As zoonoses são doenças transmitidas de animais para humanos, ou de humanos para animais. A transmissão pode ocorrer de forma direta, através do contato com secreções (saliva, sangue, urina, fezes) ou contato físico, como arranhaduras ou mordeduras. No Brasil, as Zoonoses mais conhecidas, são também as mais prevalentes: brucelose, raiva humana, leishmaniose, leptospirose, febre maculosa, doença de chagas, toxoplasmose, doença de haff e arboviroses, esporotricose, tuberculose, febre amarela.

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As doenças que são transmitidas ao homem por animais e dos animais para os homens, são chamadas de Zoonoses. No Brasil, as mais conhecidas, são também as mais prevalentes: brucelose, raiva, leishmaniose, leptospirose, febre maculosa, doença de chagas, toxoplasmose, doença de haff e arboviroses, esporotricose animal, febre amarela, doença do carrpato dentre várias outras (Manual de Zoonoses, 2010). Normalmente, são doenças graves, de difícil diagnóstico, que requerem atendimento especializado, rápido e sempre com prognóstico reservado. Atualmente, tem surgido novas zoonoses, decorrentes de ações do homem na natureza agredindo o habitat dos animais. A reação dos animais é a mudança comportamental, de habitat e até de predadores. O conhecimento dessas enfermidades é essencial para reduzir o número de casos, que na maioria das vezes são fatais. As zoonoses são cosmopolitas e não são conhecidos dados afirmativos sobre sua prevalência, que representa o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período, em muitas regiões do Brasil, independente da localização, da população e da vulnerabilidade. São doenças de elevada prevalência e incidência (risco que um indivíduo normal seja contaminado) e já foram consideradas doenças ocupacionais ou doenças do trabalho, relacionada a ordenhadores, trabalhadores do meio rural, magarefes, açougueiros, enfim, aqueles envolvidos na cadeia produtiva do leite e/ou da carne de bovinos, suínos e bubalinos, e também de animais silvestre como capivara, tatu, mocó entre outros. Sempre há um alarme para as Zoonoses, quando ocorrem muitos casos em pessoas numa determinada região, como o foi da raiva humana em Belo Horizonte, Minas Gerais, no ano 2023, e agora a Leptospirose em decorrência do caos meteorológico no Rio Grande do Sul. Ocorrem muitos óbitos sem diagnóstico de zoonose, seja como uma doença ocupacional relacionada ao trabalho dos indivíduos ou não. As Zoonoses ainda ocorrem com muita frequência em determinadas regiões do Brasil, prinicpalmente com provos tradicionais (quilombolas, ribeurinhos ou indígenas) ou mesmo residentes em locais afastados, onde os estudos, o acompanhamento e o conhecimento são menos difundidos. Consequentemente, os casos não são notificados, o que mascara a prevalência e também não mostram exemplos que devem ser diagnosticados, tratados e principalmente controlados. Lamentavelmente, parte do Vale do Jequitinhonha está incluída nesse contexto, e o número de casos, provavelmente, seja muito elevado, e até muito maior que o registrado, devido a presença dos animais trasnmissores fora de seu habitat, decorrente das minerações ou de reflorestamentos muito grandes, os chamados "desertos verdes". A questão da escasses de água na época seca também contribui muito para a mudança de habitat desses animais e amento da trsnsmissão de zoonoses. De modo geral dentre as Zoonoses, as mais prevalentes no meio rural são: mastite, brucelose, leptospirose, raiva, leishmaniose e no meio urbano leishmaniose e raiva. Porém temos a tuberculose, mormo, sarnas e outras que também devem ser pontuadas em ambos ambientes. Atualmente, a Brucelose e a Raiva são doenças de vacinação obrigatória com objetivo de reduzir casos em animais e humanos. Porém, para a erradicação foi lançado somente programa que determina a "obrigatoriedade" de vacinação contra raiva de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e animais domésticos como cães e gatos. Essse tipo de programa deverá manifestar respostas daqui há muitos anos, visto que somente uma pequena parcela de pessoas praticam a vacinação. com certeza, se fosse esclarecido a população a gravidade dos casos, os modos e riscos de transmissão haveria uma maior cobertura vacinal.

