Visitante
Museu Interativo de Anatomia: Ciências morfofuncionais aplicadas à práticas de promoção em saúde no Vale do Mucuri
Sobre a Ação
202203000878
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
20/05/2024
19/05/2025
Dados do Coordenador
roberta barbizan petinari
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Educação
Saúde
Saúde Humana
Regional
Não
Não
Não
Dentro do campus
Manhã
Não
Membros
Este projeto traz como proposta a montagem de um museu interativo de morfologia, tendo como público alvo alunos do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e particulares do município de Teófilo Otoni e região. Os professores e técnicos que fazem parte da equipe doprojeto atuarão como auxiliares, avaliadores e coordenadores das atividades em todas as fases. Acredita-se que este museu trará diversos benefícios à sociedade Teófilo-otonense e região.
museu, educação, saúde, morfologia, anatomia
Este projeto traz como proposta a elaboração de um museu interativo de morfologia que contará ainda com um ambiente para a realização de atividades complementares compostas por vídeos, dinâmicas, jogos, desenhos, pinturas e outras, voltadas para temas relacionados com anatomia, embriologia, fisiologia e saúde, tendo como público alvo os alunos do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas e particulares do município de Teófilo Otoni. Todas as atividades desenvolvidas no Museu Interativo de Anatomia levarão em consideração a idade do público visitante, sendo o tempo de duração da visita previamente definido pela equipe organizadora. Para a realização deste trabalho, serão confeccionadas peças anatômicas animais e humanas a partir de métodos específicos utilizados pelos discentes do curso de medicina inseridos no projeto, as quais serão posteriormente expostas para visitas guiadas ao público pelos monitores, juntamente com modelos anatômicos sintéticos cedidos pela universidade. Ademais, os professores e técnicos que fazem parte da equipe atuarão como auxiliares, avaliadores e coordenadores das atividades em todas as fases. Tanto as peças quanto os modelos também poderão ser utilizados em aulas práticas do curso de medicina, fomentando, assim, a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão. Além de promover a interação entre a UFVJM e a sociedade, que é um dos objetivos do projeto, o museu visa promover a disseminação de conhecimentos e conceitos não somente na área de morfofisiologia, como também em temas transversais como educação sexual, higiene, nutrição saudável e demais temas relacionados à saúde. Por fim, é indubitável que este museu trará diversos benefícios à sociedade da região ao propiciar a difusão do conhecimento sobre o corpo humano bem como a aproximação entre comunidade universitária e comunidade regional externa, a qual carece de atividades culturais.
O conhecimento do corpo humano é de suma importância, pois, além de informação sobre localização dos órgãos e funções vitais do organismo (1), agrega informações indispensáveis à preservação da vida e manutenção da saúde. Ademais, o saber sobre o corpo humano contribui para o aprendizado da formação da integridade pessoal e da autoestima, da postura de respeito a si próprio e aos outros, contribui também para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social e para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos(²), sendo, portanto, o ensino da anatomia preconizado segundo os parâmetros curriculares do ensino fundamental(¹,³) e médio(²), tanto nas disciplinas de ciência e biologia como nos temas transversais nas áreas de orientação sexual e saúde e ainda nos Conteúdos Básicos Comuns que compõem a matriz de competências básicas para a avaliação dos estudantes das Escolas da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais(¹) fomentando a interdisciplinaridade. Sendo assim, o corpo humano deveria ser trabalhado de forma detalhada e aprofundada nas escolas. Entretanto, na prática o processo ensino aprendizagem não está ocorrendo da forma ideal, seja por escassez de material, infraestrutura (4), adequação às rígidas normas de segurança exigidas na implantação de laboratórios (5), desatualização dos educadores (6) bem como resistência a