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PIESC - diálogos entre ensino, pesquisa e extensão
Sobre a Ação
202104000231
042021 - Programa
Programa
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
12/05/2025
31/12/2029
Dados do Coordenador
luciana fernandes amaro leite
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Educação
Saúde da família
Municipal
Não
Não
Dentro e Fora do campus
Manhã
Sim
Membros
Esse Programa de Extensão registrado Nº 002.1.125-2015 na PROEXC, intitulado PIESC - diálogos entre ensino, pesquisa e extensão contém 4 projetos: PIESC I Territorialização; PIESC II Estratificação de Risco Familiar; PIESC III Construindo um Projeto de Intervenção e PIESC IV Executando o Projeto de Intervenção. Ele possibilita realizar diagnóstico da situação de saúde das comunidades, isso viabiliza a construção e execução de projetos de intervenção para melhoria das condições de saúde local.
Medicina de Família e Comunidade; Atenção Primária à Saúde; Diagnóstico da Situação de Saúde
As diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina (DCN) dentre os diversos quesitos que apresenta, destaca-se a importância da educação dos futuros médicos acompanharem as mudanças e as necessidades na área da saúde de cada época. Considerando o desafio proposto pelas DCN, o currículo da Faculdade de Medicina da UFVJM – Campus Diamantina busca uma visão mais aprofundada dos problemas sociais de cada comunidade através da inserção na atenção primária à saúde. Através da disciplina de Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade (PIESC) procura-se a integração entre as disciplinas, da teoria com a prática, do ensino com os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), culminando no diagnóstico das necessidades de saúde da população. Assim, agregando o compromisso em servir à comunidade como um aspecto da função acadêmica. No PIESC os alunos são inseridos nos serviços de saúde do SUS, mais especificamente na Estratégia de Saúde da Família (ESF), já no primeiro período da graduação. Do primeiro ao quarto período, os alunos são mantidos nas mesmas Unidades Básicas de Saúde (UBS) buscando executar um dos princípios da Atenção Primária a Saúde (APS), a longitudinalidade. Vale ressaltar que nesses quatro primeiros períodos são utilizadas as ferramentas da Medicina de Família e Comunidade (MFC) para nortear todos os trabalhos que serão desenvolvidos. No primeiro semestre (PIESC I), o objetivo principal é realizar a territorialização da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família em que estiver inserido, buscando mapear a área geográfica e identificar os determinantes sociais de saúde (DSS) daquela região. Inicia-se então, o diagnóstico de saúde daquela comunidade. No Brasil, a territorialização é um pressuposto básico da ESF. Esse veio como uma proposta de modelo de assistência à saúde baseado na prevenção e promoção da saúde com as atenções voltadas para a família que passa a ser uma fonte de informação. Cada equipe de Saúde da Família tem um espaço delimitado com características naturais ou elaborado pelo homem que definem o ambiente e influenciam no processo saúde-doença da população. De acordo com Gusso a territorialização é necessária tanto na implantação de uma nova equipe de saúde da família, quanto como uma ferramenta de estratégia rápida para reconhecimento, identificação e responsabilização sanitária de uma determinada área. A área de abrangência é uma área delimitada geograficamente que determina a responsabilidade sanitária de uma equipe de saúde da família (GUSSO et al., 2012) Com a realização da territorialização é possível definir as necessidades e os problemas dos grupos, possibilitando o estabelecimento de ações mais apropriadas e resolutivas. O reconhecimento desse território é um passo básico para a caracterização da população e de seus problemas de saúde, bem como para avaliação do impacto dos serviços sobre os níveis de saúde dessa população (GONDIM et al., 2001). Ao iniciar um trabalho em determinado sistema local de saúde é indicado o conhecimento do território e sua dinâmica, identificando as relações humanas, as necessidades e os problemas de saúde (GUSSO et al., 2012). Com a Territorialização se compreende os contextos do uso do território em todos os níveis das atividades humanas (econômico, social e cultural), gerando dados mais fidedignos que reproduzam a realidade social. No segundo semestre (PIESC II) a Estratificação do Risco Familiar (ERF), vem aprofundar ainda mais o diagnóstico situacional da comunidade, identificando os riscos à saúde de cada núcleo familiar. Ao término desse trabalho, podem ser identificados quais são as condições socioeconômicas e os agravos mais prevalentes naquela comunidade que levam ao adoecimento. De acordo com GUSSO e LOPES, o acesso ao serviço de saúde é um marcador