O evento "Combate à LGBTfobia no ESF Vida e Saúde em Itambacuri, Minas Gerais" visa promover a inclusão e o respeito à população LGBTQI+ na atenção primária. Serão realizadas palestras, rodas de conversa e distribuição de materiais educativos, com foco em sensibilizar profissionais de saúde e a comunidade sobre a importância do atendimento inclusivo, reduzindo preconceitos e garantindo um acolhimento adequado a todos.

LGBTfobia, Atenção primária, Diversidade, Agentes Comunitários de Saúde, Educação em Saúde

O evento "Combate à LGBTfobia no ESF Vida e Saúde em Itambacuri, Minas Gerais" visa enfrentar a discriminação e melhorar a qualidade do atendimento à população LGBTQIA+ na unidade de Atenção Primária à Saúde (APS) ESF Vida e Saúde localizado em Itambacuri, Minas Gerais. A APS é crucial para o acesso à saúde pública no Brasil, servindo como o primeiro ponto de contato para muitos cidadãos com o sistema de saúde. No entanto, a população LGBTQIA+ frequentemente enfrenta barreiras significativas para o acesso a cuidados adequados e respeitosos. Essas barreiras incluem a falta de sensibilidade e conhecimento dos profissionais de saúde sobre as necessidades específicas desse grupo, além de preconceitos que podem resultar em um atendimento insatisfatório ou até mesmo hostil. O projeto buscará promover uma mudança significativa ao abordar sobre diversidade e preconceito para os pacientes e para os agentes comunitários de saúde. Além disso, serão distribuídos panfletos informativos para ampliar a conscientização e a compreensão sobre as questões enfrentadas pela população LGBTQIA+. A iniciativa também incluirá uma roda de conversa com os agentes comunitários para discutir práticas inclusivas e estratégias para um atendimento mais sensível e acolhedor.

A necessidade de um evento como o "Combate à LGBTfobia no ESF Vida e Saúde em Itambacuri, Minas Gerais" é evidenciada pela persistência de preconceitos e a elevada taxa de violência contra a população LGBTQIA+. Em 2023, o Dossiê de LGBTIfobia Letal reportou 230 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ no Brasil, refletindo um contexto de alta vulnerabilidade e discriminação. A Atenção Primária à Saúde, apesar de ser uma porta de entrada essencial para o SUS, muitas vezes falha em oferecer um atendimento inclusivo e livre de preconceitos. A falta de acolhimento e a presença de barreiras no acesso aos serviços de saúde agravam a situação, dificultando que a população LGBTQIA+ receba cuidados adequados e respeitosos. Isso pode levar a um aumento de problemas de saúde não tratados e um agravamento das condições existentes. A implementação de políticas e práticas que promovam a inclusão e o respeito é fundamental para melhorar a qualidade do atendimento e reduzir as disparidades em saúde. O evento é justificado pela necessidade de sensibilizar e capacitar tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde para a diversidade e os desafios enfrentados pela população LGBTQIA+. Ao promover a educação sobre diversidade e preconceito, e capacitar os agentes comunitários para um atendimento inclusivo, o projeto busca reduzir o estigma, melhorar o acesso à saúde e promover um ambiente mais acolhedor e respeitoso na APS. A integração de discentes e profissionais de saúde na execução deste projeto fortalecerá a relação entre a academia e a comunidade, proporcionando benefícios tangíveis para todos os envolvidos e contribuindo para uma saúde pública mais equitativa e inclusiva.

Objetivos gerais: Promover a inclusão e o respeito à diversidade na Atenção Primária à Saúde no ESF Vida e Saúde, através de atividades educativas e capacitação, visando reduzir a LGBTfobia e melhorar o atendimento à população LGBTQI+. Objetivos específicos: Realizar palestras educativas sobre diversidade e preconceito para os pacientes que aguardam atendimento no ESF Vida e Saúde, abordando temas relacionados à comunidade LGBTQI+ e a importância do respeito e da inclusão; Distribuir panfletos informativos sobre diversidade, direitos da população LGBTQI+ e estratégias para um atendimento inclusivo, para que pacientes e profissionais de saúde tenham acesso a informações relevantes. Conduzir uma roda de conversa com os agentes comunitários de saúde do PSF Vida e Saúde, com o objetivo de discutir práticas inclusivas e técnicas para abordar e atender a população LGBTQI+ de forma respeitosa e adequada; Capacitar os discentes envolvidos no projeto para que possam aplicar seus conhecimentos sobre diversidade e inclusão em contextos práticos, promovendo a educação e a sensibilização dentro da comunidade.

