Detalhes da ação

Jalecos Mágicos

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203001224

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

10/04/2025

Data Fim

10/04/2026


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

barbara mendes guimaraes

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências da Saúde

Área Temática Principal

Saúde

Área Temática Secundária

Cultura

Linha de Extensão

Saúde Humana

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Fora do campus

Período das Atividades

Manhã

Atividades nos Fins de Semana

Sim


Redes Sociais

Outras Redes Sociais

Será criada uma página no Instagram para a divulgação das ações do projeto

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 174 h
Resumo

Trata-se de uma iniciativa de estudantes de Medicina que busca humanizar o ambiente hospitalar por meio de visitas lúdicas a pacientes, especialmente crianças. Vestidos com jalecos coloridos, fantasias e adereços divertidos, os voluntários realizam atividades como música, contação de histórias e brincadeiras, proporcionando momentos de alegria e acolhimento. O projeto visa reduzir o estresse e a ansiedade dos pacientes, criando um vínculo mais humano entre futuros médicos e a comunidade hospital


Palavras-chave

cuidado, saúde ocupacional, saúde mental, psicoeducação, prevenção


Introdução

Em 1991, o ator e palhaço Wellington Nogueira introduziu atividades artísticas nos hospitais públicos, por meio do projeto Doutores da Alegria. Nessa ação, ele interviu junto a crianças e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social, proporcionando um momento de alegria e humanização. (ORGANIZAÇÃO DOUTORES DA ALEGRIA, 2016) Apesar de essa prática parecer recente, a integração da arte com a saúde provém dos períodos mais antigos, uma vez que Platão acreditava que a saúde mental e física poderia ser obtida através da música (HOLANDA e PUCHIVAILO, 2014). Junto a isso, Silva et al. (2022), destaca que tal arte “nasceu no âmbito da filosofia, da arte e da saúde físico-mental, ou seja, com a influência da medicina e da figura do médico”, uma vez que, na antiguidade, a associação entre medicina e humor fazia parte da arte curativa. No Brasil, em 2002, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) implantou, na unidade responsável pelo atendimento a adultos matriculados nos Serviços de Ginecologia e Oncologia Clínica, um trabalho pioneiro envolvendo atividades musicais e musicoterapia para contribuir com a humanização hospitalar. Este trabalho, ligando Musicoterapia e Humanização, apresenta impacto positivo aliviando a dor de forma significativa, o que é suportado por evidências em mecanismos neurais complexos que envolvem o sistema inibitório descendente de dor. A musicoterapia foi introduzida em 2017 como uma das práticas integrativas e complementares de saúde através da portaria N°. 849 . Essa estratégia consiste no uso da música e de seus componentes com finalidade terapêutica, sendo aplicada no tratamento, como terapia complementar, na promoção da saúde, prevenção ou reabilitação. Seu foco é a interação entre a música e o ser humano, buscando gerar efeitos terapêuticos. Na atualidade, o atendimento humanizado e integral é preconizado pelo SUS. E as escolas médicas enfrentam o desafio de formar futuros profissionais que atuem com humanização em suas relações com os pacientes hospitalizados, valorizando o enfermo como um ser holístico que possui medos, dúvidas, experiências anteriores, dentre tantas outras questões. Tendo em vista essa realidade, o projeto de extensão “Jalecos Mágicos”, inspirado nos “Doutores da Alegria” busca reproduzir os impactos positivos já comprovados da inserção da arte em diferentes instituições de Teófilo Otoni, como o Recanto Frei Dimas e o Centro de acolhimento e defesa da criança, Ninho. Visando fornecer momentos de leveza e alívio e de estabelecer uma rede de apoio e solidariedade por meio de atividades lúdicas. Além disso, tem o intuito de contribuir para a formação dos estudantes de medicina, por meio do desenvolvimento das relações interpessoais, melhorando a comunicação e o estímulo ao tratamento mais humanizado e solidário.


