Detalhes da ação

Horta escolar: disseminação da educação ambiental e dos métodos ecológicos para o cultivo de hortaliças

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203001274

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

02/01/2025

Data Fim

30/12/2025


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

márcia regina da costa

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Ciências Agrárias

Área Temática Principal

Educação

Área Temática Secundária

Meio Ambiente

Linha de Extensão

Questões ambientais

Abrangência

Municipal

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Dentro do campus

Período das Atividades

Manhã

Atividades nos Fins de Semana

Não

Membros

Nenhum membro cadastrado.

Resumo

O projeto propõe a implementação dos princípios de educação ambiental na Escola Municipal Santo Antônio de forma a abordar temas como saúde e seguridade alimentar mediante a construção de hortas de dois tipos: canteiros convencionais e hortas suspensas, utilizando materiais alternativos e visando a aplicação de princípios ecológicos e sustentáveis. Os objetivos consistem em estimular hábitos alimentares saudáveis, fortalecer o convívio comunitário e promover autonomia e espírito de colaboração


Palavras-chave

Horta escolar, Cultivo ecológico, Educação ambiental


Introdução

A aplicação da educação ambiental tornou-se um instrumento para a confrontação dos transtornos ambientais na extensão da educação, contribuindo com as modificações sociais e englobando os diversos sistemas comunitários, como anuncia o Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA (BRASIL, 2005). E nesse contexto onde há a possibilidade de instituições de ensino atuarem na promoção da mudança ambiental, a educação assume posição de destaque para construir os fundamentos da sociedade sustentável, apresentando uma dupla função a essa transição societária: propiciar os processos de mudanças culturais em direção a instauração de uma ética ecológica e das mudanças sociais face a seus desafios. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é um dos pilares fundamentais da formação nas universidades como reflexo de debates pela criação e adoção de políticas públicas socialmente justas enquanto produtora de conhecimento mediante as ações junto à comunidade, gerando e compartilhando novos conhecimentos. A extensão universitária tem por premissa básica o desenvolvimento de canais de diálogo entre atores da educação básica, da academia e do poder público e destes com a sociedade no desenvolvimento de uma educação ambiental crítica e do cotidiano. Neste contexto, o projeto propõe implantar princípios de educação ambiental na Escola Municipal Santo Antônio, no município de Felício dos Santos, de forma a abordar temas como saúde e seguridade alimentar com a criação de hortas de dois tipos: canteiros convencionais e hortas suspensas, utilizando materiais alternativos e visando a aplicação de princípios ecológicos e sustentáveis. Os objetivos consistem em estimular hábitos alimentares saudáveis, fortalecer o convívio comunitário e promover autonomia e espírito de colaboração nas crianças por meio do trabalho coletivo via aquisição de novos conhecimentos técnicos de plantio e manejo no planejamento e construção das hortas.


