Visitante
Gestação Segura- Promovendo Saúde e Bem-Estar às Gestantes de Alto Risco
Sobre a Ação
202203001158
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
01/04/2025
02/12/2025
Dados do Coordenador
débora fernandes de melo vitorino
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Saúde
Saúde da família
Regional
Sim
Não
Não
Fora do campus
Tarde
Não
Membros
O projeto de extensão “Gestação Segura- Promovendo Saúde e Bem-Estar às Gestantes de Alto Risco” foi criado a partir de uma demanda vinda da equipe do Centros Estaduais de Atenção Especializada (CEAE). O CEAE-Diamantina recebe gestantes de alto risco dos 12 municípios pertencentes a Microrregião, que tem como sede a cidade de Diamantina: Carbonita, Coluna, Congonhas do Norte, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio
gestante, pré-natal, alto risco
A gestação é um processo fisiológico que ocorre sem complicações na maioria dos casos. No entanto, algumas mulheres apresentam comorbidades, agravos ou desenvolvem problemas relacionados à gravidez(1). A taxa de mortalidade materna no Brasil foi reduzida em 58% entre os anos de 1990 e 2015, ao se tratar da saúde da gestante, a atenção na gestação de alto risco é um tópico fundamental a fim de reduzir a morbimortalidade deste público. Os fatores que elevam o risco em uma gestação podem se dividir em condições presentes antes da gestação e situações que surgem durante o período de gravidez (2). Visando a melhoria na assistência a essas gestantes, o Ministério da Saúde desenvolveu políticas de atenção à mulher como o Programa Nacional de Humanização do Pré-Natal e Nascimento e o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher como medidas preventivas dos altos índices de morbimortalidade materna. O Ministério da Saúde instituiu também a Rede Cegonha que consiste numa rede de cuidados visando assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto, ao puerpério e ao abortamento, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis (3,4). Considera-se gestação de alto risco os casos mais complexos de assistência durante a gravidez, em que há maior probabilidade de alcançar resultados desfavoráveis e nocivos, tanto para a mãe quanto para o feto. Condições prévias como obesidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial devem ser acompanhadas de forma pontual para que não haja aumento do risco à saúde do binômio mãe-filho decorrentes do processo gestacional (5;6). A hipertensão gestacional e o diabetes mellitus gestacional são condições específicas do ciclo gravídico-puerperal e compõem os principais motivos de morbimortalidade materna e perinatal (1). Os distúrbios hipertensivos da gravidez ocorrem em 10% de todas as gestações ao redor do mundo,(1,4) enquanto a ocorrência de diabetes mellitus varia de 1 a 14% destas (1,5). Em estudos conduzidos no Brasil, as prevalências de hipertensão gestacional variam entre 0,6 a 31,1% e o diabetes mellitus gestacional entre 0,2 a 3,4% (9). Diante da ocorrência da mortalidade materna, a assistência pré-natal não pode prever as complicações do parto na maioria das mulheres, entretanto, a promoção da saúde e a identificação dos riscos poderão favorecer um melhor prognóstico materno (5,6,8). Em 2018 foram registrados 263.632 nascidos vivos (NV) residentes em Minas Gerais. Tomando como base este dado estima-se uma população mineira de 289.992 gestantes por ano, sendo 43.499 gestantes de alto risco. Destaca-se que as gestantes estratificadas como alto risco, além do acompanhamento prestado na Atenção Primária à Saúde (APS), necessitarão de acompanhamento especializado, muitas vezes organizado regionalmente. No estado de Minas Gerais adota-se como instrutivo para a estratificação de risco gestacional o material “Atenção à Saúde das Gestantes: critérios para estratificação de risco e acompanhamento às gestantes” (10). A porta de entrada da gestante é a Unidade básica de Saúde (UBS), quando é feita a estratificação de risco. Em Diamantina, quando a paciente se enquadra na classificação de risco gestacional é encaminhada para o serviço especializado - Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE), que atualmente está inserido no prédio do CISAJE- Diamantina.
