Este projeto tem como objetivo implantar a cultura do Jiu Jitsu Brasileiro na UFVJM e na cidade de Diamantina. A ação envolverá tanto jovens e adultos de Diamantina, quanto os cursos de graduação e pós-graduação da UFVJM. A ação contará com treinos regulares de Jiu Jitsu em espaços totalmente estruturados para a prática dessa arte marcial, obtidos através de parceria. Além disso, pretende-se auxiliar na redução dos índices de evasão e retenção na UFVJM através da atividade física.

Jiu Jitsu; Saúde; Evasão; Retenção

Este projeto pretende dar continuidade à ação iniciada em agosto de 2024 para popularizar a prática do Jiu Jitsu entre as comunidades acadêmica e externa de Diamantina. Nas Instituições de Ensino Superior, tanto públicas quanto privadas, é notório a presença de altos índices de evasão e de retenção. A evasão se caracteriza como o abandono do curso de graduação por parte do estudante, enquanto que a retenção corresponde ao atraso na formação prevista inicialmente do aluno em sua formação profissional. Desse modo, além de buscar a compreensão das causas desses problemas mencionados, promover ações capazes de resultar na redução dos mesmos são de extrema importância. (Taffarel; Pires; Tosta, 2021). De acordo com um estudo realizado por Dantas; et al. (2023), os estudantes de Engenharia que sofrem evasão e retenção, entre outros fatores, apresentam maior predisposição ao desenvolvimento de transtornos associados à saúde mental, principalmente a Síndrome de Burnout. Por outro lado, Melo; et al. (2020) afirma que o desempenho acadêmico pode ser melhorado através da prática de esportes, o que pode auxiliar no contorno de problemas atribuídos à sanidade dos estudantes advindos de sua jornada acadêmica. Dessa forma, a promoção de atividades físicas através de projetos universitários pode ser uma alternativa eficaz para auxiliar no enfrentamento das consequências advindas dos índices de retenção e da evasão, como relata Corrêa e Dias (2023). Neste contexto, o Jiu Jitsu se caracteriza como um esporte de combate e autodefesa, sendo uma adaptação brasileira da arte marcial japonesa Ju Jitsu que significa "Arte Suave", pode apresentar-se como uma atividade física benéfica aos estudantes de Engenharia (Gouvea; et al., 2020). Essa arte marcial se relaciona com a Biomecânica ao utilizar chaves articulares e técnicas de estrangulamento, sendo o equilíbrio uma característica relevante por parte dos participantes (Júnior; et al., 2021). Além disso, de acordo com Silva (2021), o ensino de artes marciais possui intuito de formar cidadãos capazes de utilizar conhecimentos culturais abordados de forma lúdica sob o aspecto educacional transmitido pelo professor. Sendo assim, além do desenvolvimento de habilidades físicas e culturais, as características sociais, afetivas, cognitivas e motoras também são aprimoradas. Nesta perspectiva, o presente projeto de extensão pretende fomentar a cultura do Jiu Jitsu Brasileiro na cidade de Diamantina - MG. Essa ação será realizada em espaços totalmente estruturados para a prática dessa arte marcial, obtidos através de uma parceria com o Departamento de Educação Física da FCBS/UFVJM e com a Maynart Sport Center. As aulas serão ministradas semanalmente pelo docente do curso de Engenharia Mecânica do ICT, Carlos Alexandre Oliveira de Souza, que possui graduação de faixa roxa nessa arte marcial e contará com a supervisão e apoio técnico do Sensei Felipe Rodrigues Maynart, faixa preta, primeiro Dan de Jiu Jitsu e também servidor do ICT. A participação nesse projeto contará com estudantes voluntários dos cursos de graduação e pós-graduação da UFVJM e com jovens e adultos sem deficiências físicas e/ou mentais pertencentes à comunidade externa. Dessa forma, pretende-se promover uma interação social entre diferentes pessoas e propiciar o desenvolvimento de habilidades e características mencionadas anteriormente entre ambas as comunidades acadêmica e externa, além de reduzir os índices de evasão e retenção dos cursos de graduação envolvidos. Ao decorrer do período de vigência deste projeto, toda e qualquer atividade executada irá ser acompanhada e avaliada pelo docente coordenador deste projeto, o qual poderá propor alterações para melhoria da execução das atividades desta ação. Também serão aceitos da comunidade externa avaliações, críticas e sugestões para que esta ação possa melhorar continuamente. Já existe um perfil no Instagram para a divulgação de ações e resultados oriundos desta ação de extensão, onde são postados fotos e vídeos dos treinos. Voltando aos aspectos culturais da comunidade externa envolvida, já é observada a presença de vários grupos de capoeira em Diamantina ministrada por grupos como Cais da Bahia, Candeia - Cerrado, ICAP Sport Brasil, entre outros. Entretanto, observa-se poucas equipes de Jiu Jitsu, sendo a equipe Gorillaz Jiu-Jitsu, da Maynart Sport Center a principal difusora e representante do Jiu Jitsu nessa cidade, principalmente em competições. Ao mesmo tempo, observa-se a realização de projetos de extensão pela UFVJM envolvendo capoeira, tais como Berimbau Ensina, Capoeira Mineira e Mão pelo Pé. Também vale ressaltar que já foram promovidos no Campus I o evento Jiu Jitsu Day em 2019 e o minicurso jiujitsu em 2017. Dessa forma, o presente projeto de extensão apresenta-se como uma promoção da diversificação cultural tanto entre discentes da UFVJM quanto da população externa.