Justificativa

Segundo Dias (2012) a ação extensionista pode ser entendida como um conjunto de concepções e práticas, mobilizadas e utilizadas pelo seu executor, para conferir um determinado sentido ao seu modo de agir no processo de interação, procurando influenciar seu comportamento, tornando-o coerente com a mudança que busca favorecer ou provocar. . A educação ambiental foi regulamentada no Brasil de acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA), através da Lei 9.795, em 27 de abril de 1999, que estabelece seus princípios primordiais, incorporando oficialmente a Educação Ambiental nos sistemas de ensino (BRASIL, 1999). Neste sentido, as instituições de ensino, têm o dever de atuar na educação de uma quantidade considerável de alunos, tendo assim dificuldades em aplicar programas de educação ambiental de forma que os estudantes participem e visualizem a implantação projetos com foco na conscientização sobre a importância e manejo para com o meio ambiente. Diante do exposto, o desenvolvimento da presente proposta, a implantação da horta escolar, poderá impactar diretamente na formação de cidadãos comprometidos com o meio ambiente e com os meios de produção de alimentos de forma ecológica. Além disso, a difusão do aprendizado dos meios de cultivo ambientalmente sustentáveis para os estudantes e sua disseminação do conhecimento no meio em que vivem constituirá a principal ação extensionista entre a universidade e os parceiros envolvidos. Desde os primórdios da existência humana, o homem vem usando a terra para o cultivo de alimentos com o intuito de se sustentar, fazendo com que ele crie habilidades de como prepará-la para o plantio desencadeando assim um relacionamento homem-natureza, pois o solo é essencial para sua sobrevivência. Todavia, para uma grande parcela da sociedade essa relação está sendo perdida, uma vez que, para estes, o solo de onde se produz o alimento é apenas terra, e, nos dias atuais, não há espaço para esta relação (FRISK, 2008) e a implantação de hortas urbanas e/ou hortas escolares podem ser uma alternativa para essa questão. Ademais, hoje em dia os adolescentes e crianças que moram nas regiões urbanas quando não estão na escola, frequentemente encontram-se conectados a aparelhos eletrônicos, não tendo mais o contato essencial com o meio ambiente. Diante desta situação, é preciso que os professores despertem nos alunos este contato, possibilitando o seu convívio, e desta maneira as hortas em escolas podem desempenhar um papel fundamental, além de possibilitar um conhecimento a respeito de uma alimentação saudável e equilibrada (FETTER E MULLER, 2008). A falta da aplicação dos métodos que englobam os cuidados com o meio ambiente, a produção e consumo de alimentos saudáveis impactam diretamente na formação de cidadãos comprometidos com a saúde da sociedade e com as responsabilidades de ética para produção garantindo o bem estar das gerações futuras. Segundo Maluf et al (1996) a seguridade nutricional e alimentar são pontos necessários para o crescimento e desenvolvimento de populações voltadas para os conceitos sustentáveis, uma vez que ter acesso a alimentos saudáveis e poder usufruir de seu poder nutricional caracteriza privilégios humanos primordiais. Por tudo isso, é de se entender que a não permissão para acesso destes alimentos é negar o requisito básico de viver. A ausência do conhecimento a respeito da produção de verduras e legumes de maneira sustentável cria uma barreira entre os cidadãos e os alimentos produzidos por meio dos princípios ecológicos, fazendo assim com que as pessoas optem por alimentos industrializados que muitas vezes podem oferecer riscos à saúde. Além disso, os cuidados com a água, com o solo, com as plantas e com o meio ambiente de um modo geral mostram-se importantes em todas as etapas do desenvolvimento humano tendo ideia que as atuais condições ambientais do nosso planeta exigem emergir futuras sociedades atentas às questões que abordam a preservação dos recursos disponíveis na natureza, aplicando tecnologias sustentáveis e viáveis para um contínuo desenvolvimento que tem como um dos pontos primários a qualidade e a seguridade ambiental. Sendo assim a adoção de