Situado ao norte do estado de Minas Gerais, o Vale do Jequitinhonha é amplamente conhecido, por um lado, em razão dos seus baixos indicadores sociais; por outro, por ser detentor de exuberante beleza natural e de riqueza cultural invejável, onde se encontram traços sobreviventes da cultura indígena e da cultura negra(11). A Macrorregião de Saúde Jequitinhonha tem como sede o município de Diamantina e está dividida em quatro Microrregiões de Saúde e possui 31 municípios sob sua jurisdição(11). A organização territorial em microrregiões e macrorregiões de saúde se dá visando otimizar a distribuição de estruturas de média e alta complexidade, ou seja, concentrar a população de alguns municípios para então dispor e utilizar essas estruturas (equipamentos, profissionais da saúde e estabelecimentos). As microrregiões de saúde possuem município(s) polo(s) onde, comumente, encontram-se as estruturas de média complexidade(11). De acordo com o Plano de Ação Regional (2020), a Microrregião de Saúde de Diamantina-MG, é caracterizada por ter uma grande população dependente do Sistema Único de Saúde (SUS), concentrada em zona rural e de baixo nível socioeconômico, sendo considerada uma das regiões de maior vulnerabilidade do estado de Minas Gerais. Essa Microrregião tem como sede a cidade de Diamantina, MG e é constituída por 12 municípios: Carbonita, Coluna, Congonhas do Norte, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto e Senador Modestino Gonçalves. Cerca de 92,56% da população estimada da Microrregião de Diamantina, são dependentes do SUS, 71,21% residem em situação urbana e 28,73% na zona rural. Quanto à população de mulheres em idade fértil, estima-se uma população de 44.647 (IBGE, 2018). O Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) de Diamantina é uma unidade de saúde que oferece atendimento especializado aos municípios da microrregião de Diamantina. O CEAE é responsável por fornecer serviços médicos de média e alta complexidade, como consultas com especialistas. No mês de setembro de 2024, o curso de fisioterapia, foi procurado pela coordenadora do CEAE- Diamantina, solicitando um projeto de extensão, a fim de oferecer atividades em sala de espera, às gestantes de alto risco que são atendidas pelo Centro, que funciona no prédio do CISAJE. A sala de espera tem a finalidade de garantir um cuidado humanizado, promovendo a aproximação cada vez maior entre a população e os serviços de saúde. É o lugar onde os usuários aguardam o atendimento dos profissionais, é um território dinâmico, onde ocorre mobilização de diferentes pessoas à espera de um atendimento(12). A sala de espera não é um espaço voltado para os profissionais de saúde, como o consultório e a enfermaria, mas um espaço público. Ela é o local em que os profissionais tem a oportunidade de desenvolver atividades que extrapolam o cuidado direto, como a educação em saúde, auxiliando na prevenção de doenças e agravos e na promoção da saúde. Lá, é possível proporcionar também uma melhora na qualidade do atendimento, garantindo maior acolhimento aos usuários e aperfeiçoando a inter-relação usuário/sistema/trabalhador de saúde, além de constituir-se em uma forma de humanizar, muitas vezes, os burocratizados serviços prestados(12). Todavia, a sala de espera, é um espaço popular que os profissionais não utilizam de modo constante. Isso ocorre, muitas vezes, por que nesse espaço há interações, nem sempre harmônicas, entre o saber científico em saúde e o popular, a partir do qual as pessoas expressam sua subjetividade, formas de ser e maneiras de se cuidarem. Nesse espaço, podem ser desenvolvidos processos educativos e de troca de experiências comuns entre os usuários, possibilitando a interação do conhecimento popular com os saberes dos profissionais de saúde(12). O que é fundamental para o desenvolvimento de um projeto de extensão, reforçando a interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a comunidade em geral. É por meio dos diálogos que acontecem na sala de espera que podemos detectar problemas de saúde, e nesse espaço também avaliamos, interagimos, desmistificamos determinados tabus e entendemos determinadas crenças, e consequentemente observamos e compreendemos o usuário na sua totalidade(13). Entretanto, os grupos de sala de espera podem funcionar como "espaço potencial". O grupo pode ser caracterizado como uma forma produtiva de ocupar um tempo ocioso nas instituições, com a transformação do período de espera em momento de trabalho(12). Diante do exposto, justifica-se a importância do desenvolvimento deste projeto, uma vez que a demanda veio da comunidade, através do CEAE que preocupada com a qualidade do trabalho em desenvolvimento, principalmente por se tratar de um público alvo, gestantes de alto risco. E como descreve a Política de Extensão da UFVJM, um projeto deve partir dos problemas sociais urgentes. Pretende-se envolver nesta proposta, uma equipe multiprofissional, com a participação de docentes, discentes e técnicos administrativos dos cursos de medicina, enfermagem e fisioterapia. Fortalecendo assim a interdisciplinaridade e interprofissionalidade na busca de superar essa dicotomia, combinando diversas especialidades com uma visão holísticas oriundos de várias disciplinas e áreas do conhecimento. O Curso de Fisioterapia assim, como os demais cursos, apresenta em seus Projetos Pedagógicos de Curso-PPC, as disciplinas relacionadas com a temática do referido projeto: Saúde Materno Infantil e Saúde da Mulher. O projeto será submetido ao Comitê de ética em pesquisa e visa fortalecer o tripé, ensino, pesquisa e extensão. Em relação a Área Temática a que se enquadra o referido projeto é a Saúde e a Linha de Extensão, Saúde Humana.