As práticas corporais em forma de luta estão presentes na humanidade desde os tempos remotos, sendo relacionadas à práticas de sobrevivência, de entretenimento e militares (Campos; Junior, 2020). De acordo com Neto, Vasques, e Cardoso (2021) a luta corporal como manifestação da cultura corporal de movimento se enquadra como entretenimento no contexto de práticas esportivas de combate. Neste sentido, essa prática pode ser denominada como Arte Marcial ao associar comportamentos violentos com atividades lúdicas. Em outro contexto, as lutas também se comportam como agentes educacionais de extrema importância na sociedade contemporânea para a defesa pessoal, desde que seja relacionada com fins educacionais (Dias; Alencar; Filho, 2020; Antunes; Rodrigues; Kirk, 2021; Rodrigues, et al., 2020). De acordo com o relato apresentado por Santos (2020), o curso de Educação Física da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) estimula a cultura corporal de movimento como uma parte integrante da saúde pública. Neste sentido, práticas e técnicas corporais contribuem de forma terapêutica na formação humana e profissional do estudante de Educação Física. Todavia, os benefícios apreciados por estes graduandos, tais como o autoconhecimento e a preservação do vigor físico e mental, também podem ser expandidos para outros cursos de graduação e até mesmo para a comunidade externa. Nesta perspectiva, o Jiu Jitsu Brasileiro é uma arte marcial que pode ser empregada de forma terapêutica tanto para a comunidade acadêmica quanto externa. Esta prática esportiva possui origem no Japão e se caracteriza como uma luta repleta de estrangulamentos e chaves de articulação. Sua introdução no Brasil remonta a 1914, quando Mitsuyo Maeda, mais conhecido como Conde Koma, desembarcou na cidade de Belém - PA e ensinou o Judô japonês a Carlos Gracie, que posteriormente ensinou aos seus irmãos mais novos. Dentre os irmãos Gracie, destacou-se Hélio Gracie que era o mais fraco fisicamente e devido a sua condição, dedicou-se a criar novas técnicas e modificar a arte ensinada por Conde Koma, de forma que alguém mais fraco pudesse enfrentar alguém mais forte, surgindo assim o que hoje é conhecido como Jiu Jitsu Brasileiro ou Brazilian Jiu Jitsu (BJJ), como é conhecido no mundo todo. Porém, foi somente na década de 90, com a criação do Ultimate Fighting Championship (UFC) por Rorion Gracie que o Jiu Jitsu Brasileiro se tornou mundialmente conhecido. Nesta ocasião, o membro mais franzino da família Gracie na época, Royce Gracie, vestido de quimono, neutralizou e derrotou oponentes muito mais altos e musculosos de outras artes marciais, comprovando assim a superioridade da luta agarrada (grappling), perante as lutas de trocação (striking). Outra característica importante é que o Brazilian Jiu Jitsu, não possui golpes e nem movimentos de grande impacto, como socos e chutes, por isso se chama arte suave. Dessa forma minimiza-se o risco de lesões para praticantes que não treinam em alto rendimento, uma vez que o praticante tem a possibilidade de desistir da luta antes que se machuque. Esse baixo nível de agressão auxilia no desenvolvimento de habilidades motoras e da resiliência, além de promover o bem-estar e prevenir doenças mentais. Diante desta fundamentação teórica apresentada, este projeto de extensão visa promover o envolvimento das comunidades acadêmica e externa em aulas de Brazilian Jiu Jitsu ministradas pelos Coordenadores do projeto. Os encontros acontecerão semanalmente no Laboratório de Artes Guerreiras do Departamento de Educação Física da UFVJM e na Maynart Sport Center, no centro de Diamantina, um local de fácil acesso da comunidade externa. Além disso, como já mencionado no final da introdução, este projeto auxiliará na diversificação da cultura corporal diamantinense, visto que é predominante a prática da capoeira e pouco se menciona sobre Brazilian Jiu Jitsu. Também vale ressaltar que a presente ação de extensão possui extrema importância ao ofertar aulas gratuitas sobre Brazilian Jiu Jitsu, resolvendo um grande empecilho da prática corporal por grande parte da sociedade brasileira conforme menciona o estudo de Silva (2021). Em outro cenário, esta ação de extensão possui como um dos principais objetivos reduzir índices de evasão e retenção dos cursos de graduação vinculados a UFVJM.

