extensão apoiado pela PROEXC-UFVJM (máximo 1 minuto). 4- Gravação dos programas- Será gravado um programa por quinzena. Assim, serão veiculados dois programas diferentes por mês. As gravações serão realizadas na universidade, no laboratório de secagem e ensaios alelopáticos do prédio da Farmácia- Campus JK-UFVJM). 5- E-mail vinculado ao programa: Será criado um e-mail específico para receber mensagens dos internautas que assistem ao canal. Esse e-mail será disponibilizado ao final de cada vídeo. Os discentes, o coordenador e o professor colaborador lerão as mensagens diariamente. Espera-se que os internautas possam fazer críticas construtivas para melhoria do programa, bem como, sugerir temas para serem apresentados nos programas. 6- A sistemática de acompanhamento e avaliação do trabalho dos discentes extensionistas e do desenvolvimento do projeto será feita através de reuniões periódicas entre os membros da equipe. Essas reuniões servirão para avaliar o projeto, o trabalho dos membros da equipe, selecionar temas, corrigir roteiros, discutir as mensagens encaminhadas pelos ouvintes através de email, etc. A execução do projeto será pautada pela ética e respeito entre os integrantes da equipe e para com o público. A intenção não será estimular o uso indiscriminado de produtos naturais; pelo contrário, a intenção do canal é dar informações para que se possa garantir a boa saúde das pessoas, rechaçando a automedicação e incentivando a orientação de profissionais médicos e farmacêuticos. 7- A avaliação da execução do projeto se dará por reuniões periódicos dos membros da equipe. Conforme previsto no edital, será produzido banner digital para divulgação do projeto e programas de Youtube. A divulgação ocorrerá principalmente através de redes sociais vinculadas ao projeto e através de redes sociais pessoais dos integrantes da equipe. Os discentes serão igualmente orientados na elaboração de material impresso e serão instrumentalizados para discutir com a população o assunto durante a Feira de Atividades Farmacêuticas. Nesse momento de interação com a comunidade ocorrerá troca de conhecimentos entre universidade-população.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. 148 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde). Brasília : Ministério da Saúde, 2006 BALBINO, E. E.; DIAS, M. F. Farmacovigilância: um passo em direção ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Revista Brasileira de Farmacognosia, 20, 6, 992-1000, 2010. CAMPOS, S.C.;SILVA, C.G.; CAMPANA, P.R.V.; ALMEIDA, V.L. Toxicidade de espécies vegetais. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.18, n.1, supl. I, 373-382, 2016. DE FRANÇA, ISX; SOUZA, JA; BAPTISTA, RS; BRITTO, VRS. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Rev Bras Enferm, 61(2), 201-8,2008. NICOLETTI MA, CARVALHO KC, OLIVEIRA JR MA, BERTASSO CC, CAPOROSSI PY,TAVARES APL. Uso popular de medicamentos contendo drogas de origem vegetal e/ou plantasmedicinais: principais interações decorrentes. Revista Saúde 4 (1), 25-39, 2010. MAZZARI, A.L.D.A.; PRIETO, J.M. Monitoramento de interações farmacocinéticas entre plantas medicinais e fitoterápicos e os medicamentos convencionais pelo sistema de farmacovigilância brasileiro. Infarma 26, 193-198, 2014. SALVI, R. M.; HEUSER, E. D. Interações Medicamentos x Fitoterápicos: em busca de uma prescrição racional. Porto Alegre: Edipucrs, 2008. SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMAN, G.; PALAZZO DE MELLO, J. C.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 4a. ed. Porto Alegre / Florianópolis: Editora da Universidade UFRS / Editora da UFSC, 824 p., 2002. VIEIRA,R.F.; MARTINS, M.V.M. Recursos genéticos de plantas medicinais do cerrado: uma compilação de dados. Rev. Bras. Pl. Med. 3 (1), 13-36, 2000. .
A participação dos estudantes no evento do curso de Farmácia será realizada extra-muros, em local público. Nesse momento, os discentes poderão entrar em contato direto com a população, discutindo assuntos relacionados às plantas medicinais. Esse tipo de experiência já foi realizada em novembro de 2023, nna qual pode-se observar que a comunidade externa conhece bastante sobre o assunto, assim, nossos alunos podem receber conhecimento da comunidade e dialogar com base em fundamentos científicos sobre o assunto, levando conhecimento novo para os populares, e também recebendo visões e conhecimentos da comunidade. O canal no youtube prevê um quadro de interação com os internautas, quando esses poderão encaminhar dúvidas, informações sobre determinada planta ou comentários; sugestão de plantas para debater; dessa forma, fica claro o diálogo entre universidade e comunidade.