Objetivo Geral: Acolhimento às gestantes de alto risco atendidas pelo CEAE- Diamantina. Objetivos Específicos: Realizar ações de educação em saúde e oficinas em sala de espera; Melhorar a qualidade do atendimento das gestantes de alto risco; Promover um aprendizado mútuo entre acadêmicos, profissionais e comunidade; Desenvolver a capacidade dos alunos de identificar e aplicar intervenções fisioterapêuticas seguras e eficazes para gestantes de alto risco, promovendo o protagonismo na tomada de decisões clínicas, elaboração de planos de tratamento individualizados e monitoramento contínuo do progresso das pacientes, sempre em conformidade com as diretrizes de saúde e sob supervisão qualificada. O projeto terá também seu viés na pesquisa, portanto deverá passar pelo comitê de ética para colhermos dados referentes aos instrumentos específicos para: 1) Caracterizar as gestantes de alto risco, atendidas pelo projeto, no período de janeiro a dezembro de 2025. 2) Será aplicado o Questionário de Incapacidade Roland Morris
Metas de impacto direto: 1-Este projeto de extensão tem como principal meta acolher e orientar as gestantes de alto risco, atendidas no CEAE-Diamantina, utilizando práticas integrativas, educação em saúde e oficinas. Pretendemos atingir aproximadamente 60 gestantes durante a vigência do projeto. 2. Aos acadêmicos dará a oportunidade de promover um trabalho direcionado às gestantes de alto risco e fortalecer o aprendizado referente as disciplinas de Saúde Materno Infantil e Saúde da Mulher. Dessa forma, praticando os conteúdos aprendidos em sala de aula. Pretende-se atingir- 05 discentes de cada curso (fisioterapia, medicina, enfermagem). 3. Aos professores, e técnicos administrativos, será possível colocar em prática o trabalho de cunho Inter profissional demonstrando os vários fazeres e saberes junto aos colegas, construindo assim um conhecimento mais rico que vem a acrescentar o ensino até mesmo em sala de aula. Inicilamente serão envolvidos na ação, 4 docentes, 1 de cada curso, 1 tecnica em biologia, mas a medida que os temas forem se ampliando, envolveremos outros docentes e tecnicos administrativos, possivelmente de outros cursos também. Assim, acreditamos que o projeto irá envolver uma média de 6 doscees e 2 tecnicos. Metas de impacto indireto: 1. Como impacto indireto, o projeto visa ainda promover à gestante de alto risco, uma melhor percepção de saúde, não só como resultado de práticas individuais, mas também como reflexo nas condições de vida em geral. As rodas de conversa com temas sobre educação em saúde, os exercícios que serão realizados nas oficinas também serão uma ferramenta importante, pois, possibilitam a troca entre conhecimento técnico-cientifico e saber popular, permitindo o desenvolvimento de ações de prevenção e controle de doenças. 2. Pretende-se melhorar a qualidade do serviço ofertado as gestantes de alto risco no CEAE.
