Detalhes da ação

TRAMAS EM RODA: educação, tradição e cultura popular nos territórios de abrangência da UFVJM

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203001252

Tipo da Ação

Curso/Oficina

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

26/05/2025

Data Fim

31/12/2025


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

rosiane da silva ribeiro bechler

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências Humanas

Área Temática Principal

Cultura

Área Temática Secundária

Educação

Linha de Extensão

Patrimônio cultural, histórico, natural e imaterial

Abrangência

Estadual

Gera Propriedade Intelectual

Sim

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Sim

Ação ocorrerá

Dentro e Fora do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Sim


Redes Sociais

Proexc UFVJM
proexc_ufvjm

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 120 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 120 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 120 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 120 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 120 h
Resumo

Curso semipresencial de 120h voltado à formação continuada de agentes culturais, artistas, educadores e interessados nas culturas populares dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri, Norte e Noroeste de MG. Propõe ações de salvaguarda e difusão, com mestres do saber, por meio de círculos de cultura freireanos, imersões e atividades culturais. Visa atualizar a política cultural da UFVJM e elaborar roteiros formativos para diferentes espaços educativos (educação formal e não formal).


Palavras-chave

Culturas Populares - Saberes Tradicionais - Educação - Expressões Artísticas - Vale do Jequitinhonha - Vale do Mucuri - Unaí - Janaúba.


Introdução

A Política Cultural da UFVJM, aprovada pela Resolução CONSEPE 26/2012, tem por preceito a ação sistemática, institucionalizada e contínua que visa contribuir para o fortalecimento de grupos culturais e artísticos e viabilizar, por meio de projetos e parcerias, a promoção da Arte e da Cultura na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e em suas regiões de abrangência. Destaca-se aqui que a UFVJM é a única universidade federal com sede na porção norte do estado de Minas Gerais, sendo os seus campi distribuídos nos municípios de Diamantina, Teófilo Otoni, Janaúba e Unaí - em uma circunferência de cerca de 1300km. De forma a reafirmar e ampliar o alcance das nossas ações no âmbito da cultura e das artes, e nosso compromisso com seu aspecto formativo, apresentamos a proposta deste curso como um desdobramento do “Projeto TRAMAS”, cadastrado no SIEXC sob o número 202203000741, com intuito de atender especificamente as seguintes estratégias, conforme Resolução 26 - CONSEPE / 2012: - Auxiliar na proteção e promoção da diversidade cultural, especialmente das regiões de abrangência da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; - Propor ações que ampliem a comunicação e a viabilização da troca entre os diversos agentes culturais, difundindo bens, conteúdos e valores; - Incentivar o desenvolvimento de projetos e programas culturais que tenham como público-alvo a comunidade acadêmica da UFVJM; - Criar espaços de discussão que possibilitem que a cultura seja compreendida como área de conhecimento importante para a formação universitária; - Incrementar os instrumentos de divulgação das ações culturais no interior da UFVJM e fora dela. A atual gestão da Proexc/UFVJM, alinhada à proposta apresentada pelo Reitor Heron Laiber Bonadiman e a Vice-Reitora Flaviana Tavares, compreende as artes e as culturas