para a determinação da saúde para as pessoas, estejam elas doentes ou não (GUSSO et al., 2012). A atenção primária a saúde (APS) foi idealizada para melhorar a saúde da população e a minimizar as disparidades entre subgrupos populacionais, buscando sempre a prestação de serviços de saúde efetivos, eficientes e equitativos (GUSSO et al., 2012). De acordo com a Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, o Sistema Único de Saúde (SUS) apresenta alguns princípios doutrinários, dentre eles, temos a Equidade que é tratar os diferentes de forma diferente (CHORNY, 1998). Buscando atender a este princípio do SUS é que se desenham todas as ações do Programa “PIESC – diálogos entre o ensino, a pesquisa e a extensão”. Com a ERF objetiva-se conhecer as famílias da área de abrangência da equipe de saúde da família, identificar os fatores de risco presente em cada núcleo familiar e por fim classificar por grau de risco. Ao estratificar o risco familiar a equipe sabe as quais famílias devem dar maior ênfase na atenção. De acordo com Chorny 1998 planejar consiste, basicamente, em decidir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no presente ou evitar que condições adequadas venham a deteriorar-se no futuro (CHORNY, 1998). No âmbito do Sistema de Planejamento do SUS, espera-se que todo o planejamento seja precedido por uma análise situacional das condições de vida daquela população (BRASIL, 2009). No terceiro período (PIESC III) com a aquisição contínua do conhecimento sobre as condições de saúde da comunidade onde estão inseridos, os alunos constroem um Projeto de Intervenção (PI) com o objetivo de intervir em algum problema identificado. No quarto período (PIESC IV) será executado o PI na busca da melhoria das condições de saúde da comunidade. A inserção estratégica dos docentes e discentes na rede do SUS através do PIESC auxilia na solução de problemas de saúde locais. Sendo um campo frutífero e inquestionável para o tripé acadêmico do ensino, pesquisa e extensão.
Segundo Starfield, os estudos comparativos entre países têm demonstrado que um sistema de saúde com forte referencial na APS é mais efetivo e equitativo, mais satisfatório para a população e tem menores custos (DUNCAN et al., 2013). Em decorrência dessas mudanças na configuração da saúde brasileira, com a transição do modelo hegemônico para o novo modelo “ESF/SUS”, nada mais natural do que implantar ações de ensino-extensão segundo as diretrizes desse novo modelo, como a atenção centrada no coletivo, planejamento e programação com base em dados epidemiológicos e priorizando as famílias ou grupos com maior risco de adoecer (DUNCAN et al., 2013). As DCN trazem a integração entre a teoria e a prática como uma forma de articular o mundo da aprendizagem e o mundo do trabalho. Tendo como elementos disparadores da aprendizagem as situações-problema de saúde-doença. O enfrentamento dessas situações permite uma aprendizagem significativa (DCN, 2014). A inserção na prática da Atenção Primária à Saúde e a educação baseada na comunidade permitem a construção de um ambiente rico para o desenvolvimento das ações de ensino-pesquisa-extensão para o melhoramento da comunidade3. Constitui-se como uma ação de extensão, uma vez que envolve acadêmicos e docentes da UFVJM e as comunidades das áreas adscritas de todas as Estratégias de Saúde da Família nas quais haverá a inserção dos acadêmicos de medicina da FAMED/UFVJM. Articula-se com a Política de Extensão da UFVJM, pois busca constantemente estimular os discentes a participarem das ações realizadas em prol da saúde das comunidades e fortalecimento da rede SUS.
Geral: Promover de maneira efetiva o diagnóstico da situação de saúde das comunidades, a partir disso, realizar o planejamento das ações em saúde, de acordo com as necessidades levantadas, para atingir melhorias na saúde das comunidades onde estão inseridos, primando sempre a garantir o cumprimento dos princípios doutrinários do SUS: universalidade, integralidade e equidade (BRASIL, 1990). Específicos: - Realizar a territorialização da área de abrangência das Estratégias de Saúde da Família; - Identificar os determinantes sociais de saúde de cada Estratégia de Saúde da Família; - Realizar a Estratificação do risco Familiar das famílias adscritas na área de abrangência das Estratégias de Saúde da Família; - Promover a educação em saúde para famílias com risco para que saibam as quais riscos estão submetidas e que a partir daí, possam enfrentar essas situações. - Promover a educação em saúde através de grupos operativos de acordo com as necessidades de saúde de determinada população; - Construir um Projeto de Intervenção para tentar solucionar uma situação-problema que tenha sido identificada no diagnóstico de saúde da comunidade; - Executar o Projeto de Intervenção em parceria com a equipe de saúde da família.
