Visitante
Jornada de Cultura Quilombola
Sobre a Ação
202203000903
032022 - Ações
Evento
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
11/04/2024
23/05/2024
Dados do Coordenador
paulo afranio sant'anna
Caracterização da Ação
Ciências Humanas
Educação
Direitos Humanos e Justiça
Grupos sociais vulneráveis
Local
Não
Não
Não
Fora do campus
Manhã
Não
Redes Sociais
Membros
A educação quilombola busca promover a valorização da história e da identidade dos povos quilombolas. A presente ação tem por objetivo realizar uma intervenção na Escola E. Bento Rocha de Jesus na comunidade de Vendinha/Capelinha visando o fortalecimento da identidade quilombola. A proposta, desenvolvida em conjunto com os docentes e discentes da escola, prevê a realização de várias atividades que culminarão na Jornada de Cultura Quilombola visando a socialização das experiências construídas.
Educação quilombola, território quilombola, identidade quilombola
O Censo de 2022 indica que a população quilombola do Brasil é de 1.327.802 pessoas, 0,65% do total de habitantes. Minas Gerais ocupa o terceiro lugar com 135.310 pessoas, totalizando 10,1% da população quilombola total. Nos 1.696 municípios brasileiros foram identificados 473.970 domicílios contendo pelo menos uma pessoa de ascendência quilombola. A maioria, 68,19% ou 905.415 indivíduos, concentra-se na região Nordeste do país. Os Territórios Quilombolas oficialmente delimitados abrigam 203.518 pessoas, sendo 167.202 quilombolas, 12,6% da população quilombola total. Entretanto, apenas 4,3% da população quilombola reside em territórios regularizados. O conceito de Quilombo vai além de um simples assentamento de definição geográfica, pois ele representa a resistência histórica de um povo, a expressão viva da cultura afro-brasileira, a valorização da memória e da identidade africana e a luta por justiça social e igualdade. Portanto, é importante destacar a contribuição dos quilombos para a formação da identidade nacional e a promoção da consciência crítica sobre as injustiças raciais presentes no cotidiano brasileiro. Originalmente, o termo Quilombo foi utilizado para descrever uma forma de organização social de pessoas negras fugitivas que escapavam da opressão e escravidão durante o período colonial e, de forma coletiva, se organizavam e construíam novas formas de viver com base na solidariedade, na autonomia, valorizando suas tradições. Desenvolviam atividades econômicas, agrícolas, artesanais, culinárias, artísticas e religiosas de forte ligação com a terra considerada fonte sagrada de sustento. Esses conhecimentos tradicionais eram transmitidos oralmente de geração em geração. No contexto atual, o termo Quilombo abrange diferentes aspectos culturais, sociais, territoriais e políticos. Segundo o art. 2º do Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, “consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos, para os fins deste Decreto, os grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida.” A educação escolar quilombola é uma modalidade da Educação Básica resultante de políticas afirmativas que visam garantir a preservação da cultura, das tradições e saberes das comunidades quilombolas. Ao considerar as especificidades dessas comunidades, busca promover uma qualificação cultural que valorize a história e a identidade dos povos quilombolas, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Dessa forma, o reconhecimento e a valorização da educação quilombola são fundamentais para o fortalecimento da diversidade cultural e para o combate ao racismo estrutural no país. A implementação de políticas públicas voltadas para a educação quilombola, assim como os ensinamentos e conhecimentos compartilhados de práticas pedagógicas socioreferenciadas, são essenciais para garantir o acesso a uma educação de qualidade para essas comunidades. Nesse sentido, é importante promover a formação de professores habilitados em metodologias de ensino contextualizadas que promovam uma aprendizagem significativa, o empoderamento e a visibilidade do povo quilombola. A Educação Quilombola organiza o ensino informando-se e alimentando-se da memória coletiva, das línguas remanescentes, dos marcos civilizatórios, das práticas culturais, das tecnologias e formas de produção do trabalho, do acesso a repertórios orais, dos festejeos, usos e tradições que formam o patrimônio cultural das comunidades. Nesse sentido, apresenta interfaces com a Educação do Campo e Indígena.
