Detalhes da ação

Encontro de Educação Quilombola: construindo territórios.

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203001238

Tipo da Ação

Evento

Situação

RECOMENDADA :
CONCLUÍDA - ARQUIVADA

Data Inicio

10/03/2025

Data Fim

22/05/2025


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

paulo afranio sant'anna

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências Humanas

Área Temática Principal

Educação

Área Temática Secundária

Cultura

Linha de Extensão

Formação Docente

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Fora do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Sim

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 30 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 30 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 30 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 30 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 30 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 30 h
Tipo de Membro Externo
Carga Horária 15 h
Tipo de Membro Externo
Carga Horária 15 h
Tipo de Membro Externo
Carga Horária 15 h
Resumo

A educação quilombola se fundamenta na promoção e valorização da história e da identidade dos territórios quilombolas. A presente ação tem por objetivo realizar uma ação na E.M. Epaminondas de Moura e Silva na comunidade Fazenda Santa Cruz visando o fortalecimento do território. A proposta, desenvolvida em conjunto com os docentes, discentes e pais, prevê a realização de várias atividades que culminarão no Encontro de Educação Quilombola para a socialização das experiências construídas.


Palavras-chave

Educação quilombola, território, identidade


Introdução

O Censo 2022 revela que a população quilombola do Brasil é de 1.327.802 pessoas, 0,65% do total de habitantes. Minas Gerais ocupa o terceiro lugar com 135.310 pessoas, o que representa 10,1% da população quilombola total. Em 1.696 municípios brasileiros, foram identificados 473.970 domicílios contendo pelo menos uma pessoa de ascendência quilombola. A maioria (68,19%, ou 905.415 indivíduos) concentra-se na região Nordeste do país. Os Territórios Quilombolas oficialmente delimitados abrigam 203.518 pessoas, sendo 167.202 quilombolas, 12,6% da população quilombola total. No entanto, apenas 4,3% da população quilombola reside em territórios regularizados. O conceito de Quilombo representa, além de um assentamento geográfico, a resistência histórica de um povo, a expressão viva da cultura afro-brasileira, a valorização da memória e da identidade africana e a luta por justiça social e igualdade. Destaca-se, portanto, a contribuição dos quilombos para a formação da identidade nacional e a promoção da consciência crítica sobre as injustiças raciais presentes no cotidiano brasileiro. Originalmente, o termo Quilombo descrevia uma forma de organização social de pessoas negras fugitivas que escapavam da opressão e escravidão durante o período colonial, organizavam-se e construíam novas formas de viver com base na solidariedade, na autonomia, valorizando suas tradições. Desenvolviam atividades econômicas, agrícolas, artesanais, culinárias, artísticas e religiosas, fortemente ligadas à terra, considerada sagrada. Esses conhecimentos tradicionais eram transmitidos oralmente de geração em geração. Atualmente, o termo Quilombo abrange aspectos culturais, sociais, territoriais e políticos. De acordo com o art. 2º do Decreto nº 4.887/2003, "consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos, para os fins deste Decreto, os grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção 1 de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida."   A educação escolar quilombola é uma modalidade da Educação Básica, resultante de políticas afirmativas que visam preservar a cultura, as tradições e os saberes das comunidades quilombolas. Considerando as especificidades dessas comunidades, busca-se promover uma qualificação cultural que valorize a história e a identidade dos povos quilombolas, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e igualitária. O reconhecimento e a valorização da educação quilombola são, portanto, fundamentais para fortalecer a diversidade cultural e combater o racismo estrutural no país. A implementação de políticas públicas para a educação quilombola, bem como o compartilhamento de ensinamentos e conhecimentos de práticas pedagógicas socioreferenciadas, são essenciais para garantir o acesso dessas comunidades a uma educação de qualidade. Nesse sentido, é importante promover a formação de professores habilitados em metodologias de ensino contextualizadas, que promovam aprendizagem significativa, empoderamento e visibilidade do povo quilombola. A Educação Quilombola organiza o ensino, utilizando a memória coletiva, as línguas remanescentes, os marcos civilizatórios, as práticas culturais, as tecnologias e formas de produção do trabalho, o acesso a repertórios orais, os festejos, usos e tradições que formam o patrimônio cultural das comunidades. Apresenta, assim, interfaces com a Educação do Campo e Indígena.


