Visitante
Neuroação: Ampliando os Conhecimentos em Neurociências
Sobre a Ação
202203000819
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
01/04/2024
31/12/2024
Dados do Coordenador
silvio pereira ramos junior
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde Humana
Municipal
Sim
Não
Sim
Fora do campus
Manhã
Sim
Membros
O projeto "Neuroação: ampliando os conhecimentos em Neurociências" promove feiras de saúde em espaços públicos em Diamantina, MG, de abril a dezembro de 2024. Realizado pela Neuroliga da UFVJM, visa informar sobre temas neurológicos como AVC, cefaleias, epilepsia e demências, abordando prevenção, sintomas e tratamento. Além das feiras, a iniciativa inclui ações em escolas para orientar docentes sobre condições neurológicas em crianças e adolescentes.
educação em saúde, neurociências, projeto de extensão
O projeto “Neuroação: Ampliando os Conhecimentos em Neurociências” visa a realização de feiras de saúde em espaços públicos em Diamantina durante o período de abril a dezembro de 2024. As ações de saúde contarão com a participação dos discentes da Faculdade de Medicina ligantes da Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia (Neuroliga) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) de Diamantina. Assim, o principal público-alvo das ações será a população da cidade de Diamantina, buscando a difusão de informações sobre temas neurológicos de grande importância para a comunidade. A Neuroliga compreende a indissociabilidade do tripé universitário de ensino, pesquisa e extensão e busca, com a ação colaborativa entre os discentes e docentes o aprofundamento na Neurologia e Neurocirurgia. Assim, a Liga visa uma melhor integração do conhecimento nessas áreas e proporciona uma formação mais completa dos estudantes e maior divulgação de saberes para a comunidade. Em consonância a isso, descobertas, curiosidades e temas relacionados às ciências neurológicas estão consistentemente em voga nas diversas formas de mídia e fontes de divulgação científica. Porém, o hiato nos conhecimentos da população acerca desta área científica limita os benefícios potenciais decorrentes da oportuna aplicação de saberes práticos. Estes podem ser mais bem explorados por meio da educação em saúde - um braço significativo da promoção à saúde preconizada no contexto de saúde pública. Nesse sentido, prezar por uma população consciente e esclarecida é prezar pela melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade.
A neurociência está em franca expansão, tendo sido este campo de conhecimento destacado pelo Governo dos Estados Unidos da América como prioritário na década de 1990, esta que seria então reconhecida como a “Década do Cérebro”. Muitos também consideram o século XXI o século do cérebro, no qual as grandes conquistas da humanidade estarão dirigidas para a compreensão das funções neurais humanas (VENTURA, 2010). E tal pensamento encontra lastro na realidade em diversas instâncias: no ano de 2014, por exemplo, o prêmio Nobel foi atribuído a pesquisadores da neurociência na categoria de Medicina e Fisiologia. Uma das principais características desse campo da ciência é permitir o estabelecimento de interfaces com outras áreas, tais como a educação (COSENZA; GUERRA, 2011). Nesse sentido, as neurociências descrevem as estruturas e o funcionamento do sistema nervoso e expandem, com celeridade, os limites dos conhecimentos científicos; e a educação promove o desenvolvimento de competências práticas úteis no cotidiano – das medidas de profilaxia primária às providências básicas diante de acometimentos neurológicos ordinários. Apesar de esta área científica ser amplamente divulgada nos meios leigo (em revistas, jornais e notícias televisivas) e acadêmico (em artigos de periódicos científicos), poucos cursos de graduação possuem essa disciplina (EKUNI et al, 2014). Soma-se a isso panorama no qual, ao mesmo passo em que os entendimentos acerca do funcionamento do cérebro e do sistema nervoso geram curiosidade na população em geral e propiciam contexto oportuno à propagação de informações, conceitos abordados pela mídia são postos muitas vezes de forma equivocada promovendo, em associação ao senso comum, os denominados “neuromitos” (HOWARD-JONES, 2014). Este termo simples concatena uma gama de conhecimentos mal explorados, que têm o potencial de benefício público restringido em função de limitações estruturais. Em consonância com esse fato, entende-se que boa parte da população reconhece termos e nomes importantes na neurologia, porém, desconhece sinais e sintomas associados a essas condições. Um grande exemplo é o Acidente Vascular Encefálico (AVE), conhecido popularmente como “derrame”. O AVE é hoje a segunda principal causa de morte no Brasil e a primeira causa de incapacidade no país (ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA, 2020)3. Porém, mesmo sendo uma enfermidade bem conhecida na sociedade e de prevalência de 2,0% no país – cerca de 3,1 milhões