Visitante
Adolescência Saudável: uma perspectiva de cuidado
Sobre a Ação
202104000219
042021 - Programa
Programa
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
03/03/2025
19/12/2025
Dados do Coordenador
maria da penha rodrigues firmes
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Saúde
Infância e adolescência
Municipal
Sim
Não
Fora do campus
Tarde
Não
Membros
O conceito de adolescente engloba aspectos biológicos, emocionais, socioculturais. No presente projeto serão realizadas discussões, dinâmicas em grupo, dramatizações sobre diversas medidas preventivas. Será contemplado um quantitativo de 100 meninas na faixa etária de 09 a 18 anos em situação de risco psicossocial, provenientes de bairros de periferias e adjacentes que frequentam a referida instituição durante os turnos matutinos e vespertinos, acompanhadas dos familiares e educadores.
Adolescência, Educação em Saúde, cuidados, Enfermagem
Para o Ministério da Saúde, (MS 2023), “a adolescência faz parte do processo contínuo de crescimento humano e marcado por um processo complexo de mudanças físicas, emocionais e sociais”. Este, segue a convenção elaborada pela Organização Mundial da Saúde, (OMS): Adolescência vai dos 10 aos 19 anos 11 meses e 29 dias, e a juventude acontece entre 15 e 24 anos. Ele, o MS, costuma usar o termo “pessoas jovens”, ou seja, abrangente faixa etária entre 10 e 24 anos (MS, 2000, 2023). A elevada variabilidade de questões que atingem a juventude tem preocupado a comunidade científica e está refletida nos artigos que inclui imagem corporal e sua influência na saúde física e mental, abuso digital, violência de gênero, bullying, baixa qualidade de vida na escola, alta prevalência de poli consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas e invisibilidade dessa faixa etária no processo de formulação da política de saúde mental. (ASSIS, 2022). A fase de adolescência se mostra como espaço privilegiado, para os profissionais de saúde, desenvolver ações voltadas a Educação em Saúde. Nesse sentido, existe um claro descompasso entre a realidade vivenciada pelos jovens frente a nova lei 14.934, de 2024, que prorroga até 31 de dezembro de 2025 a vigência do Plano Nacional de Educação (PNE). Este traz uma série de políticas institucionais a serem implantadas no sentido de integrar educação e saúde inclusive com metas a serem compridas; no entanto, a realidade nos revela um verdadeiro vazio dessas pretensões, não há nenhum indicativo de implementação de conteúdos programáticos, que trabalha à saúde, no nosso caso, sobre as temáticas de educação sexual e/ou a saúde mental, após o período da pandemia. De acordo com a Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ, 2018) existem cinco níveis de desenvolvimento na adolescência: o físico, emocional, social, cognitivo, moral e valores. Desenvolver Educação em Saúde com adolescentes não é uma tarefa fácil, diante algumas temáticas que possuem no seu histórico preconceitos culturais. É necessário ter interação com toda a comunidade, ou seja, alunos, pais, funcionários, professores e outros. Por outro lado, a sexualidade, nesta faixa etária, está muito ligada a tabus, mitos, valores, rituais, crenças e à própria cultura. É importante que o orientador/professor/tutor/preceptor saiba que vai encontrar várias diferenças culturais entre ele e o adolescente e entre os próprios jovens e deve aprender a lidar com esta situação. Assim, a nossa missão, é justamente tratar temáticas com superstições, tabus que ainda permeiam a nossa sociedade, como os construídos sobre a sexualidade. A apreensão de conhecimento para adoção de práticas seguras se faz necessária, mas ainda é insuficiente, por isso, é importante trabalhar com valores e sentimentos, sobretudo em relação a um assunto complexo como sexualidade. Além disso, a mudança de comportamento é um processo prolongado e depende da ação da família, mídia e escola (JEOLAS e FERRARI, 2003-BARROS, 2019). Nesse sentido, a educação em saúde, nos traz de volta ao ponto inicial, de um processo a ser complementado pela família, escola e por políticas educacionais sociais voltadas para os jovens.