Justificativa

As comunidades quilombolas se constituem a partir da vinculação com seu território, processo que ocorre por meio do resgate histórico e da construção identitária. Nesse contexto, as escolas localizadas nessas comunidades desempenham um papel fundamental na consolidação da identidade quilombola, ao promover uma educação contextualizada e socioreferenciada. É essencial estimular a capacitação da equipe escolar para abordar pedagogicamente a questão quilombola, tanto na formação inicial quanto na continuada. A Licenciatura em Educação do Campo utiliza a alternância como modalidade pedagógica, que pressupõe tempos e espaços educativos alternados e complementares. Os educadores em formação desenvolvem atividades didáticas na universidade e em suas comunidades de origem, utilizando metodologias participativas que visam promover o diálogo contínuo entre saberes acadêmicos e locais, em uma perspectiva inter e transdisciplinar. Durante o Tempo Comunidade, são realizados dois encontros presenciais nos Núcleos de Alternância (NA), que reúnem discentes de diversas comunidades de uma determinada região. A cada semestre, são desenvolvidas atividades da unidade curricular Práticas de Ensino em uma comunidade do NA. Essas atividades são construídas em parceria com a comunidade local, especialmente com as escolas e outros contextos educacionais, a partir de uma lógica extensionista. No presente semestre, as atividades serão realizadas na E. M. Epaminondas de Moura e Silva, na comunidade quilombola Fazenda Santa Cruz, nos municípios de Diamantina, Serro e Datas. A escolha do tema e do local da atividade atendeu à demanda da escola que apresentou a necessidade de aprofundar a discussão sobre a identidade quilombola com a comunidade, visando o fortalecimento do vínculo dos discentes e docentes com o território.


Objetivos

Objetivo geral: -Promover o fortalecimento do território e da identidade quilombola dos estudantes da Escola M. Epaminondas de Moura e Silva situada na comunidade quilombola Fazenda Santa Cruz . Objetivos específicos: -Realizar levantamento sobre o grau de conhecimento dos estudantes da Escola M. Epaminondas de Moura e Silva, seus pais e moradores da comunidade sobre o território. -Construir atividades didáticas em conjunto com os docentes da escola sobre o tema território e identidade quilombola -Realizar uma intervenção educativa na Escola M. Epaminondas de Moura e Silva -Promover a formação de futuros docentes da Licenciatura em Educação do Campo para atuarem com comunidades quilombolas


Metas

-Atingir diretamente em torno de 25 estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, 10 estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental, 3 docentes e 35 pais moradores da comunidade Fazenda Santa Cruz. -Atingir indiretamente os moradores, em torno de 78 famílias e 312 moradores, distribuídos nos quatro povoados que compõem o quilombo (Santa Cruz de Cima, Santa Cruz de Baixo ou Samambaia, Boqueirão e Colônia) -Realizar um encontro para a socialização das atividades promovidas pela escola sobre território e identidade quilombola. -Produzir materiais de resgate da memória da comunidade.


Metodologia

O "Encontro de educação quilombola: Construindo territórios" foi concebido a partir de metodologias participativas, em três etapas: 1. A primeira etapa ocorreu em março desse ano e consistiu numa visita à Escola M. Epaminondas de Moura e Silva com o objetivo de realizar um levantamento sobre o grau de conhecimento da escola e comunidade sobre o seu território e a identidade quilombola. Nesse momento, foram identificadas possibilidades de intervenção que serviram de base para a organização do Encontro de Educação Quilombola a ser realizado em maio. 2. Organização da atividade: realização de leituras e produção de textos sobre o tema, formalização da proposta junto à escola, formalização de proposta de evento de extensão. Construção de página no Instagran sobre o evento. 3. A etapa final é a realização do Encontro de Educação Quilombola que consistirá de três momentos: 1) apresentação das histórias coletadas na comunidade na forma de teatro ou jogral 2) apresentação de músicas e danças resgatadas na memória da comunidade, 3) apresentação brincadeiras da comunidade, 4) partilha com pratos típicos da comunidade. Essa atividade será realizada com a participação dos docentes e discentes da escola e da comunidade local.


Referências Bibliográficas

ARRUTI, José Maurício. Da “Educação do Campo” À “Educação Quilombola”: identidade, conceitos, números, comparações e problemas, Raízes, v. 33, n. 1, p. 164-179, jan./jun. 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Quilombola. Resolução nº 08, de 20 de novembro de 2012. Brasília, DF: MEC, 2012. CAMPOS, Laís Rodrigues. Educação Escolar Quilombola e o Currículo Escolar Histórico-Cultural: olhares sobre as práticas educativas de um quilombo em São Miguel (PA). Porto: Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, 2014. p. 1-28. CARVALHO, Roberto Monique Amâncio; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa; Comunidades Quilombolas, Territorialidade e a Legislação no Brasil: uma análise histórica, Revista de Ciências Sociais, n. 39, p. 329-346, out. 2013. CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. DECHAMPS, Jean-Claude; MOLINER, Pascal. A Identidade em Psicologia Social: dos processos identitário às representações sociais. Petrópolis: Vozes, 2014. FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação. 13. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 90. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. MALCHER, Maria Albenize Farias; NAHUM, João Santos. A Formação das Comunidades Negras Rurais de São Judas e Cravo, no Estado do Pará. Porto Alegre: [s. n.], 2010. p. 1-12. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. .