como dimensões transversais, essenciais para a formação humana considerada em sua perspectiva integral. Também apostamos na importância dessas dimensões para construção de laços de pertencimento e fortalecimento identitário, sendo a cultura compreendida aqui de forma ampla, como espaço de manifestação democrática de identidades plurais. Por fim, ações culturais e artísticas consideradas nessa perspectiva, contribuem para o fortalecimento das relações internas à comunidade acadêmica mas, principalmente, para ampliação dos laços Universidade-Comunidade. Isso reverbera na ampliação da demanda pelo espaço universitário que passa a ser reconhecido como acessível e de direito de todos/as/es e na permanência de estudantes através de identificação e criação de vínculos. De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (2024-2028) da UFVJM, a instituição "está inserida em quatro Regiões Geográficas Imediatas do estado de Minas Gerais: Diamantina (13 municípios e um total de 126.144 habitantes), sede da universidade; Janaúba (11 municípios e um total de 208.743 habitantes), Teófilo Otoni (27 municípios e um total de 453.423 habitantes) e Unaí (11 municípios e um total de 186.741 habitantes). Isso representa a abrangência de 62 municípios e uma população total de 975.051, na qual a universidade se faz presente por meio dos seus cursos de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão" (UFVJM, p. 29, 2024). Destaca-se a amplitude dos territórios de abrangência das UFVJM, nos quais se encontra uma parcela significativa, e por vezes invisibilizada, de povos e comunidades tradicionais de Minas Gerais. Comunidades Quilombolas, Apanhadoras e Apanhadores de Sempre Viva, Geraizeiros, Vazanteiros, Pescadores Artesanais, Povos de Religiões de Matrizes Africanas, Indígenas, dentre outros, são alguns desses grupos detentores de saberes ancestrais de destacado valor para nossa cultura e História. A UFVJM está presente de forma privilegiada nessas territorialidades e já observa, internamente, na condição de trabalhadores e estudantes, a inserção dessas comunidades no dia a dia da instituição - tanto pela via da extensão, como também do ensino e da pesquisa. Acreditamos que é parte da função social da nossa instituição contribuir, de forma dialógica e horizontal, para os processos formativos de acesso às políticas públicas por essa população historicamente negligenciada, assim como para o reconhecimento, salvaguarda e visibilidade do patrimônio cultural dos quais são detentoras. Sobre o território mineiro, concordamos com o postulado por Guimarães Rosa, quando diz “seu orbe é uma pequena síntese, uma encruzilhada; pois Minas Gerais é muitas. São, pelo menos, várias Minas” (ROSA, 1957). Por isso a proposta aqui apresentada tem como intuito, também, versar sobre as culturas populares e mapear saberes, tradições e memórias próprias às territorialidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, do Norte e do Noroeste de Minas, expandido o imaginário artístico e cultural por vezes limitado pelas referências a um tempo e às arquiteturas próprias de uma Minas apenas, a colonial. Por fim, destacamos nosso compromisso de, por meio deste projeto, fortalecer as redes culturais locais, impulsionar a economia criativa, assim como redimensionar eventos e festivais artísticos também como espaços de formação e imersão cultural. Esperamos consolidar caminhos e construir as pontes necessárias ao efetivo diálogo Universidade-Comunidade que, em nossa perspectiva, pode ser potencializado pelas linguagens artísticas e pela valorização das manifestações culturais em suas múltiplas linhas e tonalidades.