As comunidades quilombolas se constituem a partir da vinculação com o seu território, processo que se dá por meio do resgate histórico e da construção identitária. Nesse sentido, as escolas localizadas nessas comunidades assumem um papel fundamental na consolidação da identidade quilombola ao promover uma educação contextualizada e socioreferenciada. A capacitação da equipe escolar para trabalhar pedagogicamente a questão quilombola, seja na formação inicial, seja na formação continuada, precisa ser estimulada. A Licenciatura em Educação do Campo tem como modalidade pedagógica a alternância, que pressupõe tempo e espaços educativos alternados e complementares. Os educadores em formação, desenvolvem atividades didáticas na universidade, assim como em suas comunidades de origem a partir de metodologias participativas que visam promover o contínuo diálogo de saberes, acadêmicos e locais, numa perspectiva inter e transdisciplinar. Durante o Tempo Comunidade são realizados dois encontros presenciais nos Núcleos de Alternância (NA), que são constituídos por discentes de diversas comunidades de uma determinada região. A cada semestre são desenvolvidas atividades da unidade curricular Práticas de Ensino em uma comunidade do NA. Essas atividades são construídas em parceria com a comunidade local, em particular com as escolas e outros contextos de educacionais a partir de uma lógica extensionista. No presente semestre, as atividades serão realizadas na Escola E. Bento Rocha de Jesus da comunidade quilombola de Vendinha, município de Capelinha. A escolha do tema e do local da atividade ocorreu para atender à demanda de duas discentes do curso que vivem nesta comunidade. Elas apresentaram a necessidade de apronfundar a discussão sobre a identidade quilombola na escola da comunidade com objetivo de fortalecer o vínculo, tanto dos discente como dos docentes,com o território.
Objetivo geral: -Promover o fortalecimento da identidade quilombola dos estudantes da Escola E. Bento Rocha de Jesus situada na comunidade quilombola de Vendinha/Capelinha . Objetivos específicos: -Realizar levantamento sobre o grau de conhecimento dos estudantes da Escola E. Bento Rocha de Jesus sobre a identidade quilombola -Construir atividades didáticas em conjunto com os docentes de diversas disciplinas da escola sobre o tema identidade quilombola -Realizar uma intervenção educativa na Escola E. Bento Rocha de Jesus -Promover a formação de futuros docentes da Licenciatura em Educação do Campo para atuarem com comunidades quilombolas
Atingir diretamente em torno de 90 estudantes do nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio da Escola E. Bento Rocha de Jesus na comunidade de Vendinha Atingir diretamente em torno de 6 docentes da Escola E. Bento Rocha de Jesus na comunidade de Vendinha Atingir indiretamente os moradores (em torno de 400 famílias) das comunidades quilombolas de Vendinha, Corrego dos Macacos e Galego. Realizar uma jornada para a socialização das atividades promovidas pela escola sobre a cultura/identidade quilombola
A realização da Jornada de Cultura Quilombola foi concebida a partir de metodologias participativas, em três etapas: 1. A primeira etapa ocorreu em abril desse ano e consistiu numa visita à Escola E. Bento Rocha de Jesus com o objetivo de realizar um levantamento de demandas da escola sobre o tema Identidade Quilombola e construir atividades junto com os docentes para serem socializadas na Jornada de Cultura Quilombola a ser realizada no dia 23/05/2024. 2. Organização da atividade: realização de leituras e produção de textos sobre o tema, formalização da proposta junto à escola, formalização de proposta de evento de extensão. 3.A etapa final é a realização da Jornada de Cultura Quilombola que consistirá de três momentos: 1) construção da cartografia da escola, 2) contação das histórias da comunidade e 3) brincadeiras e jogos da comunidade. Essa atividade será realizada com a participação dos docentes da escola e da comunidade local.