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) da Licenciatura em Educação do Campo (LEC) da UFVJM preconiza a importância da interação constante entre a academia e a sociedade e investe no diálogo entre o saber produzido na universidade e os saberes e vivências elaborados pelos sujeitos do campo, com base em suas experiências coletivas de vida e na ancestralidade presentes nos territórios de atuação do curso. Nesse sentido, entende-se que: -A prática reflexiva (práxis formativa) e o diálogo entre os saberes podem instrumentalizar novas e dinâmicas ações de ensino, pesquisa e extensão. -A interação dialógica do curso com a sociedade, com os sujeitos do campo, é também uma estratégia de (re)conhecimento, valorização, visibilização e legitimação coletiva do projeto de Educação do Campo. Nesse pleito da interação dialógica, destacam-se dois movimentos presentes na dinâmica da Educação do Campo e que farão parte da dinâmica desta Ação de Extensão. Um deles é o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito das escolas e comunidades do campo, juntamente com os sujeitos campesinos e com integrantes da comunidade escolar dos respectivos Núcleos de Alternância (NA), estimulando-se a troca de saberes e a construção compartilhada do conhecimento durante o Tempo Comunidade, bem como o estudo de realidades do campo.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

No Projeto Pedagógico de Curso (PPC) da LEC/UFVJM, a interdisciplinaridade está inserida na proposta de organização curricular em áreas de conhecimento que compõem o curso. Ela também se alicerça na contextualização da formação, na diversidade e na autonomia, preconizadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999). O ensino interdisciplinar requer um trabalho conjunto entre estudantes e professores, bem como de gestores e demais sujeitos integrantes da comunidade escolar (FAZENDA, 1999). Ou seja, a integração não deve ocorrer apenas entre as unidades curriculares escolares, mas também entre pessoas, conceitos, informações e metodologias aplicadas no ensino. Assim, percebe-se que a interdisciplinaridade vai além da simples junção de conteúdos específicos de cada unidade curricular. Na LEC/UFVJM, a interdisciplinaridade é marcada pelo intenso diálogo entre os diversos campos do conhecimento, com diferentes níveis e com características próprias. No que tange à interprofissionalização, esta Ação de Extensão possibilita a inserção dos estudantes, futuros docentes, em dinâmicas nas quais eles podem desenvolver capacidades ligadas aos seguintes processos: -Acolher, analisar e interpretar as problemáticas ligadas ao exercício profissional. -Propor, elaborar, executar e avaliar atividades e ações pedagógicas, comprometidos com a inclusão social e a democratização do conhecimento científico, tecnológico e popular das comunidades.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

Nesta Ação Extensionista, os estudantes terão a oportunidade de vivenciar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, envolvendo a população rural na área de abrangência da UFVJM. Essa indissociabilidade é abordada no Projeto Pedagógico de Curso (PPC) da LEC no "Eixo das Práticas Integradoras", que tem como objetivo integrar os conteúdos trabalhados nas unidades curriculares e contextualizá-los na realidade do campo por meio do Trabalho Interdisciplinar do Tempo Comunidade (TITC), dos Estágios Supervisionados, das Práticas de Ensino e das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC). As etapas de construção do Encontro de Educação Quilombola englobam atividades de pesquisa de campo e teórica, elaboração de ferramentas didáticas para a discussão do tema, realização de atividades didáticas na escola e na comunidade.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

Cada Núcleo de Alternância (NA) da LEC/UFVJM é composto por um coletivo de 10 a 20 discentes, integrantes das duas áreas de formação e dos diferentes períodos do curso, constituindo, assim, grupos humanos diversos. Na perspectiva da alternância, o protagonismo dos estudantes no território também contribui para a formação desse coletivo. Nesse sentido, cabe ao coletivo identificar, em conjunto com atores locais, "questões locais relevantes" que possam ser trabalhadas na perspectiva extensionista. Para isso, o coletivo estabelecerá parcerias nas comunidades relacionadas para planejar as ações, em diálogo constante com o docente coordenador do NA. A participação dos estudantes se dará da seguinte forma: 1.Atuar com ética e compromisso nas atividades das Práticas de Ensino, visando à construção de uma comunicação de saberes nas comunidades dos NA. 2.Contribuir para a explicitação do papel da extensão na formação do professor e dos estudantes da educação básica, a partir de uma concepção ampla e contextualizada de ensino e dos processos de aprendizagem. 3.Trabalhar na produção das Práticas de Ensino nos NA, considerando-as como uma das fases do desenvolvimento humano e profissional, na medida em que promovem a interação com diversos públicos nas comunidades. 4. Integrar grupo de trabalho para estudar o tema integrador.