Justificativa

Neste curso, abordamos temas considerados estruturadores do debate sobre Culturas Populares, Expressões Artísticas e Políticas Públicas na área da cultura em interface com a agenda das instituições de ensino superior em seus territórios de abrangência. Procuramos selecionar temas e conteúdos relevantes para a comunidade interna e externa da UFVJM, considerando o cenário cultural de nossa instituição, suas potencialidades e desafios. Por último, desenhamos um curso que privilegia o diálogo horizontal e a circularidade de saberes colocados “em roda”, em um movimento de partilha entre todas as pessoas participantes do curso - sejam ministrantes, mediadores ou cursistas, com destaque para a participação articulada de mestres e mestras do saber. Portanto, mais importante do que “reciclar” ou “atualizar conhecimentos”, esse curso foi pensado para constituir uma comunidade de diálogos e aprendizagem (BELL HOOKS, 2015; BRANDÃO, 2005) sobre a transversalidade e o potencial formativo da cultura em suas diferentes manifestações.


Objetivos

- Discutir, exercitar e teorizar sobre o lugar da cultura popular, dos saberes tradicionais e das artes na Universidade, considerando seu potencial transversal e formativo; - Promover reflexões éticas e metodológicas sobre ações de ensino, pesquisa e extensão junto a mestres e mestras do saber; - Compreender o “cenário cultural” da UFVJM e de seus territórios de abrangência, considerando as suas particularidades, seus agentes culturais dentro e fora da comunidade acadêmica, e os projetos e ações em curso; - Compartilhar conhecimentos entre sujeitos plurais, vivenciando o curso de formação como uma comunidade de aprendizagem; - Promover encontros culturais para a valorização e troca de saberes entre os mestres e mestras da tradição, in loco, garantindo seu protagonismo e o diálogo pluri-epistêmico entre saberes tradicionais e científicos, fomentando a difusão de culturas de cura e saberes tradicionais, através de oficinas artísticas; - Mapear e divulgar saberes tradicionais relacionados à música, à cultura artesã; às artes visuais e corporais; e às demais expressões artísticas e culturais dos territórios de abrangência da UFVJM.


Metas

- Ofertar o curso para um público de, pelo menos, 60 pessoas, contemplando todos os territórios de abrangência da UFVJM e comunidades interna e externa; - Produzir um material didático digital que oriente o percurso proposto para este curso, e que esteja aberto às reflexões e à criticidade dos/as participantes, apresentando estratégias metodológicas para intervenções e registros. - Promover debates e embasar consultas à comunidade acadêmica tendo em vista o atendimento e a atualização da Política Cultural da UFVJM (Regulamento das Ações Culturais; criação da Câmara de Cultura e Arte da Universidade) - Mapear e divulgar ações culturais e artísticas desenvolvidas na UFVJM e territórios de abrangência. - Elaborar roteiros formativos para o trabalho com as Culturas Populares em diferentes espaços educativos, considerando as dimensões pedagógicas, metodológicas e éticas dessa proposta.


Metodologia

Tal como expresso no título deste projeto, partimos da perspectiva da potencialização de saberes colocados em roda em uma dinâmica dialógica, estabelecidas entre os diferentes sujeitos que se disponibilizarem a participar deste espaço. Para tanto, nos inspiramos na metodologia dos círculos de cultura freireanos (MARINHO, 2014), com o objetivo exercitar a práxis, debatendo temas e interesse dos-as-es participantes, a partir da mediação de uma ou mais pessoas responsáveis por suscitar questões e fomentar a troca de experiências e a produção de conhecimentos coletivos. O curso ocorre em modalidade híbrida, com encontros presenciais e remotos síncronos, com a promoção de encontros via Google Meet entre cursistas, mediadores/as e convidados/as, e atividades assíncronas, buscando potencializar a autonomia, a criatividade a apropriação de debates teórico em interface com saberes tradicionais e culturas populares. Os encontros síncronos terão desafio de dar conta da circularidade de saberes no espaço virtual, e, sobretudo, da inserção de mestres e mestras da cultura popular nessa dinâmica, com o devido respeito e cuidado ético. Para tanto, será formada uma equipe com competência técnica e metodológica que, no momento do encontro síncrono, estará in loco para garantir o suporte adequado à participação dos mestres e mestras de saber nas trocas propostas. Ademais, essa inserção possibilitará o mapeamento e registro qualificados desses sujeitos que, pelos Vales do Jequitinhonha, do Mucuri, do Norte e do Nordeste de Minas, guardam, representam e partilham memórias, histórias, saberes e culturas. O TRAMAS EM RODA tem carga horária de 120 horas e, além dos encontros em modalidade remota, agrega em sua proposta de encontros presenciais, denominados “Imersões Culturais”, tendo como indicativo os eventos: Colóquio “Das Minas às Gerais” (etapa de sensibilização para proposta e produção de materiais); 40º Festivale; 11ª Sintegra; dentre outras atividades culturais que poderão ser escolhidas pelos participantes. Os encontros síncronos serão mediados por dois professores/as componentes da equipe deste projeto e, além da participação dos mestres e mestras do saber, poderão contar com a presença de convidados/as para debate/diálogo em torno do tema elencado, buscando sempre uma relação de paridade entre agentes culturais dos diferentes campi da UFVJM. Nos momentos assíncronos os cursistas deverão refletir e produzir registros a partir de questões problematizadoras, com o intuito de aprofundar e ampliar os debates e experiências partilhadas nos outros momentos do curso, com foco no ajustes de escalas e olhares para as expressões artísticas e culturais na UFVJM e em seus territórios de abrangência. Será organizado um Google Classroom do curso, onde serão disponibilizados materiais para aprofundamento do tema discutido nos encontros, assim como para contabilização da carga horária/frequência nas atividades assíncronas. Além disso, os/as cursistas receberão um roteiro didático digital com resumo dos encontros previstos, materiais para estudo/aprofundamento, e orientações para as atividades propostas. Em todos os encontros será incentivado o registro das percepções reflexões por diferentes estratégias e linguagens. Da mesma forma, uma ou mais pessoas ficarão responsáveis por registrar a memória do que for produzido nas nossas rodas de saberes, a partir de roteiro pré-estabelecido e recriado com todo o grupo.


