Visitante
MELHOR VIVER: Uma abordagem em saúde mental
Sobre a Ação
202203000934
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
27/06/2024
31/01/2025
Dados do Coordenador
flávia gonçalves da silva
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde Humana
Municipal
Não
Não
Não
Fora do campus
Manhã
Não
Membros
O presente projeto tem como intuito desenvolver atividades de promoção de saúde para a população idosa, proporcionando socialização e promovendo bem-estar e valorização social. A partir de encontros mensais, serão desenvolvidas as mais diversas atividades relacionadas ao cuidado com a saúde mental dos participantes. Ao final do projeto espera-se alcançar novas estratégias para a promoção e prevenção da saúde mental dos idosos participantes.
Saúde mental, Idosos, Multidisplinar
A definição de saúde deixou de ser usualmente vinculada à ausência de manifestações de doenças, passando a englobar o bem-estar físico, social e mental (Segre; Ferraz, 1997). Este último em especial, tem se aproximado cada vez mais com o campo da saúde. O termo saúde mental tem sido frequentemente citado em livros, artigos científicos, legislações e pela comunidade em geral. Apesar da definição deste termo ainda gerar dúvidas, sabe-se que compreender a saúde mental influencia na construção de políticas públicas de assistência e legislações de proteção aos usuários (Alcântara; Vieira; Alves, 2022). Os transtornos mentais têm sido cada vez mais prevalentes no Brasil, atingindo uma parcela significativa da população, sendo a população idosa representando a faixa etária proporcionalmente mais afetada com percentual expressivo de diagnósticos de depressão (Brasil, 2022). O processo de envelhecimento é uma condição inevitável e inerente à natureza humana, cujas transformações ocorrem de maneira dinâmica nos âmbitos biológico, social, cultural e psicológica, em função do tempo. Ao longo dessas mudanças, são comuns agravos de saúde mental, os quais representam um grande problema de saúde pública à medida que aumentam a quantidade de hospitalizações e a taxa de mortalidade (Falcão; Carvalho, 2018; Silva, 2020). Fatores como a presença de doenças crônicas, isolamento social, declínio sensorial e restrição física estão associados ao comprometimento da saúde mental. Pode-se citar também os quadros psiquiátricos comuns em idosos, nas quais se destacam demência, estado depressivo, transtorno de ansiedade, bipolaridade e esquizofrenia, sendo a depressão o problema de saúde dominante nesta faixa etária (Blazer, 2003; Souza, 2022). Por outro lado, o processo do envelhecimento é uma conquista, apesar de ser carregada de estereótipos negativos e preconceitos pela família e sociedade com um todo, cada idoso vivencia o envelhecimento de forma diferente (Siqueira et al., 2002). Essas experiências diversificadas podem influenciar positivamente diferentes contextos sociais e culturais (Jardim, et al., 2006). Surge portanto, a necessidade de mostrar à sociedade que apesar das limitações, a velhice também está associada a uma reconstrução identitária, e tem se observado que os idosos estão pouco a pouco ganhando espaço de sociabilização e afirmando sua identidade, quebrando barreiras e preconceitos, permitindo um envelhecimento ativo e independente (Souza; Baptista, 2015). Para auxiliar nesse processo de envelhecimento ativo, estratégias que auxiliam na prevenção, identificação precoce e tratamento de pessoas em sofrimento mental, são iniciativas que devem ser estimuladas e fortalecidas junto às redes de atenção e cuidado, envolvendo família, comunidade e as esferas da saúde de forma multiprofissional e interdisciplinar. Segundo Souza et al. (2022) no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS) ainda há dificuldade no manejo e ampliação de ações de promoção de saúde mental, tornando-se um desafio iniciar ações no contexto psicossocial. Porém, destaca-se que essas atividade apresentam baixo custo, melhora da qualidade de vida, satisfação, autonomia e permite o PA protagonismo, potencializando o envelhecimento ativo. Frente ao exposto, compreende-se que há necessidade de se transcender os desafios na prática dos serviços e avançar com os cuidados à saúde mental dos idosos.