Justificativa

A recreação apresenta grande importância para a evolução do tratamento se mostrando como um fator de reforço positivo para manter o desenvolvimento infantil e a saúde mental dos pacientes e familiares. Segundo Casara et al (2007) a recreação como proposta terapêutica tem por finalidade resgatar o prazer de viver por parte do paciente dando a eles atividades de lazer possíveis a seu quadro clínico. O objetivo não é apenas oferecer lazer, mas sim mudar o significado, a percepção do contexto dos acolhidos e o mais importante: ressaltar as potencialidades dos pacientes , respeitando suas necessidades, a patologia e as limitações. Ademais, vale salientar que a música pode melhorar o comportamento e os sintomas psíquicos, como na depressão, na ansiedade, na apatia e na agitação auxiliando, ainda, no enfrentamento de uma doença ou do luto pelos familiares. Sendo assim, a implementação de terapêuticas não farmacológicas, incluindo musicoterapia, embora não constitua o manejo essencial do tratamento, pode ser considerada coadjuvante na assistência do paciente. (BRAZOLOTO e FUJARRA, 2024) Nesse sentido, as práticas sensíveis ligadas às artes, como a musicoterapia, são uma oportunidade para os estudantes se relacionarem com os pacientes de uma forma lúdica e criativa. Além disso, ela se constitui numa estratégia capaz de ajudar os acadêmicos a aliviarem a ansiedade da entrada no mercado de trabalho, as expectativas perante o futuro e as demandas sociais. Assim, a autoanálise e a vivência de diferentes experiências musicais que possam reproduzir vários cenários clínicos irão proporcionar aos estudantes a confiança e a segurança para sua vida profissional futura. É importante destacar que, desde 2001, o governo federal lança programas com foco na humanização da assistência hospitalar, como a Política Nacional de Humanização, integrando gestores e profissionais da saúde, com o estabelecimento de diretrizes que estimulam a formação de profissionais capacitados e humanizados, além de intervenções possíveis no SUS. (BRASIL, 2013). Neste contexto, cabe ressaltar a importância desse projeto para o município de Teófilo Otoni, MG, tanto para a valorização, consolidação e integração da Faculdade Federal de Medicina do Mucuri à sociedade, quanto para a melhoria dos serviços prestados nos hospitais do município e, ainda, para a formação técnica, humanizada e interdisciplinar dos estudantes. Contribui-se, assim, para construção de uma instituição de ensino superior de qualidade e que atenda às necessidades dos alunos e também da sociedade.


Objetivos

Realizar atividades lúdicas em instituições utilizando a musicoterapia, além de desenvolver habilidades de comunicação na relação médico-paciente; ofertar momentos de alegria e descontração aos pacientes em situação de internação hospitalar; estimular o desenvolvimento da humanização na assistência; produzir efeitos terapêuticos por meio da arte.


Metas

Humanizar o ambiente hospitalar, promovendo momentos de alegria e conforto aos pacientes, familiares e profissionais de saúde; -Reduzir o estresse e a ansiedade dos pacientes, especialmente crianças, por meio de atividades lúdicas e interativas; -Criar uma rede de apoio e solidariedade dentro das instituições de saúde, reforçando o impacto positivo da empatia no cuidado ao paciente; -Incentivar a humanização no atendimento médico, preparando os futuros profissionais para uma prática mais sensível e acolhedora; -Desenvolver habilidades de comunicação interpessoal nos estudantes de Medicina, facilitando a interação com diferentes perfis de pacientes; -Estimular o trabalho em equipe e a colaboração, promovendo a integração entre alunos, profissionais de saúde e pacientes; -Fomentar a arte como ferramenta terapêutica, incentivando o uso da música, teatro e de histórias para melhorar a experiência hospitalar; -Expandir o alcance do projeto, levando as atividades para diferentes hospitais, casas de apoio e instituições de saúde; -Conscientizar sobre a importância da humanização na saúde, promovendo eventos, palestras e capacitações sobre o tema; -Monitorar e avaliar o impacto do projeto na qualidade de vida dos pacientes e no desenvolvimento dos estudantes; -Fortalecer parcerias com instituições de saúde, universidades e organizações sociais, garantindo a continuidade e o crescimento do projeto.