ARRUTI, José Maurício. Da “Educação do Campo” À “Educação Quilombola”: identidade, conceitos, números, comparações e problemas, Raízes, v. 33, n. 1, p. 164-179, jan./jun. 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Quilombola. Resolução nº 08, de 20 de novembro de 2012. Brasília, DF: MEC, 2012. CAMPOS, Laís Rodrigues. Educação Escolar Quilombola e o Currículo Escolar Histórico-Cultural: olhares sobre as práticas educativas de um quilombo em São Miguel (PA). Porto: Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, 2014. p. 1-28. CARVALHO, Roberto Monique Amâncio; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa; Comunidades Quilombolas, Territorialidade e a Legislação no Brasil: uma análise histórica, Revista de Ciências Sociais, n. 39, p. 329-346, out. 2013. CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. DECHAMPS, Jean-Claude; MOLINER, Pascal. A Identidade em Psicologia Social: dos processos identitário às representações sociais. Petrópolis: Vozes, 2014. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação. 13. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 90. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. MALCHER, Maria Albenize Farias; NAHUM, João Santos. A Formação das Comunidades Negras Rurais de São Judas e Cravo, no Estado do Pará. Porto Alegre: [s. n.], 2010. p. 1-12. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. .
O Projeto Pedagógico (PPC) da Licenciatura em Educação do Campo (LEC)/UFVJM preconiza a importância da constante interação entre a academia e a sociedade e investe no diálogo do saber produzido na universidade com os saberes e vivências elaborados pelos sujeitos do campo, com base nas próprias experiências coletivas de vida e na ancestralidade presentes nos territórios de atuação do curso. Nesse sentido, entende-se que (i) a prática reflexiva (práxis formativa) e o diálogo entre os saberes podem instrumentar novas e dinâmicas ações de ensino, pesquisa e extensão e (ii) a interação dialógica do curso com a sociedade, com os sujeitos do campo, é também uma estratégia de (re)conhecimento, valorização, visibilização e legitimação coletiva do projeto de Educação do Campo. Neste pleito da interação dialógica, destacam-se dois movimentos presentes na dinâmica da Educação do Campo e que farão parte da dinâmica desta Ação de Extensão. Um deles é o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito das escolas e comunidades do campo, juntamente com os sujeitos campesinos e com integrantes da comunidade escolar dos respectivos Núcleos de Alternância (NA), estimulando-se a troca de saberes e a construção compartilhada do conhecimento durante o Tempo Comunidade, bem como o estudo de realidades do campo.
No Projeto Pedagógico de Curso da LEC/UFVJM a interdisciplinaridade está inserida na proposta de organização curricular em áreas de conhecimento que compõem o curso. Está, também, alicerçada na contextualização da formação, na diversidade e na autonomia, preconizados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999). O ensino interdisciplinar requer um trabalho conjunto entre estudantes e professores, assim como de gestores e demais sujeitos integrantes da comunidade escolar (FAZENDA,1999). Ou seja, a integração não deve ocorrer apenas entre as unidades curriculares escolares, mas também entre pessoas, conceitos, informações e metodologias aplicadas no ensino. Assim, percebe-se que a interdisciplinaridade vai além da simples junção de conteúdos específicos de cada unidade curricular. Na LEC/UFVJM a interdisciplinaridade é marcada pelo intenso diálogo entre os diversos campos do conhecimento, com diferentes níveis e com características próprias. No que tange a interprofissionalização, este Ação de Extensão possibilita a inserção dos estudantes, futuros professores e professoras, em dinâmicas nas quais eles podem desenvolver capacidades ligadas aos seguintes processos: - acolher, analisar e interpretar as problemáticas ligadas ao exercício profissional; - propor, elaborar, executar e avaliar atividades e ações pedagógicas, comprometidos com a inclusão social e a democratização do conhecimento científico, tecnológico e popular das comunidades;
Nesta Ação Extensiionista, os estudantes terão a oportunidade de praticar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, envolvendo a população rural na área de abrangência da UFVJM. Essa indissociabilidade é trabalhada no Projeto Pedagógico de Curso da LEC no “Eixo das Práticas Integradoras”, que tem como objetivo integrar os conteúdos trabalhados nas unidades curriculares e contextualizá-los na realidade do campo por meio do Trabalho Interdisciplinar do Tempo Comunidade (TITC), dos Estágios Supervisionados, das Práticas de Ensino e das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC). As etapas de construção da Jornada da Cultura Quilombola englobam atividades de pesquisa de campo e téorica, construção de ferramentas didáticas para a discussão do tema, realização de atividade de cunho didático na escola e produção do relatório final.
