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Classificação e degustação de café
Sobre a Ação
202203001086
032022 - Ações
Curso/Oficina
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - Com Relatório Final
31/10/2024
31/10/2024
Dados do Coordenador
andre cabral frança
Caracterização da Ação
Ciências Agrárias
Comunicação
Educação
Desenvolvimento regional
Municipal
Não
Não
Não
Dentro do campus
Integral
Não
Membros
Objetiva-se com esta ação apresentar aos discentes em agronomia e a produtores rurais de Diamantina e região as formas utilizadas para a classificação e degustação do café, afim de garantir maior qualidade. O curso será ministrado durante a 7 Semana da Agronomia, na UFVJM, onde serão apresentadas as principais formas de classificação do café (tipos de defeitos, formas e tamanho dos grãos) e, por fim a classificação do café quanto a características organolépticas.
Coffea arabica, qualidade, especial
A cafeicultura na região da Chapada de Minas Gerais vem se destacando de maneira bastante enfática nos seus resultados no que diz respeito especialmente aos aumentos sucessivos de produtividade, agregando renda à atividade rural. Entretanto, a maioria dos cafeicultores não conhece a qualidade do produto que geram, desconhecendo as práticas que usualmente utilizam no processo produtivo e que acabam gerando defeitos que influem no tipo e na qualidade final do café no processo produtivo. Atualmente, alguns discentes em agronomia possuem familiares envolvidos na atividade cafeeira na Chapada de Minas, podendo contribuir na melhoria do café produzido e comercializado pelos cafeicultores aumentando o valor final de venda do produto.
O curso a ser ministrado para discentes em agronomia e a pequenos cafeicultores da região de Diamantina contribuirá para que possam garantir melhoria nos valores pagos por torrefadoras para o café produzido na região.
Objetiva-se com esta ação apresentar aos discentes em agronomia e a produtores rurais de Diamantina e região as formas utilizadas para a classificação e degustação do café, afim de garantir maior qualidade ao café colhido pelos cafeicultores.
Pretende-se com esta ação garantir maior conhecimento aos discentes em agronomia e a pequenos cafeicultores de Diamantina e região quanto a classificação do café garantindo que os produtores possam produzir um café com ótima qualidade valorizando o produto originado no campo.
Curso presencial de caráter teórico e prático, demonstrando: A) Parte teórica (carga horária de 4 horas). Apresentação de slides no data show do Laboratório do Necaf. 1) Classificação por tipo - método de identificação dos principais defeitos 2) Classificação por tamanho - método da peneira 3) Classificação pela análise sensorial do café - método ABIC e BSCA B) Parte prática de exposição aos cursistas (carga horária de 4 horas). 1) Classificação por tipo: todos os cursistas terão a disposição 300 g de café e um tapete demonstrativo para separação e contagem dos defeitos do café, como concha, preto, verde, ardido - fazendo posteriormente a proporcionalidade da catação do café para sua classificação por tipo. 2) Classificação por tamanho: todos os cursistas terão a disposição 300 g de café para separação do tamanho dos grãos (tipo moca e tipo ideal). Os 300 g de café serão passados por peneiras oblongas e redondas para seperação entre moca e ideal, e separados por tamanho. Após a separação serão quantificados em g/tipo de peneira. 3) Classificação pela análise sensorial do café - método ABIC e BSCA - todos os cursistas terão a disposição 4 tipos de cafés para conferência de aroma e sabor de acordo com as regras BSCA (Cafés especiais). Em cada copo de prova serão colocados 10 g de café torrado (torra clara) e moídos (moagem grossa) . Após serão adicionados 90 mL de água a 80 C para apreciação quanto aos aroma e sabor, sendo avaliados 10 parâmetros para a classificação de cada café apresentados os cursistas (Fragância, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, equlíbrio e final). Após a classificação de todos os cafés apresentados aoscursistas serão verificados as notas para conferência pelos palestrantes. Avaliações: Os cursistas serão avaliados quanto a identificação de defeitos nos grãos de café (classificação por tipo), percentagens entre grãos maiores/menores (clássificação por tamanho) e classificação organoléptica (sabor e aroma).
ANDRADE, Helga Cristina Carvalho de. Classificação e degustação de café: Treinamentos. 01 mar. 2013, 30 oct. 2015. 46p. Notas de Aula. BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n. 8. Regulamento Técnico de Identidade e de Qualidade para a Classificação do Café Beneficiado Grão Cru. Brasília, 2003. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=consultarLegislacaoFederal LOURDES, Carlindo R.: ALVES, Odilon A. A. R.: ALOISE JUNIOR, Ricardo. Classificação e Degustação do Café (Coffea arabica). 2. ed. Brasília (DF): LK Editora, 2007.
A interação dialógica orienta o desenvolvimento de relações entre a UFVJM e os setores sociais marcadas pelo diálogo e pela troca de saberes, superando-se o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia de aliança com movimentos, setores e organizações sociais. O próprio Plano Nacional de Extensão (FORPROEX, 2001) ao definir as diretrizes para a extensão universitária que devem estar presentes em todas as ações de Extensão, aponta a Interação dialógica como um dos quatro eixos essenciais para o seu desenvolvimento. Como afirma Freire (1979), a universidade tem o dever de transmitir à sociedade os conhecimentos adquiridos ao longo de toda uma tradição acadêmica. Este conhecimento deve ter como finalidade promover o desenvolvimento social e uma sociedade pautada nos valores humanos que a conduzam ao progresso tanto nas relações humanas como ambientais. Desta forma, durante as atividades executadas na ação haverá uma constante comunicação e troca de conhecimentos entre os discentes em agronomia com os pequenos cafeicultores da região de Diamantina.