Referências Bibliográficas

ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. 1981.RUBIM, Albino. Política cultural e gestão democrática no Brasil. 2018. AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.HOOKS, Bell et al. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, v. 2, 2013. BAETA, Alenice. Comunidades Tradicionais em Minas Gerais: Territórios, Direitos e Segurança Alimentar. Boletim Cedefes Online, n. 8, jul./set. 2020. CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas, poderes oblíquos. São Paulo: EDUSP, p. 283-350, 1997. COELHO, Teixeira. Cultura e educação. Iluminuras e Itaú Cultural, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Editora Paz e terra, 2014. MENCARELLI, Fernando; COELHO, Marcos Dias. FORCULT: instrumento para implementação de política cultural e planos de cultura nas IPES. 2020. GUIMARÃES ROSA, João. Aí está Minas: a mineiridade. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 25 ago. 1957. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Comunidades Aprendentes. In: FERRARO Jr., Luiz Antônio (org.). Encontros e Caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasísilia: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. CUNHA, Maria Manuela Ligeti Carneiro da. Cultura com aspas: e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify, 2009.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

A Diretriz Interação Dialógica presente na Política Nacional de Extensão, trata da produção de conhecimento junto à sociedade, de forma a contribuir para a superação da desigualdade e da exclusão social, em busca de uma sociedade mais justa, ética e democrática. Para tanto, as ações promovidas no contexto do “TRAMAS em Roda” partem do mapeamento de demandas junto à comunidade interna e externa à UFVJM, e tem por princípio a valorização, promoção e divulgação de culturas, saberes e artes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte e Nordeste de Minas, em perspectiva formativa e dialógica. A metodologia prevista para o projeto também é, em sua natureza, dialógica e depende da articulação entre parcerias, iniciais e consolidadas, e entre atores internos e externos a UFVJM, atuantes nos campos da cultura e das artes.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

O campo das culturas e das artes é por natureza interdisciplinar e interprofissional. As etapas de planejamento, preparo, realização e avaliação das atividades propostas neste curso envolvem diferentes sujeitos e saberes, fomentando uma formação ampla e plural. Ademais, o projeto envolverá discentes, servidores técnicos e docentes, além dos agentes culturais da comunidade externa envolvidos em atividades de gestão, artes cênicas, artes visuais, música, produção cultural, dentre outros.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

De acordo com Paulo Freire (2014, p.28) "Ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do seu conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível." Nesse sentido, compreendemos que qualquer formação profissional implica a mobilização de saberes plurais, impregnados das diferentes experiências e vivências cumulativas e angariadas em múltiplos espaços. Essa reflexão embasa a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão que constitui-se como base do projeto aqui apresentado, que busca mapear, mobilizar, fomentar, elaborar e divulgar saberes, culturas e artes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

A ação fomenta e depende da participação dos estudantes em diferentes metas propostas e em diálogo com variados campos e saberes. Os mesmos estarão envolvidos desde a concepção da proposta, passando pela produção das atividades e eventos previstos, elaboração dos conteúdos para a divulgação, interlocução com a comunidade externa, acompanhamento da execução e finalização, com a elaboração de novos produtos de divulgação e registro.


