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TEORIA DE PERFIS CONCEITUAIS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS DA NATUREZA: REFLEXÕES E PROPOSTAS DE ENSINO
Sobre a Ação
202105000014
052021 - Cursos Online
Cursos Online
RECOMENDADA
:
CONCLUÍDA - ARQUIVADA
05/08/2021
31/12/2021
Dados do Coordenador
angelica oliveira de araujo
Caracterização da Ação
Ciências Humanas
Educação
Educação
Espaços de ciência
Regional
Não
Não
Fora do campus
Manhã
Sim
Membros
Apresentamos um curso remoto, de 60 h, para formação continuada de professores de Ciências (EF), Química, Física e Biologia (EM). Será desenvolvido pelo Google Classroom, com alguns encontros pelo Google Meet aos sábados. Pretendemos (i) promover a reflexão, sobre as estratégias de Ensino de Ciências que valorizam os usos de um conceito, em contextos cotidianos, tecnológicos e culturais e (ii) propor atividades de ensino para a Educação Básica, utilizando a teoria dos Perfis Conceituais.
ENSINO DE CIÊNCIAS, FORMAÇÃO DOCENTE, PERFIL CONCEITUAL, EDUCAÇÃO QUILOMBOLA
Nessa proposta, apresentamos um curso de extensão, de 60 horas, que busca colaborar com a formação inicial e continuada dos professores de Ciências (Ensino Fundamental), Química, Física e Biologia (Ensino Médio) da região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Partimos da premissa de que o ensino das Ciências da Natureza deve ocorrer como uma construção de significados que podem ser utilizados para interpretar a realidade, e não à memorização de um conjunto de conceitos abstratos. Nossa proposta é discutir e elaborar atividades e propostas de ensino para a Educação Básica, utilizando as propostas metodológicas da teoria dos Perfis Conceituais. As pesquisas sobre perfis conceituais, propostas a partir da década noventa (MORTIMER, 1995, 2000), têm se mostrado relevantes para a Educação em Ciências, pois promovem um aprendizado que colabora para a construção de uma visão mais adequada da ciência e sua diferenciação na utilização de conceitos em contextos científicos, tecnológicos e cotidianos. Essa proposta teórica auxilia na proposição de um processo de ensino voltado para a valorização das diversas concepções que podem ser atribuídas a um conceito. Nessa perspectiva, a aprendizagem de ciências envolve dois processos interligados: (i) ser introduzido a novas zonas de um perfil conceitual e (ii) tomar consciência desse perfil, relacionando as diversas zonas, de uso cotidiano e cultural, com a de uso em contextos científicos. Tomar consciência das diferentes zonas do perfil pode favorecer a autonomia no uso do conceito devido ao domínio de diferentes significados a ele associados (MORTIMER et al., 2012). Nossa proposta é também discutir o uso de conceitos utilizados pela ciência no contexto de comunidades quilombolas, envolvendo os professores de ciências que atuam nessas comunidades tradicionais para propor atividades para o ensino de ciências que dialogam com a cultura e usos regionais. Apesar de a linguagem social estar relacionada a um ponto de vista específico determinado por uma posição social ou profissional, o gênero de discurso está relacionado ao lugar social e institucional onde o discurso é produzido. A abordagem do perfil conceitual considera, além disso, que a formação de conceitos deve ser encarada como um processo de conceituação, e não como um produto pronto e acabado. Essa proposta para o ensino de conceitos de ciência valoriza que os usos de um terminado conceito, como por exemplo, o conceito de calor, possui usos científicos, profissionais e culturais diferentes, mas corretos em diferentes contextos. Considerando as conceituações como o processo de formação dos conceitos e os conceitos como algo interno e descontextualizado, bem como o significado produzido culturalmente e o sentido atribuído pelo indivíduo, o processo de aprendizagem pode desenvolver diferentes formas de conceituar os objetos e eventos, dependendo do contexto. A abordagem de perfil compartilha dessa vertente filosófica, considerando o sentido como sendo atribuído pelo indivíduo e o significado como socialmente construído. Dessa forma, as pessoas apresentam diferentes maneiras de ver e conceituar o mundo, e diferentes modos de pensar que são utilizados em diferentes contextos (MORTIMER, 1995). Os perfis conceituais são construídos para um conceito dado e são constituídos por várias zonas, cada uma representando um determinado modo de pensar sobre esse conceito, relacionado a um modo particular de falar (MORTIMER et al., 2012). A determinação