Detalhes da ação

Carta do Endosso Institucional da Reserva Técnica do LAEP/ICT/UFVJM

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203001163

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

04/02/2025

Data Fim

31/12/2026


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

marcelo fagundes

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências Humanas

Área Temática Principal

Educação

Área Temática Secundária

Cultura

Linha de Extensão

Infância e adolescência

Abrangência

Nacional

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Sim

Ação ocorrerá

Dentro do campus

Período das Atividades

Tarde

Atividades nos Fins de Semana

Não


Redes Sociais

@laep_ufvjm

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 4 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 4 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 4 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 4 h
Resumo

Esta proposta está associada a Resolução CONSU/UFVJM 18, de 1/8/24, que delibera sobre doações para a RT do LAEP/ICT/UFVJM, no intuito de proporcionar um número suficiente de cultura material arqueológica (antes e depois da invasão) que são usadas em nosso Programa de Educação Patrimonial, sobretudo. Nossa intenção é usar essas doações para manutenção da RT, gerar material para a musealização e educação, formar quadros humanos, bolsas de estudo e pesquisa em Arqueologia.


Palavras-chave

Doações. Reserva técnica. Arqueologia. Cultura Material. Educação Patrimonial. Formação de quadro humanos.


Introdução

Faz algum tempo que a RT/ICT/UFVJM tem sido referência nacional sobre sua organização, projetos de educação patrimonial e musealização, tendo total autorização do IPHANMinC para tal fim (poucas em MG). Nunca foi nossa intençao criar na UFVJM um depósito de coisas antigas ou um gabinete de curiosidades. A RT tem um cuidado imenso com qualquer cultura material (Portaria196/1996 do IPHAN), tendo todos os requisitos para seu funcionamento: controle de entrada das pessoas; sistema contra incêndios; câmeras, etc., observando todas as regras exigidas por Leis e fiscilizadas pelo IPHAN/MG. Para a comunidades da UFVJM (servidores e estudante), sempre está aberta para visitação. Para escolas há um agendamento para a visita (prévio). Com as doações descritas na resolução CONSU 18, 1/8/2024, podemos expandir essa educação patromonial para as periferias, inclusive pagandp o transporte e alimentação de crianças e adolecentes,quiçá, até adultos. O que realmente queremos e que todes tenham acesso as ancestralides e memórias,


Justificativa

A manutenção física/material da RT e a educação patrimonial são nossa maior justificativa. Manter tudo conforme determinado pela lei e socilizar este conhecimento é o que pretendemos. Primeiro, tiraríamos do ICT e da UFVJM a função de manutenção da RT (exigência do Ministério da Cultura e do Ministério Púlico Federal - deixando claro que não há qualquer pendência nesse sentido). Nosso site está sumariamente desatualizado, mas esta questão ja está resolvida. com aquisição de um bolsista da UFVJM especializado. Lgogo, nossa maior justificativa para essa ação é a manutenção da RT e socialização de conhecimentos, que entendemos ser uma de nossas obrigações.


Objetivos

- Manter a RT do ICT/UFVJM, com compra e/ou substituição de equipamentos já antigos. - Socializar o conhecimento, sobretudo sobre território, ancestralidade e memória. - Trazer alunos das periferias e outras comunidades carentes para conhecerem a reserva técnica e partiparem da atividades de educação patrimonial. - Desenvolver projetos que possam atender pessoas (principaalmente crianças e jovens) com deficiêmcias, seja elas quais forem (visual, auditiva ou congitiva).


Metas

Revitalização da RT (com compra de equipamentos, se necessário) e socialização do conhecimento produzido, sobretudo de povos que até então eram (ou são) marginalizados: indígenas e negros.


