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QUIMITEENS: Despertando nos adolescentes o interesse pela ciência através da experimentação envolvendo atividades de laboratório na área de Química
Sobre a Ação
202203001050
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
21/10/2024
30/05/2025
Dados do Coordenador
marcelo moreira britto
Caracterização da Ação
Ciências Exatas e da Terra
Educação
Tecnologia e Produção
Infância e adolescência
Regional
Não
Não
Não
Dentro do campus
Integral
Não
Membros
Este projeto visa levar conhecimentos na área de Química, através de diversos experimentos, adolescentes matriculados em escolas públicas em municípios do Vale do Jequitinhonha, despertando o interesse por uma das áreas da ciência e com isto apresentar a universidade com seus cursos onde a Química é parte integrante. O envolvimento com o projeto poderá trazer benefícios aos adolescentes proporcionando aos mesmos uma referência quanto à escolha profissional, tendo a universidade como referência.
Química, experimentos, adolescentes
Sabemos que a Química, que tem como um dos principais focos a transformação da matéria, provoca fascínio e também pavor nas pessoas fato que está diretamente associado à forma como se apresenta aos nossos olhos bem como é abordada na tentativa de se explicar os fenômenos relacionados às transformações. Sendo a Química um dos grandes pilares da ciência e da tecnologia, sendo portanto disciplina obrigatória no processo educacional da sociedade, contribuindo para a formação profissional em diversas áreas para muitos estudantes, é de fundamental importância que seja abordada em vários estágios do processo educacional, de forma a proporcionar aos estudantes uma base sólida para que possa ser aplicada posteriormente em muitas áreas profissionais envolvendo processos químicos importantes na nossa sociedade. Mediante ao relato de muitos professores, estamos enfrentando atualmente uma crise na educação, que vem se intensificando com o passar dos anos. O crescente desinteresse dos estudantes pelas disciplinas relacionadas a importantes áreas da ciência vem afetando negativamente o processo educacional desmotivando até mesmo os educadores como protagonistas na transmissão do conhecimento. Fato preocupante, uma vez que a transmissão e assimilação do conhecimento devem ser constantemente estimuladas, visando sua perpetuação e seu crescente desenvolvimento através das gerações. A importância da experimentação, desde os seus primórdios no século XVII, quando passou a ser vista como essencial no desenvolvimento da metodologia científica, passou ao longo dos séculos a ter uma forte influência no processo ensino/aprendizado, sendo vista como integrante no processo educacional envolvendo ensino de ciências. Desta forma, com o passar dos anos, as atividades experimentais foram introduzidas em escolas com o objetivo de aprimorar a assimilação do conhecimento científico associando a teoria com a prática. Muitos professores seriamente envolvidos com diversas metodologias voltadas para a educação, defendem que o ensino de diversas áreas da ciência podem ser transformados através da experimentação. Contudo estas atividades são inexistentes ou muito pouco freqüentes na grande maioria das escolas devido à falta de local apropriado para a realização das atividades. Contando também com a dificuldade na manutenção dos equipamentos e materiais necessários para a realização de experimentos que possam despertar a curiosidade e o interesse dos alunos. Também, em muitos casos, a própria falta de envolvimento dos professores para preparar, acompanhar os alunos nas atividades experimentais. Contudo, em se tratando de experimentos envolvendo química, muitos experimentos podem ser executados facilmente e com baixo custo para a realização dos mesmos. Existem muitos trabalhos de fácil execução voltados para experimentação que mostram a realização de experimentos simples, seguros e que utilizam materiais de fácil acesso e manuseio, que podem trazer muitas informações interessantes à cerca das transformações da matéria, tornando-se uma ferramenta valiosa para a educação. A experimentação apresenta grandes vantagens em relação a outros métodos de aprendizagem uma vez que ao desenvolver um experimento, o mesmo pode estimular o estudante a buscar explicações para os fenômenos observados durante o experimento, associando desta forma a teoria com a prática. A Química, como um dos pilares da ciência e sendo associada às transformações da matéria, insere em seu universo uma infinidade de experimentos dos mais diversos tipos. Desta forma, muitos experimentos de Química envolvendo diferentes tipos de transformações relacionadas a mudanças de estado físico, coloração, odor ou qualquer outra transformação que tenha algum tipo de apelo visual ou sensitivo, pode despertar no estudante um maior interesse pela ciência, neste caso específico, pela Química, o que traria mudanças positivas significativas no processo ensino/aprendizado em Química. As instituições de ensino superior que abrigam cursos relacionados à ciência que tem a Química como parte de sua grade curricular podem se associar às escolas de forma proporcionar aos estudantes a oportunidade de se envolver com diversos experimentos desenvolvidos na própria instituição. Esta associação entre as escolas e a universidade poderia trazer benefícios a todos, despertando nos estudantes adolescentes um maior interesse pela ciência, particularmente a Química, promovendo também um maior estímulo aos professores da área no aprimoramento de suas metodologias de ensino.
