Visitante
Cultivando saúde: Implantação de Hortas e Jardins de Plantas Medicinais como Estratégia de Promoção do Bem-Estar no Ambiente Escolar
Sobre a Ação
202203001172
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
16/06/2025
16/12/2026
Dados do Coordenador
amanda gonçalves guimarães
Caracterização da Ação
Ciências Agrárias
Educação
Comunicação
Infância e adolescência
Municipal
Não
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Integral
Não
Membros
O projeto visa implementar uma horta com hortaliças e plantas medicinais na Escola Estadual Professor Ayres do Mata Machado, Centro de Referência em Educação Especial Inclusiva, em Diamantina-MG. Assim, os alunos participarão de atividades que estimulem um ambiente propício ao desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo, e que incentivam o aprendizado prático, a consciência ambiental e hábitos alimentares saudáveis. As atividades da horta serão orientadas por alunos e professores da UFVJM.
Hortaliças, jovens, crianças
A escola possui papel fundamental na formação integral dos alunos, atuando não apenas como transmissor de conteúdos acadêmicos, mas também como ambiente propício ao desenvolvimento de práticas educativas que promovam a saúde, consciência ambiental e o fortalecimento de vínculos sociais (Fontes, 2005, Garcia, 2016). A implantação de hortas e jardins de plantas medicinais em instituições escolares configura-se como uma proposta interdisciplinar de valor pedagógico, promovendo a educação ambiental, estimulando a alimentação saudável e proporcionando uma vivência prática aos alunos, com espécies de maior valor nutricional e com propriedades terapêuticas, permitindo com que eles tenham maior contato com a terra e entendam o ciclo dos alimentos que consomem no dia a dia (Das Silva, 2021, Martinez e Hlenka, 2017, Reyes et al. 2019). A Escola Estadual Professor Ayres do Mata Machado em Diamantina-MG é um centro de Centro de Referência em Educação Especial Inclusiva de Minas Gerais, abrangendo crianças com deficiências e Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD). A educação inclusiva busca promover o desenvolvimento integral de todos os alunos, respeitando as suas especificidades e oferecendo oportunidades de aprendizagem. Para alunos com necessidades especiais, o contato direto com a terra e plantas de diferentes texturas e odores facilita a interação com o ambiente, desenvolvendo habilidades motoras finas e grossas, além de estimular a percepção sensorial, como o tato, o olfato e a visão (Das Silva, 2021). Este projeto propõe a criação de uma horta inclusiva, onde alunos com diferentes necessidades participam das atividades de plantio e cuidado com as plantas, adaptadas conforme as especificidades de cada um. Dessa forma, busca-se integrar o ensino local com a vivência de práticas terapêuticas, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, enquanto promove a inclusão e o respeito às diferenças. A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) localizada em Diamantina, no Estado de Minas Gerais, possui o curso de Agronomia desde 2002, e possui programas de extensão para ajudar às diferentes camadas sociais, podendo interagir com as formas de instrução teórica e na prática. Essa interação dos alunos da escola com os alunos da universidade será benéfica em ambas as partes, já que os estudantes de Agronomia poderão fazer o treinamento teórico/prático e os alunos da escola uma atividade complementar às atividades normais.
A Escola Estadual Professor Aires da Mata Machado, em parceria com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), abriga o primeiro Centro de Referência em Educação Especial Inclusiva de Minas Gerais, atendendo crianças com deficiências e Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). A implantação de uma horta está ligada aos princípios da educação inclusiva, da sustentabilidade e da promoção do bem-estar. O cultivo de hortas no ambiente escolar contribui para o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas, sensoriais e socioemocionais, que são importantes no processo de aprendizagem de alunos com deficiências e transtornos do neurodesenvolvimento. Além do mais, os benefícios advindos de ações de incentivo ao consumo de hortaliças abrangem a redução de despesas com saúde oferecendo alimentação ricas em vitaminas e sais minerais. Práticas como o plantio, cuidado e observação dos ciclos das plantas, e o trabalho coletivo favorecem o engajamento dos alunos, fortalecendo sua autoestima e ampliam suas possibilidades de expressão e autonomia. O uso de plantas medicinais na horta permite o resgate de saberes tradicionais e a integração da fitoterapia com conteúdos curriculares, oferecendo uma abordagem interdisciplinar. O projeto também está relacionado aos princípios da educação ambiental e da agroecologia, ao incentivar práticas sustentáveis e a valorização da biodiversidade local. Assim, a criação de uma horta inclusiva nesse espaço educacional justifica-se pela sua potencialidade em promover a inclusão e a melhoria da qualidade de vida dos estudantes, ao mesmo tempo em que fortalece o papel social da escola e da universidade como agentes de transformação e inovação pedagógica.