Nas últimas décadas, o mundo passou por um aumento exponencial da expectativa de vida, entretanto, isso não é acompanhado por um aumento semelhante de expectativa de saúde (Zhe li et al., 2021). O envelhecimento vem com mudanças estruturais e funcionais que afetam a qualidade de vida dos idosos e assim podendo levar esses indivíduos a um grau de restrição social. Mais importante ainda, o isolamento social é uma ameaça real à saúde mental e física da população idosa, podendo levar à depressão, automutilação (por exemplo, abuso de drogas, alcoolismo, suicídio) ou comportamento de autonegligência, um nível mais alto de deficiência cognitiva e/ou física e aumento da mortalidade (Chen; Schulz, 2016). As estratégias para abordar questões de saúde mental na sociedade têm-se centrado intensamente na prestação de serviços clínicos aos indivíduos, e não na promoção de condições que promovam a saúde mental positiva ou a prevenção primária da doença mental (Purtle et al, 2020). Esses fatores, delineiam a importância de complementar as abordagens clínicas à saúde mental. Como observa Eaton (2015, p. 511)” o campo deve ir além de um foco estreito em intervenções clínicas para abraçar o impacto da dinâmica comunitária e populacional na promoção da saúde mental, na prevenção de doenças mentais e na promoção da recuperação”. Dessa forma, medidas adequadas de promoção e prevenção no âmbito da saúde física mental, voltadas em específico para a população idosa, são imprescindíveis para a construção de um envelhecer saudável (Santos et al., 2018). Visando a superação do modelo de atenção biomédico e mecanicista, centrado na doença, proposições de cuidado holístico, contínuo e centrado na singularidade da pessoa idosa, várias estratégias de abordagem no campo da saúde mental, vem sendo discutidas, tais como: Terapia comunitária, terapia de reminiscência, grupos operativos entre outros (Plexa et al., 2019; Garcia; Tavares; Assunção, 2018; Andreet, et al, 2022). Diante do exposto, esse projeto de intervenção visa a organização de um modelo de estratégias de promoção de saúde no campo na saúde mental, para idosos com sintomas depressivos (ou em potencial), e outros sofrimentos psíquicos.
Promover saúde mental para idosos a partir da socialização, convivência, fortalecimento de vínculos, incentivo às práticas corporais e atividades físicas, adoção de hábitos que promovam o bem-estar biopsicossocial e melhora na qualidade de vida. Objetivos específicos ● Promover educação em saúde mental de forma dinâmica; ● Viabilizar momentos de descontração através de atividades variadas; ● Promover estratégias de promoção da autoestima e do autocuidado dos idosos; ● Promover o convívio e promoção do Bem-estar; ● Reduzir impactos negativos causados pela depressão senil.
Promover uma sequência de encontros, com estratégias e práticas em saúde mental ● Proporcionar bem-estar físico, psíquico e social aos idosos; ● Proporcionar integração e socialização entre os idosos, profissionais de saúde e a comunidade; ● Motivar a superação dos obstáculos impostos pela idade, deficiências e até pela sociedade; ● Reduzir os riscos e impactos do isolamento social dos idosos
O presente projeto pretende abordar temáticas relacionadas à saúde mental por meio de encontros, utilizando intervenções inspiradas em alguns aspectos das terapias comunitárias e de reminiscências e, tem como público alvo idosos do município de Santo Antônio do Itambé- MG, município este na qual a Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso está inserida. O projeto apresentado tem o intuito de duração estimado de sete meses, portanto, totalizando 7 encontros/intervenções, e se dará por meio de algumas etapas: Etapa 1: Busca ativa dos idosos Inicialmente será realizado um levantamento dos idosos que apresentam sintomas relacionados a transtornos mentais, podendo ou não fazer o uso de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos. Esse levantamento ocorrerá por meio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de informações coletadas nos atendimentos domiciliares, realizados pela equipe multiprofissional da Residência em Saúde do Idoso. Com o intuito também de promover saúde e prevenir agravos relacionados à saúde mental, será estimulado também a participação dos idosos participantes do grupo de práticas corporais do município “Melhor Geração”. Etapa 2: Definição da