metodologias atuais e dinâmicas de ensino (6,7).Essa falta de estrutura força os educadores a planejarem suas aulas de ciências e biologia com conteúdo apenas teórico, que sabe-se, não é suficiente para suprir a demanda do ensino de anatomia, além de privilegiar a memorização e não contribuir significativamente ao raciocínio lógico e também à prática vivencial do cotidiano (5). Quando essas aulas teóricas são seguidas da apresentação de peças e modelos anatômicos aos alunos, é notório a melhora no processo de ensino aprendizagem de anatomia (8). Além disso, tais atividades práticas facilitam a compreensão dos alunos como atuantes e agentes do seu próprio aprendizado (9) auxiliando também na conexão com outras disciplinas do ciclo profissional (8) de modo a aperfeiçoar a aprendizagem do conteúdo científico (5) que é pouco explorado nas escolas embora seja preconizado ao ensino (2). Devido à complexidade apresentada ao ensino de anatomia, se faz necessário o uso de diversas estratégias didáticas para que as diferentes formas de aprendizado sejam contempladas (9). Por todo acima exposto, propomos um Museu Interativo de Anatomia (MIA) no campus Mucuri/UFVJM.Os Museus oferecem oportunidades para que os alunos sejam participantes ativos na aprendizagem, manipulando objetos reais em um ambiente estimulante, o que propicia o aprendizado dos conceitos trabalhados em sala de aula (10, 27) de forma não sistematizada, interativa, experimental e lúdica(¹¹).A aprendizagem em museus possui muitas vantagens em potencial, pois nutre a curiosidade, estimula a motivação e atitudes e engaja o público quanto à participação. Nesse âmbito, grande êxito foi obtido em iniciativas colaborativas entre museus e escolas (10) a exemplo de diversos países ( ¹³, 14 e 15) pois, ao longo da história, os museus desempenharam relevante papel ao aproximar a sociedade do conhecimento científico (¹²).É importante salientar que universidades brasileiras de renome apresentam museus universitários (MU) de várias áreas, sendo os de anatomia encontrados na USP, Unesp, Unifesp, UFMG, UnB, UFBA e UFRN (16). Dessa forma, um museu de anatomia seria de notória publicidade para a UFVJM (17). Com isso, o MIA ajudaria a preencher uma lacuna na região, a qual possui poucas instituições culturais e de lazer, passando a assumir funções de museu regional assim como os MUs das regiões centro sul da Itália que aderiram a função de divulgação da ciência para o público em geral e, assim, percebe-se que às políticas de ensino, pesquisa e extensão da universidade são fundamentais para a implantação dos mesmos (17).Teófilo Otoni apresenta indicadores socioeconômicos e de desempenho na educação abaixo da média nacional e estadual que refletem uma baixa qualidade de vida com precários serviços de educação e saúde (18). Diante desse cenário, o MIA, propiciaria uma melhora na qualidade de vida da comunidade local, uma vez que MUs desempenham a função de disseminar informações às diversas esferas da sociedade a partir, por exemplo, dos alunos que também desempenham grande potencial propagador de conhecimentos que ultrapassam os limites físicos da escola (19,20).A idealização do MIA é consequência da evolução de dois projetos de extensão desenvolvidos pela Faculdade de Medicina do Mucuri (FAMMUC) em escolas municipais, bem como de um projeto de pesquisa (IC) da mesma faculdade desenvolvido pela equipe proponente desse atual projeto. Peças anatômicas foram confeccionadas pelos alunos de IC da FAMMUC, a fim de serem utilizadas nas aulas práticas de diversas disciplinas. Assim, o MIA cumpriria mais uma das funções de MU, que é de expor e manter coleções que também sejam utilizadas no ensino, (17) além de corroborar com a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão. É importante salientar que a relação ensino-pesquisa-extensão fez-se presente não somente desde o início da criação do projeto mas também ao longo de sua vigência e operação, desenvolvendo sua confiabilidade e qualidade aos visitantes, o que garante que o projeto seja completo no quesito acadêmico e amplo no quesito social, promovendo a extensão desse à comunidade ao ultrapassar os muros da universidade e cumprir com o papel social desta