A proposta da Feira do Agricultor é fomentar o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas presentes na região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri fortalecendo a economia local e regional com a integração de pequenos e médios produtores ao mercado. O evento também tem como objetivo o diálogo entre a academia e a comunidade disseminando boas práticas de Administração Pública.

Desenvolvimento Sustentável, Cadeias Produtivas, Administração Pública

Minas Gerais é um estado composto por regiões que apresentam características muito diversas entre si, sendo os Vales do Mucuri e Jequitinhonha, regiões que se destacam negativamente apresentando os piores indicadores socioeconômicos do Estado. Localizadas no nordeste de Minas Gerais as mesoregiões do Mucuri e Jequitinhonha apresentam pouco dinamismo em seu desenvolvimento socioeconômico, resultante dos fenômenos históricos que levaram à concentração das atividades produtivas na região central do estado, restringindo o dinamismo e a competitividade das regiões menos desenvolvidas como o Norte de Minas, o Vale do Jequitinhonha e o Vale do Mucuri, (PMDI, 2011- 2030; PMDI, 2016-2027). Neste sentido buscando alternativas para enfrentar as fragilidades e vulnerabilidades, visando a inclusão social e econômica através da geração de trabalho e renda para melhoria das condições de vida nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, foi idealizado o Programa “Interagir para Construir”. A proposta abrigada na Paróquia São Francisco de Assis em Teófilo Otoni/MG, nasce da iniciativa do Pároco Honório José de Siqueira de constituir um Grupo de Trabalho formado por diferentes atores e segmentos da sociedade visando desenvolver diferentes projetos dentro do programa a partir das expertises e demandas das comunidades envolvidas. O objetivo do programa é trabalhar pelo desenvolvimento e pela Justiça Social, assegurando o desenvolvimento da comunidade e a garantia da igualdade, tendo como função principal o desenvolvimento local e regional, na construção de uma sociedade justa e solidária alinhada à Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS. O programa possui doze eixos como linha de orientação, sendo: Formação Política; Saúde; Segurança Pública; Meio Ambiente; Educação; Cultura, Esporte e Lazer; Agricultura; Desenvolvimento Sustentável; Infraestrutura; Associativismo, Agroecologia e Visão Social. Alinhado aos eixos, agricultura, educação, meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, um dos projetos vinculados ao Programa é o "Semeando o Desenvolvimento - Frutificar” que tem como objetivo fomentar cadeias produtivas a partir da organização social com a integração de diferentes atores e atividades, ancoradas em práticas agroecológicas e sustentáveis. O projeto Semeando Desenvolvimento – Frutificar, visa incentivar o uso adequado da terra e dos recursos naturais na bacia do Rio Mucuri, com a proteção dos mananciais e de importantes remanescentes de vegetação nativa, considerado essencial para a produção agrícola sustentável, a longo prazo, nas áreas de agricultura familiar. O Projeto iniciado no município de Teófilo Otoni no ano de 2019, teve como foco o plantio de mudas de uva produzidas no Viveiro Florestal do IEF/Nordeste, sendo disponibilizando aos agricultores aproximadamente 6 (seis) mil mudas de uva, com um total de 3,6 hectares de plantio. Além do plantio de mudas de uva, a Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni e o Sindcomercio subsidiaram a compra de 2,5 mil mudas de frutíferas (acerola, cajá, goiaba e limão) que resultou em um total aproximado de 6,2 hectares de plantio no referido ano. São realizados ainda pelo projeto atividades de assistência, educação ambiental e capacitação dos produtores rurais tais como: - seminários educativos, assistência técnica, dias de campo e minicursos de formação básica. Inicialmente foram contempladas 10 comunidades do município de Teófilo Otoni no ano de 2019 com o Projeto Semeando o Desenvolvimento – Frutificar sendo elas: Água Fria, Brejaúba, Cedro, Lajinha, Mucuri, Rio Pretinho, Santana, São Miguel do Pita, Seco e Suíça. No final de 2019 o projeto se expande para outros municípios como Itaipé, Poté e Frei Gaspar e hoje são 17 municipios contemplando tanto a bacia do Mucuri quanto a do Jequitinhonha. O Grupo de Trabalho (GT) responsável pelas ações de fomento envolve a colaboração entre diversas partes interessadas, incluindo governos, organizações da sociedade Civil, IFES, empresas privadas, cooperativas, e comunidades locais, para alcançar os objetivos comuns de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Além da produção e geração de renda para as famílias envolvidas, é importante ressaltar dois pontos. O primeiro é a organização comunitária da comunidade brejaúba em Teófilo Otoni, que iniciou a construção da fabrica de vinho e sucos com recursos próprios, apoiados pelo projeto e o segundo ponto de destaque é a ampliação das cadeias produtivas para 13 iniciativas ampliando o escopo para a inclusão de outras cadeias produtivas como : cadeia do mel, cana-de-açúcar, goiaba, milho, uva, bioinsumos, café, hortaliças, fruticultura e mandioca, cacau, pimenta -do-reino e turismo rural, pecuária (gado e mel). Visando a importância da emancipação das mulheres e sua participação em unidades produtivas promotoras de desenvolvimento, em 2023, o projeto Semeando o Desenvolvimento incluiu em sua proposta a iniciativa de identificar, capacitar e fomentar iniciativas produtivas de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Quando as mulheres são capacitadas e têm acesso igualitário a recursos, educação e oportunidades de liderança nas unidades produtivas, elas não apenas melhoram sua própria qualidade de vida, mas também a de suas famílias e comunidades. O empoderamento econômico das mulheres através da participação ativa no setor produtivo aumenta a renda familiar e reduz a vulnerabilidade econômica, contribuindo diretamente para o desenvolvimento regional. Neste sentido, para apresentar e promover as principais cadeias produtivas do mel, cana-de-açúcar, goiaba, milho, uva, bioinsumos, café, hortaliças, fruticultura e mandioca está sendo idealizada para acontecer nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2024 a Feira de Mostra das Cadeias Produtivas Sustentáveis – “Feira do Agricultor”. Este evento busca fomentar o desenvolvimento sustentável, fortalecer a economia local e criar oportunidades de negócios para os agricultores familiares e demais produtores.