As Zoonoses são causas de óbito decorrente do tempo da procura de assistência médico hospitalar.Inserida no conceito de Saúde Única, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (Brasil. 2016) como a interdependência em interrelação entre saúdes humana, animal e ambiental. A preocupação quanto às zoonoses sempre foi pauta pública de várias reuniões mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a zoonoses como “Doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre animais vertebrados e seres humanos” (OMS, 2016) e clebra no dia 06 de julho o Dia Mundial das Zoonoses. Muitas vezes a valiosa sabedoria popular compete no tempo com a doença, que na maioria das vezes são invasivas e de rápida evolução. As modificações na forma de ensino/aprendizagem das disciplinas acadêmicas nos cursos de ciências agrárias que envolvem, diretamente a relação homens e animais, exige que esses profissionais tenham consciência da demanda de saúde pública e saúde única em todos os status da sociedade. Os profissionais devem conhecer as Zoonoses e agir imediatamente, contribuindo também como verdadeiros cidadãos, colaborando para aumento do número de registros para que se conheça o cenário atual da enfermidade,reduzindo óbitos e ampliando medidas mitigadoras. Para isso é essencial que, democraticamente, todos as pessoas conheçam, no mínimo as principais (mais prevalentes) zoonoses e sua formas de transmissão. A mamite ou mastite é a inflamação e infecção da glândula mamária de fêmeas lactantes. Acomete todas as espécies de mamíferos, primíparas e multíparas. Na maioria das vezes, a contaminação é ascendente e ambiental e tem como agente etiológico diferentes bactérias do gênero Estafilococos, Estreptococos, SalmonelLa, Clostridium, Listeria, Micoplasma, Micobacterium, dentre outros, vírus, protozoários e até algas unicelulares em rebanhos próximos a regiões marítimas (Prototheca spp.). Esses agentes podem atuar sozinhos ou em associações dificultando cada vez mais o tratamento. Os agentes penetram a glândula por meio do meato galactóforo, que é o esfíncter que controla o canal do teto e permanece aberto durante e cerca de 30 a 60 minutos após a ordenha. Na maioria das vezes, o agente etiológico multiplica no leite residual, excelente meio de cultura, e toma o quarto da glândula mamária, lesando o epitélio de revestimento dos alvéolos (alvéolos mamários são as unidades funcionais da glândula mamária) e outras camadas teciduais inviabilizando a continuação da produção de leite por aquela glândula. Pode ocorrer também a forma de mastite subclínica, que e diagnosticada por meio do teste CMT. Caso o leite obtido desse quarto durante a mastite seja consumido, in natura, sem pasteurização, no mercado informal, e ou misturado normal de animais sem infecção e armazenado em garrafas "pets" para ser entregue na porta das casas, certamente, poderá provocar diarreia, vômito, desidratação, infecção gastrointestinal e até septicemia, sendo que para crianças e idosos quadros iniciais podem ser fatais.Já a Brucelose, doença que provoca aborto no terço final da gestação, nascimento de crias fao leite s, natimortos e retenção de placenta nas fêmeas bovinas, bubalina, caprinas, ovinas, cadelas, gatas e equideas é muito comum, perigosa e de difícil diagnóstico em humanos. Pode ser transmitida por derivados lácteos produzidos com leite cru ordenhado de fêmeas brucélicas e consumido no mercado informal sem nenhum tratamento térmico; contato com feto abortado, secreções uterinas e restos placentários. Os sintomas da brucelose em humanos envolvem febre alta, sudorese noturna, dores nas articulações, orquite e epididimite. Normalmente, homens e mulheres que têm brucelose tornam-se estéreis após a cura da doença. É muito comum encontrar a presença de Brucella em derivados lácteos produzidos a aprtir de leite contendo a bactéria. Para controlar a doença é obrigatória a vacinação de fêmeas de 3 a 8 meses de idade, com vacina específica elaborada a partir de uma amostra que é imunogênica e apatogênica, para os animais, provocando o aparecimento de anticorpos contra a doença, a B19. Para o homem a amostra B19 não é apatogênica. As fêmeas vacinadas devem ser marcadas do lado esquerdo da cara, obrigatoriamente, com o ano de década de nascimento da bezerra. É inadmissível a não vacinação de bezerras com 3 a 8 meses de idade visto que, poderá interferir na vida reprodutiva e produtiva do animal, transporte, exposições agropecuárias e comercialização que exige o atestado de vacinação. A vacina é elaborada com a cepa B19, viva, e deve-se tomar muito cuidado no ato da vacinação: conter bem a bezerra, usar seringa descartável, não utilizar doses de frasco aberto há mais de duas horas, permanecer com frasco no gelo durante a vacinação e dentro de caixa de isopor usar óculos, e luvas de proteção. Ao término da vacinação incinerar todo material utilizado. O frasco deve permanecer aberto no máximo 02 horas. É inadmissível a não vacinação de bezerras com 3 a 8 meses de idade visto que, poderá interferir na vida reprodutiva e produtiva do animal, transporte, exposições agropecuárias e comercialização que exige o atestado de vacinação. A raiva também é uma zoonose muito comum no meio urbano e rural. É provocada por um vírus, que tem tropismo pelo tecido nervoso. Pode ser transmitida por meio de mordidas, arranhões e lambidas, sucções hematófagas de morcegos e os animais já eliminam virus na saliva 5 dias antes do aparecimento de sintomas. Animais doentes apresentam paralisia rígida marcada por sialorreia (salivação filamentosa), queda do trem posterior e/ou anterior, midríase, hipersensibilidade ao toque e ao som; andar de cavalete; tenesmo; trisma do maxilar; paralisia espástica generalizada. Todo animal suspeito deve ser isolado e se houver local de sucção do morcego é aconselhável usar warfarina, que é um anticoagulante. Os morcegos podem ou não ter a raiva. Como tem hábito de dormir dependurados se houver “brigas” aqueles que tiveram contato com warfarina repassam aos outros. Humanos podem se contaminar ao ter contato com a saliva de todos os animais doentes. Há relatos de casos por via respiratória em espeliólogos dentro de grutas. “Cachorro doido” atacam os donos, outros animais, tem automutilação, saem errantes, não alimentam e nem bebem água (hidrofobia). Animais suspeitos devem ser totalmente isolados e pessoas que tiveram contato com o animal ou suspeita de contato, procurar imediatamente o Centro de Saúde mais próximo. Caso diferente da Brucelose, há vacina humana para raiva e também um soro difícil de ser obtido e aplicado em animais. A Leishmaniose é uma doença muito grave para o meio urbano e rural. É provocada por um parasita que é transmitido por vetor,um “mosquito” gênero Flebotomídeos, mais conhecido como “mosquito palha”. Existem três tipos de leishmaniose quais sejam: tegumentar, visceral e assintomática. Na leishmniose tegumentar, o diagnósticoo é um pouco mais fácil, pois a ferida inicia onde ocorre a picada do mosquito e o protozoário provoca lesões úmidas na pele; lesões com crostas e hiperqueratose; feridas que ainda podem ser curadas. A leishmaniose visceral é o mesmo agente, porém, o protozoário entra na corrente sanguínea e provoca esplenomegalia e hepatomegalia e o animal ou homem apresenta, emagrecimento progressivo, focinho ressecado, crescimento exagerado das unhas, e lesão na ponta da orelha. O animal sempre procura sol, por mais quente que esteja a temperatura ambiente. A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, sendo que o principal vetor da doença é o rato, que contamina o ambiente com sua urina, quando o mesmo está infectado. A maioria dos roedores sãao portadores assintomáticos e apresentam grand quantidade de bactérias na urina. Entretanto, a transmissão pode se dar com o contato direto ou indireto com a urina de outros animais infectados como suínos, bovinos e cachorros. Nos humanos, os principais sintomas incluem febre, dores de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos e dores musculares. Em casos graves, pode levar a problemas nos rins, fígado, pulmões e sistema nervoso central. Em animais, como vacas, a leptospirose pode causar abortos (geralmente no terço inicial e médio da gestação), queda na produção de leite e problemas reprodutivos. Outros sinais em animais incluem febre muito alta e perda de apetite. Uma vez que algum morador suspeitar de casos que já tenham visto algo semelhante. Alertar a comunidade os riscos das zoonoses e como podem ser minimizadas ou rapidamente diagnosticadas, evitando pandemias e óbitos.Como as zoonoses ainda acometem várias pessoas que tem contato com animais, tanto no meio rural como no urbano, justifica-se a elaboração de de repassar informações, com linguagem utilizada para a transmissão da informação accessível ao público alvo, podendo inclusive ter explanações e ilustrações diferentes, mas que venham efetivamente, conscientizá-los da gravidade dessas doenças, dos cuidados que devem ser tomados e as principais medidas de controle e profilaxia viáveis, de acordo com cada classe ou grupamento de pessoas. A informação e o conhecimento repassado ao publico alvo poderá reduzir o numero de casos de doenças e evitar que zoonoses sejam causa de óbito em várias pessoas da sociedade. As zoonoses e vacinação obrigatória, é necessário, a conscientizaçao de que a raiva é, inevitavelmente, fatal e que a brucelose vai exterminar a atividaade leiteira da propriedade.