ao levar conhecimento e ciência de qualidade à população regional. Ademais, com a visita também de escolas públicas, compostas principalmente por alunos de baixo poder aquisitivo, nossos discentes irão se aprofundar na realidade e necessidades locais, se tornando habilitados a desenvolverem soluções à melhoria da qualidade de vida da sociedade. Além da confecção das peças, acadêmicos, técnicos e professores inseridos no projeto atuarão como monitores nas visitas guiadas ao museu. Um objetivo e um instrumento de ação dos Centros e Museus de Ciências é a formação de monitores, que conduzem visitas orientadas e planejadas com antecedência (21). A equipe vinculada ao projeto de pesquisa supracitado continuará realizando a confecção e atualização, tanto para exposição do material, quanto para o uso em sala de aula, como metodologia de ensino da Morfofisiologia humana. Por fim, essa atividade de monitoria dos acadêmicos repercutirá na capacitação profissional, pautada na interação direta com colegas, professores e comunidade, fomentando para que esses acadêmicos tornem-se profissionais críticos acerca dos problemas sociais, impulsionando-os a exercer sua profissão com mais cidadania(²²), uma vez que nas visitas guiadas os acadêmicos terão a oportunidade de aprimorar oralidade, capacidade argumentativa e comunicação que são habilidades necessárias ao profissional médico, haja vista que os médicos estão cada dia mais inseridos nas equipes multidisciplinares. Essas práticas proporcionam, além do aprofundamento do conhecimento técnico e morfológico, o autoconhecimento das suas próprias potencialidades, caráter imprescindível para o desenvolvimento pessoal e profissional(¹²). Por conseguinte, o MIA auxiliará na obtenção de futuros profissionais médicos apresentando as competências e habilidades conforme estabelecido na Diretrizes Curriculares de Medicina, que objetiva a formação do médico dotado das habilidades específicas em promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social, comunicando, informando e educando adequadamente os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares. O MIA foi criado em 2017 sendo submetido e aprovado sucessivamente durante os anos de 2017- 2023 pelos editais de apoio à projetos de extensão vinculados a UFVJM e ao longo desse período, além das visitas guiadas, também apresentamos dados e experiências em revista indexada (23, 28) e eventos científicos (24-27). Desde de 2017, diferentes técnicas foram desenvolvidas pelos acadêmicos com o intuito de confeccionar modelos didáticos para entendimento da morfofisiologia humana, sendo tais peças expostas em visitas guiadas ao público e utilizadas em aulas práticas. Por sua vez, graças às parcerias feitas com o Laboratório de Anatomia Seco e o Molhado, o MIA conseguiu um grande acervo de materiais para as exposições. Ademais, a parceria com o Parque de Ciências complementa a visita dos alunos, sempre que possível a conciliação. Foram aproximadamente umas vinte e cinco exposições do MIA com 1300 visitantes registrados até o ano de 2023, provenientes de escolas públicas e privadas da região, Instituto Federal, Clube da Maturidade e comunidade interna, pois o MIA está vinculado aos Programas de Extensão supracitados e parcerias (Escola Estadual Ione Lewick Cunha Melo, Parque de Ciências, NEPE, SNCT). Em 2021, em função das adequações necessárias devido à pandemia do COVID-19, as apresentações foram de forma remota com a utilização dos mesmos programas, plataformas e softwares das aulas de anatomia para graduação. Já em 2022 até o presente momento, retornamos com as visitas presenciais. A criação do museu na UFVJM /TO possibilitou a aproximação entre comunidade universitária e comunidade externa, intercâmbio de conhecimentos e incentivo ao público de ver, tocar e contextualizar. Ademais, o MIA fomentou a superação de dificuldades para aquisição de material a fim de serem utilizados nas aulas práticas de anatomia. Por todo o exposto, e atingindo um público alvo de aproximadamente 1300 pessoas do Vale do Mucuri, a sua continuidade se justifica para continuar atingindo o maior número de visitantes e acadêmicos, bem como aprimorar o acervo de peças anatômicas ao Campus.