de pessoas com 18 anos de idade ou mais (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2019)2, muitos brasileiros ainda desconhecem os sinais e sintomas de alerta para a ocorrência de um AVE. Tal fato é evidenciado no estudo “Knowledge about Stroke in Belo Horizonte, Brazil: A Community-Based Study Using a Innovative Video Aproach”4, onde, dentre 703 entrevistados, apenas 56,1% conseguiram identificar os sinais e sintomas de um AVE. Esse é um importante ponto, pois o reconhecimento do AVE impacta na agilidade que o atendimento médico será prestado a esse paciente, implicando no sucesso do tratamento e na minimização de possíveis danos e sequelas. Essa associação entre conhecer popularmente um termo, mas desconhecer critérios simples que auxiliam no contato a um serviço de urgência e emergência, ou até numa conduta para amenizar um sinal/sintoma de uma condição neurológica se repete e favorece a falta de informação e a estigmatização de condições neurológicas. Segundo o Glossário Temático “Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde” de 2012, produzido pelo Ministério da Saúde, a “educação em saúde” consiste em possibilitar que a população se aproprie de temas da saúde, visando a maior autonomia das pessoas em relação ao cuidado da sua própria saúde e da sua comunidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012)1. Além disso, o glossário também abarca o termo “educação na saúde”, que corresponde ao desenvolvimento de práticas e ações que promovam a formação e atuação do profissional da saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). Dessa forma, associando tais conceitos à continuidade da educação sobre saúde para a população, este trabalho faz-se relevante justamente devido à necessidade de ampliar os conhecimentos em neurociências, facilitando a compreensão da população; de retificar o senso comum relacionado à difusão dos ditos neuromitos; e de ampliar a usabilidade dos conhecimentos auferidos até a época atual promovendo, por meio disso, benefícios à comunidade acadêmica e à sociedade como um todo. Destaca-se, ainda, que este trabalho é pertinente sobretudo quando os possíveis resultados de sua implantação são levados em consideração. Além do envolvimento com a educação em si, por meio do projeto “Neuroação: Ampliando os Conhecimentos em Neurociências” a equipe pretende também desenvolver papel biopsicossocial na comunidade, abordando as dificuldades enfrentadas em cada doença neurológica discutidas nas intervenções e oferecendo apoio às campanhas de conscientização existentes. Dessa forma, com uma população mais consciente em relação aos principais distúrbios neurológicos que a acomete – desde medidas de profilaxia primária às providências básicas que devem ser tomadas – é possível diminuir os índices de morbimortalidade que os definem. Mais precisamente, é possível mudar a percepção dos indivíduos acometidos, bem como a de seus familiares e amigos, frente ao processo de adoecimento, o que poderá ser observado diretamente na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. O projeto Neuroação esteve em vigência durante o ano de 2023, realizando ações em praças públicas, e alcançando um público considerável e pessoas que se interessavam pelos temas apresentados por curiosidade, por possuírem a condição descrita ou por conhecer familiares com a enfermidade. Até o final do mês de outubro foram realizadas 4 ações na Praça do Mercado Velho, sendo elas: Traumatismo Raquimedular e Cranioencefálico, Cefaleias, Epilepsia e Acidente Vascular Encefálico (AVE; além de uma ação com os professores da Escola Estadual José Augusto Neves, sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Epilepsia, à pedido dos próprios docentes, que queriam se informar mais sobre os temas para aperfeiçoar a forma de lidar com alunos com essas condições. Além disso, foi notado muito interesse do público-alvo nas ações de prevenção de agravos, como a de AVE e cefaleias, e também de como agir diante de situações como uma crise epiléptica e quando procurar ajuda médica. À pedido, também, foi solicitada uma ação na Academia Splash, sobre TEA, visando orientar os professores sobre o transtorno e formas de lidar com crianças com a condição, essa ação ainda está em planejamento, assim como a última ação do projeto em praça pública no ano de 2023, sobre o tema Demências. Assim, o projeto teve uma boa recepção por parte do público diamantinense, e o objetivo de sua continuação durante o ano de 2024 seria expandir as ações para escolas e outras instituições, tais como academias de ginástica, funcionando como um instrumento de diminuir o estigma presente na sociedade sobre algumas condições neurológicas e de orientação de profissionais sobre as enfermidades, suas peculiaridades e como agir quando precisar de auxílio médico. Além disso, o projeto também objetiva expandir os temas apresentados em 2024, abordando mais a TEA e o TDAH e as demências com maior profundidade.