A literatura evidencia que o diálogo é uma ferramenta básica para educar crianças e adolescente, que todos devem ser considerados como seres sexuais, se mantendo informados à cerca do assunto, tão cheio de tabu como a sexualidade, de tal forma é importante a escola assumir esse papel de um ambiente acolhedor e encorajador para os jovens, mas sem substituir o papel da família, porque a criação chega as escolas com ideias, e com diversos pensamentos acerca do sexo (BARROS Apud MOIZES & BUENO,2020) Muitas famílias se preocupam com a sexualidade dos filhos quando estes atingem a puberdade, às vezes podendo ser tarde demais, pois já estão com sua sexualidade determinada (SAITO, et. al. 2014). Neste contexto, a família aparece como um importante agente na constituição do comportamento e, segundo Saito (2014) a ambivalência dos familiares deve ser evitada, como em situações em que a família revela que o adolescente é maduro o suficiente para dada situação e em seguida sobrepõe a sua infantilidade para outras atitudes. Para Petry (2021), a onipotência juvenil e a cultura da sexualidade imprudente justificam o descaso com as perspectivas; e despreparo dos jovens a cerca do próprio vulnerabilidade às doenças. Acompanhado de ignorância por falta de orientação adequada e baixas condições sociais têm-se a combinação para o desenvolvimento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). As IST’s estão relacionadas a diversos fatores, dentre eles, os socioeconômicos, comportamentais e culturais. As mais comuns na adolescência são a sífilis, a gonorreia, papilomavírus humano (HPV), herpes, e vírus da imunodeficiência humana (HIV). É importante que os adolescentes sejam orientados a respeito dos riscos potências que essas doenças causam a saúde e a vida social. Apesar de ser assegurada na legislação brasileira, condições mínimas para o desenvolvimento saudável da população infanto juvenil, não se percebe no cotidiano esse momento ou fase, onde: “A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência” (ECA,1990,Capítulo I, art 7°). Pretende-se desenvolver ações educativas com as meninas e seus pais/responsáveis acerca da saúde reprodutiva, com o intuito de conscientizar a prevenção de agravos e doenças, incentivar a valorização e a percepção corporal destas meninas, bem como melhorar a comunicação entre pais/filhas. A gravidez precoce, os comportamentos de riscos sexuais, a baixa estima são fatores de riscos para adolescentes. Na região do Alto do Jequitinhonha no estado de Minas Gerais, observa-se a ocorrência destes problemas principalmente na população do sexo feminino das classes sociais de baixa renda, devido à falta de informações e percepção corporal alterada, conforme descrito a seguir: “(...) A realidade atual é a de que as relações sexuais com intercurso genital se iniciam mais precocemente, seja por força de imitação, de pressão dos companheiros, por fuga da masturbação (ainda geradora de muita culpa) ou por reais mudanças nas características comportamentais da mulher. Os métodos anticoncepcionais permitem uma grande margem de segurança oferecendo maior liberdade à mulher. Entretanto, é alarmante o número de gestações não desejadas na adolescência e o aumento de incidência de doenças transmitidas por contato sexual. Isso se deve à grande ignorância sobre a forma e a função do aparelho reprodutor, aos preconceitos quanto aos processos contraceptivos e o mau uso dos métodos; também porque a menina, por duvidar de sua fertilidade, inconscientemente, tende a prová-la.” (MAKAROUN, SOUZA, CRUZ,1991, p.273). O trabalho de Promoção e Prevenção na área de saúde não distancia do ambiente escolar, pelo contrário, entende-se que este local seja propício para desenvolver ações junto ao público infantojuvenil, torna-se um ambiente fértil para as ações de Enfermagem. Nesse contexto baseamos no trabalho de Sylvain Nahum Levy (1996, 2022) referente a 10ª Conferência de Saúde que destaca, a educação como fenômeno que tem o seu princípio e o seu fim voltados para a pessoa humana, a educação só pode ser verdadeiramente compreendida e analisada sob enfoques que definem o próprio ser humano, em particular o biopsicológico e o sociológico. Continua ainda este autor, sinalizando estes enfoques: “Do ponto de vista biopsicológico, a educação tem por objetivo levar o indivíduo a realizar suas possibilidades intrínsecas, com vistas a formação e ao desenvolvimento de sua personalidade. Sociologicamente, a educação é um processo que tem por fim conservar e transmitir cultura, atuando como importante instrumento e técnica social.” Por esse motivo, faz-se necessário ampliar o nível de informação e comunicação das adolescentes por meio de uma abordagem científica e uma linguagem acessível. Permitindo assim, elevar a autoestima, a valorização e a percepção corporal, bem como estimular a educação preventiva por parte do profissional da saúde, em especial, o enfermeiro para com a comunidade/ sociedade.