Os fenômenos químicos associados à transformação da matéria em diversos níveis podem por muitas vezes provocar curiosidade e também interesse nas pessoas quando abordados de forma adequada. Contudo a teoria envolvida em muitos destes processos, que para muitos trata-se de algo complexo e abstrato, torna o processo educacional voltado para o ensino de Química mais difícil e com vários obstáculos a serem transpostos, uma vez que muitas pessoas não nutrem empatia pela ciência envolvida nos fenômenos químicos. Contudo, metodologias podem ser utilizadas no sentido de tornar o estudo de Química mais atrativo, promovendo desta forma um maior interesse dos estudantes pela ciência das transformações envolvendo fenômenos químicos. Diversos relatos evidenciam que metodologias baseadas em experimentação envolvendo a execução de diversas atividades de laboratório desenvolvidas pelos estudantes em um local com condições adequadas para abrigar vários experimentos estimulantes na área de química, seriam são bastante eficazes para estimulá-los. Várias escolas alocadas na cidade de Diamantina e principalmente em distritos, zonas rurais e municípios da região do Vale do Jequitinhonha, são muito carentes de recursos tanto físicos (espaço adequado, materiais e equipamentos) e humanos (professores com uma qualificação adequada a determinadas funções). Esta deficiência se faz sentir em muitos alunos que acabam por adquirir uma formação precária, o que por muitas vezes podem trazer prejuízos à formação profissional do aluno que deseja prosseguir na busca por mais conhecimentos. Além disto, temos também aqueles alunos que não prosseguem em seus estudos após finalizarem o ensino médio ou mesmo o fundamental por razões das mais variadas, como problemas financeiros, de acesso, manutenção, falta de motivação ou até mesmo por ignorância ao desconhecer muitas áreas do mundo que o cerca. Um trabalho envolvendo diversas atividades de laboratório para jovens adolescentes oriundos de diversas regiões carentes do Vale do Jequitinhonha, traria mais conhecimento e motivação a estes jovens. Estas atividades seriam portanto de grande valia como um estímulo à curiosidade sobre algumas áreas da ciência e as suas transformações, possibilitando com isto acender o interesse destes estudantes pelo estudo de ciências nas suas diferentes áreas. A interação destes adolescentes com os laboratórios inseridos no ambiente universitário poderá contribuir nas escolhas e formação profissional em muitos destes estudantes. Um projeto envolvendo diversos experimentos que possam ser desenvolvidos pelos estudantes de escolas presentes em municípios, distritos e zonas rurais do Vale do Jequitinhonha se justifica pelo fato de serem regiões carentes onde qualquer trabalho social realizado nestas comunidades poderia ser muito bem recebido e consequentemente trazer bons resultados, expandindo através destas ações o universo de muitos estudantes em relação à uma área da ciência totalmente nova para eles.