O objetivo geral do projeto é a manutenção do Museu Interativo de Anatomia (MIA) UFVJM/TO levar a população de Teófilo Otoni e região a oportunidade de ampliarem seus conhecimentos sobre a anatomofisiologia do corpo humano e de se aproximarem do mundo acadêmico. Abaixo listamos os seguintes objetivos específicos: - aprofundar e aprimorar a aquisição de conceitos e técnicas morfofisiológicos e aos acadêmicos, técnicos e professores extensionistas; - desenvolver oralidade, didática, comunicação e responsabilidade social dos acadêmicos, técnicos e professores extensionistas; - complementar a coleção de peças anatômicas de diversos animais e humanas da UFVJM para exposição no museu e utilização nas aulas de anatomia, semiologia, embriologia, ortopedia e práticas cirúrgicas; - complementar o ensino escolar de ciência e biologia das escolas do ensino fundamental e médio de Teófilo Otoni; - atualizar os educadores de ciência e biologia do município nos novos conceitos e didática morfofisiológicas; - Integrar o MIA com outros projetos da UFVJM visando sua interdisciplinaridade; - Adaptar a apresentação conforme o público e tema proposto ; - divulgar os conhecimentos acadêmicos sobre as ciências morfofuncionais, especialmente a anatomia, e também para a população local, de forma que cada apresentação seja específica para cada público e seja também uma ponte entre as diferentes áreas do conhecimento e entre a universidade e a sociedade e popularizar a ciência para o público em geral do município, região e da UFVJM, aproximando a universidade, seus acadêmicos e desenvolvimento científico à comunidade local; - divulgar resultados, acertos, erros e suas resolutividades à comunidade acadêmica.
Visando alcançar os objetivos propostos, temos como meta direta realizar uma visita ao mês com estudantes das escolas públicas da região ao Laboratório de Anatomia Seco da FAMMUC/UFVJM. A quantidade de estudantes por visita é muito variável, ficando entre 15-60 por encontro, que terão a oportunidade de ampliarem o conhecimento morfofisiológico. Sendo assim, ocorre a adaptação da apresentação, das parcerias e da equipe em cada visita. A equipe do projeto atualmente é composta por 4 professores, 2 técnicos de laboratório e 4 discentes de medicina. Conforme a necessidade, mais alunos do curso de medicina são convidados para atuarem como monitores. Os monitores, como meta direta, terão a escassa oportunidade de aprender a estruturar um MU além de aprofundar seus conhecimentos em morfologia tão relevantes para outras disciplinas e aprimorar habilidades específicas para área de atuação. As etapas listadas serão fotografadas e documentadas e os dados obtidos serão divulgados em eventos técnicocientíficos e em artigos científicos e extensionistas em revista indexada. Por fim, o relatório será redigido. O quantitativo de peças anatômicas da coleção da faculdade será ampliado. Para esse fim, utilizaremos variadas técnicas anatômicas em peças cadavéricas de suínos, bovinos e humanos já adquiridas pela faculdade. Como metas indiretas, pretende-se aumentar o interesse das crianças e jovens para aquisição de conhecimento morfofisiológico e científico com o uso de didática lúdica e interativa. Esses alunos estarão acompanhados por seus educadores que terão a oportunidade de atualizarem-se. Os acadêmicos e técnicos do projeto atuantes como monitores aprimorarão habilidades de comunicação e moldarão seus conhecimentos e oralidade para a realidade dos visitantes.