métodos agroecológicos proporciona alicerces científicos e metodológicos para a disseminação da agricultura sustentável (CAPORAL E COSTABEBER, 2004). Pretende-se com o presente projeto incorporar os métodos de produção agroecológica, a construção de hortas utilizando-se materiais alternativos e o engajamento da saúde e importância nutricional das hortaliças que serão cultivadas, buscando consolidar o conhecimento científico adquirido na universidade com os com o conhecimento popular, visando à elaboração de metodologias viáveis e sustentáveis que poderão ser aplicadas na Escola Municipal Santo Antônio fazendo assim com que o conhecimento adquirido seja repassado dos alunos para seu convívio direto expandindo o número de multiplicadores que se preocupam com a seguridade alimentar e nutricional. As ações extensionistas envolvem grande número de atores sociais no desenvolvimento destas que resultam em atividades e informações a serem organizadas, sistematizadas e colocadas à disposição da comunidade, podendo ser apresentadas como programas, projetos e eventos. Neste sentido, fica clara a vinculação das ações extensionistas diretas deste projeto às áreas temáticas de educação e tecnologia e produção. As diretrizes que devem orientar a formulação e implementação destas ações extensionistas, conforme a Política Nacional de Extensão Universitária (FORPROEX, 2012), que serão descritas a seguir. A interação dialógica por meio da consolidação de parcerias entre a instituição de ensino superior, equipe de universitários, professores e estudantes da Escola Municipal Santo Antônio. Essa parceria faz-se necessária para que ocorra o desenvolvimento do projeto, pois o comprometimento é parte fundamental para o seu sucesso pois cada um apresenta uma função, mas com o mesmo objetivo: promover o desenvolvimento social. Para que a interação dialógica contribua nas direções indicadas é necessária a aplicação de metodologias que estimulem a participação e a democratização do conhecimento, colocando em relevo a contribuição de atores não-universitários em sua produção e difusão. O suposto da diretriz interdisciplinaridade e interprofissionalidade é que a combinação de especialização e visão holista pode ser materializada pela interação de modelos, conceitos e metodologias oriundos de várias disciplinas e áreas do conhecimento, objetivo esse que se pretende alcançar via interação entre as diversas áreas de conhecimento oriundas dos discentes de agronomia e nutrição da UFVJM, aplicadas às disciplinas ministradas para os alunos dos anos iniciais da Escola Municipal Santo Antônio. A diretriz indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão reafirma o suposto de que ações de extensão adquirem maior efetividade se estiverem vinculadas ao processo de formação de pessoas, através do ensino, que coloca o estudante como protagonista de sua formação técnica, através da aplicação de conhecimentos adquiridos durante seu curso de graduação e da geração de conhecimento com a aplicação da pesquisa Neste caso, os estudantes participantes aplicarão diretamente o conhecimento das disciplinas relacionadas aos cursos da Faculdade de Ciências Agrárias – FCA, como Agroecologia, Horticultura e Olericultura que inevitavelmente gerará dados para trabalhos acadêmicos futuros. As diretrizes referentes à formação do estudante e ao impacto e transformação social constituem aportes decisivos para ampliação do universo de referência, seja pelo contato direto com as grandes questões contemporâneas que enriquecem e reafirmam os termos teóricos e metodológicos, seja como o mecanismo por meio do qual se estabelece a inter-relação da universidade com os outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades da maioria da população e propiciadora do desenvolvimento social e regional. A relação dos estudantes envolvidos no projeto com uma realidade até então distante do seu cotidiano, como o de uma escola, ao mesmo tempo em que abrem espaços para reafirmação e materialização dos compromissos éticos e solidários da universidade pública brasileira, contribuem diretamente para seu crescimento profissional e pessoal, além da contribuição com a evolução social daquela comunidade