GERAL Implantar uma horta com hortaliças e plantas medicinais na Escola Estadual Professor Aires da Mata Machado para incentivar e proporcionar o consumo para os alunos promovendo uma atividade complementar às atividades normais. ESPECÍFICO - Promover o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e sensoriais por meio de atividades práticas relacionadas ao cultivo de hortaliças e plantas medicinais. - Estimular a autonomia dos alunos com deficiência e TGD por meio da participação ativa no cuidado com a horta. - Incentivar a convivência, a cooperação e o respeito às diferenças por meio do trabalho coletivo. - Ensinar sobre técnicas de cultivo de hortaliças como meio de terapia ocupacional. - Promover o consumo de alimentos saudáveis e orgânicos. - Produzir alimentos que possam complementar a merenda escolar. - Resgatar e valorizar saberes populares e práticas tradicionais sobre o uso de plantas medicinais. - Incentivar o trabalho social e prática dos conhecimentos adquiridos dos alunos do Curso de Agronomia da UFVJM. - Iniciar um programa de ensino, pesquisa e extensão entre a UFVJM e a Escola.
Previsão de impacto direto: ●Implantar uma horta escolar adaptada com pelo menos 10 espécies de hortaliças e 5 espécies de plantas medicinais. ●Envolver os alunos atendidos pelo Centro de Referência em Educação Especial Inclusiva nas atividades de plantio, manejo e colheita. ●Mostrar de forma didática a importância da alimentação saudável, uso de plantas medicinais e educação ambiental, com participação dos professores e alunos ●Estabelecer um sistema rotativo de cuidado com a horta, integrando alunos, professores e demais membros da escola. Previsão de impacto indireto: ●Produzir e distribuir materiais pedagógicos sobre as espécies cultivadas, suas funções e formas de manejo. ●Registrar as atividades da horta por meio de relatórios e vídeos ●Incentivar os alunos do curso de Agronomia da UFVJM a aplicarem, na prática, os conhecimentos adquiridos ao longo da formação, contribuindo para sua qualificação profissional e para a vivência de um processo educacional e social pautado na inclusão.
Localização dos experimentos: A realização do projeto será na cidade de Diamantina-MG, iniciando a produção de mudas no setor de Olericultura da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) localizado no Campus JK; a implantação da horta será na Escola Estadual Professor Ayres do Mata Machado, localizada Rua Zéca Bruno, 651 - Cazuza, Diamantina - MG. A distância das duas localidades é 8,9 Km. O espaço para a horta tem boa incidência solar, é de fácil acesso e conta com disponibilidade de água para irrigação. Preparo do Solo - Remoção de entulhos e nivelamento do terreno. - Correção do solo com adição de matéria orgânica (composto orgânico, esterco curtido). - Delimitação de canteiros: Para plantio de Hortaliças será de 4 canteiros de 1.2 m de largura e o comprimento variando de 4.70 a 7.70 m, 1 canteiro de 70 cm de largura e 8 m de comprimento. Para plantio de Ervas Medicinais temos 4 canteiros de 1.20m de largura e comprimento variando de 3.5 e 2.5 m. Escolha das Espécies: Primeiramente será realizado um levantamento de dados de quais hortaliças são utilizadas na dieta diária dos estudantes, optar por hortaliças e medicinais de fácil cultivo e adaptação local, como: Alface, Almeirão, espinafre, Cebolinha, Couve, Rúcula, Cenoura, Beterraba, Tomate, Salsa, Hortelã, Erva Cidreira, Tomilho, Camomila, Manjericão Plantio e Manutenção: - Definir espaçamento adequado entre as plantas. - Realizar irrigação regular, preferencialmente nos horários da manhã e fim da tarde. - Fazer o controle de pragas de forma natural, utilizando biofertilizantes e técnicas agroecológicas. - Promover mutirões com alunos para manutenção da horta. Uso Pedagógico: - Criar um diário da horta, onde os alunos registrarão o crescimento das plantas. - Incentivar a produção de compostagem a partir de restos de alimentos da merenda. Implementação: O projeto terá início em junho de 2025 e término em dezembro de 2026. Logo no começo, será feito levantamento de quais culturas serão trabalhadas na escola. Posteriormente, será realizada uma pequena palestra para os alunos e professores, explicando todas as etapas previstas para a criação da horta. A produção de algumas mudas começará julho de 2025 e fevereiro de 2026, realizada por alunos do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Estatística e Olericultura (NEPEO) UFVJM na casa de vegetação no Setor de Olericultura. Para isso serão usadas bandejas de isopor e substrato Bioplant®. As mudas serão irrigadas diariamente e transferidas para o solo assim que atingirem o estágio ideal de