Assim, o projeto teve uma boa recepção por parte do público diamantinense, e o objetivo de sua continuação durante o ano de 2024 seria expandir as ações para escolas e outras instituições, tais como academias de ginástica, funcionando como um instrumento de diminuir o estigma presente na sociedade sobre algumas condições neurológicas e de orientação de profissionais sobre as enfermidades, suas peculiaridades e como agir quando precisar de auxílio médico. Além disso, o projeto também objetiva expandir os temas apresentados em 2024, abordando mais a TEA e o TDAH e as demências com maior profundidade.
O projeto “Neuroação: Ampliando os Conhecimentos em Neurociências” busca beneficiar direta e indiretamente a população de Diamantina – MG, a partir da divulgação de conhecimentos sobre temas de grande relevância da área de Neurologia para a população. Para tanto, ocorrerão 4 feiras de saúde, onde os discentes contribuirão com a transmissão de informações importantes acerca da prevenção, sinais/sintomas, tratamento, prognóstico e conduta em algumas condições neurológicas mais comuns, no caso, serão abordados as cefaleias, o acidente vascular encefálico, demências e a epilepsia. Somado às ações em vias públicas, serão adicionadas as ações em escolas públicas diamantinenses, visando compartilhar com os professores sobre TEA, TDAH e epilepsia, acometimentos neurológicos comuns na infância e adolescência que merecem um olhar especial. Assim, o benefício direto compreende a aplicação dos conceitos aprendidos na feira de saúde nos próprios hábitos de vida, contribuindo para melhores condições de saúde. E o benefício indireto, se dá pelo fato de que uma sociedade com boa educação em saúde é dotada de maior bem-estar, pois o conhecimento é um dos principais passos para a população saber cuidar de seu corpo e mente de maneira adequada. Além disso, o projeto visa a interação do estudante com a sociedade, sendo ele o instrumento de repasse dos conhecimentos para a comunidade na ação de saúde. O discente contará com o apoio dos docentes colaboradores na revisão literária sobre o tema e terá o suporte do mesmo no dia da ação de saúde, assim, a ação será, portanto, um instrumento de integração entre o corpo discente e docente da UFVJM com a população de Diamantina. No ano de 2023, as ações em praça pública contaram com um público médio de 30-40 pessoas por ação.
A metodologia deste projeto de extensão concerne à promoção de atividades relacionadas ao campo das neurociências por meio de ações comunitárias. Estas são caracterizadas pela intervenção na comunidade na forma de práticas diversas frente a variadas demandas sociais, considerando o escopo da universidade, o grau de interesse da população e os potenciais impactos benéficos. Os alunos participantes do projeto serão ligantes da Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia (Neuroliga) e, caso existam vagas não preenchidas, será aberta a oportunidade de participar aos discentes devidamente matriculados na Faculdade de Medicina (FAMED) da UFVJM que participam do Grupo de Estudos de Neurologia e Neurocirurgia (GEN). A partir daí, a seleção se dará pela assiduidade nas atividades do grupo de estudo e prova de seleção. Serão realizadas ações de temas pré-definidos pelos discentes e docentes, que levarão em consideração aqueles assuntos que são, notadamente, de grande relevância para a sociedade e de pouco conhecimento; tais temas constam na seção “Cronograma”. Mas, será realizada uma pesquisa na população, ao longo da duração do projeto durante as 5 ações comunitárias, buscando saber quais outros assuntos da neurologia a comunidade demanda saber, visando aprimorar futuramente o projeto. Serão montadas tendas em espaço público de grande circulação durante o final de semana. Nessas tendas, os acadêmicos envolvidos no projeto, acompanhados sempre por um docente colaborador, irão elucidar e informar a todos os participantes sobre prevenção, sinais e sintomas, tratamento, prognóstico e conduta adequada para uma pessoa nesta condição. Para cada tema serão propostas atividades e metodologias a fim de aproximar o público trazendo conhecimentos gerais e mais informação para toda a população. Em decorrência da pandemia da COVID-19, a realização das ações de saúde do projeto Neuroação irão preconizar a avaliação da situação de número de casos e de risco de transmissão do SARS-CoV-2 e, antes da efetivação das práticas serão observados devidamente os decretos