A realização da Feira do Agricultor nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha é justificada pela necessidade premente de promover o desenvolvimento territorial sustentável em uma região marcada por desafios econômicos, sociais e ambientais significativos. As cadeias produtivas do mel, cana-de-açúcar, goiaba, milho, uva, bioinsumos, café, hortaliças, fruticultura e mandioca representam setores estratégicos para a economia local, contudo, enfrentam barreiras que limitam seu pleno desenvolvimento, como a falta de acesso a mercados, tecnologia e capacitação. A feira se apresenta como um espaço de visibilidade e fortalecimento dessas cadeias produtivas, proporcionando aos agricultores familiares e demais produtores a oportunidade de expor seus produtos, acessar novos mercados e estabelecer parcerias comerciais. Esse ambiente favorece a troca de conhecimentos e experiências, impulsionando a adoção de práticas produtivas mais eficientes e sustentáveis. Dessa forma, o evento contribui diretamente para a dinamização da economia local, aumentando a competitividade e a geração de renda na região. Além disso, a promoção do empoderamento econômico das mulheres em situação de vulnerabilidade, por meio de sua participação ativa no evento, justifica-se pela necessidade de mitigar as desigualdades sociais e econômicas que afetam as mulheres na região. A inclusão dessas mulheres no setor produtivo tem o potencial de transformar a realidade local, não apenas elevando a renda familiar, mas também fortalecendo o tecido social e promovendo a equidade de gênero. A realização de oficinas voltadas para a capacitação dessas mulheres durante a feira é uma estratégia eficaz para promover a sua autonomia e inserção sustentável no mercado de trabalho. A colaboração entre diversas partes interessadas no Grupo de Trabalho instituído para a organização do evento—incluindo governos, organizações da sociedade civil, IFES, empresas privadas, cooperativas e comunidades locais—reforça a relevância da feira como uma iniciativa de desenvolvimento integrado. Essa abordagem colaborativa é essencial para enfrentar os desafios estruturais da região e promover um modelo de desenvolvimento que seja economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável. Portanto, a Feira do Agricultor não só se justifica pela sua capacidade de fomentar o desenvolvimento econômico e social dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, mas também por seu potencial de contribuir para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo para a região. A participação da UFVJM, através do curso de Bacharelado em Administração Pública (EaD), na organização do evento, fortalece o compromisso da instituição com o desenvolvimento regional e oferece uma oportunidade valiosa de aprendizagem e interação para os discentes, promovendo o diálogo entre academia e comunidade e disseminando boas práticas em Administração Pública.