As metas para o programa compreendem: - Realizar 100% da Territorialização das Estratégias de Saúde da Família, onde houver a inserção dos acadêmicos da FAMED/UFVJM; - Realizar a identificação do máximo possível dos determinantes sociais em saúde de cada equipe de saúde da família; - Realizar a Estratificação do Risco Familiar do máximo possível de famílias, da área de abrangência de cada equipe de saúde da família; - Construir um Projeto de Intervenção para cada Equipe de Saúde da Família; - Executar cada um dos Projetos de Intervenção na íntegra. - Realizar seis ações de educação em saúde por semestre através de grupos operativos.
Os módulos de Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade - PIESC I, II, III e IV, nos primeiros quatro períodos possuem uma carga horária semestral de 72 horas, na área de conhecimento em Medicina de Família e Comunidade. Os alunos são distribuídos em 6 equipes de prática, ficando com aproximadamente de 8 a 10 alunos cada equipe. A cada semestre os alunos são inseridos em três Estratégias de Saúde da Família (ESF), o que corresponde a duas equipes de alunos para cada ESF. Essas equipes permanecem na mesma unidade por dois anos consecutivos. Para a execução da maior parte dos trabalhos propostos, usamos como referência o Tratado de Medicina de Família e Comunidade. Nessa fonte bibliográfica, a Territorialização é descrita como uma ferramenta de estratégia rápida para reconhecimento e identificação de uma determinada área (GUSSO et al., 2012). Para a realização da Estratificação do Risco Familiar usamos como referências a Classificação de Risco Familiar da Oficina 2 e 3 do Plano Diretor de Minas Gerais e a Escala de Risco Familiar de Coelho-Savassi (ESPMG, 2009; SAVASSI, LAGE, COELHO, 2012). Os alunos juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e as fichas do E-SUS realizam a estratificação com as informações de cada núcleo familiar. Para a confecção e execução do Projeto de Intervenção será realizada uma busca na literatura de acordo com o problema a ser enfrentado.
1. DUNCAN, Bruce B. et al. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidencias. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 2. Diretrizes Curriculares Nacionais Medicina de 2014. Resolução CNE/CES 3/2014. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de junho de 2014 – Seção 1 – pp. 8-11. 3. Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina Diamantina. Novembro de 2013. Faculdade de Medicina / Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 4. BRASIL. Diário Oficial da União. Lei nº 8080/90. Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o financiamento dos serviços correspondentes e da outras providências. Brasília ¬ DF, 19 de setembro de 1990. 5. GUSSO, Gustavo D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2012, volume 1. 6. MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde. Oficina 2 e 3. Análise da Atenção Primária à Saúde e Diagnóstico Local. Guia do Participante. Belo Horizonte: ESPMG, 2009c. 7. SAVASSI, L. C. M.; LAGE, J. L.; COELHO, F. L. G. Sistematização de instrumento de estratificação de risco familiar: a Escala de Risco Familiar de Coelho-Savassi. JMPHC, v. 3, n.2, p. 178-185,2012. Disponível em: http://www.jmphc.com/ ojs/index.php/01/article/view/66 8. GONDIM,.M.M.;MONKEN M;ROJAS L.J;BARCELOS C;PETTER P;NAVARRO M;GRACIE R;2001.O território de saúde e territorialização. Cadernos de Saúde Pública, Maio/Jun 2001 9. CHORNY, A. H. Planificación em salud: Viejas ideas em nuevos ropajes. Cuadernos Médico Sociales, Rosário, v. 73, p. 5-30, 1998. 10. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de planejamento do SUS: uma construção coletiva: instrumentos básicos / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
O Programa tem a capacidade de proporcionar e fortalecer a interação entre diferentes setores da sociedade, especialmente entre discentes/docentes da FAMED/UFVJM com a população diamantinense e trabalhadores da Prefeitura Municipal de Diamantina que atuam nas Estratégias de Saúde da Família. Indiretamente, espera-se contribuir para a melhoria dos serviços de saúde nos quais os estudantes envolvidos atuarão em suas práticas acadêmicas. A interação com a comunidade externa à UFVJM manterá seu caráter dialógico pois as ações realizadas serão construídas com a participação de diferentes olhares e opiniões, promovendo intercâmbio de saberes, favorecendo a formação de todos os envolvidos e o alcance de soluções construídas coletivamente para a melhoria da situação de saúde das comunidades, como parte do currículo do curso de graduação em medicina.
As ações propostas articulam saberes de diferentes profissões da área da saúde, estimulando a interação e aprendizagem de todos os sujeitos envolvidos. Espera-se que, além das profissões envolvidas inicialmente como medicina, enfermagem, odontologia e agente comunitário de saúde, o Programa possa envolver cada vez mais profissionais de outras áreas do conhecimento.