Impacto e Transformação Social

O fomento a ações culturais e artísticas de natureza extensionista, ou seja, de forma dialógica e envolvendo diferentes sujeitos, tem por objetivo gerar reflexões e impactos de transformação social no curto, médio e longo prazos. No curto prazo por atender a demandas colocadas de forma rotineira no campo das artes e da cultura na UFVJM; no médio prazo por acolher e fomentar diálogos e aproximações que possam resultar eles mesmos em projetos de pesquisa-ensino-extensão em interface com as artes e a cultura, possibilitando a captação de recursos e a consolidação de pontes entre as demandas e anseios da comunidade interna e externa à UFVJM em seus diferentes campi; e no longo prazo, por assumir e consolidar estratégias que valorizem a importância das atividades culturais e artísticas no âmbito de uma formação humana integral do profissional que, no futuro, atuará em sociedade.


Divulgação

Portal da UFVJM Redes Sociais (instagram e facebook)


Propriedade(s) Intelectual

- Atualização da Política Cultural da UFVJM e elaboração da Regulamentação das ações de arte e cultura. - Roteiros formativos para o trabalho com Culturas Populares nas Escolas.

Caracterização do Curso ou Oficina

Tipo de Curso/Oficina

Aperfeiçoamento

Carga Horária Total

120

Conteúdo Programático

• Formação da Equipe e Sensibilização para a Proposta - Preparação inicial e articulação da equipe. • Módulo I – “O que será que será?” - 26/05 a 10/06 – Imersão Cultural: Primeira Margem - 23/06 (2h) – Itinerâncias e sensibilização para a proposta do curso - 30/06 (4h) – Apresentação do curso (cronograma, metodologia e materiais) - 07/07 (4h) – O que é “Cultura”? - 14/07 (4h) – Expressões artísticas, Culturas Populares e Indústria Cultural - Fórum Assíncrono (2h) – Qual a cultura da cultura nos Vales do Norte e Noroeste de Minas? • Módulo II – “A gente não quer só comida” - 21/07 (4h) – Políticas e Movimento Cultural - 26/07 a 02/08 (20h) – Participação no FESTIVALE - 11/08 (4h) – Sistema Nacional de Cultura - Fórum Assíncrono (4h) – Debate sobre a Política Cultural da UFVJM • Módulo III – “As Minas são muitas” - 18/08 (4h) – Paisagem Cultural, Territórios e Afetividades - 25/08 (4h) – Culturas no Vale do Jequitinhonha - 08/09 (4h) – Culturas no Vale do Mucuri - 22/09 (4h) – Culturas nas regiões de Janaúba e Unaí - Fórum Assíncrono (4h) – Mapeamento Cultural dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri • Módulo IV – Elaboração de Produtos e Encerramento - 03/10 a 30/10 – Orientações de pesquisa - Produção coletiva: - Proposta de Política Cultural da UFVJM - Regulamentação das Atividades Culturais - Roteiros Formativos - Outubro (20h) – Imersão Cultural: Terceira Margem - SINTEGRA – Encerramento do Curso - Novembro e Dezembro – Edição das produções e relatórios

Atividades Específicas

Encontros Presenciais - 60h Encontros Remotos - 60h

Estratégias de avaliação da aprendizagem dos cursistas

Presença/Participação nos Encontros (Peso 25) Registros relativos às atividades assíncronas (Peso 25) Elaboração do Mapa Cultural e da Proposta de Regulamentação das Atividades Culturais (Peso 25) Elaboração dos Roteiros Formativos (Peso 25)