Geral Orientar e promover a conscientização da comunidade educacional, bem como escolas de periferia que tem no seu cotidiano adolescentes acerca dos comportamentos de riscos que envolvem a adolescência, a fim de evitar problemas como a gravidez precoce e as IST's. Específicos 1-Proporcionar ampliação do vínculo maior entre pais e filhos por meio da educação em saúde, incentivando um diálogo aberto e uma comunicação mais efetiva. 2-Estimular conhecimentos baseados em pesquisas científicas, para que professores, acadêmicos da UFVJM, acrescidos de funcionários, familiares/pais/responsáveis por adolescentes, adquiram informações corretas sobre o tema e se tornem multiplicadores destes saberes. 3-Motivar as adolescentes para que adquiram pensamento crítico, científico e responsável sobre sua sexualidade, a fim de prevenir a gravidez precoce e as Infecções Sexualmente Transmissíveis, bem como, o aumento da autoestima e do autocuidado com o corpo; promovendo transformação social e cultural em sua comunidade.
-Desenvolver encontros semanais durante o horário de funcionamento da instituição, promovendo ações educativas voltadas à saúde das adolescentes; -Possibilitar que as adolescentes, pais, funcionários, professores, educadores e outros responsáveis participem de todas as atividades previstas no projeto; - Espera-se que as adolescentes desenvolvam um raciocínio crítico sobre seus comportamentos juvenis e suas consequências que poderão trazer para suas vidas; -Estabelecer um vínculo de qualidade entre acadêmicos de Enfermagem/UFVJM e a comunidade educacional /VEM; -Promover integração entre acadêmicos dos cursos de graduação (saúde e humanas) da UFVJM, buscando cooperação mútua nas ações e encontros agendados; -Realizar em média 18 encontros com as adolescentes e seus familiares/responsáveis; - Apresentar no mínimo, um trabalho em eventos científicos (congressos, seminários, simpósios de natureza local, regional e/ou nacional).