Metodologia

O projeto será realizado no Recanto Frei Dimas e na instituição “O Ninho” - Centro de acolhimento e defesa da criança e adolescente, ambos situados no município de Teófilo Otoni, Minas Gerais. Em todas as atividades e visitas, sempre haverá um professor e/ou servidor da Fammuc acompanhando os estudantes. Durante as atividades, será apresentado, também, um Termo de Autorização aos responsáveis legais para que possíveis informações sejam utilizadas como dados em pesquisas futuras. Para que as atividades sejam realizadas de forma adequada, os acadêmicos participarão previamente de um treinamento com o artista circense Elmo Oliveira Mendes. Será realizado um curso com duração de 2 meses, carga horária de 16 horas, com início em Março/2025, no qual serão realizados treinamentos sobre a “arte da palhaçaria musical” e a preparação emocional para saber se portar durante as visitas, serão ainda ensinadas as regras do ambiente hospitalar e técnicas de comunicação. As visitas ocorrerão somente após a conclusão desta etapa. Nas visitas às instituições, serão realizadas atividades que foram abordadas no treinamento de capacitação e que foram escolhidas pelo grupo atuante da visita, dentre elas: cantoria, contação de histórias, brincadeiras lúdicas e adequadas para o ambiente de acolhimento, para as condições dos pacientes e para a faixa etária atendida. As ações serão realizadas por 8 alunos. Estes estudantes serão divididos em quartetos. Cada quarteto será designado a uma instituição (um para o Recanto Frei Dimas e o outro para a instituição “O Ninho”), de forma que a atuação em cada local ocorrerá a cada 15 dias, totalizando 2 visitas ao mês em cada uma das instituições listadas. Assim, na semana subsequente a cada visita, os alunos irão se reunir para organizar material a ser utilizado na próxima ação e para definir as dinâmicas que serão feitas. Cada grupo realizará as atividades previstas em cada instituição previamente estabelecida. Ao final de cada encontro, ocorrerá um momento de troca de experiências, com discussão sobre os casos e como os estudantes se sentiram realizando o trabalho, oportunizando o aprimoramento das dinâmicas, a reflexão sobre a importância da humanização e do contato com os pacientes, baseada nas experiências vivenciadas. As visitas estão previstas para ocorrer no período de Junho/2025 até Março/2026, nas quais os participantes do projeto serão divididos em quartetos para atuação nas instituições, sob a supervisão de um professor ou de servidor da Fammuc. Os integrantes atuarão no Recanto Frei Dimas e na instituição “O Ninho” - Centro de acolhimento e defesa da criança e adolescente, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. As visitas acontecerão duas vezes ao mês, a cada 15 dias, com duração de quatro horas cada.