Metodologia

Falar sobre metodologia desta ação se torna um pouco difícil, na medida que ela pretende a manutenção da reserva ténica (hoje temos condições de receber mais 1000 caixas), respeitando as Leis Federais. Como dito, não queremos criar um depósito ou um gabinete de curiosidades, mas sim um lugar que as pessoas passam falar sobre seus ancestrais, identificar-se com a materialidade, incluisve ressignficando-as. Nossa atvidades buscam um conhecimento empírico de como habitamos e percebemos o mundo, dismistificando, muitas fezes, o que esses estudantes têm ouvido em outros lugares. Ou seja: - Suscitar o sentimento de pertencimento entre as comunidades. - Estimular o conhecimento e valorização dos testemunhos do uso e ocupação os territórios, sobretudo no vale do Jequitinhonha. - Estimular o processo de valorização cultural, inclusive trabalhando temáticas importantes à sociedade atual, tais como: diversidade, tolerância, diferenças étnico-culturais, pluralidade cultural etc. É notório que o Brasil é em um país plural, onde sua História foi moldada sob o olhar de uma elite (branca, religiosa, política ou econômica) e, consequentemente, causando “a alienação das comunidades locais com sua herança cultural” (ROBRAHN-GONZÁLEZ, 2006, p. 171). Justamente por isso, a educação patrimonial tem sido nossa preocupação constante. Necessariamente, ela deve informar o que é patrimônio, em um processo de redefinição de Bem Cultural enquanto herançade um povo. Nossas atvidades de educação patrimonial são (haverá reformulação): - OFICINA DE ARTE RUPESTRE Para o desenvolvimento da atividade, é fixado um papel Kraft na parede, simulando um painel de pintura rupestre, e os visitantes receberam pincéis, giz de cera, lápis de cor e tintas guache. É solicitado aos participantes que representassem o seu cotidiano. Para essa atividade, poderiam ser utilizados signos conhecidos, como letras e números, deixando em aberto a criatividade dos participantes para que eles desenhassem ou escrevessem o que desejassem (FAGUNDES, 2013; CABRAL, 2025). - ESCAVAÇÃO SIMULADA Pensando em possibilitar a experiência como parte dos objetivos da Educação Patrimonial, é elaborada a escavação simulada, com o objetivo principal de discutir o trabalho do arqueólogo ou arqueóloga e as técnicas de controle de dados, demonstrando que a pesquisa arqueológica é sistemática e envolve metodologias especificas. Acreditamos que a atividade permite o reconhecimento da arqueologia enquanto ciência, ao mesmo tempo em que favorece o reconhecimento e a valorização do patrimônio arqueológico. Para tanto, a equipe do LAEP utilizou materiais simples para a construção das quadrículas de escavação, como: caixas plásticas organizadoras (com tampa), areia esterilizada, luvas e máscaras cirúrgicas, pazinhas e pincéis de plástico, pinças de metal, peneiras pequenas, baldes, cacos de cerâmica e louça, réplicas de ferramentas líticas (preparadas em laboratório), ossos, carvão, entre outros (CABRAL, 2025). - OFICINA: LABORATÓRIO ARQUEOLÓGICO Seguindo o objetivo de estimular o interesse pelos vestígios materiais, uma das oficinas desenvolvidas é a participação de um mini laboratório. Na atividade é permitido que os participantes manuseiem em alguns vestígios arqueológicos (réplicas) e, com auxílio dos estagiários,são desenvolvidas algumas análises (como é costumeiro em laboratório), de modo que os participantes pudessem inferir algumas hipóteses, como, por exemplo: (01) Como foi feito tal objeto? (02) Para que serviu determinada ferramenta? (03) Quais informações se podem obter acerca do modo de vida do grupo que produziu determinado artefato? • VISITA A RESERVA TÉCNICA Para as visitas guiadas a Reserva Técnica do LAEP, os estudantes foram divididos em grupos de até 15 alunos. A experiência de visita tem início ainda durante a rampa de acesso, que apresenta uma exposição fotográfica relacionada às experiências e vivências dos estudantes do LAEP. Durante a visita, o público tem acesso visual aos materiais em exposição, sendo que grande parte das coleções estava protegida por vidros, especialmente os materiais mais sensíveis, como louças, vidros e metais. Ali, é realizada uma apresentação com o objetivo de contextualizar as coleções expostas. No decorrer da visita, é realizada uma explicação sobre as funções de uma reserva técnica e destacada a presença das várias coleções salvaguardadas. Contudo, estas permaneceram em uma área de acesso restrito aos visitantes.