Interprofissionalidade é um termo usado para definir a atuação conjunta de diversos profissionais dentro de suas áreas de competência, integrando saberes (domínio cognitivo) e compartilhando práticas ou colaborando em atividades complementares (domínio pragmático). Assumindo este conceito de interprofissionalidade, podemos perceber que ela entra em confronto com a lógica profissional, onde há limites bem estabelecidos para a atuação de cada categoria, regulamentada por leis e fiscalizada pelos conselhos de classe. Consideramos haver assimetrias na permeabilidade entre a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade. A interdisciplinaridade ocorre no campo da organização dos saberes, sendo estes mais facilmente compartilhados, se compararmos com as possibilidades de partilha de práticas e do fazer profissional (ELLERY; BARRETO, 2018). As atividades propostas na ação exigirão da equipe conhecimento em várias áreas, não só de agronomia, mas como em engenharia de alimentos. Assim, principalmente os discentes ouvintes do curso terão oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula de diferentes áreas, bem como fazer uma interação com os cafeicultores de Diamantina e região atendendo as principais demandas sobre melhoria de qualidade do café produzido.
Cursos que atendam às necessidades da sociedade, podem ser operacionalizados por meio de atividades curriculares como Extensão Universitária e Atividades Complementares, buscando intervenções que envolvam diretamente as comunidades externas, com demonstração e aplicações do ensino e pesquisa adquiridos no curso de Agronomia, junto a extensão externa à universidade. Portanto, ações dessa natureza, envolvem o tripé da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão.
A extensão universitária aproxima os estudantes junto à comunidade externa, aprimora e permite a troca de conhecimentos, impacta e transforma aqueles que passam pela experiência de formas diferentes e ao mesmo tempo, permite mudanças na formação, na vida pessoal, na sociabilidade e na simples relação com o mundo. Assim, a ação irá propiciar a discentes do curso de Agronomia, o acesso a conhecimentos práticos que lhes permitam aprimorar habilidades acadêmicas para sua vida profissional. O estudante do curso de Agronomia possui na sua estrutura curricular a unidade curricular de Cafeicultura no nono período. Nesta disciplina o aluno tem uma visão sobre a cafeicultura como uma atividade agrícola de importância socioeconômica para o país.
O conhecimento acadêmico fornecido à sociedade, pode influenciar a vida de inúmeras pessoas e agir como instrumento de mudança social e econômica, pois permite a melhoria na qualidade de vida. A presente proposta proporcionará a melhoria da qualidade do café produzido pelos pequenos cafeicultores de Diamantina e região garantindo aumento no valor pago ao café comercializado.
https://www.instagram.com/caagronomiaufvjm O instagram do Centro Acadêmico da Agronomia será responsável pela divulgação do conteúdo programático da 7 Semana da Agronomia, para discentes e público externo a UFVJM. https://www.even3.com.br/vii-semana-da-agronomia-503614/ Site responsável pela inscrição e credenciamento para a 7 Semana da Agronomia da UFVJM aberta ao público.
Caracterização do Curso ou Oficina
Treinamento e qualificação profissional
8
Curso presencial e demonstrativo sobre: Aulas teóricas (4 horas) - apresentação de slides de forma teórica sobre: 1) Classificação por tipo - método de identificação dos principais defeitos (1 hora) 2) Classificação por tamanho - método da peneira (1 hora) 3) Classificação pela análise sensorial do café - método ABIC e BSCA (2 horas) Aulas práticas(4 horas) - demonstração prática e expositiva sobre: 1) Classificação por tipo - método de identificação dos principais defeitos (1 hora) 2) Classificação por tamanho - método da peneira (1 hora) 3) Classificação pela análise sensorial do café - método ABIC e BSCA (2 horas)
Todos os cursistas terão a oportunidade de aprendizado do conteúdo teórico (4 horas) na parte da manhã através de aulas expositivas sobre os temas selecionados. Na parte da tarde, todos os cursistas terão a oportunidade de reforçar o conhecimento prático sobre os temas apresentados durante o curso atuando com trabalhos manuais.
Curso prático sobre: 1) Classificação por tipo - os cursistas terão a disposição 300 g de café para quantificação do número de defeitos dos cafés (1 hora) 2) Classificação por tamanho - os cursistas terão a disposição 300 g de café para quantificação de cafés ideiais e mocas, bem como divisão por tamanho dos grãos pela passagem em peneiras (1 hora) 3) Classificação pela análise sensorial do café - método ABIC e BSCA - os cursistas terão a oportunidade de conhecer o aroma e sabor de 4 tipos de cafés diferentes atrávés da prova de xícara (2 horas)
Após a realização do curso, os cursistas irão relatar a experiência adiquirida com as aulas teóricas e práticas para a classificação do café.
Público-alvo
Pequenos cafeicultores de Diamantina e Região
Discentes em Agronomia (UFVJM)
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Datas - MG
Presidente Kubitschek - MG
Felício dos Santos - MG
Parcerias
Núcleo de Estudos em Cafeicultura - UFVJM
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 8 h
- Manhã;
Classificação por tipo - método de identificação dos principais defeitos
- Manhã;
Classificação por tamanho - método da peneira (1 hora)
- Manhã;
Classificação pela análise sensorial do café - método ABIC e BSCA (2 horas)
- Manhã;
Classificação pela análise sensorial do café - método ABIC e BSCA (2 horas)
- Tarde;
Quantificação de defeitos na amostra de café.
- Tarde;
Quantificação do café moca e ideal, bem como porporcionalidade de tipos de café separados por tamanho.
- Tarde;
Classificação do café quanto aroma e sabor - teste de xícara do café