Por meio da Extensão, promover a formaçao integral do Zootecnista, inserido o profissional nos sistemas de Saúde Pública e Única, onde muitas vezes, obrigatoriamente, terá que participar; modificar a metodologia de ensino dessas e outras doenças (disciplina), essenciais no conhecimento da Zootecnia, fortalecendo os profissionais egressos da UFVJM e capazes de atender mais um segmento da sociedade; incentivar pesquisas, relatos de casos e notificações de Zoonoses contribuindo para o controle; colaborar na formação de uma sociedade igualitária, onde haja nivelamento de informaçoes essencias como a transmissão de Zoonoses em locais de mais difícil acesso como comunidades quilombolas, ribeirinhas outradiçõnais que residem em locais de difícil acesso; contribuir na inserção curricular da extensão e, simultaneamente, despertar o risco das Zoonose e a proximidadee delas. Preparar o discente para repassar conhecimento com linguagem de acesso e entendimento ao publico alvo representado por trabalhadores e moradores do meio rural, em comunidades de dificial acesso, prestadores de serviços em laticínios, frigoríficos, vendedores de leite e derivados, carnes e outros produtos no mercado informal, prática ainda muito comum na região de médio/baixo Vale do Jequitinhonha, catadores de lixo para reciclagem, moradores de abrigos coletivos, povos tradicionais como quilombolas, funcionários de casas de ração, setores de venda e medicamentos de cooperativas dentre outros. Muitas vezes a desinformação compele a ações que são determinantes para a contaminação de homens e animais e o desconhecimento, a falta de informações e cuidados dificultam o controle dessas doenças que ,na maioria podem provocar sintomas graves, gravíssimos e até óbitos. Introduzir práticas de higiene, cuidados essenciais, medidas profiláticas e e de controle como vacinação de animais, armazenamento correto de alimentos para consumo humano e animal, o uso do óleo queimado para incinerações e cremações dentre outros contaminantes ambientais.