A metodologia desse projeto segue as seguintes fases: Preparo das peças anatômicas para exposição, contato com as escolas, organização do transporte dos alunos e educadores, montagem do museu de morfologia e organização de visitas guiadas para o público-alvo. Ao longo do ano ocorre a confecção das peças anatômicas para exposição no laboratório de anatomia molhado da FAMMUC: As peças anatômicas a serem expostas, tanto humanas quanto de animais, serão preparadas segundo técnicas descritas na literatura especializada, a saber: 1.1 – Preenchimento: Esta técnica consiste em preencher vasos e dutos com látex natural colorido, de forma a evidenciá-los na peça. Convencionalmente, utiliza-se a cor azul para veias, vermelho para artérias, verde para vias biliares e amarelo para vias urinárias. 1.2 – Preenchimento e corrosão: Nesta técnica os vasos, dutos ou espaços da peça são preenchidos com resina resistente a ácidos, coloridas ou não dependendo da peça. Em seguida, os tecidos orgânicos da peça são removidos com ácidos, resultando em um molde do interior da peça, evidenciando estruturas que somente poderiam ser vistas através de dissecação. 1.3 – Glicerinação: Nesta técnica a peça é fixada, desidratada e reidratada com glicerina, que também age como preservados. O resultado é uma peça leve, inodora, que não necessita ficar imersa em solução preservante. 1.4 – Osteotécnicas: Serão utilizadas técnicas de clareamento e fortalecimento de ossos, visando melhorar o aspecto dos mesmos para exposição. 2 – Montagem do Museu de Morfologia: O objetivo do museu é dispor peças anatômicas naturais e modelos anatômicos sintéticos de modo a facilitar a visualização pelo público alvo, bem como a explanação por parte de monitores e professores que ocorre no Laboratório de Anatomia Seco da FAMMUC. As peças anatômicas serão acondicionadas em caixas de vidro transparentes, montadas de forma a facilitar a visualização de estruturas de interesse. A apresentação é organização por sistemas, sendo que cada grupo de até 6 alunos visitantes vão fazendo rodízio entre as bancadas. Haverá ainda um ambiente para a prática de atividades complementares, visando à fixação do conteúdo da exposição de peças e modelos. Este ambiente contará com materiais de apoio como projetor de vídeo, software de anatomia, materiais para desenho, modelos didáticos, jogos e outros equipamentos que possam aperfeiçoar o desenvolvimento das atividades. Todos os ambientes do museu contarão com a presença de monitores durante toda a duração da visita. Além disso, é exposto material de apoio como: folders, banners e peças de acrílico. 3 – Organização de visitas guiadas e atividades complementares: Sendo o público-alvo alunos de escolas públicas e particulares do município de Teófilo Otoni e região, cuja idade é bastante variável. Assim, deve-se levar em consideração, no tangente à organização das visitas, diversos fatores como Idade dos alunos e ano/série que estão cursando; Número de alunos por turma e Tempo disponível para a visita. As visitas serão divididas em duas fases: Visita guiada à exposição de peças e atividades complementares. A ordem das fases da visita poderá ser alternada, caso haja necessidade de divisão da turma, ou a critério da organização, visando otimizar o aproveitamento. As atividades do projeto serão divulgadas nas escolas públicas e particulares, tanto de forma presencial, através de monitores e professores, quanto por e-mail, telefonemas ou outros meios disponíveis, visando levar a sociedade escolar a conhecer o projeto e estimular o agendamento de visitas. Nesta oportunidade, serão disponibilizados contatos de membros da equipe do projeto para as escolas, a fim de esclarecer quaisquer dúvidas sobre o mesmo.