Estimular o adolescente a desenvolver a curiosidade e o senso crítico em relação ao mundo relacionado às suas transformações químicas, físicas e biológicas. Desenvolvimento de atividades práticas relacionadas à química, voltadas para adolescentes no ensino fundamental e médio. Desenvolvimento de metodologias de aprendizado relacionadas a atividades práticas de química voltadas para adolescentes no ensino fundamental e médio. Tornar a química para os adolescentes mais atrativa e estimulante, mostrando a elas a importância da química na nossa sociedade. Desenvolver nos adolescentes o desejo e a capacidade de discutir sobre ciência nas diversas áreas do conhecimento. Despertar nos adolescentes o gosto e o interesse pela ciência e a possível orientação para uma escolha no campo profissional no futuro. Inserir os adolescentes no ambiente acadêmico através do contato direto com laboratórios e demais dependências da UFVJM. Desenvolver nos alunos de graduação envolvidos no projeto, atuando como tutores, a habilidade de discutir e transmitir o conhecimento aos demais utilizando uma linguagem simples e acessível.
1- Atrair um número considerável de adolescentes de escolas públicas, previamente selecionados para participar do projeto. 1- Atrair um número considerável de estudantes de graduação para atuar como tutores na orientação dos experimentos executados pelos adolescentes. 3- Aquisição de espaços adequados, equipamentos e todo o material necessário para as atividades, bem como facilidade de acesso ao local onde serão realizadas as atividades do projeto. 4- Atrair uma maior quantidade de alunos interessados pelos cursos oferecidos pela UFVJM onde as disciplinas de química se fazem presentes. 5- Maior divulgação do projeto QUIMITEENS junto à comunidade dentro e fora da universidade.
1- Pesquisa e seleção de material teórico e prático que possa atender de forma satisfatória os objetivos do projeto. 2- Avaliação do material selecionado quanto à possibilidade de ser transformado em experimentos voltados para o ensino de química a adolescentes do ensino fundamental e ensino médio. 3- Elaboração de roteiros para as atividades experimentais. 4- Seleção de vidrarias, reagentes e demais aparatos para a realização dos experimentos. 5- Execução dos experimentos para ajustes e adaptações. 6- Contato prévio com instituições de ensino fundamental e médio para apresentação do projeto. 7- Seleção dos estudantes com melhor desempenho e dedicação às atividades da instituição onde estudam para participarem como integrantes do projeto. 7- Agendamento feito pela instituição para realização das atividades de laboratório do QUIMITEENS com os estudantes selecionados como integrantes do projeto. 8- Escalação dos monitores voluntários participantes do projeto que estejam disponíveis nas datas e horários agendados, para o acompanhamento dos estudantes durante as atividades. 9- Encontros com os monitores escalados para a reprodução do experimento e discussão a cerca de informações que podem ser passadas ao estudante durante o experimento. 10- Confecção do relatório final. Sobre o coordenador do projeto: Cabe ao coordenador do projeto: • Selecionar os tutores, conduzir o processo de seleção e adequação das atividades. • Produzir o material teórico a ser disponibilizado aos grupos • Disponibilizar todo o necessário para viabilizar as atividades como vidrarias, solventes e reagentes. • Promover a seleção das instituições que farão parte do projeto. Promover e organizar a seleção dos grupos de adolescentes participantes do projeto. • Promover o agendamento das atividades e o local para a execução das mesmas. • Orientar os tutores durante as atividades. • Conduzir a análise do material produzido pelos grupos. Sobre os tutores: Os tutores são alunos de graduação, que terão a função de orientar os grupos durante os experimentos, bem como estimular as discussões, a curiosidade e organização, prezando e transmitindo às crianças todas as normas de segurança, bem como o procedimento adequado na condução de qualquer experimento. Cabe aos tutores auxiliar o coordenador na seleção de avaliação das atividades, na obtenção e organização dos materiais e reagentes necessários para as atividades e obter o material produzido pelas crianças. I- Sobre a pesquisa e seleção e avaliação do material teórico e prático: Serão feitos pelo professor coordenador e alunos de graduação integrantes do projeto com a orientação do professor coordenador responsável pelo projeto. Os materiais selecionados devem atender aos requisitos necessários para a obtenção dos resultados esperados, como: • Experimentos que apresentem algum resultado com caráter visual ou sensitivo como por exemplo: mudança de estado