Cenário O Projeto será desenvolvido na VEM (Vila Educacional de Meninas), no período de março de 2025 a dezembro 2025, uma instituição filantrópica com fins educativos e profissionalizantes que recebe crianças e adolescentes. Localiza-se na Rua Caminho do Carro, número 332, no bairro Centro, na cidade de Diamantina-MG. Histórico A Vila Educacional de Meninas (VEM), foi fundada em 1911, pela irmã Luíza, e criada no fim de 1993, pelo casal Irene e Bernardo. Hoje se apresenta como uma Organização Não Governamental (ONG), dirigida por cidadãos de Diamantina, caracterizada como um projeto da sociedade protetora da infância, que fornece às adolescentes carentes, educação, alimentação, e apoio no sentido reforço escolar e assistência médica e odontológica. Sujeitos Será contemplado um quantitativo de 100 meninas na faixa etária de sete a dezoito anos em situação de risco psicossocial, provenientes de bairros de periferia e adjacentes, que frequentam a referida instituição durante os turnos matutinos e vespertinos, acompanhado de os familiares e educadores. A abordagem será qualitativa, como afirma o Ministério do Desenvolvimento e Assistencial Social, Família, e Combate à Fome (2023) “a pesquisa qualitativa oferece um conjunto de métodos que possibilita, conhecer, observar, investigar, aprofundar e analisar experiências grupais ou individuais, práticas do cotidiano, relações sociais, comunicações de planos e programas, diferenças regionais nos resultados de políticas sociais ou mesmo investigação de documentos de políticas e programas, sejam eles escritos, imagens, filmes ou outro”. Para outros autores a pesquisa qualitativa, para, envolve a obtenção de dados descritivos na perspectiva da investigação crítica ou interpretativa e estuda as relações humanas nos mais diversos ambientes, assim como a complexidade de um determinado fenômeno, a fim de decodificar e traduzir o sentido dos fatos e acontecimentos. Tais ambientes também pode se encontrar no âmbito escolar, citado pela Revista P@rtes, 2021, “A avaliação qualitativa, compreendida como a definição da condição de compreensão do estudante, de acordo com uma determinada área de conhecimento, tanto pode ser arranjada em relação às suas ações como em relação às suas possibilidades intelectuais, ministrando os subsídios imprescindíveis para o prosseguimento do processo educativo”. Neste sentido, Almeida (2020) afirma que a escola funciona como lugar de “trocas e ricas experiencias”. Assim, o método qualitativo, busca compreender comportamentos, particularidades e experiências individuais… se aplica à história, as relações e representações, das crenças, percepções e das opiniões (…)MINAYO (2014 p.57). Instrumentos/ Técnica Partindo do ponto de vista de Marconi e Lakatos (2021), a observação é “uma técnica de coleta de dados para conseguir informações utilizando os sentidos para determinar os aspectos da realidade. A mesma, ajuda o pesquisador na identificação e obtenção de provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento”. Nesse sentido, optou-se pela observação sistemática, também conhecida como estruturada, planejada e controlada. O projeto será dividido em duas fases: a primeira será desenvolvida através de ações educativas com dois encontros, e a segunda também com dois encontros. A fase inicial do projeto, serão realizados encontros, com os pais e com as meninas, abordando a percepção e valorização corporal assim como o estímulo da comunicação entre eles. As temáticas serão a autoestima e sexualidade. Na segunda fase, serão realizadas atividades envolvendo a temática gravidez na adolescência com dois encontros: 1. Métodos contraceptivos, 2. Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis, considerado como problema de saúde pública. Serão apresentados questionários pré-teste para identificar o conhecimento já existente pelos sujeitos a cerca destes dois temas. Haverá Termos de consentimento livre e esclarecido para pais e responsáveis (Anexo 1), e de Assentimento para as adolescentes (Anexo2). Acrescida de Carta de Anuência da Parceria (Anexo 03). Vale ressaltar que a resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde - CNS, possibilita a garantia do sigilo, privacidade e liberdade dos participantes e o anonimato dos sujeitos, através dos pseudônimos de pedras (Anexo 04). Ao longo do projeto, serão realizadas discussões, dinâmicas em