Objetivos

Objetivo geral: Disseminar a importância do cultivo de alimentos baseado em princípios ecológicos visando a seguridade alimentar e nutricional na Escola Municipal Santo Antônio, em Felício dos Santos. Objetivos específicos: - Construir hortas de duas formas, sendo elas: suspensas com materiais alternativos e canteiros convencionais; - Cultivar plantas medicinais (chás); - Favorecer a aquisição de novos conhecimentos técnicos de plantio e manejo; - Promover autonomia e espírito de colaboração nas crianças e o trabalho coletivo; - Promover oficinas educativas que visem a importância de adotar o cultivo baseado em princípios ecológicos; - Incentivar os participantes ao cultivo da horta em suas residências através de princípios ecológicos. - Estimular hábitos alimentares saudáveis; - Confecção de cartilhas para um melhor entendimento das técnicas utilizadas para a construção da horta escolar; - Fortalecer o convívio comunitário; - Ministrar cursos relacionados a olericultura e hortas suspensas aos pais dos alunos da Escola; - Estimular a participação de graduandos e docentes da UFVJM em ações de extensão universitária.


Metas

- Construção e monitoramento de dois (2) tipos de hortas sendo elas: horta de canteiros convencionais e horta confeccionada com materiais alternativos; - Realização de cinco (5) oficinas educacionais voltadas ao cultivo de hortaliças adotando princípios ecológicos e a educação ambiental; - Realização de três (3) “aulas práticas” voltadas às crianças com as seguintes temáticas:1* Receitas saudáveis com os produtos da horta; 2* A mágica da compostagem; 3* Construção de insetários. - Realização de três (3) palestras para os pais dos alunos com os temas: 1*Importância nutricional das hortaliças mais cultivadas em hortas domésticas; 2* Importância da produção de verduras e legumes por meio de princípios ecológicos; 3*Cultivo de hortas em quintais. - Contribuir para o desenvolvimento da educação ambiental e agroecológica visando a formação de futuros cidadãos preocupados com o meio ambiente e com o consumo de alimentos saudáveis; - Estimular o consumo de legumes e verduras por alunos da Escola Municipal Santo Antônio; - Contribuir para o despertar de interesse nos alunos para que futuramente eles possam buscar por capacitação para atuarem em possíveis áreas da agricultura; - Contribuir para a conscientização ambiental e agroecológica dos familiares dos estudantes da Escola Municipal Santo Antônio mediante as informações levadas para “dentro de casa” pelos próprios alunos da escola.


Metodologia

Para se alcançar os objetivos deste projeto, será dividido em cinco etapas primordiais para sua execução, sendo elas: levantamento da área e informações relevantes, revisão de literatura, construção e manutenção dos canteiros, realização das oficinas educativas e confecção de cartilhas. 1ª Etapa – Revisão de literatura A primeira etapa será a revisão de literatura, fundamental para fixação de conceitos que serão abordados do projeto, por meio de artigos, trabalhos de conclusão de curso, livros, manuais, além de também recorrer a informações com os próprios docentes dos cursos da FCA da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, contribuindo de forma direta com embasamento técnico científico. Essa etapa é de suma importância para que os discentes participantes do projeto criem bagagem de informações técnicas que não ficarão restritas apenas na elaboração deste trabalho, como também na aplicação desses conhecimentos pelo futuro profissional das ciências agrárias diante das realidades diversas. 