As metas do projeto são conscientizar os pacientes, por meio de palestras em sala de espera para informar a comunidade sobre diversidade e combater a LGBTfobia; Distribuir materiais educativos como panfletos e cartazes com informações sobre diversidade, respeito e direitos das pessoas LGBTQI+; e capacitar agentes comunitários de saúde por intermédio de uma roda de conversa para fornecer orientações sobre como oferecer um atendimento inclusivo e acolhedor às pessoas LGBTQI+.

A metodologia do projeto "Combate à LGBTfobia no ESF Vida e Saúde em Itambacuri, Minas Gerais" será desenvolvida em diversas etapas, e iniciará com uma preparação prévia, em que serão definidos a data e os horários das palestras e da roda de conversa com os agentes comunitários de saúde. Nessa fase, também serão elaborados materiais educativos, como panfletos e apresentações, com conteúdos adaptados ao público-alvo e de fácil compreensão. Paralelamente, será coordenado o trabalho com a equipe do ESF Vida e Saúde, assegurando que haja espaços adequados para as atividades, como as salas de espera e locais específicos para a roda de conversa. Serão verificados também os recursos necessários, como projetores e outros materiais de apoio às apresentações. Para mobilizar e divulgar o projeto, os discentes envolvidos convidarão pessoalmente os agentes comunitários de saúde, destacando a importância do projeto e as expectativas de sua participação. Além disso, serão utilizados os canais de comunicação do ESF Vida e Saúde para promover as palestras e demais atividades, incluindo cartazes nas salas de espera, distribuição de panfletos e postagens nas redes sociais. Durante a realização do projeto, as palestras informativas serão ministradas nas salas de espera do ESF, em horários estratégicos, abordando temas como respeito à diversidade e a inclusão. Simultaneamente, panfletos com informações sobre diversidade e direitos das pessoas LGBTQI+ serão distribuídos aos pacientes. A roda de conversa com os agentes comunitários será conduzida de forma interativa, discutindo práticas de atendimento inclusivo e estratégias para lidar com a LGBTfobia, além de fornecer orientações para um atendimento acolhedor e respeitoso. Por fim, as atividades serão encerradas com agradecimentos a todos os participantes e orientações sobre como continuar promovendo a inclusão e combatendo a LGBTfobia no dia a dia.

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A interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade é central para o projeto. A equipe, composta por estudantes e profissionais de saúde, engaja ativamente com a população local, ouvindo suas preocupações e adaptando as atividades de acordo com as necessidades expressas. Essa troca promove uma relação de confiança, essencial para o sucesso das intervenções. Ao longo do projeto, a comunidade é incentivada a participar de forma ativa, contribuindo para um ambiente de aprendizado mútuo e contínuo, onde a teoria e a prática se encontram para gerar resultados mais eficazes.

O evento promoverá uma abordagem integrada e multifacetada na conscientização sobre diversidade e inclusão, com a colaboração de diferentes áreas de conhecimento e profissionais para garantir uma atuação coordenada e eficaz. Médicos e enfermeiros contribuirão com suas experiências na prática clínica, ajudando a identificar barreiras e preconceitos no atendimento, além de fornecerem perspectivas sobre a importância da inclusão no contexto de saúde. Estudantes de Medicina participarão ativamente das palestras e rodas de conversa, utilizando seus conhecimentos para educar a comunidade e os agentes comunitários de saúde sobre diversidade e inclusão. Eles também auxiliarão na criação e distribuição de materiais informativos e na realização das atividades educativas. Os agentes comunitários de saúde desempenharão um papel crucial na mobilização da comunidade, assegurando que as informações do projeto alcancem todos os residentes e que as práticas inclusivas sejam adotadas no atendimento cotidiano. Essa colaboração entre profissionais de saúde, acadêmicos e agentes comunitários garantirá que o projeto combine conhecimentos clínicos, acadêmicos e práticas comunitárias para combater a LGBTfobia e promover a inclusão.