físico, aroma, coloração, aquecimento, resfriamento, desprendimento de gases, formação de precipitados, etc. • Simplicidade na execução da atividade. • Disponibilidade de vidrarias e reagentes necessários para a atividade. • Segurança, não apresentando perigo na execução da atividade. • Efeitos que possam descrever de forma clara os conceitos e conhecimentos necessários a ser assimilados pelas crianças. • Rapidez na execução da atividade. São alvos de pesquisa para a seleção do material: artigos científicos, sites, livros didáticos, teses e dissertações. Uma vez selecionados os materiais, os integrantes do projeto farão reuniões periódicas para discussão do material selecionado e a forma como o mesmo será trabalhado e disponibilizado para os adolescentes. II- Sobre a elaboração dos roteiros para as atividades: O material selecionado após análise e discussão será transformado em roteiros de prática, descritos de forma adequada para uma boa compreensão pelos adolescentes envolvidos nas atividades. III- Sobre a seleção de vidrarias, reagentes e aparatos para a realização dos experimentos: As vidrarias selecionadas para os experimento são vidrarias comuns em qualquer laboratório de química, atentando para o fato que devem ser simples, de fácil manipulação e devem ser providas de efeito visual que possa estimular os adolescentes na montagem dos experimentos. Os reagentes selecionados devem ser baratos, disponíveis comercialmente e seguros não oferecendo riscos. IV- Execução dos experimentos para ajustes e adaptações: Uma vez selecionados os experimentos de acordo com os critérios estabelecidos, os experimentos são reproduzidos pelo professor coordenador com a possível participação de alunos voluntários do projeto que se mostrarem disponíveis. V- Contato prévio com instituições de ensino para seleção de grupos de adolescentes como integrantes do projeto: Através de contato prévio com algumas instituições públicas de ensino que possam abrigar estudantes do ensino fundamental e médio na faixa etária de 12 a 17 anos. Poderão ser selecionadas instituições públicas de ensino públicas em diferentes localidades que estejam interessadas em selecionar um grupo limitado de adolescentes que apresentem bom desempenho como estudantes na referida instituição. VI- Sobre a seleção dos estudantes adolescentes que poderão participar do projeto: Esta seleção poderá ser feita pelos próprios professores que tem contato direto com os estudantes e tendo portanto a capacidade de avaliá-los e selecionar aqueles que poderão ter um bom desempenho como participantes do projeto. A seleção dos estudantes estará limitada à um grupo de no máximo 10 estudantes por etapa, uma vez que cada um deles terá um aluno de graduação com dedicação exclusiva como tutor para condução e orientação nos experimentos e também para uma melhor organização na execução dos experimentos. VII- Sobre o agendamento das atividades práticas com as crianças integrantes do projeto: Mediante a autorização da instituição o agendamento poderá ser feito respeitando a disponibilidade dos estudantes de forma que não prejudique suas atividades normais dentro da instituição. O agendamento deverá ser feito para que as atividades aconteçam em dias letivos durante o ano, podendo acontecer no período matutino ou vespertino, podendo também os estudantes permanecer no laboratório nos dois períodos matutino e vespertino conforme a disponibilidade dos mesmos. VIII- Sobre a realização das atividades práticas: Serão elaborados elaborados de 10 a 15 experimentos por etapa para todos que estarão presentes no laboratório em data e horário pré-estabelecido. Dependendo da disponibilidade cada estudante poderá executar vários experimentos, sendo monitorado e orientado por vários tutores, cada tutor responsável por um experimento. O tutor ficará apenas monitorando a execução do experimento pelo estudante adolescente assegurando para que o experimento seja sem riscos e da melhor forma para que o estudante possa tirar o melhor proveito de cada experimento. Durante a realização da atividade cabe ao tutor manter o estudante adolescente sempre atento passando ao estudante informações necessárias para um bom conhecimento da atividade desenvolvida. IX- Sobre a análise e avaliação do material produzido pelos adolescentes: Ao final das atividades, teremos disponíveis, o material produzido pelos estudantes adolescentes, que serão produzidos na forma de questionários, envolvendo os experimentos abordados durante as atividades. Todo este material será posteriormente avaliado. X- Confecção do relatório final: Ao final de cada ciclo, envolvendo várias etapas com grupos de crianças de instituições diversas, será elaborado o relatório descrevendo e avaliando cada uma das etapas envolvidas.