Referências Bibliográficas

BEGGIATO, Sheila; VAGETTI, C, G. Estudantes universitárias: modo de (sobre)vivência/existência por meio de um projeto de extensão de musicoterapia em uma universidade pública brasileira. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.9833. 2024. Acesso em: 1 fev. 2025 BRASIL, Constituição(1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF; Senado Federal : Centro Gráfico , 1988 , 292p. BRASIL, Ministério da Saúde. Gabinete do Ministros. Portaria nº 849, de 27 de março de 2017.Art. 1º Inclui na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Diário Oficial da União , Brasília , DF . 27 mar . 2017. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH). 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf. Acesso em: 12 fev 2025. BRAZOLOTO, Thiago Medina; FUJARRA, Fabio José Condino. Musicoterapia e intervenções baseadas em música no tratamento da dor: estado da arte. Brazilian Journal Of Pain, [S.L.], v. 7, p. 1-10, 2024. GN1 Sistemas e Publicacoes Ltd.. http://dx.doi.org/10.5935/2595-0118.20240040-pt. CASARA, A. et al . A recreação terapêutica como forma de intervenção no âmbito hospitalar. http://efdesportes.com/RevistaDigital . Buenos Aires . 12. 110. Julho , 2007. DOUTORES DA ALEGRIA. Sobre os doutores, 2016. Disponível em: http://www.doutoresdaalegria.org. br/conheca/sobre-os-doutores/. Acesso em 18 jun 2023. HOLANDA, A. F; PUCHIVAILO, Mariana Cardoso. A história da musicoterapia na psiquiatria e na saúde mental: dos usos terapêuticos da música à musicoterapia. Ano XVI - Número 16 - 2014. Disponível em: https://musicoterapia.revistademusicoterapia.mus.br/index.php/rbmt/article/view/230. Acesso em: 1 fev. 2025. LIMA, A.J.A. , Percepções dos profissionais da equipe multidisciplinar de saúde em relação às atividades lúdicas em hospitais públicos pediátricos de São Luís do Maranhão , 2017 , 112f. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Maranhão, São Luís , 2017. LONGRAS, A.M.M. O Poder analgésico do riso: o impacto do doutor palhaço na intensidade da dor em crianças e idosos hospitalizados , 2015 , 30f. Dissertação de Mestrado. Universidade de Coimbra. Coimbra, 2015. PINTO, Marly Chagas, et al. musicoterapia na humanização – uma proposta de trabalho em hospital oncológico. ANPPOM – Décimo Quinto Congresso.2005. Disponível em: https://www.anppom.org.br/anais/anaiscongresso_anppom_2005/sessao22/marlypinto_laragazaneo.pdf. Acesso em: 1 fev. 2025. PONTA, GABRIEL.; ARCHONDO, M. E. A musicoterapia no ambiente hospitalar: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 16–32, 2021. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistasaude/index.php/revista-praticas-interativas/article/view/1208. Acesso em: 1 fev. 2025. PUCHIVAILO, Mariana Cardoso; HOLANDA, Adriano Furtado. A história da musicoterapia na psiquiatria e na saúde mental: dos usos terapêuticos da música à musicoterapia. UBAM. Revista Brasileira de Musicoterapia Ano XVI n° 16, 2014. p. 122-142. SILVA, Maria Rosa da et al. Comportamentos construídos e disseminados no palhaço de hospital. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 27, n. 6, p. 2449-2458, jun. 2022. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232022276.13902021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/z3f4FWBn7YYTmJrYjqqppDq/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 18 jun. 2023. TAKAHAGUI, Flavio Mitio et al. MadAlegria — Estudantes de Medicina Atuando como Doutores-Palhaços: Estratégia Útil para Humanização do Ensino Médico? v.38, n.1, p.120-126, 2014. Revista Brasileira de Educação Médica. WUO, A.E. O CLOWN visitador: comicidade, arte e lazer para crianças hospitalizadas. Uberlândia. EDUFU, 2011.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

Os alunos participantes terão a oportunidade de interagir diretamente com pacientes e profissionais de saúde, vivenciando a importância da humanização no atendimento médico. Ao proporcionar momentos de leveza e acolhimento no ambiente hospitalar, o projeto contribui para a melhoria do bem-estar emocional dos pacientes e para a criação de uma rede de solidariedade dentro da instituição. Além disso, essa interação dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade permite que os futuros médicos desenvolvam habilidades interpessoais, empatia e comunicação eficaz, refletindo positivamente na qualidade da assistência prestada e no impacto social do cuidado em saúde.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

O Projeto foi idealizado por estudantes de Medicina, com orientação de professores e apoio de profissionais de diversas áreas da saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Sua execução envolve a interação com diferentes equipes hospitalares, incluindo profissionais da assistência direta ao paciente, bem como setores administrativos e de apoio. A atuação conjunta entre acadêmicos e profissionais permite uma abordagem mais ampla e integrada da humanização hospitalar, promovendo o aprendizado interdisciplinar e fortalecendo o trabalho interprofissional. Dessa forma, o projeto se estabelece como um espaço de colaboração entre distintas áreas do conhecimento, evidenciando a importância do cuidado compartilhado e da comunicação efetiva no ambiente de saúde.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

Para a realização das atividades, os estudantes precisam aprofundar seus conhecimentos sobre humanização no atendimento médico, impacto psicológico da hospitalização e uso da arte como ferramenta terapêutica. Esses temas, muitas vezes pouco explorados na formação tradicional, exigem pesquisa contínua para embasar as ações extensionistas. Além disso, o projeto pode gerar estudos sobre os benefícios da humanização no ambiente hospitalar, analisando indicadores como a redução da ansiedade e do estresse em pacientes e profissionais de saúde. Essa relação entre ensino, pesquisa e extensão fortalece a formação acadêmica dos participantes e amplia o impacto social da iniciativa, levando reflexões sobre o cuidado humanizado para além da Universidade e promovendo melhorias na assistência em saúde.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