Cada Núcleo de Alternância (NA) da LEC/UFVJM é composto por um coletivo de 15 a 20 discentes, integrantes das duas áreas de formação e dos diferentes períodos do curso – portanto, neles se formam grupos humanos diversos. Na perspectiva da alternância, o coletivo de estudantes se constitui também a partir de seu protagonismo no território. Nesse sentido, cabe ao coletivo identificar, em conjunto com atores locais, “questões locais relevantes” e que possam ser trabalhadas na perspectiva extensionista. Para isso, o coletivo estabelecerá parcerias nas comunidades relacionadas para planejar as ações, em constante diálogo com o docente coordenador do NA. Isso posto, a participação de estudantes se dará da seguinte forma: - Atuar com ética e compromisso nas atividades das Práticas de Ensino com vistas à construção de uma comunicação de saberes nas comunidades nos NA; - Atuar na explicitação do papel da extensão na formação do professor e dos estudantes da educação básica a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e dos processos de aprendizagem; - Trabalhar na produção das Práticas de Ensino, nos NA, considerando isso uma das fases do desenvolvimento humano e profissional, na medida em que promove a interação com públicos diversos nas comunidades; - Integrar grupo de trabalho para estudar o tema integrador; - Conceber e organizar a logística para realizar os Encontros de Tempo Comunidade; - Participar da preparação dos mediadores pedagógicos a serem utilizados nas atividades de extensão.
O ideal de “Educação do Campo” é concebido enquanto um paradigma que busca transformar as políticas campo sem perder de vista as inevitáveis articulações existentes entre os universos da educação e os demais que estruturam a realidade. Nesse sentido, o trabalho em torno da Educação do Campo envolve, também e de uma só vez, ações outras dirigidas a múltiplos aspectos que conformam a constituição do campesinato. Sob este prisma, as iniciativas a serem desenvolvidas no âmbito desta Ação terão como horizonte a promoção de uma transformação social ampla atenta às necessidades das comunidades rurais parceiras. No caso das comunidades quilombolas, o fortalecimento do território e das identidades a ele associadas, é ponto central na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Trabalhar essas questões com os estudantes e docentes dessas comunidades tem um significativo potencial transformador decorrente da capilaridade da comunidade escolar.
A divulgação da atividade para a comunidade escolar será realizada internamente pela escola e externamente pelos estudantes da LEC por meio do Instagram do Núcleo de Alternância Girassol do Vale.