HOFSTEIN, A. e LUNETTA, V. The role of the laboratory in science teaching: neglected aspects of research, Review of Educational Research, n. 52, p. 201-217, 1982 GIORDAN, M. O Papel da Experimentação no Ensino de Ciências. Química Nova na Escola, 1999. GONÇALVES, F. P. e MARQUES, C. A. Contribuições pedagógicas e epistemológicas em textos de experimentação no ensino de química. Investigações em Ensino de Ciências, v. 11, n. 2, p. 219-238, 2006. GASPAR, A.; MONTEIRO, I. C. D. C. Atividades experimentais de demonstrações em sala de aula: uma análise segundo o referencial da teoria de Vygotsky. Investigações em Ensino de Ciências, v. 10, n. 2, p. 227-254, 2005. GALIAZZI, M. D. C.; GONÇALVES, F. P. A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em química. Química Nova, v. 27, n. 2, p. 326-331, 2004. FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. R; DE OLIVEIRA, R. C. Ensino experimental de química: uma abordagem investigativa contextualizada. Química Nova na Escola, v. 32, n. 2, p. 101-106, 2010. CASTILHO, R. A Experimentação na Sala de Aula. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/116-4.pdf, acessado em 28/01/2016 ARROIO, A. et al. O show da química: motivando o interesse científico. Química Nova, v. 29, n. 1, p. 173, 2006.
O coordenador do projeto deverá se encarregar de fazer uma visita pessoal às instituições de ensino para que o projeto possa ser apresentado aos dirigentes e aos professores, especificamente aos professores das áreas de ciências. Através deste contado, poderão ser tomadas as diretrizes necessárias para que a instituição possa interagir com a universidade através da participação dos adolescentes selecionados para participar do projeto. A interação dos adolescentes com os estudantes de graduação que participam do projeto como orientadores nas atividades poderá ser bastante estimulante para todos, tanto para os que ensinam, quanto para os que aprendem fortalecendo com isto a relação entre a universidade e a comunidade.
A diversidade dos experimentos desenvolvidos no laboratório podem abranger vários conceitos relacionados à outras áreas da ciência como a física, biologia, matemática, que dependendo da natureza do experimento, precisam destas áreas como suporte para que muitas das transformações da matéria envolvendo experimentos de química possam ser melhor compreendidas. Muitas transformações envolvendo propriedades químicas, físicas ou biológicas podem ser observadas em diversos tipos de experimentos, podendo com isto trabalhar a interdisciplinaridade de diferentes formas. A interprofissionalidade poderá ser trabalhada nas atividades desenvolvidas através da colaboração mútua entre os estudantes de graduação e os adolescentes envolvidos no projeto para o alcance de um objetivo comum a todos, relacionados ao bom desenvolvimento dos experimentos para alcançar os resultados esperados e também todo o aprendizado relacionado aos resultados obtidos em cada experimento.
A relação entre o ensino, a pesquisa e a extensão se torna clara ao passo que as atividades experimentais executadas pelos adoscelentes serão criteriosamente selecionadas mediante a uma pesquisa bibliográfica, bem como uma pesquisa voltada à observação e seleção de fenômenos e atividades do quotidiano que possam se tornar úteis aos objetivos do projeto se adequadamente adaptadas. Tudo isto requer um trabalho de pesquisa visando encontrar e selecionar o melhor material teórico/prático que possa servir aos objetivos do projeto. Uma vez selecionado, este material será estudado e por fim adequado aos objetivos de forma a torná-lo didático o suficiente ao público ao qual o projeto se destina obtendo resultados satisfatórios, o que configura uma ação voltada para o ensino, transformando o material trabalhado em conhecimento acessível ao público ao qual se destina. Por fim, com o material teórico/prático devidamente trabalhado será possível estender o trabalho para além dos limites da universidade de forma a atingir e beneficiar crianças que são o foco do presente projeto em regiões carentes onde este tipo de trabalho motivacional visando aumentar o estímulo e a curiosidade ao estudo da ciência se faz tão necessário.