grupo, dramatizações, e roda de conversa. A aprendizagem de grupos, segundo Bastos (2018) é definida como, “centrada” nos processos grupais coloca em evidência a possibilidade de uma nova elaboração de conhecimento, de integração e de questionamentos acerca de si e dos outros. Essa definição é sinalizada por Abduch & Bastos (1999, 2018) também são instrumentos eficazes da psicologia social no sentido de aprendizagem e mudança de comportamentos e outros métodos educativos. Serão utilizados fantoches, cartazes, folhetos e folders educativos. Após a definição das datas, a equipe do projeto confeccionará convites comunicando data, local e horário à comunidade que agrega pais/responsáveis das adolescentes, funcionários, educadores e as adolescentes participantes. Em cada encontro, as ações serão acompanhadas presencialmente, pela coordenadora do projeto. E, em sistema de rodízio pelas educadoras da instituição. O que favorece o “espaço” de fala, de expressão e de protagonismos das alunas da VEM. Faz-nos acreditar que essa proposta, venha a ser um condutor da UFVJM com a comunidade através da proposta de ensino, extensão e pesquisa. Coleta de dados Será realizada somente pela acadêmica bolsista de Enfermagem e pela professora orientadora; após autorização dos pais e/ou responsáveis no momento anterior à reunião mensal pais/responsáveis, em sala reservada, na instituição educacional, objetivando manter a privacidade dos sujeitos. Essa fase será viável, após capacitação/treinamento dos acadêmicos da UFVJM nas metodologias ativas direcionadas aos temas abordados. Uma contribuição na formação técnico-cientifica e ética frente a futura atuação profissional no exercício da cidadania. Os riscos relacionados com a participação das crianças, pais e responsáveis, estão relacionados a constrangimento, imaturidade, desafios enfrentados no cotidiano, ao responderem às perguntas. No entanto, todos terão a liberdade de não responderem o que não desejarem. Será respeitada sua integridade moral e mantido completo sigilo quanto às suas respostas, que serão analisadas e divulgadas com todas as outras, não permitindo a identificação pessoal. Análise dos Dados: Após a coleta dos dados os mesmos serão transcritos, categorizados e interpretados de acordo com a análise sob a luz de referenciais do Ministério da Saúde, voltados à área de educação em saúde. Busca-se também, “estabelecer a ligação entre os resultados obtidos com outros já conhecidos, quer sejam derivados de teorias, quer sejam de estudos realizados anteriormente” (GIL, 2022).Um processo que busca a criação de um banco de dados interativo entre a UFVJM e outro setores sociais.
ABDUCH, C. In; Mota, M. S. T.; BRANCO, V. C. Cadernos Juventude, Saúde e Desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, Secretária de Políticas de Saúde, 1999. ALMEIDA, M.C.V., TALINA, M.D.L, JANTALIA, C., QUEIROZ,P.P.,A utilização da Pesquisa Qualitativa como metodologia Pedagógica nos anos iniciais do ensino fundamental. RBPG, Brasília,v.16,n.35,2020. ASSIS, S.G., CARELI, J. Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde. Escola Nacional de Saúde Pública - Fiocruz. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.2022. CARONI, M.M. e BASTOS, O. M. Adolescência e autonomia: conceitos, definições e desafios. Rio de Janeiro: Revista de Pediatria SOPERJ. N 15(1). fev.2015. Acesso em 10 de outubro de 2024. BASTOS, Alice Beatriz e IZIQUE, B. Revista Psicologia Informa. vol.14.no.14. São Paulo.out.2018; acesso em: 18 de setembro de 2024. BARROS, Márcia Graminho Fonseca Braz e MIRANDA, Jean Carlos. Abordagem do tema sexualidade no ambiente escolar. Revista Educação Pública, v. 19, nº 4, 19 fev. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília, 1990. BRASIL. Ministério Desenvolvimento Assistencial Social, Família e Combate a Fome. Manual do Pesquisador – métodos e técnicas de pesquisa qualitativa. 2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde dos Adolescentes e Jovens. Brasília.2023. https://www.gov.br/saude/pt-r/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-doadolescente. https://vimeo.com/994168035?share=copy 2024. Vídeo. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Projetos Especiais de Saúde. Coordenação de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Manual de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília. Ministério da Saúde, 2022.1. IST 2. Assistência IST/HIV 3. Manual. GIL. A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa.7ª ed., São Paulo: Atlas, 2022. JEOLAS, L. S; FERRARI, R. A. P. Oficinas de prevenção em um serviço de saúde para adolescentes: espaço de reflexão e de conhecimento compartilhado. Ciênc. Saúde Coletiva. 2003, vol.8, n.2, p. 611-620. LAKATOS, E. A. MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 9ª ed., São Paulo: Atlas, 2021. LEVY, S. N; et al. Educação em Saúde Histórico, Conceitos e Propostas in CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 10, 1996/2022, Brasília. Anais... disponível em: http://www.datasus.gov.br/cns/temas/educacaosaude/educacaosaude.htm acesso em: 05 de outubro de 2024. MAAKAROUN, M. F; SOUZA, R. P; CRUZ, A. R; Tratado de Adolescência: um estudo multidisciplinar. Ed. Cultura Médica Ltda, Rio de Janeiro,1991. MINAYO, M. C. S. O Desafio do Conhecimento. 9ª ed., São Paulo: Hucitec, 2014. PETRY S, Pasilha Ml, Vieira AN, Neves VR. O dito e o não dito no ensino das infecções sexualmente transmissíveis. São Paulo: Acta Paulista Enfermagem. 2021;34:eAPE001855. SAITO, M. I; SILVA, L. E. V. Adolescência: prevenção e risco. 3ª ed.; São Paulo: Atheneu, 2014. WAKSMAN, Renata. Importância do Pediatra. São Paulo: Sociedade de Pediatria de São Paulo. 2024.V5720 . Disponível em: https://www.youtube.com/watch? =SFFsE2L70ns. www.gov.br/saude/pt-br httsp://www.spsp.org.br
Houveram reuniões com as responsáveis pela instituição para levantamento das demandas relacionadas as crianças e jovens. Essas responsáveis, por sua vez promoveram diálogo com os responsáveis para melhor identificação das necessidades das meninas. Esse mesmo trabalho já foi realizado em outras ocasiões por muitos anos com resultados positivos.
A participação de outros profissionais da mesma área ou áreas diferentes está aberta dependendo do interesse dos docentes e discentes. Para isso, o presente projeto será divulgado nas redes sociais para que outros profissionais fiquem cientes e queiram participar e contribuir.
Prevemos a interlocução do ensino. pesquisa e extensão, por se tratar de um projeto extensionista com uma vertente de pesquisa a ser delineada e submetida ao Comitê de Ética sobre os aspectos sociodemográficos e vivencias a respeito das temáticas abordadas ( prevenção de gravidez, autocuidado. infecções sexualmente transmissíveis) e ao mesmo tempo com o desenvolvimento das ações o ensino será fortalecido. Inclusive, como docente da Unidade Curricular de Saúde da Criança e do Adolescente, a instituição parceira nos concede momento de aulas de campo, momentos tais como, consulta de enfermagem com levantamento de problemas de saúde e encaminhamentos necessários.
Os acadêmicos do curso de Enfermagem, e demais cursos, inseridos no projeto terão a função de organizar os encontros sequenciais na VEM, buscando na literatura atualização das temáticas propostas. Será estimulado a participação de discentes voluntários das diversas áreas de conhecimento da UFVJM trazendo interação e integração entre eles, almejando o aumento da visão interdisciplinar e educativa sobre a Adolescência e seus desafios. A coordenação supervisionará as ações a serem desenvolvidas com os discentes participantes (voluntários) com objetivo de mediar conflitos, inseguranças, frente a tomada de decisão em rodas de conversas e dinâmicas, bem como, desenvolver habilidades e competências de liderança, empatia e comunicação verbal nos mesmos. O bolsista será avaliado quanto iniciativa, organização, comportamento, agilidade e atuação nos momentos de educação em saúde e preparo do material e ambiente para execução dos encontros semanais, onde os mesmos apresentarão as ações desenvolvidas via relatório à coordenação da instituição parceira previamente para sua avaliação e aprovação. Durante o período do projeto, será organizado um arquivo digital com fotos e avaliações da comunidade educacional em questão como forma de elucidar o andamento e as fases propostas. Vale ressaltar, que ao enviar os relatórios para a Pró-reitora de Extensão/UFVJM, via relatórios específicos e institucional, terá também, uma cópia para a Vila Educacional de Meninas, além dos acadêmicos participarem de simpósios, congressos, encontros e eventos científicos relacionados com as temáticas do projeto, contemplando a interdisciplinaridade com base no ensino, pesquisa e extensão.
