Visitante
Uma viagem no tempo: minidocumentários sobre histórias e memórias associadas aos atrativos turísticos de Diamantina/MG
Sobre a Ação
202203001174
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
02/01/2025
30/12/2025
Dados do Coordenador
raquel faria scalco
Caracterização da Ação
Ciências Sociais Aplicadas
Comunicação
Cultura
Artes visuais
Municipal
Não
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Tarde
Não
Membros
Esse projeto pretende retomar aspectos importantes da história e cultura de Diamantina, ligados aos saberes dos antepassados, que podem enriquecer a experiência do visitante. Desta forma, pretende-se fazer um resgate das histórias, memórias e tradições locais ligados aos tropeiros, ferreiros, garimpeiros, escravos e outros, que estejam relacionados aos atrativos turísticos de Diamantina, e a disponibilização e divulgação dos minidocumentários na Web, garantindo, assim, a transmissão de tais conhecimentos para a atual e para as futuras gerações.
minidocumentários; atrativos turísticos; Diamantina; Memória
Diamantina é uma cidade rica em histórias e tradições, possuindo um expressivo patrimônio arquitetônico, cultural e natural. A formação do município esteve ligada à exploração de ouro e diamantes, no final do século XVII, atraindo exploradores vindos, não só da capitania de Minas, como de alhures (MAGNANI, 2008), sendo que na primeira metade do século XVIII, foram descobertas grandes quantidades de diamante na Bacia do Jequitinhonha. Por volta de 1713, a atividade dos bandeirantes já era intensa e muitos permaneceram na região, sendo que no local denominado Burgalhau fixaram-se os primeiros habitantes (IPHAN, s.d). Em 1831, o Arraial foi elevado à condição de vila, passando a contar com maior presença da Coroa Portuguesa, possibilitando um considerável desenvolvimento urbano (SCALCO et. al., 2021, p.6). Em 1838, a Vila de Diamantina foi elevada à condição de cidade. A cidade de Diamantina teve seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico tombado pelo IPHAN, em 1938, e, em 1999, foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade. Atualmente, Diamantina se destaca no cenário turístico nacional, atraindo visitantes de várias partes do Brasil e do mundo, interessados em conhecer suas histórias, casarios coloniais, edificações históricas, igrejas seculares e a belíssima paisagem natural de seu entorno. Tudo isso, associado à uma forte tradição religiosa, manifestações folclóricas e populares e expressiva musicalidade, que conferem singularidade à cidade. Assim, esse projeto pretende retomar aspectos importantes da história e cultura de Diamantina, ligados aos saberes dos antepassados, que podem enriquecer a experiência do visitante. Desta forma, pretende-se fazer um resgate das histórias, memórias e tradições locais ligados aos tropeiros, ferreiros, garimpeiros, pessoas escravizadas e outros, que estejam relacionados aos atrativos turísticos de Diamantina, por meio da compreensão dos nomes, lendas, histórias e memórias desses lugares. Pretende-se, ainda, divulgar tais informações por meio da disponibilização de minidocumentários nas mídias sociais e plataformas gratuitas de vídeo, visando a compartilhamento de tais conhecimentos com a atual e as futuras gerações. Este projeto já está sendo desenvolvido desde dezembro de 2023, de forma voluntária e sem financiamento, estando cadastrada no SIEXC sob o número 202203000716. Como resultados parciais, já foram gravados e editados 4 mini-documentários, com as seguintes temáticas: Vídeo introdutório sobre o projeto de extensão, Parque Estadual do Biribiri, Atrativos e Saberes do Pinheiro, Caminho dos Escravos. Cada um desses vídeos possui cerca de 10 minutos de duração, estão sendo legendados para o inglês e, em breve, estarão disponíveis no canal do Youtube Turismo ConsCiência, mídias sociais e canais de divulgação do curso de turismo. Para o ano de 2025, pretende-se continuar desenvolvendo a proposta por meio do desenvolvimento das seguintes etapas metodológicas: seleção de novos roteiros a serem contemplados para a produção de minidocumentários, resgate de informações sobre esses lugares, trabalhos de campo para gravação dos vídeos, edição dos mesmos, inclusão de legendas em inglês e disponibilização do material na internet. Espera-se, com esse projeto, contribuir para a promoção da interação da universitária com a comunidade externa, contribuir com a formação dos discentes envolvidos e fortalecer os princípios da interdisciplinaridade e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na UFVJM.