O contato direto com algumas áreas da ciência através de atividades práticas e interativas envolvendo várias etapas, faz com que as pessoas envolvidas compreendam a importância de todo o processo e que os mesmos precisam ser executados seguindo com todos os critérios necessários para que o objetivo final seja alcançado satisfatoriamente. A compreensão e o envolvimento com todos estes processos pode ter um impacto considerável na formação Dos adolescentes que estão sendo apresentados à um universo diferente possibilitando à estes adolescentes mais opções de escolha quanto à vida profissional em um futuro próximo. Aos graduandos envolvidos no projeto, o impacto será também bastante positivo uma vez que estará diretamente envolvido em todas as etapas do projeto, o que poderá agregar aos mesmos não apenas conhecimentos relacionados à área, como também habilidade na transmissão destes conhecimentos.
Uma ação que visa estimular a curiosidade pelo mundo da ciência pode transformar vidas.
A divulgação do projeto será feita não apenas pelos integrantes do projeto, mas também pelos professores e funcionários encarregados pela administração das instituições de ensino participantes. Outro recurso de divulgação do projeto se fará por meio de mídias sociais, mais especificamente pelo Instragram, que já foi criado como o nome de QUIMITEENS onde serão disponibilizados várias informações à cerca do andamento das atividades relacionadas ao projeto. A divulgação pode ser feita também pelos próprios adolescentes que participam do projeto que poderão estar divulgando o projeto em suas próprias redes sociais. Outras formas de divulgação também podem ser realizadas uma vez que pretende-se buscar outras parcerias de apoio como a Secretaria de Educação do município de Diamantina.
Público-alvo
Adolescentes, na faixa etária de 12 a 17 anos, matriculados em instituições de ensino fundamental e médio do município de Diamantina. Adolescentes, na faixa etária de 12 a 17 anos, matriculados em instituições de ensino fundamental e médio, a depender da possibilidade de transporte para os estudantes de distritos e municípios da região do Vale do Jequitinhonha. Estudantes de graduação dos cursos lotados no Instituto de Ciência e Tecnologia (BCT, Engenharias), Farmácia e Química. Professores das instituições de ensino envolvidas no projeto que possuem relação direta com os adolescentes
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 665 h
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Pesquisa de material para desenvolvimento de diversos experimentos, utilizando todos os meios de informação disponíveis como livros, artigos, sites e canais da internet, etc. Material que possa atender de forma satisfatória aos objetivos do projeto.
Avaliação do material selecionado
21/10/2024
05/05/2025
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Avaliação do material selecionado quanto à possibilidade de ser transformado em experimentos que possam atender satisfatoriamente os estudantes adolescentes de escolas de nível fundamental e médio.
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Preparação de roteiros para as atividades experimentais selecionadas.
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Seleção de vidrarias, reagentes, solventes, equipamentos e demais aparatos para a realização de cada experimento selecionado.
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Contato prévio com instituições de ensino fundamental e médio para apresentação do projeto e agendamento da visita dos estudantes previamente selecionados para participar do projeto.
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Organização de escalas para os alunos que atuam como tutores, de acordo com a disponibilidade de cada um, para acompanhamento dos estudantes adolescentes nas atividades do projeto.
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Atribuição das atividades experimentais aos alunos tutores escalados e agendamento de datas e horários com os mesmos, para encontro com o coordenador para a realização das atividades conferidas à cada tutor.
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Montagem e organização dos experimentos selecionados, feitos no laboratório de Química do ICT, pelo professor coordenador do projeto.
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Realização dos experimentos pelos estudantes adolescentes, acompanhados pelos alunos tutores e sob apoio e supervisão do professor coordenador, conforme data e horário pré-agendado.
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Analise e avaliação do material produzido pelos estudantes na forma de questionários e formulários.
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Confecção do relatório final.
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Execução dos experimentos para avaliações, ajustes e possíveis adaptações.