das zonas que definem um perfil conceitual é proposta a partir de significados culturalmente estabilizados para um conceito, uma vez que nos interessa verificar quais os significados são mais comumente utilizados por determinado grupo de indivíduos, em determinado grupo social, como por exemplo, as Comunidades Quilombolas do Vale do Jequitinhonha. Para entendermos como a teoria dos perfis conceituais podem nos auxiliar no ensino de ciências, vejamos o exemplo do conceito de calor. Esse conceito, além de possuir diversos significados, seu processo de conceituação e utilização depende do desenvolvimento histórico e seu emprego poderá fazer uso de diferentes linguagens sociais, determinadas pela posição profissional, cultural ou pessoal e ainda pelo lugar social e institucional do indivíduo. Isso caracteriza o uso de enunciados relativamente estáveis, que constituem os gêneros de discurso, e o uso de linguagens sociais específicas (Bakhtin, 2000). Diferentes zonas do perfil conceitual de calor podem ser utilizadas nos diferentes contextos. Quando estamos em uma loja à procura de agasalhos, por exemplo, a visão do senso comum é muito mais conveniente que a científica. Solicitar ao vendedor "uma blusa quente" é muito mais apropriado que "uma blusa que impeça perder calor para o ambiente". Segundo Mortimer et. al. (2009), se o professor ajuda o aluno a tomar consciência de seu perfil conceitual de calor e temperatura depois de aprender o ponto de vista científico, ele pode compreender em que contextos da vida diária o ponto de vista científico poder ser melhor aplicado que o conceito cotidiano e vice-versa. Nesse sentido, o estudante pode tornar-se consciente do conceito científico de "calor" ou "aquecimento" como um processo de transferência de energia entre sistemas a diferentes temperaturas, mas não abandonar o conceito de calor como sendo equivalente à temperatura, por exemplo, ao avaliar a quentura de um corpo. O uso consciente pelos professores de Ciências da Natureza de atividades que possibilite aos estudantes da Educação Básica, em especial às Comunidades Quilombolas, ampliar as Zonas do Perfil Conceitual para determinados conceitos científicos pode promover um ensino de ciências mais motivador, o que tem se mostrado um desafio para a formação inicial e continuada docente.
A teoria dos perfis conceituais tem-se demonstrado eficaz para proporcionar uma maneira de entender o ensino e a aprendizagem das ciências mais sensíveis às diversidades culturais e mais factíveis. Na realização das atividades propostas nessa perspectiva, não temos como objetivo deslocar ou substituir visões de um conceito que são reforçadas a cada momento por nossa linguagem cotidiana ou profissional, mas tomar consciência dos usos de um determinado conceito em diferentes contextos. Além do desafio da valorização da cultura e da linguagem, muitas reflexões e propostas de mudanças têm sido apresentadas para que o Ensino de Ciências da Natureza seja mais motivador e próximo da realidade do aluno na Educação Básica. Para isso, torna-se necessário um contínuo processo de formação continuada docente para que o professor consiga diversificar sua prática com propostas metodológicas de ensino que coadunem, dentre outros, os objetivos (i) curriculares trazidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), promovendo o desenvolvimento de conteúdos e habilidades específicos de ensino de ciências -biologia, física e química- e a (ii) valorização dos conhecimentos culturais dos estudantes e da região na qual estão inseridos. Considerando a região de Diamantina e arredores é necessário considerar ainda os saberes das Comunidades Tradicionais, como, por exemplo, as Comunidades Quilombolas. A BNCC, documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica (EB), necessita passar por processos de reflexões e buscas de propostas para o desenvolvimento de ações realizando sua implementação, de forma crítica, nas escolas do Vale do Jequitinhonha. Este documento, em diálogo com o Currículo Referência para o Estado de Minas Gerais, são as referências nacional e regional para a formulação das propostas pedagógicas das instituições escolares, nas diferentes etapas de ensino. Para isso, as instituições escolares devem se planejar, com a parceria entre professores, escolas de EB e as Universidades, para buscarem juntos promover a equidade, reconhecendo que as necessidades dos estudantes são diferentes nas diferentes regiões brasileiras, buscando assegurar um ensino de qualidade. Para a área de Ciências