A proposta de gravação, edição e disponibilização na web de mini-documentários resgatando memórias, lendas e histórias dos atrativos turísticos de Diamantina, pretende reforçar a importância que os tropeiros, ferreiros, garimpeiros e pessoas escravizadas tiveram na constituição da cultura e identidade de Diamantina. O fenômeno do transporte por tropas começou a aparecer no Brasil na segunda metade do século XVII e, possivelmente, teve a participação nas bandeiras que adentraram o interior brasileiro (SATHLER, 2004, p.20). Em Minas Gerais essa atividade se intensificou no século XVIII e se manteve até por volta de 1950, sendo um agente central no desenvolvimento da economia mineira por largo tempo. A figura dos tropeiros que realizavam o transporte de diversos tipos de mercadorias foi primordial para o desenvolvimento de Diamantina, tanto para a chegada de produtos que não eram produzidos na região, inclusive utensílios e ferramentas produzidos pelos ferreiros, como também para o escoamento de riquezas que eram retiradas daqui para serem levada aos portos e de lá para Europa. (SCALCO at, al,2023). Já o oficio do ferreiro passou a ter importância em Minas Gerais por volta do final do século XVIII, sendo o ferro produzido ainda de forma isolada e informal, tendo se difundido com maior intensidade no início do século XIX, quando da vinda da Família Real para o Brasil e da abertura dos portos para as nações amigas. (BRITO, 2012). A partir do minério de ferro retirado das jazidas existentes em algumas localidades de Minas Gerais, foram produzidas trempes, ferraduras, enxadas, foices, machados, facas, fechaduras, balanças, colheres, candeeiros, pás, armas, cangalhas, arreios, pregos, entre outros utensílios e ferramentas que eram transportados e comercializados pelos tropeiros. No primeiro quartel do século XVIII foram descobertas grandes quantidades de diamante na região onde hoje está a cidade de Diamantina, primeiramente sob o regime de contratos e depois, com a criação da Real Extração, que era uma frente geradora de empregos, sendo a maior fonte de renda para os moradores da região. Empregava grande número de homens livres e, ainda, cerca de cinco mil escravos. Nesse sentido, os garimpeiros eram considerados homens livres que exerciam a atividade de garimpo de forma ilegal, isolada e autônoma, não estando vinculado a nenhum regime de contratos. O garimpeiro era então aquele que vivia nas “grimpas”, escondidos para realizar a prática do garimpo de forma ilegal, paralela e sem controle ou cobrança de impostos (SANTOS, 1976). A Real Extração foi extinta legalmente em 1832 (e na prática em 1841), o que tornou legítimo o comércio e o garimpo para qualquer pessoa na região de Diamantina, atraindo numerosos habitantes (SCALCO et al, 2021). Com o fim da escravidão no Brasil, e ainda nos anos finais desse período, muitos homens escravizados passaram a trabalhar nestes três ofícios: garimpo, tropeiro e ferreiro, que entraram em declínio em meados do século XX, devido à indústria automobilística, aos avanços na siderurgia e metalurgia e ao esgotamento quase completo dos veios diamantíferos. Neste sentido, muitos locais hoje apreciados pelos turistas, foram locais de trabalho de homens escravizados, tropeiros, garimpeiros e ferreiros, sendo que muitos atrativos turísticos de diamantina possuem nomes ligados a esses ofícios, ou à histórias, lendas e tradições ligadas ao cotidiano dos mesmos. Como exemplos, podemos citar: lapa dos tropeiros, caminho dos escravos, cemitério dos escravos, etc. Esse projeto, pretende, então, resgatar e difundir essas histórias e memórias para a atual e para as futuras gerações, uma vez que é “na memória que as comunidades reconhecem a sua identidade por meio da identificação, valoração, seleção e transmissão dos elementos que são próprios da sua história (SCALCO et al, 2021, p. 32). De acordo com Le Goff: Cabe, com efeito, aos profissionais científicos da memória, antropólogos, historiadores, jornalistas, sociólogos, fazer da luta pela democratização da memória social um dos imperativos prioritários da sua objetividade científica. A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e o futuro. Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens (LE GOFF, 1990, p. 411). Para tanto, a proposta do presente trabalho é baseada na interdisciplinaridade e no diálogo de saberes, uma vez que entendemos a necessidade de que as diversas áreas do conhecimento científico dialoguem entre si e estabeleçam também relações com outros tipos de saberes não hegemônicos. De acordo com Boaventura de Sousa Santos (2006), a nova racionalidade da ciência está no seu enriquecimento epistemológico que deverá se dar a partir da interpenetração da ciência no senso comum, nos saberes populares e tradicionais, ambos sendo valorizados e se complementando. Desta forma, é possível uma maior valorização dos lugares e dos saberes locais, diminuindo progressivamente a hegemonia do conhecimento científico sobre as demais formas de saber, o que está sendo contemplado no presente projeto de extensão. As ações extensionistas promovem a interlocução entre a universidade e a sociedade, possibilitando um diálogo entre saberes diversos. Nesse sentido, a presente proposta tem como objeto da ação extensionista os conhecimentos populares sobre os atrativos turísticos da região, e os saberes e fazeres ligados à eles, visando registrá-los e divulgá-los para a presente e para as futuras gerações. A iniciativa de realização desse projeto para apoiar a produção de minidocumentários sobre as histórias, lendas e tradições associadas aos atrativos turísticos de Diamantina surgiu de uma demanda de um membro da comunidade entrevistado no projeto de pesquisa “Colaboração para a Implementação do Memorial do Tropeiro e do Ferreiro de Diamantina/MG”, desenvolvido pelo curso de turismo da UFVJM em parceria com a Prefeitura de Diamantina. Ademais, se constituiu por meio de conhecimentos de diversas disciplinas do curso de turismo e também tem contribuído para o enriquecimento das mesmas. Esse aspecto reforça a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na concepção da presente proposta. Este projeto já está sendo desenvolvido desde dezembro de 2023, sendo que já foram gravados e editados 4 mini-documentários, com duração de cerca de 10 minutos cada, com as seguintes temáticas: Vídeo introdutório sobre o projeto de extensão, Parque Estadual do Biribiri, Atrativos e Saberes do Pinheiro, Caminho dos Escravos. Para o ano de 2025, pretende-se continuar desenvolvendo a proposta por meio da produção de mais 5 vídeos documentários, ampliando a participação da comunidade externa nos mesmos. Destaca-se que o projeto também promove a interação com a comunidade externa auxiliando na produção de minidocumentários e na divulgação do conteúdo dos mesmos na web. Assim, pretende-se contribuir para a conservação de memórias e histórias dos tropeiros, ferreiros, garimpeiros e pessoas escravizadas que muito contribuíram para a formação cultural de nossos região. Além disso, será uma forma de promover a cultura e conhecimento popular na UFVJM e nas regiões de sua abrangência, através da interação entre saberes e linguagens, passado e presente, ciência e arte, valorizando a preservação do patrimônio cultural, histórico e natural da cidade, conforme preconiza a Política de Extensão da UFVJM (UFVJM, CONSEPE, 2009). O projeto de extensão está ligado às seguintes áreas temáticas previstas no Regulamento de Extensão Universitária da UFVJM (UFVJM, CONSEPE, 2008, p.5): comunicação, uma vez que haverá produção e difusão de material educativo; e cultura, já que trata de temas relacionados à cultura, memória, patrimônio, tradições culturais e envolve a produção cultural e artística de vídeos. Já no que se refere às linhas de pesquisa previstas no Regulamento de Extensão Universitária da UFVJM (UFVJM, CONSEPE, 2008, p.5), o projeto está ligado às artes visuais, uma vez estão previstas ações de produção e divulgação de informações e conhecimentos sobre os atrativos turísticos de Diamantina, memória, produção e difusão cultural, por meio dos minidocumentários a serem disponibilizados na web; mídias, uma vez que visa a produção e difusão de informações e conhecimentos através de mídias eletrônicas; patrimônio cultural, histórico, natural e imaterial, já que visa a promoção e difusão de informações sobre o patrimônio cultural, histórico e natural, através dos vídeos documentários abordando os conhecimentos populares sobre os atrativos de Diamantina, tradições culturais e populares; e Turismo e desenvolvimento sustentável uma vez que a divulgação desses conteúdos podem ajudar a fomentar o turismo e enriquecer a experiência dos visitantes de Diamantina. Além disso, o projeto está comprometido com a formação de discentes que atuarão no projeto, sendo que a participação ativa de discentes na ação permitirá uma experiência acadêmica complementar ao mesmo e maior conhecimento sobre a região, incentivando o pensamento crítico, enriquecendo sua formação acadêmica e profissional. Ademais, com esta ação a UFVJM também fortalece sua missão institucional de: Promover o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e sociocultural da sua região, por meio da construção, aplicação e compartilhamento do conhecimento, da responsabilidade socioambiental e da formação de profissionais inovadores e comprometidos com a construção de uma sociedade justa e democrática. (UFVJM, 2023, p. 30-31).