crescimento, conforme a espécie. Em julho de 2025, serão preparados na escola pela equipe do projeto junto às crianças que puderem participar, 5 canteiros para hortaliças e 4 canteiros para plantas medicinais. Cada canteiro de hortaliças terá 1,2 m de largura e o comprimento variando entre 4,7 à 7,7m e 1 canteiro de 70 cm de largura e 8 metros de comprimento. Nas plantas medicinais serão 4 canteiros de 1,20 m de largura e o comprimento variando entre 2,5 m a 3,5m. Os espaços entre os canteiros são de 0,5 m de largura para facilitar o trânsito de pessoas e equipamentos. As adubações seguirão orientações de acordo com Filgueira (2008) e será disponibilizado pela escola a compostagem feita pelas funcionárias da cantina. O transplantio das mudas e o semeio direto ocorrerão em meados de agosto de 2025 e março de 2026, contando novamente com a participação das crianças. O espaçamento e a profundidade seguirão as recomendações específicas para cada tipo de cultura. Após o plantio os canteiros serão irrigados diariamente, (período de irrigação). Durante o ciclo das plantas, serão realizadas regas, capinas, adubações complementares, desbrotas e o controle de pragas e doenças, sempre com orientação da equipe da UFVJM. As colheitas ocorreram no momento certo de maturação de cada cultura, seguindo o planejamento de produção para garantir a oferta contínua de alimentos ao longo de todo o ano, beneficiando as crianças da escola. Capacitação: Todas as crianças interessadas passarão por uma avaliação da equipe escolar, antes de iniciar as atividades da horta, garantindo que estejam aptas, respeitando suas limitações. Além disso, semanalmente, a equipe do projeto da Universidade fará visitas para acompanhar e apoiar os trabalhos. Materiais Necessários: - Enxadas e regadores - Sementes e/ou mudas - Adubo orgânico
DA SILVA, R. M. P. (2021). Escola do campo: horta sensorial inclusiva: horta sensorial inclusiva. Revista Eletrônica da Faculdade Invest de Ciências e Tecnologia, 3(1). FILGUEIRA, F. A. R. (2008). Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa-MG, Brasil: Ed. UFV. 421p. FONTES, P.C.R. (2005). Olericultura: teoria e prática. Viçosa: UFV, p. 3-13. GARCIA, M. T. (2016). Hortas urbanas e a construção de ambientes promotores da alimentação adequada e saudável (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo). MARTINEZ, I.C.P.A.S., HLENKA, V. (2017). Horta escolar como recurso pedagógico. Revista Eletrônica Científica Inovação e Tecnologia, 8(19). http://10.3895/recit.v8.n19.4977 REYES, C. P., VIEIRA, D. D. F. A., SANTOS, F. H. C. D., HABER, L. L., GORGA, M. D. J. T., JORGE, M. H. A. (2019). Hortas Pedagógicas: manual prático para instalação. Brasília: Embrapa Hortaliças. http://dspace.unisa.br/handle/123456789/1684.
A interação dialógica orienta o desenvolvimento de relações entre a UFVJM e os setores sociais marcadas pelo diálogo e pela troca de saberes, superando-se o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia de aliança com movimentos, setores e organizações sociais. O Plano Nacional de Extensão ao definir as diretrizes para a extensão universitária que devem estar presentes em todas as ações de Extensão, aponta a Interação dialógica como um dos quatro eixos essenciais para o seu desenvolvimento. A Interação Dialógica é estabelecida como desenvolvimento de relações entre universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de mão-dupla, de troca de saberes, de superação do discurso da hegemonia acadêmica. A universidade interagindo com a sociedade, tem papel determinante no que tange a capacidade de provocar a transição de uma consciência ingênua para uma consciência crítica fomentadora de transformações na comunidade em que os indivíduos vivem e atuam, isso é possível via interação dialógica. As ações de extensão são fundamentais para que a universidade realize o diálogo e a troca de conhecimento com a sociedade. A universidade tem o dever de transmitir a sociedade os conhecimentos adquiridos ao longo de toda uma tradição acadêmica. Este conhecimento deve ter como finalidade promover o desenvolvimento social e uma sociedade pautada nos valores humanos que a conduzam ao progresso tanto nas relações humanas como ambientais. Desta forma, durante as atividades executadas no projeto haverá uma constante comunicação e troca de conhecimentos. A equipe do projeto ao iniciar sua atividades irá dialogar com os responsáveis da escola para verificar quais alunos estão aptos para exercer alguma função na horta e com os funcionários, quais as hortaliças mais consumidas e indicadas para consumo (de acordo com o plano nutricional da instituição), para programar as hortaliças a serem cultivadas.