Realizar, em conjunto com outras instituições, a Feira do Agricultor visando promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas do mel, cana-de-açúcar, goiaba, milho, uva, bioinsumos, café, hortaliças, fruticultura e mandioca, fortalecendo a economia local e regional por meio da criação de oportunidades de negócios e da integração de pequenos e médios produtores ao mercado, conectando a academia com os atores locais e contribuindo para a inserção curso de Administração Pública da UFVJM na comunidade.

Meta 1: Realizar oficinas para capacitação dos pequenos e médios produtores das cadeias produtivas do mel, cana-de-açúcar, goiaba, milho, uva, bioinsumos, café, hortaliças, fruticultura e mandioca da região dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha. Meta 2: Envolver docentes, discentes (ativos e egressos) e tutores do curso de Administração Pública da UFVJM em atividades relacionadas à organização e realização da feira. Meta 3: Realizar oficinas voltadas para a capacitação de, no mínimo, 20 mulheres em situação de vulnerabilidade social que desenvolvam ou desejem desenvolver atividades produtivas. Meta 4: Participação de 10 escolas do ensino fundamental dos anos iniciais e final do município de Teófilo Otoni nas atividades previstas

A execução da Feira do Agricultor será pautada em uma metodologia participativa e colaborativa, com o objetivo de envolver diferentes atores da comunidade acadêmica e da sociedade civil, em consonância com os princípios de extensão universitária, que promovem a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A metodologia adotada compreende diversas etapas dentre elas a formação do Grupo de Trabalho instituído com representatividade de organizações públicas e privadas, a sociedade civil organizada e a comunidade local. Conta ainda com o envolvimento dos docentes, discentes e tutores do curso de Administração Pública da UFVJM e lideranças locais. O planejamento do evento contará com realização de reuniões periódicas para definir as diretrizes e toda a organização, o que inclui a seleção das cadeias produtivas que serão apresentadas, como mel, cana-de-açúcar, goiaba, milho, uva, bioinsumos, café, hortaliças, fruticultura e mandioca, e a identificação de parceiros estratégicos, como cooperativas, associações e apoiadores. Durante o evento serão realizadas capacitação e Oficinas temáticas voltadas para o fortalecimento das atividades das cadeias produtivas. As oficinas a serem realizadas serão previamente agendadas e direcionadas aos produtores das respectivas cadeias mediante inscrição prévia. A capacitação também incluirá oficinas específicas para mulheres em situação de vulnerabilidade social que desenvolvem atividades produtivas, com o intuito de promover a inclusão e o empoderamento feminino no contexto das cadeias produtivas, fortalecendo sua participação e contribuição para o desenvolvimento regional. A feira será realizada em um espaço público cedido pela administração municipal, onde serão montados estandes para todas as cadeia produtivas e sala específica para a realização das oficinas voltadas para as mulheres. Após a realização do evento, será feita uma avaliação com todos os envolvidos na organização do evento.