As ações executadas no Programa “PIESC - diálogos entre ensino, pesquisa e extensão” articulam ensino porque estará presente em todas as capacitações e discussões clínicas que serão realizadas; a extensão estará claramente exibida em cada ação realizada junto com a comunidade, além do fato da curricularização da extensão e a pesquisa será um vasto campo de possibilidades diante das perguntas que ficarão em aberto e que necessitam de resposta por meio do método científico.
Os discentes envolvidos poderão aplicar na prática os conhecimentos e habilidades as quais estão em processo de aprendizagem durante a graduação de medicina, o que vai contribuir para a sua formação acadêmica, profissional e humana. Vale ressaltar que a metodologia proposta vai ao encontro do que preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso (BRASIL, 2014): formação de profissionais generalistas e humanistas, que trabalham em conjunto das comunidades sociais objetivando o desenvolvimento mútuo (RAIMONDI et al, 2020).
O Programa “PIESC - diálogos entre ensino, pesquisa e extensão”, como indicado na justificativa, é uma iniciativa que busca atender as necessidades reais da população diamantinense de forma efetiva baseado no diagnóstico situacional de saúde. Isso demonstra o comprometimento com a transformação da realidade das populações do território da área de abrangência das ESF, onde os discentes estarão inseridos. Haverá uma grande diversidade de atuação em múltiplas frentes de intervenção, pois o Programa visa contribuir para a transformação dos cenários promovendo a melhoria da qualidade de vida das populações atendidas.
A divulgação será feita pela rede social da Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade - LAMFaC, da Faculdade de Medicina - FAMED/UFVJM. E também por meio de cartazes, convites virtuais e impressos divulgados/distribuídos junto a comunidade de cada local da área de abrangência das respectivas Estratégias de Saúde da Família.
Público-alvo
O Programa "PIESC - diálogos entre ensino, pesquisa e extensão” tem como público-alvo toda a população diamantinense que se encontra cadastrada nas Estratégias de Saúde da Família.
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 1000 h
- Manhã;
- Realizar a territorialização da área de abrangência das Estratégias de Saúde da Família; - Identificar os determinantes sociais de saúde de cada Estratégia de Saúde da Família; - Delimitar a área de atuação de cada Estratégia de Saúde da Família; - Analisar o ambiente, a população e a dinâmica social da área de atuação de cada Estratégia de Saúde da Família onde houver inserção dos alunos do curso de medicina da FAMED / UFVJM – Campus Diamantina; - Elaborar um mapa para descrição do território, destacando seus limites e o que for relevante naquele momento, ou seja, podendo realizar a territorialização temática focada em determinado aspecto daquela comunidade.
- Manhã;
- Realizar a Estratificação do Risco Familiar das famílias adscritas nas Estratégias de Saúde da Família, onde houver inserção dos alunos do curso de medicina da FAMED/UFVJM – Campus Diamantina; - Identificar quais são os Fatores de Risco Sócio-econômico presente nas famílias de cada Estratégia de Saúde da Família; - Identificar a presença de condições ou patologias crônicas prioritárias presente nas famílias de cada Estratégia de Saúde da Família; - Classificar cada núcleo familiar em grau de risco para adoecimento de cada Estratégia de Saúde da Família;- Analisar o resultado de acordo com cada microárea e da equipe de saúde da família como um todo de cada Estratégia de Saúde da Família; - Elaborar uma breve apresentação dos resultados para cada equipe de saúde da família, destacando os achados relevantes naquele momento. Essa apresentação acontece no início do terceiro semestre do Programa "PIESC - diálogos entre ensino, pesquisa e extensão".
- Manhã;
- Reunir os dados levantados através da Territorialização; - Reunir dados levantados através da Estratificação do Risco Familiar; - Reunir com a equipe da estratégia de saúde da família para a escolha do problema a ser abordado no Projeto de Intervenção; - Realizar “Triagem” aos pacientes que comparecem a Unidade Básica de Saúde; - Realizar Grupos Operativos com a comunidade de acordo com a demanda levantada pelas necessidades de saúde da população; - Realizar Visitas Domiciliares aos pacientes pertencentes aos núcleos familiares que foram estratificados de acordo com risco familiar de adoecimento; - Elaborar um projeto de Intervenção com o intuito de sanar algum problema identificado no território para melhoria da qualidade de vida daquela população; - Elaborar uma breve apresentação do Projeto de Intervenção para cada equipe de saúde da família. Essa apresentação acontecerá no início do quarto semestre do Programa "PIESC - diálogos entre ensino, pesquisa e extensão".