O projeto será desenvolvido no espaço físico do CISAJE- Diamantina, Beco do Felisberto, 101, Bairro Rio Grande. toda terça-feira, de 13 às 16h30. e serão desenvolvidas por acadêmicos dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Odontologia e Medicina. As gestantes são encaminhadas das Unidades Básicas de Saúde de Diamantina e região, municípios da Microrregião de Diamantina (Carbonita, Coluna, Congonhas do Norte, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto e Senador Modestino Gonçalves) para atendimento especializado no CEAE. Ações do Projeto: 1- Aplicação de um questionário simples e rápido às gestantes (anexo 1); 2- Aplicação do Questionário de Incapacidade de Roland Morris(19) - Roland e Morris desenvolveram em 1983 um questionário para avaliar a incapacidade funcional dos doentes com lombalgia nas suas atividades. O questionário é constituído por 24 perguntas de auto-resposta, que os doentes preenchem em menos de cinco minutos. As perguntas têm uma resposta dicotômica (sim ou não) e o resultado final corresponde à soma das respostas sim. Este resultado pode variar entre 0 e 24, correspondendo o zero a uma pessoa sem queixas e o valor máximo a um doente com limitações muito graves (Anexo II) 3-Sala de espera- ações que serão desenvolvidas na sala de espera: 3.1- Educação em saúde- Uma das formas de se realizar promoção da saúde é por meio da educação. Afinal, a educação em saúde constitui um conjunto de saberes e práticas orientados para a prevenção de doenças e promoção da saúde. Trata-se de um recurso por meio do qual o conhecimento cientificamente produzido no campo da saúde, intermediado pelos profissionais de saúde, atinge a vida cotidiana das pessoas, uma vez que a compreensão dos condicionantes do processo saúde-doença oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde(12). Propostas de temas: Tema Objetivo Acolhimento às gestantes com automassagem Acolher as gestantes. Desenvolver junto a gestantes mecanismos de alívio da dor e desconfortos advindos da gestação Leite materno: o melhor leite que há! Sensibilizar as futuras mães sobre a importância do leite humano. Informar sobre o método canguru. Parto natural – deixe essa ideia nascer em você! Sensibilizar as gestantes sobre os benefícios do parto natural. Informar as diferenças fundamentais entres os diferentes tipos de parto. Desmistificar o parto normal. Diminuir medos acerca do parto. Verdades e mentiras sobre amamentação Informar sobre a importância da amamentação para a mãe e para a criança. Desmistificar superstições sobre amamentação. Estimular a amamentação exclusiva até os 6 meses de idade da criança. Ensinar técnicas para amamentar. Cuidando do seu filho! Ensinar cuidados básicos com o recém-nascido (higiene corporal e bucal, sono, cuidado com as roupas, eliminações vesical e intestinal e lazer). Estimular o elo entre mãe-filho. Vacinas Antes de ser mãe, sou MULHER! Estimular o autocuidado. Criar um espaço de conversa que não seja relacionado ao gerir/parir. Estimular a autoestima. O que está ocorrendo com meu corpo? Orientar a mulher sobre as mudanças ocorridas na gestação. Minimizar medos acerca da gestação e a transformação corporal. Cuidando de mim na gestação Estimular o autocuidado. Ensinar como cuidar da pele, das mamas e da barriga durante a gestação. Estimular a prática de exercícios físicos leves. Planejando minha vida! Orientar a mulher sobre o planejamento familiar. Informar sobre os métodos contraceptivos. 3.2- Oficinas- Serão realizadas com o objetivo de integração entre as gestantes. Proposta de oficinas: TEMA OBJETIVO Cuidando do bebê Banho de balde e shantala Recendo o bebê com carinho Fazer um quadro para colocar no quarto do bebê. Amamentando meu pequeno Demonstrar a técnica do método canguru Gestar com saúde emocional Práticas integrativas –meditação, yoga para gestantes, massoterapia, aromoterapia. 3.3. Orientações domiciliares- No intuito de melhorar a qualidade de vida das gestantes de alto risco, serão elaborados vídeos e cartilhas com exercícios e autocuidado para serem realizados em domicílio. O material será distribuído após as intervenções.