Repassar informaçao sobre algumas Zoonoses, riscos, transmissão, profilaxia, óbito a toda comunidade acadêmica da UFVJM dos quatro Campi (se possivel o deslocamento) e municipios, distritos, lugarejos, povoados no arredores de Diamantina, atingindo o máximo de pessoas possível no transcorrer de 12 meses. Será ministrado um pequeno curso presencial (roda de conversa) pelos discentes e montada uma tenda com cartazes, folders e até animais empalhados. Todas as vezes que a tenda for montada para exposição, será aberto um caderno para registro de presença e visitantes serão também ouvidos para expor suas dúvdas sobre possiveis casos, vacinações e fortalecimento da rapidez da inciativa de iso,amento,socorro e comunicação. Introduzir procedimentos operacionais padrão (POP) de fácil assimilação e execução para controle das Zoonoses e quantificar o percentual do público alvo que aderiu a essas práticas na vigência do projeto; reduzir o mercado informal de leite, derivados lácteos, carnes bovinas, suínas e aves e seus subprodutos, sem procedência conhecida e com algum tipo de tratamento como defumação, transformação em outro produto para mascarar a falta de qualidade; Introduzir a pratica de higienização, tratamentos térmicos caseiros, para consumo de alimentos adquiridos no mercado informal e proveniente locais sem controle para doenças. Reduzir a doação e consumo de partes não comercializáveis de animais abatidos em locais não adequados sem Inspeção Municipal, Estadual e até Federal por meio da conscientização da população. (Ministério da Saúde, 2016). Inicialmente, serão quatro municpioios e seus distritos e lugarejos para após a análise de dados dar contnuidade. Uma outra meta será elaborar uma manual técnico atualizado sobre as principais zoonoses que ocorrem na região para distrbuição.