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Análise da metodologia de ensino de ciências nas escolas da rede municipal de Recife. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.14,n.52,p. 397-412, jul./set, 2006. 7) BENEDITO, L. C. T.; ONOFRE, E. J.; NICODEMOS, J. A.;MIRANDA, F. V.; LAMP, C. R. Anatomia para crianças: uma maneira dinâmica de ensinar. CentroUniversitário Luterano de Ji-Paraná, 2008. 8) Arruda, M F; Rodrigues, P C; Prates, G K; Treviso, V C. Ladicotomía en la enseñanza de anatomía. De la práctica a la teoría en el aprendizaje de la biología humana.Revista Digital.Buenos Aires, Año 19, Nº 199, 2014. Disponível em:<>.Acesso em: 20 jul.2022. 9)SILVA, R. K. A. Ó, C. M.? BRITO, V. C. OLIVEIRA, B. D. R. COSTA, E. M. A.? MOURA, G. J. B.Vantagens e desvantagens das técnicas de preparação de matérias didáticos para as aulas práticas de morfologia. Revista Didática Sistêmica, v. 13, n. 2, p.24. 2011 10) RAMEY-GASSERT, L; WALBERG, H.J. Reexamining Connections: Museums as Science Learning Environments. 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Qualificando Recursos Humanos na Área de Anatomia Através de Metodologia Extensionista. In: CONGRESSOBRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2., 2004,Belo Horizonte 23) SILVA, Ramila. ; LISBOA, Wolber.; Petinari, Roberta. Implantação do primeiro Museu Interativo de Anatomia da UFVJM no município de Teófilo Otoni. O Anatomista, v. 4, p. 40, 2020. 24) SILVA, Ramila; LISBOA, Wolber; DINI, Thatiane;PINHEIRO, Nathale; SIERAL, Layde; BARBIZAN, Roberta. Implantação do primeiro Museu Interativo de Anatomia da UFVJM no município de Teófilo Otoni. In: VI Semana da Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM - VI SINTEGRA, 2018, Diamantina. 25) LISBOA, W. A. M. ; Maikon de Almeida Miclos1 ; Julia Avancini Viguini ; Arthur Leandro Ribeiro de Freitas1 ; Vinícius Neves Paiva Oliveira1 ; BRANTI, F. P. ; Petinari, RB . ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS VISITANTES ACERCA DA APRESENTAÇÃO DO MUSEU INTERATIVO DE ANATOMIA. In: SEMANA ACADÊMICA DE MEDICINA, nº 4, 2019. Teófilo Otoni. Apresentação de Oral. 26) LISBOA, Wolber; Petinari, Roberta. Minicurso Museu Interativo de Anatomia. 2019. In SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, nº16, 2019, Teófilo Otoni. Oficina 27) OLIVEIRA, Vinícius; ASEVEDO, Alisson; PIRES, Luisa; CACHUBA, Roberta; LISBOA, Wolber; BRANT, Franciane; PETINARI, Roberta. Avaliação do aprendizado em anatomia on-line com o Museu Interativo de Anatomia. In: SEMANA ACADÊMICA DE MEDICINA, nº 6, 2021, Teófilo Otoni. Resumos. 28) PETINARI, R. B.; OLIVEIRA, V. N. P. . Avaliação do aprendizado em anatomia on-line com o Museu Interativo de Anatomia (MIA): Ensino das ciências morfofuncionais para crianças: um desafio em tempo de pandemia. RAÍZES E RUMOS, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 160–169, 2022. DOI: 10.9789/2317- 7705.2022.v10.i2.160-169. Disponível em: https://seer.unirio.br/raizeserumos/article/view/12101. Acesso em: 31 out. 2023.
O projeto pretende colaborar para a formação dos estudantes dos ensinos fundamental e médio de Teófilo Otoni-MG e região, a fim de disseminar o conhecimento referente a morfologia e saúde, além de aprimorar tais informações aos educares. Os acadêmicos/monitores terão oportunidade de aprofundarem seus conhecimentos anátomo-fisiológicos além de oratória, organização e etc. Dessa forma, objetiva-se promover uma intrínseca relação entre a comunidade acadêmica e as escolas públicas da região, provendo assim a troca de conhecimento entre ambos os atores sociais.
O projeto pretende o aprofundamento nos temas de anatomia, histologia, embriologia, clínica médica, patologia, dentre outros, além de áreas referente ao ensino e educação, como metodologias ativas e atividades lúdicas.
As peças anatômicas, animais e humanas, serão confeccionadas com métodos específicos (pesquisa), as quais serão posteriormente expostas para visitas guiadas ao público, juntamente com modelos anatômicos sintéticos. O material confeccionado também será utilizado em aulas práticas do curso de medicina (ensino). Os acadêmicos, técnicos e professores inseridos no projeto atuarão como monitores nas visitas guiadas do museu (extensão).