municipais acerca da realização das atividades presenciais em meio público. Além disso, para respeitar as medidas de distanciamento e minimização da propagação do COVID-19, as ações ocorrerão ao ar livre com número de discentes/docentes e participantes adequado, buscando sempre o seguir os protocolos de segurança a respeito de distanciamento entre pessoas e uso de máscaras de proteção. Além disso, as ações serão realizadas com autorização prévia da Prefeitura Municipal de Diamantina, expedida através de alvará para a ocupação da via pública. As tendas contarão com uma mesa para a disposição do material necessário e cinco cadeiras voltadas aos participantes em intervenção. Tais materiais serão obtidos junto a organizações parceiras e montados e dispostos antes da intervenção pelos alunos. As ações contarão também, necessariamente, com material de linguagem acessível projetado para ampla distribuição, sejam previamente confeccionados ou adaptados pelos acadêmicos, sejam reproduções provenientes de fontes academicamente respaldadas, os quais explicarão a definição e a relevância da doença, os sinais e sintomas principais e possíveis ações preventivas. A divulgação das ações de saúde se dará pelas redes sociais. Assim, as ações serão divididas em: primeira ação – tema: Epilepsia; segunda ação – tema: Cefaleias; terceira ação – tema: Demências; quarta ação – tema: AVE. Cada tema selecionado contará com metodologia específica de intervenção, abordagem direcionada e linguagem clara para que todos os participantes do projeto apreendam o que está sendo falado. À intervenção, os alunos da Neuroliga irão participar do diálogo educativo abordando um indivíduo por vez, propagando informações simples e de utilidade prática, bem como respondendo aos questionamentos que surgirem. Além disso, como meio de compreender a influência das ações comunitárias no conhecimento da população, serão aplicados questionários opcionais para os participantes da Neuroação. Esses questionários conterão perguntas simples sobre o tema da ação comunitária e serão aplicados antes e depois da ação. Dessa forma, será possível avaliar se o meio de transmissão das informações está sendo efetivo em melhorar o conhecimento da população sobre aquela doença/condição neurológica. Ao final do Neuroação será avaliado o que a população considerou da mesma, buscando saber o quanto e como a ação contribuiu para a aquisição de conhecimento para o participante e a relevância das informações passadas. Além disso, reuniões mensais serão realizadas entre os discentes participantes e o docente colaborador, onde os termos acerca da Neuroação serão acertados e poderá ser discutida como foram as intervenções anteriores e os pontos a melhorar para o aperfeiçoamento das próximas ações de saúde do projeto. As ações nas escolas possuem como público-alvo os docentes, visando orientar sobre os distúrbios neurológicos mais comuns que podem acometer as crianças e adolescentes, falando de suas características, peculiaridades, como lidar e como agir diante de situações de emergência. Essas ações serão realizadas em 3 escolas de Diamantina, sendo elas: Escola Estadual Professor José Augusto Neves, Escola Estadual Professora Ayna Torres, Escola Estadual Professor Gabriel Mandacaru; no turno da noite, cada ação uma vez em uma escola. Antes da realização da ação, será enviado um formulário para que os professores preencham suas principais dúvidas sobre a temática, visando que elas sejam sanadas na reunião os principais temas abordados serão acometimentos neurológicos comuns na infância - TEA, TDAH e epilepsia, porém, será avaliado outras temáticas da Neurologia que os docentes tenham interesse em relação aos seus alunos para adaptar as ações para cada escola.. Pelo entendimento dos integrantes e docentes do projeto as ações dispensam o Parecer do Comitê de Ètica e Pesquisa da Universidade por se tratar da descrição de relatos de experiência por meio de registros de opiniões dos dois estudantes. Os registros estão fundamentados na resolução do Conselho Nacional de Saúde de n.510/2016, artigos I e VII: “Parágrafo único”. Não serão registradas nem avaliadas pelo sistema CEP/CONEP: I – pesquisa de opinião pública com participantes não identificados; “VII - pesquisa que objetiva o aprofundamento teórico de situações que emergem espontânea e contingencialmente na prática profissional, desde que não revelem dados que possam identificar o sujeito” (BRASIL, 2016).
ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. Global Stroke Alliance: União e Força Contra o AVC. 2020. Disponível em: https://www.abneuro.org.br/post/global-stroke-alliance-uni%C3%A3o-e-for%C3%A7a-contra-o-avc. Acesso em: 03 jan. 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-executiva. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Glossário Temático: Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Brasília, 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/glossario_gestao_trabalho_2ed.pdf. Acesso em: 03 fev. 2022. COSENZA, R ; GUERRA, L. Neurociência e educação: como o cérebro aprende, 1.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. EKUNI, R.; SOUZA, B. M.N.; COSTA, C. L.; OTOMURA, F. H. Projeto de Extensão “Grupo de Estudos em Neurociência”: divulgando neurociência e despertando vocações. Revista Brasileira de Extensão Universitária. V. 5, n. 2, p. 55-59, jul. –dez. 2014. HOWARD-JONES, P. Neuroscience and education: myths and messages. Nature Reviews Neuroscience, v. 15, p. 817-824, 2014. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional de Saúde: Percepção do Estado de Saúde, Estilos de Vida, Doenças Crônicas e Saúde Bucal. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101764.pdf. Acesso em: 03 fev. 2022. MEIRA, F. et al. Knowledge about Stroke in Belo Horizonte, Brazil: A Community-Based Study Using an Innovative Video Approach. Cerebrovascular Diseases, Sidney, v. 8, n. 2, p. 60-69, 2018. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29788007/. Acesso em: 03 fev. 2022. VENTURA, D.F. Um Retrato da Área de Neurociência e Comportamento no Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2010, Vol. 26 n. especial, pp. 123-129.
O projeto "Neuroação: Ampliando os Conhecimentos em Neurociências" promove uma interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade de Diamantina. Por meio das feiras de saúde realizadas em espaços públicos, os discentes da Faculdade de Medicina da UFVJM, ligados à Neuroliga, estabelecem um diálogo direto com a população, compartilhando informações sobre temas neurológicos. Esse intercâmbio de conhecimentos contribui para uma maior conscientização e compreensão das questões neurocientíficas, promovendo assim a saúde e o bem-estar da comunidade.
A Neuroliga compreende a importância da interdisciplinaridade e interprofissionalidade no campo das neurociências. Ao promover ações de saúde em colaboração com diversos profissionais e áreas do conhecimento, como a Medicina, a Neurologia e a Neurocirurgia, os estudantes não apenas aprofundam seu próprio conhecimento, mas também enriquecem sua formação ao aprender com diferentes perspectivas. Essa abordagem multidisciplinar fortalece a integração do saber e contribui para uma atuação mais eficaz na promoção da saúde neurológica.
A Neuroliga baseia-se no princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por meio de suas atividades, os discentes não apenas aprendem sobre neurologia e neurocirurgia, mas também engajam-se em pesquisas e levam o conhecimento adquirido para a comunidade, por meio de ações de extensão como as feiras de saúde. Essa integração entre teoria e prática fortalece a formação acadêmica dos estudantes e promove o compartilhamento de saberes com a sociedade.
A participação dos graduandos na ação promovida pela Neuroliga tem um impacto significativo em sua formação acadêmica. Ao envolver-se em atividades práticas de educação em saúde, os estudantes desenvolvem habilidades de comunicação, trabalho em equipe e empatia, essenciais para sua futura prática profissional. Além disso, a oportunidade de interagir diretamente com a comunidade proporciona uma compreensão mais profunda das necessidades e desafios enfrentados pelos pacientes, enriquecendo assim sua formação como futuros profissionais de saúde.
Ao disseminar informações sobre temas neurológicos e promover a conscientização sobre saúde cerebral, o projeto contribui para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar da população. Além disso, ao estimular o interesse e o conhecimento em neurociências, abre-se espaço para o avanço científico e o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes na área da saúde neurológica.
A divulgação do projeto se dará por meio do Instagram já criado para ela. Mas, também, pelo Instagram da Neuroliga que já possui um grande alcance (atualmente conta com 1.485 seguidores).
O projeto “Neuroação: ampliando os conhecimentos em Neurociências” busca beneficiar direta e indiretamente a população de Diamantina – MG, a partir da divulgação de conhecimentos sobre temas de grande relevância da área de Neurologia para a população. O benefício direto compreende a aplicação dos conceitos aprendidos na feira de saúde nos próprios hábitos de vida, contribuindo para melhores condições de saúde. E o benefício indireto, se dá pelo fato de que uma sociedade com boa educação em saúde é dotada de maior bem-estar, pois o conhecimento é um dos principais passos para a população saber cuidar de seu corpo e mente de maneira adequada. Além disso, o projeto visa a interação do estudante com a sociedade, sendo ele o instrumento de repasse dos conhecimentos para a comunidade na ação de saúde. O discente contará com o apoio dos docentes colaboradores na revisão literária sobre o tema e terá o suporte do mesmo no dia da ação de saúde, assim, a ação será, portanto, um instrumento de integração entre o corpo discente e docente da UFVJM com a população de Diamantina.