FJP. Fundação João Pinheiro. Índice mineiro de responsabilidade social (IMRS). Belo Horizonte: FJP, 2022. FJP. Fundação João Pinheiro. Informações Territoriais dos Municípios da Região Geográfica Intermediária de Teófilo Otoni – 2021. Belo Horizonte: FJP, 2021. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 17. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015. MINAS GERAIS. Plano mineiro de desenvolvimento integrado 2016-2027. Belo Horizonte: SEPLAG. Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG, 2015. Disponível em: https://www.governo.mg.gov.br/Institucional/ProgramasAcoes?id=6. Acesso em: 03 março 2024. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras – FORPROEX, 2012. SÁ, Adriana Aparecida da Conceição Santos. Trajetórias de mulheres “que ficam”: processos migratórios e políticas públicas no Vale do Mucuri. Tese de doutorado do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 2022. TEIXEIRA, Francisco. Políticas públicas para o desenvolvimento regional e local: o que podemos aprender com os Arranjos Produtivos Locais (APLS)? o&s - v.15 - n.46 - Julho/Setembro, 2008. XIMENES, Daniel de Aquino. Vulnerabilidade social. In: OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA, L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM

A realização da Feira do Agricultor propicia uma oportunidade para a promoção da interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade, uma vez que fortalece o intercâmbio de saberes entre o meio acadêmico e os agricultores, promovendo o diálogo entre o conhecimento técnico-científico e as práticas tradicionais das cadeias produtivas regionais. A participação ativa de estudantes, professores e tutores do curso de Administração Pública propicia o compartilhamento de experiências validando o conhecimento teórico com as práticas e inovações do campo. O espaço de diálogo criado pela feira fomenta um ambiente de aprendizado mútuo, onde a ciência e o saber popular se encontram, contribuindo para o fortalecimento da agricultura familiar e para o desenvolvimento sustentável da região. Por meio de oficinas, palestras e rodas de conversa, o evento promove o diálogo entre diferentes setores, abordando desafios e soluções relacionados à produção agrícola, à sustentabilidade e à economia local. Assim, a interação dialógica ultrapassa os limites da sala de aula, promovendo uma integração efetiva entre a universidade e a sociedade, essencial para a construção de um desenvolvimento regional inclusivo e sustentável.

A Feira do Agricultor, representa um exemplo prático e relevante de interdisciplinaridade e interprofissionalidade, sendo um espaço onde diferentes áreas do conhecimento e setores profissionais se encontram para abordar os desafios do desenvolvimento sustentável, da agricultura familiar e da gestão pública. A interdisciplinaridade é um dos pilares centrais da Feira do Agricultor, pois permite a integração de saberes e práticas de diversas áreas do conhecimento que permitem uma compreensão mais ampla e profunda das dinâmicas socioeconômicas e culturais envolvidas nas cadeias produtivas da região. Os estudantes, por exemplo, aplicam conceitos de gestão pública e desenvolvimento regional em conjunto com práticas de sustentabilidade, inovação tecnológica e políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar. Da mesma forma, a interprofissionalidade emerge como um elemento essencial na construção e execução da feira uma vez que profissionais de diferentes áreas trabalham em cooperação para promover o evento. Essa colaboração entre diferentes setores contribui para a troca de conhecimentos práticos e técnicos, promovendo soluções mais completas e integradas para os desafios enfrentados pelas comunidades rurais. Ao promover a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade, a Feira do Agricultor fortalece a interação entre a universidade e a sociedade, capacitando os discentes a trabalhar de forma colaborativa e a desenvolver habilidades críticas e práticas para sua atuação futura como gestores públicos. Mais do que um evento isolado, a feira se torna um laboratório vivo de inovação, aprendizado e impacto social, contribuindo diretamente para o desenvolvimento territorial sustentável da região e para o fortalecimento das cadeias produtivas locais.