Com a implementação deste projeto, será integrada uma abordagem prática ao processo de aprendizagem dos alunos. Sob essa ótica, O Projeto Pedagógico do curso de graduação em Medicina visa formar profissionais capacitados para atender às necessidades locais, defendendo a qualidade e a responsabilidade no cuidado ao paciente. Nesse sentido, a proposta do projeto “Jalecos Mágicos” inclui a abordagem dos aspectos subjetivos e sociais de cada paciente, considerando o contexto sociocultural e econômico em que estão inseridos. Esse contato proporcionará aos alunos a oportunidade de desenvolver uma abordagem humanizada nas interações com os pacientes internados, de forma a compreendê-los como um seres complexos, com receios, questionamentos e vivências diversas. O cuidado integral ao paciente é um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, e a execução deste projeto possibilitará aos alunos vivenciar, na prática, a aplicação desse princípio, uma vez que estudantes terão a oportunidade de compreender o paciente além do aspecto físico e técnico do atendimento. Além disso, a colaboração entre diferentes áreas favorece o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe, ouvir opiniões diversas e alcançar objetivos comuns, habilidades essenciais para o futuro exercício da profissão. Ao lidar com aspectos de saúde, os estudantes aprenderão também a importância da ética profissional e do compromisso com o bem-estar do paciente, fortalecendo a relação com a comunidade atendida


Impacto e Transformação Social

O projeto “Jalecos Mágicos” fortalece os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente no que diz respeito ao cuidado universal e equânime. Ao vivenciarem o atendimento prático, os alunos reconhecerão a importância de um atendimento acessível e inclusivo, essencial para promover a transformação social na saúde pública. Este trabalho, ao integrar Musicoterapia e Humanização, não só demonstrará um impacto positivo na evolução do quadro clínico do paciente, mas também gerará um efeito transformador na comunidade, contribuindo para a promoção de uma abordagem mais empática e inclusiva no cuidado à saúde. Dessa forma, os pacientes atendidos terão acesso a cuidados médicos mais humanizados, adaptados às suas necessidades específicas. Tal forma de atendimento contribui para o fortalecimento da confiança nos serviços de saúde, além de promover uma maior adesão aos tratamentos e aos programas de saúde. Com isso, a qualidade de vida da população atendida tende a melhorar, refletindo a eficácia do projeto na transformação social e na promoção do bem-estar coletivo.


Divulgação

A divulgação, nas instituições parceiras, será feita por meio da confecção de informativos mensais com os temas das ações realizadas. Além disso, o setor de marketing será responsável por produzir e enviar convites específicos para os funcionários e o público-alvo, incentivando a participação. Também será utilizado o Instagram para divulgar as ações, compartilhando informações e registros das atividades realizadas.


Informações Complementares

Não há informações complementares.


Público-alvo

Descrição

O Recanto Frei Dimas é uma instituição de longa permanência para idosos e a Creche Ninho é um centro de acolhimento e defesa da criança e adolescente, ambos situados no município de Teófilo Otoni, Minas Gerais.

Municípios Atendidos

Município

Teófilo Otoni - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Centro de acolhimento e defesa da criança e adolescente, será o local de realização das ações.

Participação da Instituição Parceira

Local onde serão realizadas as ações do projeto.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 174 h

Carga Horária 32 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
Descrição da Atividade

Orientações gerais aos discentes e programação.

Carga Horária 12 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Encontros para desenvolvimento da abordagem correta

Carga Horária 20 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Noite;
Descrição da Atividade

Preparação, elaboração e envio dos informativos mensais.

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Divulgação das ações nas redes sociais das ações do projeto.

Carga Horária 20 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Levantamento de dados do impacto da risoterapia/musicoterapia.

Carga Horária 40 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Realização das atividades de risoterapia e de musicoterapia com o público alvo, nos setores das instituições parceiras

Carga Horária 40 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Estabelecimento dos temas e das abordagens das ações.