da Natureza, a BNCC apresenta que Na Educação Básica, a área de Ciências da Natureza deve contribuir com a construção de uma base de conhecimentos contextualizada, que prepare os estudantes para fazer julgamentos, tomar iniciativas, elaborar argumentos e apresentar proposições alternativas, bem como fazer uso criterioso de diversas tecnologias. O desenvolvimento dessas práticas e a interação com as demais áreas do conhecimento favorecem discussões sobre as implicações éticas, socioculturais, políticas e econômicas de temas relacionados às Ciências da Natureza. (p.537) Para que o professor de Ciências da Natureza na EB busque promover uma proposta de ensino dialogando com as diferentes áreas de conhecimento (química, física e biologia) de modo a promover uma formação reflexiva nos estudantes é necessário que haja um processo de formação continuada que busque, além de conhecer abordagens, estratégias e metodologias de ensino, informações atualizadas da região, do contexto nacional e do mundo. Por isso, faz-se necessário a constante parceria entre as escolas e universidades para buscar, por meio de um processo formativo em conjunto, propostas de ensino que valorizem a cultura regional e a formação da cidadania. Esse caminho é um constante desafio para a construção do conhecimento científico de modo relevante e formativo para os estudantes e professores. Portanto, neste curso de extensão buscaremos viabilizar propostas metodológicas para o Ensino de Ciências da Natureza, na formação inicial e continuada dos professores, que integre os diferentes conteúdos de forma reflexiva e com a valorização cultural da região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
1. Criar um espaço de reflexão e diálogo sobre as possibilidades da utilização da teoria dos Perfis Conceituais nas aulas de Ciências Naturais. 2. Elaborar propostas de ensino e atividades para a EB, contextualizadas com as necessidades formativas regionais, em especial para as Comunidades Quilombolas, que dialoguem com a teoria dos Perfis Conceituais. 3. Formalizar a parceria universidade-escola, por meio da Extensão Universitária. 4. Contribuir para a qualificação inicial (alunos dos cursos de Licenciaturas em Química e Ciências Biológicas) e continuada de professores de Diamantina e região dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri.
1. Ampliar as conexões entre a universidade e a educação básica na região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; 2. Levantar potencialidades e demandas da comunidade escolar e acadêmica, em termos formativos, para o realinhamento de futuras ações e parcerias.
O público alvo são os professores de ciências (EF), biologia, física e química (EM) das redes pública e particular de ensino. O curso será realizado de forma totalmente remota e será haverá prioridade de vagas para os docentes de Diamantina e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Serão disponibilizadas 30 vagas para realização deste curso. As inscrições serão realizadas por meio de formulário eletrônico e validadas por ordem de inscrição, nas seguintes categorias: (i) 20 vagas para docentes de Biologia, Física e Química (EM) e Ciências (EF) que estejam atuando nas Redes Pública e Privada dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Deferimento mediante a comprovação de vínculo empregatício. (ii) 10 vagas (e possíveis vagas remanescentes do item i) para docentes de Ciências da Natureza de outras localidades (mediante a comprovação de vínculo empregatício) e egressos dos cursos de Licenciaturas em Química, Física e Biologia (mediante comprovação de formação). A proposta é que essa formação seja supervisionada por docentes do DEQUI/UFVJM, organizada e mediada em plataforma Google Classroom por um aluno(a) bolsista, contemplado com o fomento pela PROEXC/UFVJM por meio desta proposta. O aluno bolsista será responsável por organizar o curso no ambiente virtual e moderar as atividades, sob orientação das professoras supervisoras. Alunos dos cursos dos cursos de Licenciaturas em Química e Ciências Biológicas também poderão participar da elaboração/validação de materiais didáticos. A participação do bolsista extensionista e dos licenciandos tem como objetivo aproximar os estudantes da comunidade escolar, bem como das problemáticas e desafios que vem sendo enfrentados em um cenário permeado por significativas mudanças das propostas educacionais. Ademais, o curso também se configura como uma oportunidade de diálogo e parceria que poderiam melhor fundamentar a relação