O projeto "Adolescência Saudável: uma perspectiva de cuidados" focará sua ações nas áreas de prevenção e promoção de saúde de adolescentes matriculadas na Vila Educacional de Meninas, localizada na cidade de Diamantina -MG, uma vez que poderá se estender para escolas públicas localizadas nas periferias desse município. Buscando proporcionar ampliação do vínculo maior entre pais e filhos por meio da educação em saúde, incentivando um diálogo aberto e uma comunicação mais efetiva referente as mudanças corporais, sexualidade que fazem parte da dimensão do universo feminino. E que esses sujeitos, as adolescentes, adquiram informações corretas e científicas sobre as temáticas do projeto tornando multiplicadoras destes saberes ao longo de suas vidas. Pretende-se que adquiram pensamento crítico e responsável sobre as diversas mudanças: biológicas, emocionais, sociais e econômicas a fim de prevenir gravidez precoce e infecções sexualmente transmissíveis, bem como, o aumento da autoestima e do auto cuidado com o próprio corpo. Acredita-se que os benefícios e relevância, relacionados com a participação de adolescentes, familiares, responsáveis e comunidade educacional. venha acontecer no futuro próximo, ao contribuir também, com a formação acadêmica do discentes da UFVJM. Este projeto propõe uma integração com as outras instituições educacionais que estão inseridas em Diamantina -MG que o acolhe no mundo profissional.
Nas redes sociais, revistas científicas de extensão.
Artigos em revistas
Público-alvo
Crianças e Adolescentes matriculadas na Vila Educacional de Meninas
105
Público-alvo 1- será todas as alunas matriculadas na VEM, nos turnos matutinos e vespertinos com seus responsáveis/familiares e toda a comunidade educacional visando benefícios em: -Obter informações corretas sobre os conceitos de referência do Ministério da Saúde- Brasil, referente às IST's e Prevenção de Gravidez Precoce na adolescência como proposta de ensino extensão e pesquisa. -Atribuir significados a vivência infanto-juvenil da sexualidade em plena adolescência em um contexto social/escolar de vulnerabilidades na região do Alto Jequitinhonha. Público Alvo 2- será os acadêmicos dos cursos de graduação em saúde da UFVJM; com o número estimado entre 06 a 08 das diversas áreas e períodos. Público Alvo 3- será os docentes dos cursos de graduação em saúde (primeira e segunda fase) e de humanas (primeira fase) com número estimado de 03 profissionais.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Ceder o local, fornecer a alimentação, participar da organização dos turnos e dar o acesso as meninas e familiares.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 400 h
- Tarde;
Pesquisa bibliográfica Resenha das informações obtidas Reuniões e com equipe do projeto, coordenadora e direção da Instituição educacional. Contato com a equipe educacional e colaboradores da ONG Visita inicial na Instituição educacional. Planejamento de encontros e discussão em grupo das temáticas propostas
- Tarde;
. Realização de dinâmicas com os educadores e colaboradores da VEM. Dinâmicas com os pais e ou responsável. Realização de grupos operativos com as adolescentes. Realização de dinâmicas em grupo entre adolescentes, pais e funcionários. Planejamento de atividades recreativas como dança, dramatização, música, pinturas e jogos e gincanas
- Tarde;
Elaboração de relatório pelo bolsista. Apresentação do projeto em congressos, semanas acadêmicas e simpósios.