O conhecimento sobre plantas medicinais é de competência da área da Saúde, mas também tem relação com as Ciências Sociais, uma vez que faz parte da construção da cultura local ou de uma sociedade.
Essa ação de extensão está vinculada ao processo de formação de futuros profissionais (ensino), uma vez que envolve discentes de graduação e poderão envolver também os estudantes de pós-graduação da UFVJM. Os discentes precisarão pesquisar, sob a orientação de professores, em livros e periódicos as informações acerca do assunto das plantas medicinais e fitoterápicos (pesquisa). Certas informações os discentes já terão adquirido em disciplinas obrigatórias e eletivas de seu curso (ensino). A popularização desse conhecimento será feita através de canal no youtube (já existente) e em exposição do curso de Farmácia à comunidade externa, atingindo público muito diversificado (caráter extensionista).
Essa ação de extensão deverá impactar a formação de estudantes de graduação, uma vez que será necessário estudar, redigir, dividir o trabalho entre os membros da equipe e trabalhar em conjunto e responder aos questionamentos da população.
Acredita-se que o programa no canal Youtube, bem como os trabalhos produzidos pelos discentes (folders, cartilhas, etc), bem como o contato direto com o público em evento da Farmácia, trará impacto e transformação no comportamento das pessoas que usam plantas medicinais e fitoterápicos de modo indiscriminado, colocando a saúde em risco. Espera-se que essas pessoas se conscientizem dos benefícios desses medicamentos e remédios à sua saúde e se conscientizem dos riscos aos quais podem se expor ao fazer uso irracional ou inadequado desses recursos terapêuticos.
Divulgação por meio de redes sociais e canal YouTube.
Este projeto de extensão está vinculado a UCs do curso de graduação em Farmácia. Esse projeto é continuação de projetos cadastrados anteriormente também vinculados às UCs (é o mesmo projeto que vem sendo cadastrado ano a ano, com algumas adaptações).Registros anteriores desse projeto: 20231012023116151; 20221012022379151; 20211012021186151. Sugiro que projetos de extensão vinculados a UCs deverão ter uma vigência maior, por exemplo: 3 a 4 anos, sem a necessidade de cadastrar todo ano; havendo periodicamente apenas o cadastro de discentes matriculados nas UCs ao longo do tempo.
Público-alvo
Qualquer usuário da internet que tenha interesse no assunto de plantas medicinais, no idioma português, poderá ter acesso aos vídeos disponibilizados no YouTube. Quando realizam pesquisas no google, ou no YouTube, por exemplo, poderão ter acesso ao nosso material. Divulgação da página no YouTube será realizada através de redes sociais e grupos de whatsapp. Haverá divulgação para entidades, através do encaminhamento de emails; exemplos de entidades que receberão a divulgação dos vídeos e poderão fazer uso deles para popularização de conhecimento acerca de plantas medicinais: secretarias municipais de saúde, secretarias municipais de educação, escolas públicas e privadas de níveis fundamental e médio, fundações. Assim, estima-se um número mínimo de 1000 pessoas como sendo o público-alvo. No entanto esse número poderá ser maior, pois a divulgação será feita para o maior número possível de entidades, grupos de whatsapp e redes sociais em âmbito nacional.
Quaisquer pessoas que estejam em Diamantina e passem pelo local da exposição do curso de Farmácia e se interessarem em participar (em 2023 o evento foi realizado no Mercado Velho, em novembro).
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
não há
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 48 h
- Manhã;
- Tarde;
Estudo de materiais bibliográficos para preparação de folders, cartilhas, cartazes, vídeos etc (material informativo sobre plantas medicinais e fitoterápicos). Preparação dos materiais sob supervisão da coordenadora
- Manhã;
- Tarde;
Divulgação dos materiais preparados durante exposição das Ciências Farmacêuticas. Evento que ocorre em ambiente externo à UFVJM uma vez ao ano (em um dia, no 2o semestre anual). Durante essa etapa, os discentes poderão ter contato direto com a comunidade externa à UFVJM. OBS: a data informada pode variar.