Objetivo geral Resgatar e divulgar a cultura, as histórias e memórias associadas aos atrativos turísticos de Diamantina/MG. Objetivos específicos Contribuir para o desenvolvimento do turismo em Diamantina, contribuindo com a promoção de impacto e transformação social. Capacitar membros da comunidade para atuarem no projeto, atuando também na transformação social dos envolvidos. Contribuir com a formação de discentes que atuarem na proposta. Incentivar a integração entre os membros da equipe do projeto (docentes e discentes) e comunidade externa na realização da ação de extensão; Contemplar a interdisciplinaridade entre conteúdos curriculares relacionados à temática no curso de turismo; Contemplar o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, por meio da ação que envolve e comtempla ações nos três âmbitos de atuação da UFVJM; Fomentar o protagonismo do discente que atuará na ação de extensão.
1 - Capacitar 2 discente da UFVJM para atuação no projeto; 2 – Envolver e capacitar um membro da comunidade para atuar no projeto. 3 – Produzir, pelo menos cinco, mini-documentários sobre atrativos turísticos/roteiros turísticos de Diamantina/MG, resgatando histórias, lendas e tradições dos mesmos; 4 – Realizar reuniões mensais de toda à equipe do projeto, visnado promover a integração entre os mesmos (docentes, discentes, e comunidade externa); 5 - Contemplar a interdisciplinaridade entre conteúdos curriculares relacionados à temática no curso de turismo, além de fomentar ainda o diálogo de saberes científicos e populares; 6 – Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; 7 - Fomentar o protagonismo do discente que atuará na ação de extensão; 8 – Atingir, por meio da disponibilização e divulgação dos vídeos na intenet, cerca de 8.000 visualizações por vídeo, considerando o número de seguidores do Canal Turismo ConsCiencia e do Instagran oficial do curso de Turismo da UFVJM.
Para o desenvolvimento deste projeto de extensão serão realizadas as seguintes etapas: - Seleção de 5 roteiros / atrativos turísticos a serem contemplados para a produção de minidocumentários, resgatando a histórias, lendas e tradições dos mesmos. Essa etapa será desenvolvida com a participação de toda a equipe (membros internos e comunidade), visando incentivar a integração entre os mesmos (duração: 10 horas). - Pesquisa bibliográfica e documental sobre os atrativos / roteiros selecionados: levantamento de bibliografia e de materiais já produzidos sobre os atrativos / roteiros selecionados (duração: 50 horas). Esta etapa contemplará a interdisciplinaridade entre conteúdos curriculares relacionados à temática no curso de turismo e promoverá a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, uma vez que os conhecimentos utilizados são fruto de outros projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelo curso de turismo, assim como em atividades de ensino do curso. - Resgate de informações sobre tradições, lendas, histórias ligadas aos atrativos / roteiros selecionados, por meio de conversas com membros da comunidade (duração: 50 horas), fomentando o diálogo entre saberes científicos e populares e a interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade. - Reunião da equipe do projeto para elaboração dos roteiros dos vídeos documentários (duração: 40 horas), fomentando o protagonismo dos discentes e a interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade. - Realização de trabalhos de campo para a gravação das imagens que irão compor os mini-documentários (duração: 50 horas), fomentando o protagonismo dos discentes que atuarão na ação de extensão; - Edição das imagens coletadas em campo e ajustes no material áudio-visual (duração: 100 horas), novamente fomentando o protagonismo dos discentes que atuarão na ação de extensão e a interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade; - Avaliação das atividades desenvolvidas tanto com os participantes, como pela equipe de coordenação do projeto (duração: 8 horas), avaliando o potencial de transformação social da ação e o impacto na formação do estudante. - Elaboração do relatório final (duração 10 horas), avaliando o atendimento a todas as diretrizes estabelecidas pela política de extensão universitária (BRASIL, FORPROEXC, 2012). - Elaboração de artigo científico sobre o projeto (20 horas), visando a divulgação científica dos resultados alcançados com o projeto.