O projeto "Combate à LGBTfobia no ESF Vida e Saúde em Itambacuri, Minas Gerais" integra ensino, pesquisa e extensão ao proporcionar aos estudantes de Medicina a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos em um contexto real. No ensino, os discentes conduzem palestras e participam de rodas de conversa, reforçando seu aprendizado acadêmico sobre saúde LGBTQI+ e inclusão. Na pesquisa, o projeto gera dados sobre o impacto das intervenções e a percepção da comunidade sobre o tema, contribuindo para a produção de conhecimento científico e possíveis melhorias nas práticas de saúde. A extensão é evidenciada ao levar essas iniciativas diretamente para a comunidade, promovendo um ciclo de troca entre a academia e a sociedade, beneficiando ambos.

A inserção dos estudantes de Medicina no evento “Combate à LGBTfobia no ESF Vida e Saúde em Itambacuri, Minas Gerais" é essencial para seu sucesso. Os estudantes terão um papel ativo na condução das palestras informativas, tanto para pacientes quanto para agentes comunitários de saúde, onde compartilharão conhecimentos sobre diversidade, direitos das pessoas LGBTQI+, e a importância de um atendimento inclusivo. Com o suporte da equipe médica, os discentes garantirão que as informações transmitidas sejam precisas e baseadas em evidências. Além disso, eles ajudarão na criação e distribuição de materiais educativos e na mobilização da comunidade, utilizando mídias sociais e outros canais de comunicação para divulgar o evento. Os discentes também colaborarão na organização logística, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de forma eficiente e que os participantes tenham acesso às informações necessárias. Essa experiência permitirá aos estudantes aplicar seus conhecimentos em um contexto prático, contribuindo para a promoção de um atendimento mais inclusivo na atenção primária.

O projeto visa promover uma transformação significativa na comunidade de Itambacuri por meio do projeto visa promover uma transformação significativa na comunidade de Itambacuri, aumentando a conscientização e combatendo a LGBTfobia na atenção primária. As ações educativas e o diálogo aberto com a população visam reduzir preconceitos e melhorar o acesso a um atendimento mais inclusivo e respeitoso. O impacto esperado é a construção de uma comunidade mais informada e acolhedora, onde todos os indivíduos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, possam acessar serviços de saúde de qualidade sem discriminação. O projeto também busca empoderar os moradores a serem agentes de mudança em suas redes sociais, promovendo uma cultura de respeito e inclusão na cidade.

A divulgação do evento será conduzida de forma estratégica para assegurar ampla visibilidade e participação da comunidade atendida pelo ESF Vida e Saúde. O objetivo é garantir que tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde estejam informados sobre as atividades e os objetivos do projeto. As seguintes estratégias de divulgação serão implementadas: - Cartazes e Informações Internas: Cartazes serão afixados nas áreas comuns do ESF Vida e Saúde, como salas de espera e recepção, para que os pacientes e visitantes possam ver facilmente as informações sobre as palestras e as rodas de conversa. Esses cartazes serão projetados de forma a captar a atenção e transmitir a mensagem de forma clara e direta. - Divulgação em Mídias Digitais: Serão utilizados canais digitais para alcançar um público mais amplo. Informações sobre o evento serão compartilhadas em grupos comunitários de redes sociais de WhatsApp. - Anúncios e Divulgação em Eventos Locais: Durante outros eventos comunitários ou atividades realizadas no ESF Vida e Saúde, serão realizados anúncios sobre o evento "Combate à LGBTfobia no ESF Vida e Saúde em Itambacuri, Minas Gerais". Essa abordagem permitirá atingir diretamente os membros da comunidade que já participam de atividades relacionadas à saúde e bem-estar. - Convite aos Agentes Comunitários de Saúde: Os discentes envolvidos no projeto farão o convite direto aos agentes comunitários de saúde do ESF Vida e Saúde. Esse convite será uma oportunidade para apresentar o projeto, explicar seu propósito e envolver os agentes na promoção de um atendimento mais inclusivo. O envolvimento direto dos discentes permitirá uma comunicação mais personalizada e efetiva, garantindo que os agentes compreendam a importância das atividades e estejam preparados para contribuir com a implementação do projeto.