- Manhã;
- Executar o Projeto de Intervenção que foi construído através do planejamento das ações em saúde, de acordo com as necessidades levantadas, para atingir melhorias na saúde das comunidades onde estão inseridos; - Cada Projeto de Intervenção terá uma situação problema diferente que justifique sua implantação. Portanto, as atividades desempenhadas serão de acordo com cada projeto implementado.
- Manhã;
Durante a vigência do programa, serão realizadas novamente com frequência semestral, as ações acima descritas nas atividades anteriores.
- Manhã;
- Tarde;
- Noite;
A doação de sangue é sinônima de solidariedade, de preocupação com o outro, um ato de cidadania que atualmente vê-se cada vez menos arraigada nos indivíduos. Baseando-se nisto, desenvolvemos um projeto com o intuito de mobilizar a todos quanto à consciência e a importância da doação de sangue. O presente estudo tem por objetivo sensibilizar o público-alvo na tentativa de torná-los doadores e/ou multiplicadores do incentivo à doação de sangue. Todo projeto será realizado na cidade de Diamantina-MG, e o público-alvo direto são os alunos do ensino médio das escolas locais (públicas e privadas), discentes e funcionários das universidades com campus na cidade. Entretanto, pretende-se alcançar o restante da população diamantinense (público-alvo indireto) através da disseminação do espírito altruísta a partir do público-alvo direto. O projeto baseia-se na realização de intensas campanhas de mobilização e captação de doadores voluntários para aumentar os estoques de sangue em Diamantina. Essas campanhas se darão online e presenciais, com auxílio das redes sociais, emissoras de rádio e distribuição de cartazes/panfletos, os quais permitirão uma divulgação em massa. Será questionado o interesse do públio-alvo do projeto em realizar doações agendadas ou extras, podendo formar-se grupos (dependendo da adesão e da disponibilidade do Hemominas no referido mês) para irem ao hemocentro em dia e horário combinados e promover a ação solidária. Para expandir o público-alvo e aumentar a quantidade de doações, a equipe estará aberta a parcerias para participação em eventos promovendo a conscientização, distribuindo cartazes e panfletos e organizando mutirões para doação.
- Manhã;
- Tarde;
A promoção da saúde tem a intenção de buscar o desenvolvimento de hábitos, comportamentos e condições de vida que levam pessoas e comunidades a atingir e preservar o melhor nível de saúde. Logo, tornando-os conscientes de seu potencial de saúde ao longo da vida e permitindo-os que se tornem responsáveis pela gestão de sua própria saúde. Mas isso depende do nível de informação, conscientização e motivação dos indivíduos. Assim, o projeto de extensão “Cuidando de quem cuida da nossa cidade” visa contribuir para a promoção da saúde e prevenção de doenças dos servidores municipais de Diamantina (público-alvo), Minas Gerais, e sempre respeitando seus valores, desejos e opções individuais. Entretanto, pretende-se alcançar os familiares e as pessoas do convívio dos assistidos (público-alvo indireto) pela divulgação das informações trabalhadas e pela difusão do cuidado com o bem-estar e da busca por hábitos saudáveis. O projeto baseia-se em ações que promoverão a saúde no prédio da prefeitura de Diamantina, buscando levar saúde para o local de trabalho dos servidores municipais. Essas intervenções se darão pela disseminação de informações entre acadêmicos do curso de medicina e funcionários, pela distribuição de cartazes e panfletos sobre os diversos temas trabalhados e, também, por meio vídeos curtos confeccionados para a sala de espera da Perícia Médica. No início, o projeto buscará recolher a opinião dos trabalhadores para a continuidade do projeto desde 2022. Para isso, deixaremos uma caixa nos principais locais de trabalho para que os servidores possam escolher temas a serem abordados nas seis intervenções que faremos ao longo do ano. Será disponibilizado uma “ficha de votação” ao lado da caixa para que os funcionários marquem um “x” nos temas que lhe interessem. Dentre essas opções teremos: Combate ao Tabaco; Diabetes Mellitus; Hipertensão Arterial Sistêmica; Obesidade; Alcoolismo; Campanha de vacinação. Além disso, haverá espaço em branco para outras sugestões. Em seguida, será recolhido estas caixas para análise quantitativa das respostas e traçaremos estratégias para atuarmos com os temas mais votados. Desta forma, pretende-se alcançar melhores resultados para a saúde dos trabalhadores municipais de Diamantina.