BRASIL, FORPROEXC. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus/AM, 2012. BRITTO, Maura Silveira Gonçalves de. O ferreiro e a forja no universo da escravidão: experiências de homens de cor nas Minas do ferro escravistas. In: Encontro Regional (ANPUH - MG), XVIII, 2012, Mariana - MG. Artigo. ANPUH - MG, 2012. p. 1-24. Disponível em: http://encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/24/1340714778_ARQUIVO_Oferreir oeaforjanouniversodaescravidao.pdf . Acesso em: 30 mar. 2020. IPHAN. História - Diamantina (MG). S.D. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1489/#:~:text=As%20origens%20do%20famoso%20Arraial,se%20fixaram%20os%20primeiros%20povoadores. Acesso em: 16/11/2023. MAGNANI, Maria Cláudia Almeida Orlando. Hospício da Diamantina a loucura na cidade moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2008. SANTOS, Boaventura de Souza. Um Discurso sobre as Ciências. São Paulo: Cortez, 4 ed., 2006. SANTOS, Joaquim Felício dos. Memórias do distrito diamantino. 4ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1976. SATHLER, Evandro Bastos. Tropeiros & outros viajantes. Niterói: Edição Próprio Autor, 2003, 1° Edição, 280 p. SCALCO, Raquel Faria; MAGNANI, Maria Cláudia Orlando Almeida, HELENO, Camila Teixeira; PIMENTEL, Beatriz Carolina; OLIVEIRA, Jessica Souza; DIAS, Ana Paula Severino. A cultura tropeira como atrativo turístico e patrimônio cultural em Diamantina/MG. Revista de Cultura e Turismo, ano 15, n. 1, p. 1-27, 2021. SCALCO, Raquel Faria; MAGNANI, Maria Cláudia Orlando Almeida, HELENO, Camila Teixeira; PIMENTEL, Beatriz Carolina; OLIVEIRA, Jessica Souza; DIAS, Ana Paula Severino, GYSEL, Edelweiss Vitol; COSTA, Fabiane Nepomuceno da. Criação e Implantação do Memorial do Tropeiro e do Ferreiro em Diamantina – relatório de iniciação científica. Faculdade Interdisciplinar em Humanidades. Curso de Turismo. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Diamantina, 2023. UFVJM. Plano de Desenvolvimento Institucional: 2024–2028. Diamantina/MG, 2023. UFVJM, CONSEPE. Regulamento das Ações de Extensão Universitária. Diamantina/MG, 2009. UFVJM, CONSEPE. Política de Extensão da UFVJM. Diamantina/MG, 2008.
O projeto será desenvolvido a partir de uma demanda apresentada por um membro da comunidade de Diamantina Durante a execução do projeto haverá trocas de saberes entre os membros da equipe pertencentes à Universidade e membros da comunidade, para o resgate das tradições, histórias e lendas dos atrativos e roteiros contemplados na proposta.
O projeto promoverá a interdisciplinaridade, uma vez que será desenvolvido por docentes e discentes do curso de turismo, além da participação de um discente do curso de Ciências Humanas – Políticas Públicas. Serão trabalhados temas transversais que perpassam diversas unidades curriculares do curso de Turismo, tais como: Formatação de Produtos e Roteiros Turísticos; Teoria Geral do Turismo, Projetos Turísticos, Marketing de Destinos, Aspectos Culturais do Vale do Jequitinhonha, História, Cultura e Identidade Nacional, Antropologia e Turismo, Patrimônio e Turismo, Meio Ambiente e Turismo, Promoção e Tecnologias da Informação e Comunicação em Turismo, dentre outras. Haverá a participação de membros da comunidade com formações distintas, promovendo a interprofissionalidade. O projeto também atuará no desenvolvimento da vida acadêmica e produção de conhecimento, visando à obtenção de competências necessárias à formação cidadã e à atuação profissional.
O projeto promoverá a indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, uma vez que trabalhará temas transversais que perpassam diversas unidades curriculares do curso de Turismo, conjuntamente com o conhecimento advindo de projetos de pesquisa e de extensão já desenvolvidos pelo curso de turismo da UFVJM. Além disso, serão adotadas estratégias de resgate das informações levantadas nos projetos anteriormente desenvolvidos, para serem utilizados na presente proposta, bem como possibilitar aos discentes que tragam conhecimentos sobre o tema abordados em disciplinas do curso de turismo. Serão utilizadas, para tanto, metodologias participativas, fomento à produção acadêmica e incentivo ao protagonismo do estudante e dos membros da comunidade.