Estratégias para avaliação da realização do curso

RODAS DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA - Realizadas ao final de cada módulo (presencial ou online). - Participantes refletem sobre aprendizados, desafios e propostas de melhoria. - Método dialógico, inspirado nos círculos de cultura freireanos. DIÁRIOS DE BORDO OU RELATOS REFLEXIVOS - Cursistas registram vivências, sentimentos, aprendizados e transformações. - Pode ser em texto, áudio, vídeo ou linguagem artística (colagens, poemas etc.). - Estimula o pensamento crítico e a autoavaliação. PORTFÓLIO FORMATIVO - Coleta de produções realizadas ao longo do curso: roteiros formativos, mapeamentos, relatos de imersões culturais etc. - Mostra a trajetória de aprendizagem e o envolvimento com a proposta. AVALIAÇÃO COLETIVA DOS PRODUTOS FINAIS - Avaliação em grupo das produções coletivas (proposta de política, regulamento, roteiros). - Critérios construídos com os participantes: coerência, aplicabilidade, diálogo com os territórios e saberes tradicionais. QUESTIONÁRIOS AVALIATIVOS (INICIAL, INTERMEDIÁRIO E FINAL) - Instrumento para captar percepções sobre a organização, metodologia e conteúdos. - Podem conter questões abertas e fechadas, aplicadas no início, meio e fim do curso. AVALIAÇÃO DOS MOMENTOS DE IMERSÃO CULTURAL - Avaliação específica das imersões presenciais, considerando: envolvimento com a comunidade, aprendizagem intercultural, afetividade e impacto pessoal. AUTOAVALIAÇÃO + AVALIAÇÃO DA EQUIPE - Os cursistas avaliam seu próprio percurso e a equipe de coordenação avalia aspectos operacionais e pedagógicos do curso.

Público-alvo

Descrição

Coordenadores e bolsistas PROCARTE, agentes culturais, artistas, fazedores de cultura, educadores e demais pessoas interessadas no debate de temáticas relacionadas às culturas populares

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

Apoio Institucional e Reconhecimento - Chancelar o curso como ação de formação cultural vinculada às diretrizes da Política Nacional de Formação Cultural. - Incluir o curso em relatórios ou plataformas de políticas públicas de formação. Contribuição com Formadores e Mediadores - Indicar profissionais e especialistas da rede do MinC para mediações e falas nos módulos sobre políticas públicas, culturas populares, leitura e oralidade. - Convidar técnicos da Secretaria para contribuir com debates sobre o Sistema Nacional de Cultura e políticas de leitura e formação. Compartilhamento de Acervos e Materiais - Disponibilizar publicações, cartilhas, vídeos e conteúdos formativos relacionados às culturas populares, leitura, formação e patrimônio imaterial. - Sugerir bibliografias e metodologias alinhadas às políticas do MinC. Apoio à Difusão e Visibilidade - Divulgar o curso em canais institucionais, redes do MinC e parceiros regionais. - Valorizar o mapeamento cultural realizado no curso como ação colaborativa de reconhecimento das culturas populares. Conexão com Programas Estratégicos - Integrar os resultados e metodologias do curso a programas como: Programa Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), Pontos de Cultura e Cultura Viva, Formação de Agentes de Leitura e Cultura, Planos Setoriais de Cultura Popular Acompanhamento, Monitoramento e Sistematização - Participar da avaliação do curso, analisando os impactos para a formulação de políticas públicas. - Apoiar a sistematização da experiência como referência para futuras ações de formação cultural.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 120 h

Carga Horária 12 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Imersão Cultural - Primeira Margem Itinerâncias e sensibilização para a proposta do curso Apresentação da Proposta do Curso (cronograma, metodologia e materiais) O que é “Cultura”? Expressões artísticas, Culturas Populares e Indústria Cultural Para debater: Qual a cultura da cultura nos Vales do norte e noroeste de Minas?

Carga Horária 20 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

- Políticas e Movimento Cultural - FESTIVALE - Sistema Nacional de Cultura - Para debater: Política Cultural da UFVJM

Carga Horária 20 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Paisagem Cultural, Territórios e Afetividades Culturas no Vale do Jequitinhonha ‘'| Culturas no Vale do Mucuri Culturas nas regiões de Janaúba e Unaí Mapa Cultural dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Carga Horária 36 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Produção coletiva: Política Cultural da UFVJM Regulamentação das Atividades Culturais Roteiros Formativos Imersão Cultural - Terceira Margem

Carga Horária 32 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
  • Noite;
Descrição da Atividade

Distribuição total da Carga Horária do curso 60h de Encontros presenciais - Atividades culturais diversas (20h); FESTIVALE (20h); XI Sintegra (20h) 60h de Encontros remotos síncronos e assíncronos