Impacto e Transformação Social

O ideal de "Educação do Campo" é concebido como um paradigma que busca transformar as políticas do campo, sem perder de vista as inevitáveis articulações existentes entre os universos da educação e os demais que estruturam a realidade. Nesse sentido, o trabalho em torno da Educação do Campo envolve, simultaneamente, outras ações dirigidas a múltiplos aspectos que conformam a constituição do campesinato. Sob esse prisma, as iniciativas a serem desenvolvidas no âmbito desta Ação terão como horizonte a promoção de uma transformação social ampla, atenta às necessidades das comunidades rurais parceiras. No caso das comunidades quilombolas, o fortalecimento do território e das identidades a ele associadas é ponto central na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Trabalhar essas questões com os estudantes e docentes dessas comunidades tem um significativo potencial transformador, decorrente da abrangência da comunidade escolar.


Divulgação

O evento tem abrangência local, portanto será divulgado aos moradores da comunidade pelos discentes e pelas professoras da escola. O Núcleo de Alternância Jequilombolas, composto por estudantes da LEC de diversas comunidades quilombolas do município de Diamantina e região, possui uma página no Instragram por meio da qual fará a publicação das atividades desenvolvidas na organização e execução do Encontro de Educação Quilombola.


Programação do Evento

Local

Centro da Associação da Comunidade Quilombola Fazenda Santa Cruz

Data

10/03/2025

Horário de Início

13:00

Horário de Término

22:00


Descrição

Primeiro encontro na comunidade: Preparação teórica sobre edcuaçao quilombola. Planejamento para a visita à escola

Local

Escola Municipal Epaminondas de Moura e Silva

Data

11/03/2025

Horário de Início

08:00

Horário de Término

17:00


Descrição

Manhã: visita à escola da comunidade para realizar levantameno de conhecimento dos discentes e docentes sobre o tema "Educação quilombola" Tarde: a partir do levantamento realizado construir uma proposta de ação a ser desenvolvida na escola com a participação da comunidade. Início do planejamento do segundo encontro.

Local

Centro da Associação da Comunidade Quilombola Fazenda Santa Cruz

Data

21/05/2025

Horário de Início

13:00

Horário de Término

22:00


Descrição

Planejamento da ação a escola Revisão do material de apoio produzido pelos discentes

Local

Escola Municipal Epaminondas de Moura e Silva

Data

22/05/2025

Horário de Início

08:00

Horário de Término

16:00


Descrição

Manhã: realização da ação educativa na escla com a participação da comunidade Tarde: avaliação da ação.

Público-alvo

Descrição

O público-alvo do Encontro de Educação Quilombola são os estudantes e docentes da Escola Epaminondas de Moura e Silva da comunidade quilombola Fazenda de Santa Cruz localizada na intersecção dos municípios de Diamantina, Serro e Datas. Espera-se atingir de forma indireta as famílias dos estudantes que vivem nos quatro segmentos que compõe o quilombo (Santa Cruz de Cima, Santa Cruz de Baixo ou Samambaia, Boqueirão e Colônia)

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Município

Serro - MG

Município

Datas - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

A Escola Municipal Epaminondas de Moura e Silva acolheu a proposta do Encontro de Educação Quilombola: Construindo Territórios e franqueou o uso do espaço e possibilitou a participação de três docentes.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 60 h

Carga Horária 15 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

A primeira etapa de construção da ação de extensão consiste numa visita à comunidade Fazenda Santa Cruz para a realização de levantamento sobre o tema "Educação Quilombola". No primeiro dia foram serão discutidos textos para fundamentar teoricamente a ação e o planejamento da visita à escola. No segundo dia será realizada uma visita à escola para realizar o levantamento de conhecimentos dos alunos e professores sobre o tema. Na parte da tarde será realizado o planejamento da ação a ser desenvolvida na segunda visita à comunidade.

Carga Horária 30 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

A segunda etapa da construção da ação consiste na realização de pesquisa na comunidade para o levantamento das memórias e identificaçao do território. A partir das pesquisas serão construídos construídos materiais didáticos a serem trabalhados na segunda visita à escola. Serão realizados encontros para a orientação dos estudantes na realização das tarefas.

Carga Horária 15 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Na terceira e última etapa da ação será realizada uma segunda visita à comunidade. Na parte da tarde e noite do primeiro dia serão finalizados os materiais de apoio para a ação na escola e organização do espaço e distribuição de tarefas. No segundo dia será realizado o Encontro Educação quilombola: construíndo territórios na escola com a participação da comunidade. Na parte da tarde, será realizada a avaliação da ação.