A participação de discentes do curso de Turismo da UFVJM neste projeto se dará em todas as etapas (preparação, execução e avaliação), desde a pesquisa bibliográfica, trabalhos de campo, gravação e edição dos vídeos do projeto. Inclusive um discente já está envolvido atualmente no projeto, sendo que o mesmo tem conhecimento tecnológico para exercer tal atividade, além de disposição e disponibilidade para atividades de campo, e conhecimentos específicos na área de turismo. O mesmo já está capacitado com as metodologias do projeto, devido sua participação no mesmo durante o ano de 2024 de forma voluntária, protagonizando as ações desenvolvidas. As atividades dos discentes serão acompanhadas e supervisionadas pelas professoras coordenadoras do projeto, principalmente por meio de reuniões quinzenais de alinhamento, avaliação e projeção das atividades e metas. Neste sentido, o projeto, por meios dessas reuniões quinzenais incentivam a integração entre docentes, discentes e comunidade envolvidos no projeto, sendo que durante a execução do projeto haverá trocas de saberes entre os membros da equipe pertencentes à Universidade e membros da comunidade, para o resgate das tradições, histórias e lendas dos atrativos e roteiros contemplados na proposta.
O projeto contemplará este quesito, uma vez que surgiu como demanda da própria comunidade e estabelece relação com setores da sociedade. A partir do desenvolvimento do projeto será possível contribuir para o desenvolvimento do turismo em Diamantina, para a sensibilização de membros da comunidade sobre a importância do resgate das tradições, lendas e histórias da cidade, bem como a difusão do conhecimento sobre a cultura, história e memória da região. Como impacto direto, pretende-se produzir pelo menos cinco minidocumentários, que divulgarão curiosidades, histórias e tradições ligadas aos atrativos e roteiros de Diamantina. Como impacto indireto, pode-se citar que, a partir da divulgação de tais documentários na Web, será possível atingir um grande público, resgatando e transmitindo esses conhecimentos para as atuais e futuras gerações. Ademais, pretende-se, com este projeto, formar profissionais com sólidos compromissos éticos e solidários, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e as necessidades da população e fortalecer, na Instituição de Ensino, a sua missão de contribuir para o desenvolvimento social e regional e de aprimoramento das políticas públicas.
A divulgação dos minidocumentários produzidos no âmbito desse projeto se dará por meio do canal do Youtube Turismo ConsCiência, e das redes sociais do curso de turismo da UFVJM e de membros envolvidos no projeto.
Público-alvo
participação de membros da comunidade no resgate de informações sobre tradições, lendas, histórias ligadas aos atrativos / roteiros selecionados.
Serão selecionados dois alunos para auxiliarem no desenvolvimento de todas as etapas do projeto.
A partir da realização das atividades, outros setores da sociedade poderão ser envolvidos.
por meio da disponibilização e divulgação dos vídeos na intenet, espera-se atingir um público de cerca de 8.000 visualizações por vídeo, considerando o número de seguidores do Canal Turismo ConsCiencia e do Instagran oficial do curso de Turismo da UFVJM.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 200 h
- Tarde;
levantamento de bibliografia e de materiais já produzidos sobre os atrativos / roteiros selecionados.
- Tarde;
Resgate de informações sobre tradições, lendas, histórias ligadas aos atrativos / roteiros selecionados, por meio de conversas com membros da comunidade.
- Tarde;
Realização de encontro da equipe do projeto para capacitação dos discentes, preparação das ações e para elaboração dos roteiros dos vídeos documentários.
Realização de trabalhos de campo.
01/01/2025
30/10/2025
- Tarde;
Realização de trabalhos de campo para a gravação das imagens que irão compor os mini-documentários.
- Tarde;
Avaliação das ações desenvolvida tanto pelos participantes, como pela equipe coordenadora do projeto.
- Tarde;
Edição das imagens coletadas em campo e ajustes no material audiovisual que irá compor os mini-documentários.
- Tarde;
O relatório final será elaborado por toda a equipe do projeto.
- Tarde;
Elaboração de artigo científico sobre o projeto por toda a equipe envolvida.