O projeto terá duração de 12 meses e o evento de informação das zoonoses será realizado nos municípios de Diamantina, Datas Gouveia, Couto de Magalhâes de Minas, São Goncalo do Rio Preto, seus distritos e povoados e lugarejos. Será elaborado um curso presencial (que também poderá ser repassado por diferentes meios virtuais a outros públicos como escolas, associações, grupo de pordutores) com aulas sobre as zoonoses. Desses cursos serão retiradas as informações prinicpais, e com linguagem pertinente ao público, repassadas a grupos de pessoas dentro de uma tenda, com o fundo e laterais fechada com barbante enrolado formando uma trama (modo empírico de captura de morcegos na zona rural). Serão afixados cartazes e pôsteres abordando a definição, transmissão, prevenção, tratamentos e primeiros socorros das Zoonoses do meio rural e urbano e elaboraborados cursos sobre mastite, brucelose, leptospirose, raiva e leishmaniose. Sobre uma mesa construída com paletes ficaram disponíveis à população panfletos (com a logo da PROEXC, FCA e UFVJM) ilustrações contendo as características mais importantes de cada zoonose. Será colocado uma rede de captura de morcegos, luvas,vários tipos de ratoeiras, equipamentos e substancias para higiene e tratamento de úberes, frascos e utensílios para vacinação e marca de Brucelose, morcegos e ratos formalizados e empalhados. Serão selcionados quatro discentes, sendo que cada discente será responsável por uma uma das zoonoses e a coordenadora todas. Os discentes escolheraão as Zoonoses e as informações serão repassadas ao ar livre com o prelecionista dentro de uma tenda. Ao final serão repassados o material impresso para o publico. (LIMA et.al., 2020)

Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde, Volume 52 | Nº 40 | Nov. 2021 BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de vigilância, prevenção e controle de zoonoses. Brasília: Ministério da Saúde, 201 LIMA, Mariete Ximenes Araújo; FERREIRA NETO, Macário Neri; POMPEU, Randal Martins. Projeto de extensão no ensino superior como prática de responsabilidade social. Regae - Revista de Gestão e Avaliação Educacional, v. 9, n. 18, p. 1-12, 2020. Manual de Zoonoses, Volume 1, 2ᵃ edição, 2010. Página 100 a 127. Acesso através do link: http://www.crmvsc.org.br/arquivos/Manual-de-Zoonoses-I.pdf Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11057&Ite mid=677. SÁ, Maria Aparecida Munin de; MONICI, Sandra Cristina Borges; CONCEIÇÃO, Márcio Magera. A importância do projeto de extensão e o impacto que ele tem no processo formativo dos estudantes universitários. Revista Científica Acertte, ISSN 2763-8928, v. 2, n. 3, p. 2365, 2022.

A Extensão Universitária é o link da sociedade e universidade formando uma via de mão dupla onde o conhecimento repassado nesse contexto, na maioria das vezes, está ligado ao saber popular, principalmente, no meio rural. Com o impulso da extensão a partir da Constituição de 1988, que fortaleceu a indissolubilidade ensino, pesquisa, extensão todo assunto que seja de interesse social, esteja ligado a saúde, educação, direitos, políticas, cultura dentre outros devem ser repassados aos cidadãos.Ainda há universidades brasileiras barradas pelo imbróglio da inserção curricular da extensão, uma exigência do Plano Nacional de Educação 2014/2024, sendo 10% do total de horas/aulas do Curso. Na maioria das vezes, nas discussões envolvendo cursos de Ciências Agrárias, ainda há confundimento de Extensão Rural (disciplina com aulas teóricas e práticas) e extensão universitária (prática formativa do tripé indissolúvel ensno-pesquisa- extensão que é a base da universidade). Nesse projeto, o ouvinte será diretamente recebido pelo discente e a ele serão esclarecidas possiveis dúvidas, repassadas informações, enfatizado a importancia de se conhecer Zoonoses e saber os procedimentos iniciais em todos os segmentos da sociedade rural ou urbana, com objetivo de proteger a sociedade desse grupo de enfermidades. Neste ano, o Brasil instituiu por meio do Decreto n° 12.007, o Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde, cuja finalidade é a elaboração e apoio para implementação de um plano de ação nacional. Ele sistematizará ações e responsabilidades de cada instituição, de acordo com as suas competências, para a prevenção e controle de ameaças à saúde, por meio de abordagem integrada e cooperativa que reconheça a conexão entre saúde humana, animal, vegetal e ambiental.De forma integrada, o grupo tem foco em ações como:Vigilância, prevenção e controle de zoonoses, doenças tropicais negligenciadas e transmitidas por vetores;Preparação para pandemias e epidemias; Proteção da biodiversidade e melhoria do gerenciamento dos ecossistema; Promoção da segurança alimentar e transformação dos sistemas agroalimentares; Controle de contaminantes químicos, biológicos e físicos; Conscientização sobre as relações entre saúde humana, animal, vegetal e ambiental;Enfrentamento e adaptação às mudanças climáticas, entre outras questões. Com a coordenação do Ministério da Saúde, o colegiado conta com a participação das pastas da Agricultura e Pecuária; Ciência, Tecnologia e Inovação; Defesa; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Educação; Meio Ambiente e Mudança do Clima e Relações Exteriores. Também integram o comitê a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Fiocruz, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Instituto Chico Mendes), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Instituições de classe como os conselhos federais de Biologia (CFBio), Enfermagem (Cofen), Farmácia (CFF), Medicina (CFM) e Medicina Veterinária (CFMV) também têm representação no grupo. Isso mostra que há interesse em tentar reduzir ou controlar as Zoonoses no Brasil. Todavia, vale destacar que será um trabalho a longo prazo começando pela conscinetização da população que é um dos papéis da Extensão Universitária.