universidade-escola. O curso será organizado no formato online, como prevê o edital, em 60 horas. Essa carga horária será subdividida em atividades síncronas (40%) e assíncronas (60%), sendo: - atividades assíncronas: Leitura e análise de texto, filmes e vídeo-aulas. Realização de atividades em plataforma AVA, tais como fórum de discussão e mural virtual (padlet); Elaboração de planos de aulas e sequências didáticas e roteiros de atividades. - Atividades síncronas: Realizadas por meio de web conferências. Serão organizadas a partir da explanação dialogada dos conteúdos; rodas de conversa sobre leituras e desafios do ensino de ciências no contexto escolar; análise de estudos de caso; possíveis palestras com pesquisadores da temática (convidados); e compartilhamento de experiências de profissionais da educação básica. O ambiente virtual a ser utilizado é o Google Sala de Aula, considerando a facilidade de acesso da plataforma, bem como do aplicativo. Este ambiente será gerenciado pelo coordenador do projeto, em parceria com o bolsista. Os demais integrantes do projeto (cursistas da disciplina) atuarão na preparação materiais, como elaboração de vídeos, mapeamento de materiais diversos, bem como devem participar ativamente dos encontros síncronos. Em todos os encontros síncronos será avaliada a frequência do cursista, bem com a sua participação nas aulas. A comprovação de participação se dará mediante preenchimento de formulário. A conclusão do curso exigirá uma frequência mínima de 70% nos encontros síncronos, bem como realização das atividades assíncronas e a entrega do trabalho final proposto. O curso será realizado no período de 18 de setembro a 18 de dezembro de 2021. Os encontros síncronos serão realizados aos sábados pela manhã, das 8:00 às 12:00, com cronograma e programação a serem divulgadas posteriormente. A previsão inicial é que sejam realizados encontros quinzenais ao longo do curso. O curso será realizado nos seguintes módulos: Módulo 1: Apresentação da teoria dos Perfis Conceituais e estudo de Perfis propostos na literatura (20 horas). Módulo 2: Discussão de possibilidades de atividades e temáticas para serem realizadas na Educação Básica (20 horas). Módulo 3: Proposição de planos de aulas, atividades, sequências didáticas e roteiros de atividades para serem realizados na EB e elaboração do trabalho final (20 horas).
AMARAL, E. M. R.; MORTIMER, E. F. (2004). Un perfil conceptual para entropía y espontaneidad: una caracterización de las formas de pensar y hablar en el aula de Química. Educación Química, Cidade do México, v. 15, n. 3, p. 218-233. ARAÚJO, A.O.; MORTIMER, E.F. A utilização do conceito de calor por bombeiros militares e técnicos em refrigeração de ambientes. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 9, 2013. Atas... Águas de Lindóia, 2013. BAKHTIN, M. M. (2000) Trad. Maria Ermantina Galvão. Estética da criação verbal. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes. BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF: MEC, 2015. Disponível em: . Acesso em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf 15 JUL.2021. MORTIMER, E. F. (1995). Conceptual change or conceptual profile change? Science & Education, 4, 265–287. MORTIMER, E. F.(2000). Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG. MORTIMER, E. F.; AMARAL, E. M. R. (2001). Uma proposta de perfil conceitual para o conceito de calor. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Porto Alegre, v. 1, n. 3, p. 5-18. MORTIMER, E. F., & SCOTT, P. H. (2003) Meaning making in secondary science classrooms. Maidenhead, UK: Open University Press. MORTIMER, E. F. ; SCOTT, P. H. ; EL-HANI, C.N. (2012). The Heterogeneity of Discourse in Science Classrooms: The Conceptual Profile Approach. In: Barry J. Fraser; Kenneth G. Tobin; Campbell J. McRobbie. (Org.). Second International Handbook of Science Education. 1 ed. Dordrecht: Springer, p. 231-246. SEPÚLVEDA, Claudia de Alencar Serra. (2010). Perfil conceitual de adaptação: Uma ferramenta para a análise de discurso de salas de aula de biologia em contextos de ensino de evolução. Tese (doutorado em Ensino, Filosofia e História das Ciências). Programa Inter-institucional Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). VIGOTSKI L. S. (1934/2001). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes. VOSNIADOU, S., VAMVAKOUSSI, X., SKOPELITI, I. (2008) The framework teory approach to the problem of conceptual change. In: International Handbook of Reserch on Conceptual Change. University Athens, Greece. Routledge.