A Feira do Agricultor, proporciona um espaço onde a formação acadêmica ultrapassa as barreiras da sala de aula, conectando o conhecimento teórico com a prática e promovendo impactos diretos na sociedade. No campo do ensino, o evento proporciona experiências práticas que fortalecem o aprendizado teórico, permitindo que a interação dos atores do curso de Administração Pública diretamente com produtores, gestores e a comunidade local, compreendendo melhor os desafios e potencialidades das cadeias produtivas da região. No aspecto da pesquisa, o evento serve como um laboratório para a coleta de dados e o desenvolvimento de estudos voltados para o desenvolvimento territorial sustentável, a agricultura familiar e o impacto de políticas públicas na economia local. No eixo da extensão, a Feira do Agricultor materializa o compromisso da universidade com a sociedade. Ao reunir a comunidade acadêmica, produtores locais e outros agentes sociais, o evento promove a troca de saberes e fortalece o papel da universidade como agente de transformação social. Por meio de oficinas, palestras e rodas de conversa, a extensão universitária se concretiza ao levar conhecimento técnico e científico para além dos muros da instituição, gerando benefícios diretos para a comunidade local, como capacitação, inovação e soluções para desafios produtivos e organizacionais.

A realização da Feira do Agricultor propiciará uma oportunidade de aplicar e vivenciar conceitos teóricos em um contexto prático, promovendo um aprendizado mais profundo e contextualizado. A integração da teoria com a prática reforçará a compreensão de conceitos teóricos, desenvolvendo competências e habilidades essenciais para a atuação profissional dos estudantes. A oportunidade de investigar soluções para problemas específicos propondo melhorias, contribui para o desenvolvimento de competências como liderança, negociação, resolução de conflitos e trabalho em equipe. A experiência prática também aprimora habilidades de gestão e organização, preparando os graduandos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho com maior confiança e capacidade crítica. A Feira do Agricultor oferece uma imersão na realidade econômica e social dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, permitindo que os estudantes compreendam melhor as especificidades regionais e as necessidades da comunidade local. Essa conexão com a realidade regional é fundamental para a formação de administradores públicos sensíveis às questões locais e comprometidos com o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

A Feira do Agricultor é um catalisador de transformação social, promovendo a inclusão social, a sustentabilidade e a coesão comunitária. Através de suas diversas ações e iniciativas, o evento contribui para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, reforçando o papel das feiras como instrumentos de geração de renda. Ao promover visibilidade e fortalecimento das cadeia produtivas de pequenos produtores e empreendedores locais facilitando o acesso a mercados e clientes, o evento contribui para o aumento da renda e da sustentabilidade das famílias envolvidas. Esse fortalecimento econômico local tem um efeito multiplicador, melhorando a qualidade de vida e gerando novas oportunidades de emprego e renda na região. A Feira do Agricultor incentiva a inclusão social ao abrir espaço para a participação de diversos segmentos da comunidade, incluindo grupos marginalizados e vulneráveis. A presença de mulheres empreendedoras é especialmente valorizada, promovendo a igualdade de oportunidades e fomentando a participação ativa de todos os membros da sociedade. Este ambiente inclusivo contribui para a construção de uma sociedade mais coesa e equitativa. O evento reforça práticas sustentáveis e agroecológicas ao promover produtos que respeitam o meio ambiente e a saúde das comunidades. A feira atua como uma vitrine para técnicas agrícolas sustentáveis, encorajando práticas que preservam os recursos naturais e promovem o uso responsável do solo e da água. A conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da agroecologia se expande, influenciando positivamente os hábitos e práticas da comunidade local. A interação entre produtores, consumidores, instituições e organizações sociais promove um senso de pertencimento e solidariedade, essencial para a coesão social e o desenvolvimento comunitário. Essa integração é fundamental para a construção de redes de apoio e para o fortalecimento do capital social da região.

A divulgação será realizada nas redes sociais dos envolvidos na realização do evento e em imprensa local.