frequência, horário e lugar para realização das atividades propostas Os encontros serão realizados mensalmente (preferencialmente na última semana do mês) em locais selecionados previamente de acordo com a temática a ser abordada. Propõe-se inicialmente o espaço do ginásio poliesportivo e área aberta da Estratégia Saúde da Família João Baracho, locais onde as ações da equipe de residentes já acontecem. Os encontros terão duração média de 1 hora à 1hora e 30 minutos. Etapa 3: Delineamento das abordagens a serem aplicadas em cada encontro Encontro 1- Abertura do projeto Diante dos tabus que cerceiam os cuidados em Saúde Mental e o desconhecimento por uma grande parte de pessoas, sobretudo os idosos, a proposta inicial será apresentada em cunho educativo, através de uma palestra sobre Saúde Mental conduzida pela professora Flávia Silva, psicóloga de formação e professora associada do departamento de Educação Física da UFVJM e da disciplina de Saúde Mental do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso. Encontro 2- Tema: Autocuidado Segundo a OMS o autocuidado é a capacidade dos indivíduos, famílias e comunidades promoverem a sua própria saúde, prevenirem doenças, manterem a saúde e lidarem com doenças com ou sem o apoio de um profissional de saúde ou de cuidados (WHO, 2024). Dessa forma, é definido como uma atividade autorreguladora, pois, quando efetivo, promove autoconhecimento e equilíbrio no processo saúde-doença por meio de uma percepção precisa de si mesmo (Almeida, 2019). Neste sentido, as práticas de autocuidado em saúde mental podem beneficiar as pessoas quando adotadas e integradas sistematicamente no dia a dia, pois se constituem como medidas de promoção à saúde (Esperidião et al, 2020), proporcionando maior capacidade de gerenciar o estresse, maior resiliência, e redução dos sintomas de problemas relativos à saúde mental. Mediante o exposto, será proposto uma roda de conversa para abordar os 4 principais tipos de autocuidado e como usá-los em sua vida diária, sendo eles: Autocuidado emocional, autocuidado físico, autocuidado intelectual, e autocuidado social (Girondoli; Soares, 2023). Encontro 3- Tema: Ansiedade Sabe-se que a Ansiedade é considerado um possível fator de risco para o acometimento da depressão, sendo frequente a ocorrência simultaneamente dessas duas psicopatologias entre os idosos (Maximiano Barreto, 2017). Entre diversas atividades físicas, o yoga é conhecido como um dos exercícios mais indicados e adequados para a população idosa devido a sua forma de execução, caracterizado por exercícios de baixo impacto. Os benefícios da prática de Yoga vão além dos ganhos físicos, posturais e respiratórios. É uma experiência que envolve conhecimento de uma prática que proporciona a autorrealização, autoestima, relações interpessoais, satisfação em realizar as atividades do cotidiano, proporcionando um momento de lazer e bem-estar para um envelhecimento satisfatório (Silva, 2022). A meditação guiada é uma prática mental singular, promovendo a redução de pensamentos contínuos e a reorientação da cognição, favorecendo modificações benéficas no humor, na atenção, concentração e a integração do corpo, cognição e emoções; facilitando o processo de autoconhecimento e autocuidado (Macedo, 2019). Mindfulness ou atenção plena é um tipo de meditação que exprime prestar atenção ao que se vivencia no momento, levando-se em consideração a mente, o corpo e o mundo exterior, promovendo a ampliação da escolha e habilidade de enfrentar e responder aos desafios da vida e, portanto, viver com maior clareza mental e cuidado consigo e com os outros. Evidências mostram que a meditação mindfulness é uma intervenção que pode ser útil no tratamento da ansiedade em idosos (Macedo, 2019). Propõe-se um momento de prática integrada dessas atividades, com auxílio de um profissional vinculado ao Projeto Viva PICS, no intuito de promover bem-estar biopsicossocial e consequentemente um alívio nos sintomas de depressão e ansiedade. Tal projeto, oferece práticas integrativas e complementares com objetivo de abordar o cuidado do indíviduo em sua totalidade. Encontro 4 - Tema: Valorização da vida (mês de setembro) Entende-se que um dos principais fatores de risco para o suicídio são os transtornos mentais. Atuar na prevenção, na diminuição das crenças limitantes e no suporte para o tratamento adequado são maneiras de realizar