1- ANTUNES, M.B. et al. Fatores maternos e resultados perinatais adversos em portadoras de pré-eclâmpsia em Maceió, Arq Bras Cardiol. 2016; 106(2):113-120. 2- ALVES, T. O. et al. Gestação de alto risco: epidemiologia e cuidados, uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review,Curitiba, v.4, n.4, p.14860-14872 jul./aug.2021 3- Alves FLC, Castro EM, Souza FKR, Lira MCPS, Rodrigues FLS, Pereira LP. Grupo de gestantes de alto-risco como estratégia de educação em saúde. Rev Gaúcha Enferm. 2019;40:e20180023 4- Brasil. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco: Manual técnico. In: Estratégicas. 5 ed. Brasília, DF; 2012. p. 302. 5- ANTUNES, M.B.; ROSSI, R.M.; PELLOSO, S.M. Relação entre risco gestacional e tipo de parto na gravidez de alto risco. Rev Esc Enferm USP, 2020. 6- Fernandes, J. A., Campos, G. W. S., & Francisco, P. M. S. B., (2019). Perfil das gestantes de alto risco e a cogestão da decisão sobre a via de parto entre médico e gestante. Saúde Debate. Rio de Janeiro. 43, 406- 416. 7- MACEDO, M. C., Fisioterapia obstétrica sob a ótica das gestantes de alto risco internadas em uma maternidade de alta complexidade. Research, Society and Development, v. 13, n. 4, e12413445640, 2024 8- BAER, J.R. et al. Pre-pregnancy or first-trimester risk scoring to identify women at high risk of preterm birth. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol, 2019 9-SONCINI, N.C.V.et al. Aspectos psicossociais em mulheres brasileiras com gestações de alto e baixo risco. Psicologia, Saúde e Doenças., v.20, n.1, p.122-136, 2019 10-GADELHA, I.P. et al. Qualidade de vida de mulheres com gravidez de alto risco durante o cuidado pré-natal. Rev Bras Enferm., 2020. 11- Plano de Ação Regional de Atenção à Saúde Materno Infantil da Macrorregião de Saúde Jequitinhonha/ MG,versão 3.0, outubro de 2020. 12- Sehnem, G. D., Saldanha, L. S., Airboit, J., Ribeiro, A. C., & Paula, F. M. (2020). Consulta de pré-natal na atenção primária à saúde: fragilidades e potencialidades da intervenção de enfermeiros brasileiros. Revista de Enfermagem Referência, 5-1, 2020. 13- (Delgado, A. M. T., Maia, T., Melo, R. S., & Lemos, A., (2019). Birth ball use for women in labor: A systematic review and meta-analysis. Complement Ther Clin Pract. 35, 92-101., 2019) 14- Aquino PT, Souto BGA. Problemas gestacionais de alto risco comuns na atenção primária. Rev Med Minas Gerais. 2015; 25 (4): 568-76. 15- Débora Souza Santos et al. Sala de Espera e Educação para Gestantes. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA 63 36 (1 Supl. 2) : 62 – 67 ; 2012
Por meio das ações que serão realizadas como Rodas de Conversa e Grupos de Apoio, Palestras e Oficinas Educativas, uso das Redes Sociais com criação de um blog ou redes sociais para divulgar informações confiáveis e responder dúvidas.
O projeto se propoe a interdisciplnaridade e interprofissionalidade quando envolve profissionais de outros cursos da UFVJM (odontologia, medicina, enfermagem)
Os academicos dos diversos cursos vivenciam na prática conteudos aprendidos em sala de aula e ainda desenvolvem pesquisas combase nos achados durante o desenvolvimento do projeto de extensão.
Aos acadêmicos dará a oportunidade de promover um trabalho direcionado às gestantes de alto risco e fortalecer o aprendizado referente as disciplinas de Saúde Materno Infantil e Saúde da Mulher. Dessa forma, praticando os conteúdos aprendidos em sala de aula. Pretende-se atingir- 05 discentes de cada curso (fisioterapia, medicina, odontologia e enfermagem).
Este projeto de extensão tem como principal meta acolher e orientar as gestantes de alto risco, atendidas no CEAE-Diamantina, utilizando práticas integrativas, educação em saúde e oficinas. Pretendemos atingir aproximadamente 60 gestantes durante a vigência do projeto. Como impacto indireto, o projeto visa ainda promover à gestante de alto risco, uma melhor percepção de saúde, não só como resultado de práticas individuais, mas também como reflexo nas condições de vida em geral. As rodas de conversa com temas sobre educação em saúde, os exercícios que serão realizados nas oficinas também serão uma ferramenta importante, pois, possibilitam a troca entre conhecimento técnico-cientifico e saber popular, permitindo o desenvolvimento de ações de prevenção e controle de doenças.
A divulgação do projeto será feita pelas redes sociais u,instagram que será construido para este fim.
Dados para serem apresentados no SINTEGRA.
Público-alvo
Gestantes atendidas no CEAE- CISAJE
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
A Instituição irá ceder todaa estrutura para que o projeto se realize
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 266 h
- Manhã;
Toda equipe passara por uma capacitação para nivelamento dos conhecimentos e elaboração das ações
- Tarde;
Atividades no CISAGE, com as gestantes de alto risco
- Manhã;
Preparação de material para ser utilizado no dia das ações.