2ª Etapa – Levantamento da área e informações relevantes A segunda fase compreenderá o reconhecimento do terreno bem como a identificação da área exata destinada à construção dos canteiros. Este levantamento será feito por meio de medições in loco, levantamento fotográfico e coleta de amostras para posterior análise do solo. Para dar prosseguimento ao projeto da horta, será agendada uma entrevista com o (a) nutricionista responsável pela escola que terá por finalidade saber quais hortaliças são mais utilizadas e quais os potenciais vegetais que podem ser inseridos no preparo da merenda escolar, visando os alimentos importantes para o equilíbrio nutricional dos alunos, lembrando que alimentos como: cebolinha, salsa, espinafre, beterraba, pimentão, couve, repolho e outras diversas hortaliças geralmente cultivadas em hortas familiares possuem alto teor de nutrientes como ferro, cálcio, potássio, magnésio e vitaminas como: A, C, K, B5, B9, B12, além da grande quantidade de fibras que determinam um bom funcionamento digestivo. Será também realizado um levantamento junto à comunidade sobre a disponibilidade de doações de materiais alternativos para construção de hortas como: garrafas pets, galões de água mineral, pneus, arames, dentre outros. De posse de informações referentes à área, hortaliças e plantas medicinais que deverão ser produzidos e do tipo e quantidade de materiais arrecadados, o projeto físico poderá ser iniciado. 3ª Etapa – Construção da horta A terceira etapa será executada com as informações levantadas nas etapas anteriores, fundamentais para o planejamento do projeto dos canteiros. O plano do projeto será confeccionado pelos próprios discentes sob a supervisão do docente responsável, que será discutido com os professores e estudantes participantes da Escola Municipal Santo Antônio e que será posteriormente disponibilizado para a comunidade escolar. Serão discutidos a forma e o correto emprego dos materiais arrecadados de forma a otimizar o uso da área na sua implantação, execução e manutenção. A construção da horta será executada em etapas pelos próprios discentes participantes do projeto para que grande parte dos estudantes da Escola Municipal Santo Antônio possam participar e acompanhar de forma efetiva. Insumos, adubo orgânico, sementes, mudas e as ferramentas para execução da horta serão adquiridos por doações da prefeitura da cidade. Após a execução dos dois tipos de canteiros, serão discutidas as etapas de manutenção da horta (como limpeza de plantas daninhas, adubação e irrigação) e que será de responsabilidade dos discentes participantes do projeto e também pela comunidade escolar, sempre sob supervisão. Uma escala de participação será confeccionada de forma que grande parte dos estudantes possa participar ativamente. Essa etapa será monitorada por relatórios mensais, fotografias, filmagens e depoimentos. 4ª Etapa – Realização das oficinas educativas A quarta etapa consiste na disseminação do conhecimento a respeito da produção de vegetais via métodos agroecológicos e dos ensinamentos que envolvem a educação ambiental. Essa passagem do conhecimento será realizada diante de oficinas educativas que serão realizadas no decorrer do projeto e que vão expor os cuidados com a água, com o solo, com as plantas, e com o meio ambiente de um modo geral, buscando mostrar aos alunos a importância de cada elemento para o equilíbrio da vida e para a preservação ambiental. Poderão ser demonstrados nessa etapa os vegetais cultivados, como eles foram plantados, porque foram escolhidos e qual sua importância na alimentação humana, além de questionar sua relevância de cultivo na economia familiar. Os dias em que ocorrerão estes trabalhos serão definidos pelos integrantes do projeto juntamente com a coordenação da escola, atendendo assim o calendário acadêmico dos alunos. Essa parte talvez seja uma das mais importantes que seguirá no decorrer do projeto, não só por ter um contato mais próximo com os estudantes, mas também para transmitir as informações que norteiam os princípios pelo qual esse projeto desenvolverá visando o entendimento para que eles possam aplicar isso não somente na escola, mas também em casa. 5ª Etapa – Confecção de cartilhas A quinta etapa consiste na confecção de cartilhas com o intuito de disseminar os conhecimentos adquiridos durante toda a execução do projeto, para que os estudantes compreendam melhor os passos adotados para a construção e manutenção da horta e também para a continuidade do projeto. A confecção das cartilhas será realizada pela UFVJM e sua distribuição ocorrerá em uma das últimas oficinas realizadas, para que os estudantes possam desfrutar de todo desenvolvimento do projeto e levar consigo um ensinamento para sua vida além da escola.