ações em saúde mental sobre valorização da vida. Todavia, é primordial focar em uma comunicação objetiva, que traga informações seguras sobre sinais e sintomas, estratégias de segurança e formas de oferecer assistência (Oliveira et al, 2021). A terapia comunitária surge como uma proposta de cuidados em saúde mental, e se apoia na ideia de instrumentalização de técnicas de escutas, vivência e discussões de temas, que auxiliem na compreensão e enfrentamento de problemas, podendo ser apresentada em forma de roda de conversa, dinâmicas, cantos e poesias (Fontes, 2019). Nesse sentido, a proposta dessa etapa, será inspirada em alguns aspectos da terapia comunitária. Assim sendo, será proposta uma dinâmica inicial sobre valorização da vida, seguida de uma roda de conversa com o psicólogo da Rede de Atenção Primária do Município. O fechamento do encontro, será com música: "É preciso saber viver” de Roberto Carlos e Erasmo, na voz dos participantes. Encontro 5- Tema: Valorização do Sujeito e a sua relação com o mundo A valorização pessoal tem uma relação direta com a valorização da vida e o entendimento do seu papel dentro das diversas áreas da sociedade. Valorizar o sujeito é compreender suas potencialidades e aceitar as dificuldades, encontrando uma justificativa para lidar com as adversidades inerentes à vida idosa (Konrad et. al., 2023). Alguns fatores levam a população idosa a uma melhor valorização de si mesmo e encontrar sentido para a vida, como família, convivência e amizades, propósito de vida, capacidade física, autonomia e a religião desempenham um papel importante neste cenário (Santini, 2019; Gomes et. al., 2021.) O encontro tem como proposta conversar a respeito da autovalorização, cada indivíduo buscando em sua história quais são os principais pontos positivos que atribuem a si mesmo. Em seguida conversar a respeito das relações positivas com o mundo, revisando os papéis essenciais que cada um tem nas diversas áreas da sociedade como a família, amigos, religião. Estas abordagens serão dadas através de um processo de narrativa de histórias, para que seja um momento de expressão e identificação da própria história de vida através da história do outro. Com a narrativa de histórias, buscamos permitir uma reavaliação da história de vida, construindo novas idéias a respeito de si mesmo e atribuindo um sentido à vida (Grandesso, 2004; Vale; Silva, 2019; Chariglione, 2019). Encontro 6 - Tema: Lidando com sentimentos negativos. A musicoterapia é uma estratégia complementar fundamentada cientificamente com finalidade diagnóstica e terapêutica, podendo ser utilizada no alívio da dor, gerenciamento de estresse, melhora da memória e comunicação (Passos e Martins; Quadro, 2021; Brazoloto, 2021). Também auxilia na expressão de emoções de forma não verbal trazendo alívio para sentimentos negativos. Essa abordagem contribui de forma positiva na elevação da qualidade de vida de idosos com e sem comprometimento (Diaz Abrahan; Lemos Jaramillo; Justel, 2019). Portanto, inspirada nessa estratégia, propõe-se uma vivência a partir de alguns aspectos, na qual os idosos serão estimulados a participar ativamente, seja ouvindo, cantando, dançando e/ou movimentando no ritmo da música e espera- se que essa interação emocional social proporcione melhora da qualidade de vida. Encontro 7- Tema: Culinária e Afeto Sabe-se que a alimentação pode trazer a sensação de cuidado e acolhimento, sendo útil para a promoção do bem-estar dos indivíduos, sendo portanto a culinária uma forte aliada ao cuidado relacionado à saúde mental (Farmer, Touchton-Leonard, Ross, 2018; Kremer, Nelson, Duncombe, 1984). Com intuito de promover lembranças positivas através de memórias afetivas para o grupo, a prática “Culinária e Afeto” visa a utilização de preparações culinárias que remetem a momentos que representam afeto, cuidado, felicidade e prazer para os pacientes. Será proposto aos participantes que retomam em suas memórias preparações culinárias que remetem a coisas boas e prazerosas de suas vidas e solicitado aos mesmos que no próximo encontro do grupo tragam essa preparação para um momento de confraternização. Assim, será proposto uma roda de conversa com intuito de propiciar um momento de troca de saberes, para que cada participante compartilhe o porquê daquele alimento promover a sensação de afeto, cuidado, felicidade e/ou prazer em sua vivência.