Referências Bibliográficas

BASTOS, Rossano Lopes. A Arqueologia Pública no Brasil: novos tempos. IN: Mori, Souza, Bastos & Gallo (org.). Patrimônio: atualizando o debate. Brasília: IPHAN, pp. 155-168.BRANCO, S. M. Cerrado – origem, natureza e curiosidades. São Paulo, Moderna, 2006. CABRAL, Allan Fereira. ACERVOS ARQUEOLÓGICOS E COMUNIDADES: Uma proposta de extroversão do Patrimônio Arqueológico salvaguardado na Reserva Técnica do Laboratório de Arqueologia e Estudo da Paisagem (LAEP/ICT/UVJM). Dissertação de Mestrado, no prelo. Faculdade Interdisciplinar em Humanidades (FIH), Universidade Federal dos Vales Do Jequitinhonha E Mucuri (UFVJM). 2025 CADERNOS DO CEHC. Série Cultural – Subsídios de Proposta de Ação Educativa. Governo do Estado de Minas Gerais, Fundação Pinheiro, IEPHA/MG, 2001. CERQUEIRA, Fábio Vergara. Educação Patrimonial na escola: por que e como? Cerqueira, F. V et al (orgs). Educação Patrimonial: perspectivas multidisciplinares. UFPEL, Instituto de Ciências Humanas, 2008. COSTA, Marielle; TOLENTINO, Átila Bezerra. Educação museal: relações e interconexões possíveis. 2022. Disponível em: DALTRO FILHO, Gildásio de Cerqueira. 10 ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica Em Rede Nacional (PROFEPT) Instituto Federal de Santa Catarina Centro de Referência em Formação e Educação á Distância (CERFEAD) 2019. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/569740/2/10Estrat%C3%A9giasDid%C3%A1ticasParaaEduca%C3%A7%C3%A3oProfissional.pdf Acesso em 17/01/2025. FAULKNER, Neil. Archaeology from below. Public Archaeology, v. 1, n. 1, p. 21-33, 2000. FAGUNDES, Marcelo. Arqueologia e educação-programa “Arqueologia e comunidades" para crianças e adolescentes no Vale do Jequitinhonha, Brasil. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, v. 11, n. 1, p. 199-216, 2013. FLORÊNCIO, Sônia Regina Rampim. Educação Patrimonial: um processo de mediação. In: Educação patrimonial: reflexões e práticas. / Átila Bezerra Tolentino (Org.) – João Pessoa: Superintendência do Iphan na Paraíba, 2012. FUNARI, P. P. e CARVALHO, A. Patrimônio cultural, diversidade e comunidades. Campinas-SP: Ifch/Unicamp. 2011 HORTA, M. de L. P. Educação Patrimonial: oficinas de formações de professores. Brasília: Iphan. 2003 LONDES, Cecília. O Patrimônio Cultural na formação das novas gerações: algumas considerações. In: Educação patrimonial: reflexões e práticas. / Átila Bezerra Tolentino (Org.) – João Pessoa: Superintendência do Iphan na Paraíba, 2012. ROBRAHN-GONZÁLEZ, E. M. O Programa Arqueológico do Rodoanel Metropolitano de São Paulo, trecho oeste: ciências, preservação e sustentabilidade social. MORI, Vitor Hugo; SOUZA, Marise Campos de; BASTOS, Rosano Lopes, 2006. SUESS, Rodrigo Capelle; FREITAS, Vanessa Nascimento. Educação Patrimonial: currículo, conceitos e temas. In: Educação Patrimonial, Diversidade e Meio Ambiente. Organização: Vinicius Prado Januzzi... [et al.].- Dados eletrônicos (arquivo em PDF)- IPHAN, 2023.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

A educação patrimonial e a museologia propostas fazem esta inter-realção entre Academia e Comunidades. Principalmente os estudantes têm acesso a cuktura material (que descinheciam), andesctralidades e memórias que, muita vezes, são desmerecidas por eles. Nosso maior lema é "conhecimento é conhecimento", fazendo da educação patrimonial primordial nosso carro-chefe para pesquisa e por isso é tão impontante. Frisamos que toda doação para RT será i=utlilização da manutenção da RT, pesquisa e extensão.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

Ao participarem da pesquisa e extensão, nossos estudantes (graduação e pós-graduação) estão preparados para o mercado de trabalho como educadores ou nalistas socioambietanis. Nesse caso, interdisciplinaridade e interprofissionalidade são realidade vividas pelos estudantes da RT/ICT/UFVJM.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

Tado a ação proposta está calcada nessa indissiabilidade entre pesquisa e extensão. Produzimos ciência para socializá-la de forma simples, de forma que as pessoas possam entender sobre seus passados.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

A partipação dos graduandos é total. Atualmente contamos com cinco bolsistas de IC (FAPEMIG e UFVJM), e bolsitas de pós-graduação (pagos), sedno que um está desenvolvendo seu projeto para que pessoas com deficiência possam participar.


Impacto e Transformação Social

O impacto e transformação social se dá por meio da socialização do conhecimento, onde nao há para nós não há uma separação entre pesquisa e extensão.


Divulgação

- Produção de vídeos educativos, inclusive em libras e com legendas. - Produção de cartilhas (incluive em braille). - Etiquetar todos material musealizado, inclusive em braille. - Divulgação digital das oficinas. Obs: estudantes sabem que jamais poderão fotografar rosto dos partipantes sem autorização dos responsáveos


Público-alvo

Descrição

Como dito, a RT ficará aberta todos dos dias entre 14 e 18h

Descrição

A RT é púlica e esperamos com as doações investir nas visitas de comunidades que não tem acesso a UFVJM.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Município

Felício dos Santos - MG

Município

Gouveia - MG

Município

Couto de Magalhães de Minas - MG

Município

Senador Modestino Gonçalves - MG

Município

São Gonçalo do Rio Preto - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Promover a movimentação financeira da do LAEP/ICT

Participação da Instituição Parceira

Fiscalizar e controlar a emissão dos endossos fornecidos pela RT/ICT

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 1600 h

Carga Horária 1600 h
Periodicidade Diariamente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Gestão pela IPEAD do endosso das caixas sob guarda da RT/ICT, conforme Resolução CONSU 18, de 01/08/2024.