Referências Bibliográficas

ALTIERI, M. Agroecologia, as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. ANA CLAUDIA GARCIA VENDRAMETTO (Arapuã). Projeto Horta Comunitária: promovendo saúde e bem estar social.2012. Disponível em: <http://www.fiepr.org.br/nospodemosparana/uploadAddress/Projeto_Horta_Comunitaria_promovendo_sau de_e_bem_estar_social[39751].pdf>. Acesso em: 10 set. 2017. BANCO DE TECNOLOGIA SOCIAL (Maringá/pr). HORTA COMUNITÁRIA - INCLUSÃO SOCIAL E PRODUTIVA. 2011. Disponível em: <http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/hort a-comunitaria-inclusao-social-e-produtiva.htm>. Acesso em: 13 set. 2017. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei nº. 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, n. 79, 28 abr. 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental. Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA. 3.ed. Brasília: MEC, MMA, 2005. 102p. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/sdi/ea/og. Acesso em: 10 set. 2017. CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e Extensão Rural: contribuições para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2004. CARLOS, Ribeiro Antonio et al. Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais. 5. ed. Viçosa Mg: Ficha Catalográfica Preparada Pela Seção de Catalografia e Classificação da Biblioteca Central da Ufv, 1999. 359 p. CLAUDIO NONATO (Diadema - SP). Dinâmica Ambiental. Como funciona um projeto de horta comunitária. 2015. Disponível em: <http://www.dinamicambiental.com.br/blog/meio-ambiente/funciona-projeto-horta-comunitaria/>. Acesso em: 10 set. 2017. DIAS, Marcelo M. Condicionantes da ação extensionista como processo de interação: condicionantes externos de interação. Viçosa, MG UFV, 2012. 17 p. (Notas de aula – não publicadas) FETTER, I, S; MULLER, J; Agroecologia Merenda Escolas e Ervam Medicinais Resgatando Valores no Ambiente escolar. Rev. Bras. Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007 FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: Imprensa Universitária, 2012. (Extensão Universitária, v.1). FRISK, P. R. Horta na Escola. Rev. Bras. Agroecologia, v.3, n.1, fev. 2008. INSTITUTO FAZENDO HISTÓRIA (São Paulo). O acolhimento é uma medida de proteção prevista no estatuto da criança e do adolescente para casos de violação ou ameaça dos direitos das crianças e adolescentes: Existem diferentes modalidades de serviços de acolhimento, que podem ser: abrigos institucionais, casas lares ou famílias acolhedoras. 2016. Disponível em: <http://www.fazendohistoria.org.br /servicos-de-acolhimento-no-brasil/>. Acesso em: 13 set. 2017. MALUF, R. S; MENEZES F; VALENTE F. L. Contribuição ao Tema da Segurança Alimentar no Brasil. Revista Cadernos de Debate, UNICAMP, v.4, p.66-88, 1996. SÉRGIO AUGUSTO DI NARDO. Projeto Horta Comunitária. A SUSTENTABILIDADE NA HORTA COMUNITÁRIA: QUALIDADE DE VIDA E GERAÇÃO DE RENDA. Disponível em: <http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/ viewFile/1949/2079>. Acesso em: 10 set. 2017. TURANO, W. A didática na educação nutricional. In: GOUVEIA, E. Nutrição Saúde e Comunidade. São Paulo: Revinter, 1990. 246 p.


Informações Complementares

Essa proposta foi idealizada por um conjunto de 6 discentes dos cursos de Agronomia e Nutrição. Parte deles são do município de Felício dos Santos e ex-alunos da escola participante do projeto. Relataram que sentiram a necessidade de "devolver" algo à escola, como forma de agradecimento. Desta forma, considero de alta relevância a execução do projeto, visto que ex-alunos poderão retornar à escola, ensinar sobre educação ambiental, produção de alimentos e alimentação saudável , e servirem de exemplos aos estudantes da escola.


Público-alvo

Descrição

Cento e sessenta (160) alunos dos anos iniciais da Escola Municipal Santo Antônio

Municípios Atendidos

Município

Felício dos Santos - MG

Parcerias

Participação da Instituição Parceira

O projeto é consolidado por meio de parcerias, parte fundamental para o seu sucesso. Cada um apresenta um papel, mas com o mesmo objetivo: promover a cidadania e o desenvolvimento social. A parceria para a realização deste projeto ocorrerá mediante a coordenação da escola Municipal Santo Antônio. A Escola Municipal Santo Antônio localiza-se em Felício dos Santos, Praça Sagrado Coração de Jesus, Centro, possuindo um total de 400 alunos. O projeto foi apresentado à direção da escola que prontamente aceitou a proposta e se dispôs a participar, conforme carta de anuência anexa. A anuência da comunidade escolar é de fundamental importância para a execução do projeto. Ademais, o projeto conta com a parceria da prefeitura local e da emater da cidade.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 80 h

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Levantamento da área para o cultivo e informações relevantes

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Revisão de literatura sobre os temas inerentes no projeto

Carga Horária 10 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Construção das hortas

Carga Horária 10 h
Periodicidade Semanalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Monitoramento das hortas

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Oficinas educativas

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Dinâmicas (Aulas práticas)

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Palestras aos pais dos alunos

Carga Horária 10 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Elaboração do relatório final