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Busca-se por meio das ações propostas neste projeto, fortalecer o vínculo com a comunidade promovendo interação, troca de experiências e contribuindo com a melhoria da qualidade de saúde da população, bem como, estimular a participação social no Sistema Único de Saúde (SUS).
Além do impacto com a sociedade, este projeto contribui também para com a formação dos residentes em Saúde do Idoso, complementando a formação com vivências reais, permitindo o desenvolvimento de habilidades com o trabalho coletivo e multidisciplinar. O projeto pode contribuir para a formação profissional dos residentes através: ● Da experiência e habilidade obtida na realização das atividades; ● Do conhecimento adquirido através das experiências; ● Da experiência de coordenar e ministrar atividades.
Este projeto foi elaborado como pré requisito para aprovação na disciplina Saúde Mental e Atenção Psicossocial para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso. Os residentes tiveram que elaborar o projeto considerando parte dos conteúdos abordados na disciplina, além de fazerem pesquisas bibliográficas para estruturar o projeto. Desta forma, evidência-se a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Ressalta-se que a partir deste projeto, será possível identificar problemas/demandas que necessitam de melhor investigação, levando a elaboração de projetos de pesquisa futuros.
Conduzir ações relacionadas a saúde mental no âmbito da atenção primária promoverá uma formação significativa e qualificada aos residentes, já que é usual a compreensão aspectos relacionados a ela se restringem a profissionais especializados em saúde mental e instituições específicas, como o CAPS. É fundamental a compreensão dos profissionais da saúde que saúde mental é responsabilidade de todos e que a atenção primária faz parte da RAPS não apenas para encaminhar casos que necessitam de atenção especializada, mas de oferecer serviços de saúde mental para minimizar os encaminhamentos, bem como continuar a atender os usuários com transtornos mentais.
O projeto tem potencial de causar impacto extremamente positivo pela sua relevância social, uma vez que representa uma forma acessível de difundir conhecimentos e trocar experiências através das atividades propostas. Portanto, espera-se que este projeto resulte em positivo impacto social a comunidade e melhoria no atendimento e manejo da população idosa do município de Santo Antônio do Itambé, especialmente em relação a qualidade de vida e saúde mental.
A divulgação das atividades será através de mídias digitais divulgadas em redes sociais (facebook e instagram) da prefeitura municipal de Santo Antônio do Itambé - MG, e, a equipe da Atenção Primária à Saúde (APS) será estimulada a convidar a população e encaminhar aqueles que se enquadrem nos critérios de inclusão. O grupo de práticas corporais e exercício físico do município também será constantemente estimulado, devido ao alto número de idosos frequentadores.
Público-alvo
Idosos com sintomas de transtorno mental (depressão) identificados pelas Agentes Comunitárias de Saúde e nas visitas domiciliares dos residentes e os idosos participantes do Grupo de Práticas Corporais do município
Municípios Atendidos
Santo Antônio do Itambé - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 100 h
- Manhã;
- Tarde;
Leitura de material bibliográfico para planejamento dos encontros, organização dos espaços, divulgação, planejamento das dinâmicas
- Manhã;
Desenvolvimento dos encontros