Interprofissionalidade é um termo usado para definir a atuação conjunta de diversos profissionais dentro de suas áreas de competência, integrando saberes (domínio cognitivo) e compartilhando práticas ou colaborando em atividades complementares (domínio pragmático), processos estes mediados por afetos. Assumindo este conceito de interprofissionalidade, podemos perceber que ela entra em confronto com a lógica profissional, onde há limites bem estabelecidos para a atuação de cada categoria, regulamentada por leis e fiscalizada pelos conselhos de classe. Consideramos haver assimetrias na permeabilidade entre a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade. A interdisciplinaridade ocorre no campo da organização dos saberes, sendo estes mais facilmente compartilhados, se compararmos com as possibilidades de partilha de práticas e do fazer profissional. As atividades propostas no projeto exigirão da equipe conhecimento em olericultura. Assim, principalmente os discentes, terão oportunidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aulas de diferentes áreas. Além disso, a equipe terá contato com outros profissionais que atuam na escola.
O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão reflete um conceito de qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre universidade e sociedade, a auto-reflexão crítica, a emancipação teórica e prática dos estudantes e o significado social do trabalho acadêmico. A concretização deste princípio supõe a realização de projetos coletivos de trabalho que se referenciem na avaliação institucional, no planejamento das ações institucionais e na avaliação que leve em conta o interesse da maioria da sociedade. Cursos que atendam às necessidades da sociedade, podem ser operacionalizados por meio de atividades curriculares como Extensão Universitária e Atividades Complementares, buscando intervenções que envolvam diretamente as comunidades externas, com demonstração e aplicações do ensino e pesquisa adquiridos no curso de Agronomia, junto a extensão externa à universidade. Portanto, ações dessa natureza, envolvem o tripé da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e ainda permitem, ofertar opções de carga horária para estudantes que necessitam de cumprir os 10% da carga horária total do curso em extensão.
A extensão universitária aproxima os estudantes junto à comunidade externa, aprimora e permite a troca de conhecimentos, impacta e transforma aqueles que passam pela experiência de formas diferentes e ao mesmo tempo, permite mudanças na formação, na vida pessoal, na sociabilidade e na simples relação com o mundo. Em soma, as ações de extensão são ainda importantes para que os estudantes coloquem em prática o aprendizado técnico desenvolvido dentro da universidade, de forma que isso possa ser propagado e aplicado ao meio externo. A proposta, apresenta ainda, elevado potencial de contribuição na formação dos estudantes dos cursos Ciências Agrárias, diante da creditação da extensão no currículo dos cursos de graduação da UFVJM, que tem como base legal o princípio da indissociabilidade - do ensino, pesquisa e extensão - art. 207 da Constituição Federal de 1988; a Lei 9.394/96 – LDB – flexibilização dos currículos e formação cidadã; e o Plano Nacional de Educação 2001- 2010 (Lei nº 10.172/2001) em sua Meta 23 para a educação superior, indica a reserva mínima de dez por cento do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior e a Reafirmação - na Estratégia 12.7 do novo Plano Nacional de Educação (2014-2024), Lei Federal nº 13.005/2014. “12.7. assegurar, no mínimo, dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.” Assim o projeto irá propiciar a discentes do curso de Agronomia, de nível superior, o acesso a conhecimentos práticos que lhes permitam aprimorar habilidades acadêmicas para sua vida profissional. O estudante do curso de Agronomia possui na sua estrutura curricular a unidade curricular de Olericultura no sexto período. Nesta disciplina o aluno tem uma visão sobre a olericultura como uma atividade agrícola de importância socioeconômica para o país e desenvolvem a capacidade de tomar decisões corretas na orientação, planejamento e execução de atividades olerícolas, no que diz respeito aos aspectos técnicos de produção e mercado. Então o aluno tem conhecimento teórico e pode compartilhar deste na prática, colaborando na implementação e execução do projeto. Além disto, no setor de olericultura há um grupo de estudo, o NEPEO (Núcleo de Estudos e Pesquisa em Estatística e Olericultura), onde os alunos desenvolvem estudos e pesquisas da área. Os alunos envolvidos no projeto participarão de todas as etapas, desde o diagnósticos de quais culturas serão implementadas, como a produção de mudas, transplantio e tratos culturais. São elas: Diagnóstico/palestra para os alunos. Preparo das mudas das hortaliças demandadas. Preparo dos canteiros. Transplantio Tratos culturas indicados para cada hortaliça cultivada.