OBJETIVO GERAL: Popularizar a prática do BJJ entre as comunidades acadêmica e externa de Diamantina através de treinos regulares ministrados pelos Coordenadores do Projeto.. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Atrair discentes vinculados aos cursos de graduação e pós-graduação da UFVJM, assim como Servidores da UFVJM para praticar o Jiu Jitsu; 2. Atrair a comunidade externa para participar da ações do projeto de extensão; 3. Manter o Instagram do projeto (@projetoextensaojj) sempre atualizado para divulgar cada vez mais esta ação de extensão; 4. Caso seja oportuno e pertinente, participar de eventos para divulgar os resultados do projeto de forma científica.

1. Esgotar as vagas previamente estabelecidas para participar do projeto que são 20 vagas para pessoas vinculadas a UFVJM e 10 vagas para pessoas não vinculadas a UFVJM. 2. Melhorar o condicionamento e a forma física dos participantes. 3. Capacitar os participantes em uma das melhores artes marciais para defesa pessoal que é o Jiu Jitsu. 4. Prevenir doenças da mente tais como ansiedade e depressão nos participantes, assim como ajudar a curar aqueles que já apresentam esse quadro. 5. Diminuir, com o tempo, os índices de evasão e retenção dos cursos da UFVJM.

1. Inicialmente esta segunda temporada do projeto será divulgada através de emails e páginas da Universidade, assim como através do Instagram e Whatsapp do Projeto. 2. Os interessados deverão assinar um Termo de Ciência e Concordância para poderem participar dos treinos. 3. Os treinos acontecerão duas vezes na semana, uma vez no Laboratório de Artes Guerreiras do Departamento de Educação Física da UFVJM e outra na Maynart Sport Center, academia localizada no Centro de Diamantina. 4. Uma vez iniciados os treinos, será seguida a mesma metodologia de treinamento aplicada pela Equipe Gorillaz Jiu Jitsu. 5. Ao final do período de vigência da ação, será produzido um Relatório Final para a PROECX. 6. Pretende-se renovar o projeto a cada período letivo enquanto o Coordenador do mesmo estiver ativo na UFVJM.

1. GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de projetos de extensão universitária. Editora Avercamp. 2. SOUSA, Ana Luiza Lima. A História da Extensão Universitária. Editora Alínea. 3. OLIVEIRA, Andrea. Extensão universitária como práxis dialógica. Editora CRV. 4. SERVA, Fernanda Mesquita. Extensão Universitária e sua Curricularização. Editora Lumen Juris 5. GONÇALVES, Nádia Gaiofatto; QUIMELLI, Gisele Alves de Sá. Princípios da extensão universitária: contribuições para uma discussão necessária. Editora CRV. 6. ANTUNES, Marcelo Moreira; RODRIGUES, Alba Iara Cae; KIRK, David. Teaching Martial Arts in Schools: A Proposal for Contents Organization. Revista Valore. v. 5, e-e-5031, 2020. Disponível em: https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/511/416. 7. CAMPOS, Ítalo Sérgio Lopes; JUNIOR, Amauri Gouveia. Natureza Biológica da Agressão: Uma Análise dos Esportes de Combate. Lecturas: Educación Física y Deportes, v. 25, n. 269, p. 152-161, 2021. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efdeportes/index.php/EFDeportes/article/download/2259/1294?inline=1. 8. DANTAS, Ivison Lima; et al. Prevalência da Síndrome de Burnout e fatores associados entre estudantes de engenharia de uma universidade pública brasileira. Research, Society and Development, v. 12, n.6, p. 1-13, 2023. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42343/34251. 9. GOUVEA, Caio Vinicius de Andrade Gouvea; et. al. Lesões Ortopédicas Decorrentes da Prática de Jiu-Jitsu: Síntese de Evidências Clínicas. International Journal of Health Management Review, v. 6, n. 2, p. 1-12, 2020. Disponível em: https://www.ijhmreview.org/ijhmreview/article/view/222/155. 10. SILVA, Fernando Ferreira da. Lutas e esportes de combate como elementos formadores na educação básica. Revista Científica FESA, v. 1, n. 5, p. 21-45, 2021. Disponível em: https://revistafesa.com/index.php/fesa/article/view/48/45.