Público-alvo
O público-alvo do projeto “Neuronews: divulgando conhecimentos em neurociências” é, principalmente, a população geral da cidade de Diamantina-MG e os discentes da área de saúde da UFVJM. No entanto, reconhecendo-se o grande alcance das redes sociais, é possível que as postagens no Instagram do projeto atinjam diferentes públicos em vários lugares do país. Com isso, espera-se um benefício relevante para toda a sociedade. Ademais, os discentes participantes também serão beneficiados por meio da aquisição de informações e conteúdos no ato do estudo e preparo das publicações.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
A Clínica da Serra já está ciente da parceria, contando com o empréstimo de mesas e cadeiras para a realização das ações ao ar livre. A carta de anuência está anexada ao projeto. As ações ao ar livre contarão, devidamente, com alvará emitido pela Prefeitura de Diamantina, conforme esclarecido na secretaria da mesma, esse alvará só pode ser solicitado após a aprovação do projeto.
A Serra Exames já está ciente da parceria, contando com o empréstimo de tendas para a realização das ações ao ar livre. A carta de anuência está anexada ao projeto. As ações ao ar livre contarão, devidamente, com alvará emitido pela Prefeitura de Diamantina, conforme esclarecido na secretaria da mesma, esse alvará só pode ser solicitado após a aprovação do projeto junto ao PROEXC.
O Cartão Serra já está ciente da parceria, contando com o empréstimo de tendas para a realização das ações ao ar livre. A carta de anuência está anexada ao projeto. As ações ao ar livre contarão, devidamente, com alvará emitido pela Prefeitura de Diamantina, conforme esclarecido na secretaria da mesma, esse alvará só pode ser solicitado após a aprovação do projeto junto ao PROEXC.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 216 h
- Manhã;
Reunião da equipe; Planejamento da ação em escola sobre TEA, TDAH, Epilepsia; Elaboração de material para a ação comunitária sobre TEA, TDAH, Epilepsia; Revisão da literatura e capacitação dos alunos
- Manhã;
Discussão dos pontos fortes e fracos e elaboração de propostas para melhoria da abordagem referente à primeira ação comunitária registrada em ata.
- Manhã;
Reunião da equipe; Planejamento da ação em escola sobre Epilepsia; Elaboração de material para a ação comunitária sobre Epilepsia; Revisão da literatura e capacitação dos alunos.
- Manhã;
Reunião da equipe; Discussão dos pontos fortes e fracos e elaboração de propostas para melhoria da abordagem referente à primeira ação comunitária registrada em ata. Planejamento da ação em escola sobre TEA, TDAH, Epilepsia; Elaboração de material para a ação comunitária sobre TEA, TDAH, Epilepsia; Revisão da literatura e capacitação dos alunos.
- Manhã;
Discussão dos pontos fortes e fracos e elaboração de propostas para melhoria da abordagem referente à segunda ação comunitária registrada em ata. Planejamento da ação comunitária de demências; Elaboração de material para ação comunitária sobre demências; Revisão da literatura e capacitação dos alunos.
- Manhã;
Reunião da equipe; Discussão dos pontos fortes e fracos e elaboração de propostas para melhoria da abordagem referente à quarta ação comunitária registrada em ata. Planejamento da ação comunitária de AVC; Elaboração de material para ação comunitária sobre AVC; Revisão da literatura e capacitação dos alunos.
- Manhã;
Reunião da equipe; Planejamento da ação em escola sobre TEA, TDAH, Epilepsia; Elaboração de material para a ação comunitária sobre TEA, TDAH, Epilepsia; Revisão da literatura e capacitação dos alunos.
- Manhã;
Discussão dos pontos fortes e fracos e elaboração de propostas para melhoria da abordagem referente às duas ações comunitárias anteriores registrada em ata.
- Manhã;
Discussão dos pontos fortes e fracos e elaboração de propostas para melhoria da abordagem referente às duas ações comunitárias anteriores registrada em ata.