A interdisciplinaridade é nitida ao considerar que profissionais com formação para atuar na produção animal, devem ser tmabém conhedores do cenário e higiene e doenças que podem ser passadas dos animais para os homens ou homens contaminados podem passar a animais e essa alastrar chegando às pandemias. Para que os discentes tenham ainda mais segurança vamos solicitar uma palestra de um discente do Curso de Enfermagem e uma palestra de um discente do Curso de Medicina para concretizar nosso conhecimento antes de iniciar as exposições.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem mais de 200 tipos de zoonoses. Cerca de de 60% das doenças infecciosas humanas têm sua origem em animais; pelo menos 75% das doenças infecciosas emergentes dos ser humano, incluindo Ebola, HIV e gripe, têm origem animal; 5 novas doenças humanas aparecem todos anos e 3 delas são de origem animal. Por todo o mundo, as zoonoses respondem por 62% da Lista de Doenças de Notificação Compulsória. Esses dados justificam que as universidades tem que fazer pesquisa e estudos para tentar reduzir a ação dssas enfermidades. Porém, deve-se valer muito da Extensão Universitária e levar conhecimento ao campo onde não há nenhum tipo de informação sobre Zoonoses, visto que muitas delas encontram no ambeite rural mais fatores para transmissão e perman

Já não cabe mais no mercado, profissioais formados somente com teoria repassada, didaticamente, em salas de aula. Práticas,mesmo que demostrativas, são essenciais no aprendizadoe foco das disciplinas e tmbém preparando egressos para contato com público externo que serão seus clientes.

É esperado que ao conhecer as Zoonoses seus riscos potenciais, a gravidade, e o risco de vida a população ao término do curso pratique as mudanças de hábito recomendadas e também mudem convívios sociais que não são desejáveis ou podem apresentar potencial de risco a população. As zoonoses geram impactos não apenas à saúde pública, mas também causam graves perdas econômicas. A busca de soluções para esses problemas, dada a sua complexidade, implica em uma abordagem de cooperação em nível intersetorial e requer contribuição, intervenção e colaboração de equipes profissionais dos setores da saúde humana, animal e ambiental. Nesse sentido, os governos precisam formular e adotar políticas de saúde pública que levem em consideração os vários fatores que aumentam o risco e dificultam o controle das zoonoses, tais como, mudanças climáticas, desmatamento, incêndios florestais que afetam a biodiversidade genética da vegetação e a destruição do habitat animal, aumento da relação entre humanos e animais selvagens, animais abandonados nas vias públicas, viagens intercontinentais, entre outros. Após o termino do curso haverá uma transformação social buscando hábitos saudáveis sob ótica de saúde respeitando o trabalho e a convivência com animais.

Os discentes responsáveis pelas ações serão: Aliny Pereira Silva Pedro Junior Rodrigues Souza Maria Luiza Caetano Adilson Neves Botelho Neto Luiza Fonseca Pereira Santos Fabiola Aparecida Dias Messias A divulgação será feita por meio de convites pessoais a lideres comunitários e povos tradicionais como quilombolas. Serão afaxados cartazes dos dias dos encontros em estabelecimentos comerciais (com a permissão do proprietário) como suoermercados, farmácias, padarias e lanchonetes; onde houver Rádio Comunitáia será notifficado, nas mídias sociais, como Facebook e Instagran específico do projeto e da equipe, solicitação para comunicação nas escolas, igrejas e outros centros religiosos, festas, cavalgadas.