A interação dialógica orienta o desenvolvimento de relações entre Universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo e troca de saberes, superando- se, assim, o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia de aliança com movimentos, setores e organizações sociais. Não se trata mais de “estender à sociedade o conhecimento acumulado pela Universidade”, mas de produzir, em interação com a sociedade, um conhecimento novo. É necessária a aplicação de metodologias que estimulem a participação e a democratização do conhecimento, colocando em relevo a contribuição de atores não-universitários em sua produção e difusão. Nesta ação de extensão, a interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade se dará através de treinos semanais de Jiu Jitsu em que todos os participantes envolvidos irão realizar uma forte interação social entre si e produzir a cada treino um conhecimento novo, em que todos ajudam uns aos outros a evoluir na prática desta arte marcial.

Este projeto contará com a participação de profissionais de áreas diversas, tais como engenharia mecânica e educação física. Poderá contar com alunos dos diversos cursos oferecidos pela UFVJM, tanto de graduação quanto de pós-graduação e servidores da universidade, além das pessoas da comunidade diamantinense com as mais diversas profissões e ocupações. Isso caracteriza uma forte interdisciplinaridade e interprofissionalidade neste projeto.

Este projeto integra como poucos o tripé acadêmico Ensino, Pesquisa e Extensão conforme ficou demostrado nos objetivos. ENSINO - Haverão aulas regulares de Jiu Jitsu dando a oportunidade aos estudantes da UFVJM de aprenderem gratuitamente uma das mais eficientes artes marciais para defesa pessoal, além disso os inúmeros benefícios da prática desse esporte certamente ajudarão os estudantes a melhorarem seus rendimentos acadêmicos e se prevenir de doenças mentais, tais como depressão e ansiedade que afligem muito a geração atual de jovens. PESQUISA - Apesar de o foco não ser a pesquisa acadêmica, os participantes desta ação irão recorrer frequentemente à pesquisa, tanto informal quanto acadêmica, para adquirir maior conhecimento teórico sobre o Jiu Jitsu, métodos de treinamento, extensão universitária e melhorar continuamente os treinos, podendo gerar quando oportuno e pertinente, trabalhos em eventos científicos. EXTENSÃO - Além da comunidade acadêmica o projeto irá se estender para além da UFVJM, reservando vagas para a comunidade diamantinense que não faz parte da universidade e dando oportunidade às pessoas de baixa renda de aprender Jiu Jitsu sem precisar pagar uma mensalidade de academia, combatendo dessa forma comorbidades físicas da população tais como obesidade e doenças cardiovasculares, além das doenças da mente como depressão e ansiedade, conforme citado anteriormente.

Durante este projeto, o discente participante poderá colocar em prática competências adquiridas no decorrer da sua formação como habilidades em promover atividades em projetos sociais, trabalho em equipe e produção de conteúdo para participação em eventos e congressos científicos. Além disso o Jiu Jitsu contribui significativamente para o desenvolvimento das inteligências cinestésico-corporal, intrapessoal, interpessoal e emocional, que serão de extrema importância para o futuro profissional dos discentes envolvidos, gerando futuros profissionais mais saudáveis, equilibrados e preparados para enfrentar os desafios da vida pós-universidade.

Dentre os inúmeros benefícios do Jiu Jitsu, cabe acrescentar que, por ser uma arte marcial originária do Japão, ele trás consigo várias tradições de respeito, disciplina e hierarquia, que são fundamentais para a formação dos jovens. Dessa forma, um impacto relevante do Jiu Jitsu na sociedade é a diminuição de jovens entrando para o mundo do crime. Em alguns países como os Emirados Árabes, a prática do Jiu Jitsu é obrigatória nas escolas. O multi campeão de Surf Kelly Slater, considerado um dos maiores surfistas da história, disse uma vez em sua redes sociais: "Recomendo a todos os pais que coloquem seus filhos no Jiu Jitsu antes de qualquer esporte". Além disso, a prática do Jiu Jitsu ainda possui grande impacto social na questão da saúde pública. Por se tratar de uma atividade física excepcional, o praticante previne doenças cardiovasculares, obesidade e aumenta a sua autoestima, uma vez que irá adquirir um corpo esteticamente melhor devido a perda de gordura iminente. Em relação a mente, o Jiu Jitsu é uma das melhores terapias contra depressão e ansiedade que afligem grande parte da sociedade moderna.

O projeto será divulgado inicialmente por meio de emails e das redes sociais do ICT e da UFVJM. Mas principalmente por meio do seu próprio perfil no Instagram intitulado: " Jiu Jitsu Transformando Vidas" (@projetoextensaojj).

Todos os treinos e ações são postados no Instagram do projeto para divulgar cada vez mais a prática e a cultura do Jiu Jitsu para a comunidade.