Os discentes atuarão, junto aos técnicos e professores, na confecção do material da exposição, na implantação do MIA e como monitores nas visitas guiadas. Com o aumento quantitativo de peças, mais estruturas morfológicas serão dissecadas pelos acadêmicos consolidando e aperfeiçoando essa habilidade em desenvolvimento. Eles confeccionarão os modelos didáticos lúdicos e interativos além de selecionar, junto com os coordenadores dos laboratórios de anatomia seco, os modelos anatômicos de resina que ilustre adequadamente a exposição. Pautado no desenvolvimento desse trabalho, os discentes desenvolverão competências pedagógica, científicas e de comunicação. Será colocada uma meta real para a quantidade e qualidade de material morfológico para o monitor do projeto confeccionar. Os acadêmicos e toda a equipe, planejarão a exposição, adequando a coleção ao local, iluminação, mobiliários, quantidade e idade de público, etc, estimulando assim os extensionistas a atuarem ativamente no campus onde estudam e na busca de soluções para os problemas reais que porventura surgirão. Os acadêmicos que atualmente compõem a equipe do referido projeto atuarão como monitores em cada visita guiada, sempre acompanhados pelos técnicos e professores participantes do projeto. Os discentes extensionistas são habilitados a monitorar o público do MIA, dado que cursam do terceiro ao nono período de medicina, sabem morfofisiologia e patologias. A capacitação será para lapidá-los para a apresentação da coleção de forma lúdica, convidativa, clara e objetiva, com adequação de vocabulário, linguagem e conteúdo à faixa etária do público, aperfeiçoamento de presença e postura aprofundamento do conteúdo em morfofisiologia. Essa capacitação será realizada por pesquisa, treino e oficinas com os professores. Nas visitas guiadas os acadêmicos terão a oportunidade de aprimorar oralidade, capacidade argumentativa e comunicação que são habilidades necessárias ao profissional médico, haja vista que os médicos estão cada dia mais inseridos nas equipes multidisciplinares. O contato com o público também promoverá a troca de saberes e de experiências promovendo interdisciplinaridade e raciocínio critico. Ademais, com a visita de escolas públicas compostas por alunos de baixo poder aquisitivo, nossos discentes se aprofundarão na realidade e necessidades locais, se tornando habilitados a desenvolverem resoluções à melhoria da qualidade de vida da sociedade. O proponente e demais colaboradores do projeto acompanharão os acadêmicos em todas as etapas previstas, suprindo dúvidas, dando apoio teórico e suporte para resolução dos problemas. Assim, a avaliação dos acadêmicos será realizada continuamente pelos professores e técnicos que estarão observando o comprometimento do discente quantificado pela frequência nas reuniões, dedicação à realização das atividades, apresentação de resultados de cada etapa do projeto e proposições de melhorias para etapas subsequentes. Por todo o exposto, deseja-se que os discentes extensionistas desenvolvam a capacidade de associação entre ensino, pesquisa e extensão que culminam no compromisso e na transformação social do profissional, consciente dos problemas sociais em sua volta e do seu potencial de trabalho transformador.
A proposta do evento impacta e fomenta a transformação social ao disseminar e sedimentar informações relevantes sobre o corpo humano, saúde e patologias.
Como, infelizmente, não temos um espaço reservado ao museu, não podemos fazer ampla divulgação do MIA. Entretanto, como o projeto já funciona há alguns anos, os interessados já o conhecem, Muitos professores, coordenadores e diretores de escolas da região contactam a coordenadora do projeto diretamente via e-mail ou celular. Ademais recebemos convites frequentes para participação de ações e eventos por meio dos professores do Campus do Mucuri e Instituto Federal.
Público-alvo
O público alvo do projeto são alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas urbanas e particulares da Cidade de Teófilo Otoni -MG. São atendidos até 200 estudantes durante o período anual de ações, tornando proveitoso e benéfico a realização dos encontros. Sendo o projeto com foco em ciências e biologia, os educadores das respectivas áreas que acompanham os alunos nos reportam a relevância da iniciativa. Atualmente o município de Teófilo Otoni - MG possui 40 escolas estaduais, 32 municipais e 54 particulares.
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni - MG
Parcerias
Agendamento para visita dos alunos da escola.
Contamos com apoio e parceria dos Laboratórios de Anatomia Seco e Molhado da FAMMUC. Utilizamos os modelos de anatomia e patologia sintéticos bem como as peças anatômicas verdadeiras para utilização nas visitas guiadas.
:Complementando e apoiando as visitas das escolas a fim de aprimorar o conhecimento científico dos alunos de forma lúdica, prática e interativa.
:Contamos com apoio e parceria Liga Acadêmica de Ciências Morfofuncionais Aplicacadas da FAMMUC para apresentação de atividades relacionadas ao tema.
:Contamos com apoio e parceria da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência (LAURGE-FAMMUC-UFVJM)da FAMMUC para apresentação de atividades relacionadas ao tema.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 24 h
- Manhã;
Desenvolvimento e confecção de modelos anatômicos.
- Manhã;
Aprimoramento e desenvolvimento de modelos didáticos para aprendizagem da morfofisiologia dos sistemas corporais
- Manhã;
Qualificação da equipe para apresentação aos visitantes.