Programação do Evento
Escola E. Bento Rocha de Jesus
23/05/2024
07:00
12:00
3) Jornada de cultura quilombola Data: 23 de maio de 2024 no período da manhã. Público: estudantes do 9º ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio. Participação dos professores de história, português e educação física. Programação 3.1. Produção da cartografia da comunidade (2h): • Introduzir a noção de território. • Separar grupos por comunidades para a produção da cartografia. • Elementos a serem representados na cartografia: cultura, os mestres e lideranças, artesanato, culinária, associação, igreja, cruzeiro, praça, festas, atividades econômicas, etc. • Pregar as cartografias na escola e promover a socialização entre os grupos. 3.2. Apresentação das histórias das comunidades com o apoio do professor de História (1:15h): • Formar dois murais, um com filipetas contendo as palavras associadas ao termo quilombo/quilombola e outro com as perguntas feitas pelos discentes durante a primeira visita sobre o queriam saber sobre o tema. • As perguntas que foram trabalhadas pelo professor de história serão apresentadas pelos estudantes com a orientação dele. • As perguntas que foram respondidas pelos discentes da LEC serão expostas junto com as respostas na mesma filipeta. • Promover a interação dos estudantes com os murais • Apresentação de causos e tradições: pessoas/lideranças/mestres da comunidade 3.3. Apresentação de brincadeiras e jogos da comunidade com apoio do professor de educação física (45m): • Realização de brincadeiras e jogos da comunidade sob orientação do professor de educação física. 3.4. Fechamento: • Avaliação da atividade junto à direção da escola
Público-alvo
O público-alvo da Jornada de Cultura Quilombola são os estudantes e docentes da Escola E. Bento Rocha de Jesus da comunidade de Vendinha no município de Capelinha. Espera-se atingir de forma indireta as famílias dos estudantes que vivem em Vendinha e em comunidades adjacentes como Córrego dos Macacos e Galegos.
Municípios Atendidos
Capelinha - MG
Parcerias
A Jornada de Cultura Quilombola conta com a parceria da Escola E. Bento Rocha de Jesus na construção, organização e execução das atividades previstas.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 40 h
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
JORNADA DE CULTURA QUILOMBOLA Programação 1) Atividades preparatórias Dias 11 e 12 de abril: Visita inicial à escola para levantamento de demandas sobre o tema Identidade Quilombola. Preparação teórica dos estudantes da LEC a partir da discussão de textos sobre o tema Identidade Quilombola. Construção e planejamento inicial da Jornada de Cultura Quilombola a partir das demandas da escola. 2) Atividades pré-jornada Realizadas entre os dias 13 de abril e 21 de maio de 2024 pelo professores da escola Português: Produção de textos sobre costumes, casos e tradições da família/comunidade. Integrar com a atividade que a professora está desenvolvendo sobre a culinária quilombola. Educação Física: Levantamento de brincadeiras e jogos tradicionais da comunidade. História: Trabalho de resgate da história das comunidades por meio das questões levantadas pelos estudantes na primeira visita à escola. 3) Jornada de cultura quilombola Data: 23 de maio de 2024 no período da manhã. Público: estudantes do 9º ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio. Participação dos professores de história, português e educação física. Programação 3.1. Produção da cartografia da comunidade (2h): • Introduzir a noção de território. • Separar grupos por comunidades para a produção da cartografia. • Elementos a serem representados na cartografia: cultura, os mestres e lideranças, artesanato, culinária, associação, igreja, cruzeiro, praça, festas, atividades econômicas, etc. • Pregar as cartografias na escola e promover a socialização entre os grupos. 3.2. Apresentação das histórias das comunidades com o apoio do professor de História (1:15h): • Formar dois murais, um com filipetas contendo as palavras associadas ao termo quilombo/quilombola e outro com as perguntas feitas pelos discentes durante a primeira visita sobre o queriam saber sobre o tema. • As perguntas que foram trabalhadas pelo professor de história serão apresentadas pelos estudantes com a orientação dele. • As perguntas que foram respondidas pelos discentes da LEC serão expostas junto com as respostas na mesma filipeta. • Promover a interação dos estudantes com os murais • Apresentação de causos e tradições: pessoas/lideranças/mestres da comunidade 3.3. Apresentação de brincadeiras e jogos da comunidade com apoio do professor de educação física (45m): • Realização de brincadeiras e jogos da comunidade sob orientação do professor de educação física. 3.4. Fechamento: • Avaliação da atividade junto à direção da escola