O curso busca o diálogo das Licenciaturas, professores em formação, com os professores da Educação Básica que atuam nas escolas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
O graduando bolsista atuará diretamente na construção do curso, em parceria com o professor desenvolvendo planejamento dos encontros, produzindo e selecionando materiais. Além disso, o bolsista deverá acompanhar os encontros presenciais, buscando observar e dialogar com os participantes. Irá também elaborar, aplicar e analisar questionários para acompanhamento e análise do curso, além de elaborar o relatório final. O curso contará com professores de diferentes áreas das ciências da natureza.
Os alunos das Licenciaturas em Química e Ciências Biológicas, matriculados na disciplina QUI 066 - LINGUAGENS E INTERAÇÕES DISCURSIVAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS poderão elaborar/testar materiais e propostas de ensino para utilização no curso ao longo da disciplina realização da disciplina, o que caracteriza a interação do Ensino com a Extensão. Os dados coletados no curso poderão ser utilizados em pesquisas desenvolvidas pela bolsista e/ ou pelos mestrandos do PPGECMaT, voluntários neste projeto.
Os professores em formação poderão participar e interagir com os professores que já atuam nas escolas da região, partilhando vivências e experiências do campo profissional e conhecendo um pouco mais das escolas da região.
O curso tem como enfoque especial a formação continuada de professores da educação básica, com a participação dos Licenciandos, professores em formação, o que amplifica a potencialidade de diálogo da universidade com a EB. É de fulcral importância que a universidade assuma o compromisso de partilha, diálogo e troca de saberes com os profissionais da região. Neste sentido, o curso se âncora na lógica da interprofissionalidade. Cabe ressaltar a dimensão interdisciplinar da proposta, que engloba todas as disciplinas das ciências naturais, promovendo uma reflexão conjunta e partilhada de ângulos diferenciados. Também buscaremos receber palestrantes convidados da área de ensino e também de quilombolas visando estreitar vínculos e ampliar discussões.
A divulgação será feita na página da UFVJM. Nas SRE/Diamanina e na SRE/ Teófilo Otoni, para que divulgue para os professores das Escolas. Nas Redes Sociais dos programas PIBID e RP.
Público-alvo
Docentes da Rede Pública ou Privada de Ensino
Municípios Atendidos
Teófilo Otoni - MG
Diamantina - MG
Alvorada de Minas - MG
Angelândia - MG
Minas Novas - MG
Datas - MG
Gouveia - MG
Couto de Magalhães de Minas - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 120 h
- Tarde;
O aluno bolsista deverá realizar as atividades para o inicio do curso, sob supervisão das professoras
- Tarde;
O aluno bolsista deverá acompanhar as atividades realizadas pelos cursistas, sob supervisão das professoras.
- Tarde;
Fechamento das atividades do curso e elaboração do relatório final.
- Tarde;
Os alunos e os cursistas envolvidos deverão estudar os materiais propostos pelas professoras.
- Manhã;
Participação pelo aluno bolsista, graduandos e cursistas das Web conferencias, a serem realizadas aos sábados.
- Tarde;
Os cursistas deverão elaborar ao longo do curso planos de aulas e sequências didáticas e roteiros de atividades que envolvam a teoria do Perfil Conceitual.
- Tarde;
Elaborar, aplicar e analisar questionários para o acompanhamento dos cursistas e avaliação das ações desenvolvidas
- Tarde;
Descrição e análise das atividades desenvolvidas no curso, para finalização das atividades
- Tarde;
Apresentação dos resultados obtidos nos questionários e materiais produzidos no curso.