O conhecimento acadêmico fornecido à sociedade, pode influenciar a vida de inúmeras pessoas e agir como instrumento de mudança social e economica, pois permite a melhoria na qualidade de vida. Para a presente proposta, a problemática socioeconômica é o armazenamento de grãos e sementes que tem um excelente desempenho no setor agrícola, porém, esses conhecimentos e tecnologias são empregados, especialmente, em grandes áreas de produção e por grandes agricultores. Porém, os agricultores familiares são aqueles que necessariamente também deveriam ter acesso a informações e tecnologias, já que armazenam seus produtos para consumo in loco. Diante disso, um dos principais impactos desse estudo é levar informações que possam agregar qualidade aos produtos produzidos e armazenados em seu local de origem, a exemplo do armazenamento de grãos e sementes, a fim de desmistificar que apenas o agronegócio é capaz de manter qualidade. Assim, a principal transformação social é a garantia de qualidade e conservação dos produtos na propriedade familiar com excelência e uso de alternativas ali presentes para consequente geração de renda e melhoria na qualidade de vida.
As atividades e ações serão divulgadas em rede social do Grupo NEPEO (Grupo de estudos e pesquisa em Estatística e Olericultura) da UFVJM e resumos de eventos que envolvam extensão, como o Sintegra
INSERÇÃO DO ESTUDANTE A participação dos estudantes nas atividades com as crianças irá fortalecer a extensão universitária como um processo de integração acadêmica e social. Essa comunicação permitirá que o estudante aplique o conhecimento adquirido na universidade em uma experiência prática e real, além de promover o aprendizado mútuo e fortalecer o vínculo entre universidade e comunidade. Nas metodologias do projeto os alunos envolvidos participarão de todas as etapas, desde o diagnóstico de quais culturas serão implementadas, como a produção de mudas, transplantio e tratos culturais. Quais atividades realizará: Diagnóstico/palestra para os jovens; Preparo das mudas das hortaliças demandadas; Preparo dos canteiros; Transplantio; Tratos culturais indicados para cada hortaliça cultivada; Processamento pós-colheita. RELEVÂNCIA DA PROPOSTA E OBSERVAÇÕES A horta escolar é uma ferramenta valiosa para a educação ambiental e alimentar, promovendo não apenas o aprendizado acadêmico, mas também a formação cidadã dos alunos. Seu sucesso depende da participação ativa da comunidade escolar e da integração ao cotidiano dos estudantes. A proposta do projeto é de fácil exequibilidade e de grande importância e impacto social e que demanda baixo custo. A Escola Estadual Professor Ayres do Mata Machado é um Centro de Referência em Educação Especial Inclusiva, no qual este projeto, os alunos com deficiências e Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD), desenvolverão atividades que proporcionaram um ambiente estimulante, favorecendo o desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo dos estudantes, ao mesmo tempo em que promovem o aprendizado prático, a conscientização ambiental e uma alimentação saudável. Além do mais, a equipe de professores e alunos do curso de Agronomia da UFVJM contribuirão para a execução deste projeto atividade de construir e manter uma horta.
Público-alvo
Os jovens e crianças da Escola Estadual Professor Aires da Mata Machado em Diamantina serão os públicos-alvo diretamente. De forma indireta, as famílias dos alunos da instituição que levarão conhecimento para suas residências, onde poderão iniciar atividades de horta e incentivo ao consumo de hortaliças.
Os três alunos, até o momento, voluntários, e os professores da Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri serão beneficiados indiretamente já que ocorrerá a transferência do conhecimento científico adquirido na Universidade para a escola.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
projeto contará com a parceria. A concordância encontra-se na carta de anuência
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 346 h
- Tarde;
Reuniões com a equipe do projeto
- Tarde;
Levantamento das hortaliças consumidas nas escola
- Tarde;
Palestra sobre cultivo das hortaliças na escola
- Tarde;
Preparação de Produção de mudas
- Tarde;
Preparação dos canteiros na escola
- Tarde;
Transplantio das mudas e semeio no canteiro na escola
- Tarde;
Tratos culturais (capinas, irrigação, desbastes, controle pragas e doenças, colheita)
- Tarde;
Relatório das atividades