Visitante
ENVELHESER EM MOVIMENTO: SAÚDE MENTAL COMO PILAR DA LONGEVIDADE
Sobre a Ação
202203001333
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
31/05/2025
31/01/2026
Dados do Coordenador
flávia gonçalves da silva
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Saúde
Saúde Humana
Municipal
Não
Não
Não
Fora do campus
Noite
Não
Membros
O objetivo deste projeto é promover intervenções em saúde mental para um grupo de idosos, com ênfase na promoção do bem-estar psicológico, prevenção de transtornos mentais e fortalecimento dos vínculos sociais, por meio de atividades terapêuticas e de socioterapia. Considerando os impactos do envelhecimento na saúde mental, faz-se necessário intervenções voltadas para a população idosa com o intuito de prevenir agravos e promover qualidade de vida no que tange à saúde mental.
idoso, saúde mental, promoção de saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o termo saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade (WHO, 2019). Quando falamos de bem-estar mental, nos referimos à saúde mental, que é caracterizada por ser um dos campos mais complexos e amplos dentro da área da saúde, envolvendo uma abordagem multiprofissional (Ministério da Saúde, 2020). A saúde mental pode ser compreendida como uma condição de equilíbrio, em que a pessoa reconhece e aplica suas capacidades, enfrenta adequadamente as pressões do cotidiano, atua de maneira eficiente em suas atividades e se envolve de forma significativa com a comunidade (OMS, 2023). Além disso, de acordo com a literatura, a saúde mental está vinculada às formas de compreender a saúde e os transtornos psíquicos, sendo influenciada tanto pelos paradigmas tradicionais da psiquiatria quanto pelas transformações propostas pela reforma psiquiátrica (Alcântara; Vieira; Alves, 2022). Segundo o plano de ação em saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), são classificadas como portadoras de transtornos mentais aquelas pessoas que apresentam condições como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar, demência, uso problemático de substâncias, deficiências intelectuais, além de distúrbios do desenvolvimento e do comportamento (OMS, 2023). Dentre estes, a depressão e a ansiedade se destacam por afetarem uma parcela significativa da população global, com taxas de prevalência estimadas em cerca de 4,4% para a depressão e 3,6% para a ansiedade. De acordo com um estudo, as maiores queixas dos pacientes que procuram os serviços de saúde, principalmente na Atenção Básica, estão relacionados a problemas de saúde mental (Brasil, 2019). A literatura aponta diversos fatores para o desenvolvimento de transtornos mentais, sendo estes sociais, culturais, econômicos, ambientais e individuais (WHO, 2013). No Brasil há uma grande prevalência de transtornos mentais, e este número se tornou ainda mais significativo com a pandemia do COVID-19 (OPAS, 2025). Um estudo aponta que durante esse período os níveis de ansiedade e depressão aumentaram significativamente (Furtado, 2021). A literatura ainda aponta que a população idosa é a mais afetada pelos transtornos mentais, visto que o aumento da expectativa de vida é uma realidade mundial, caracterizada por um crescente aumento do subgrupo populacional composto por pessoas com sessenta anos ou mais (Oliveira; Gonçalves, 2020; Sousa et al., 2020). Esse fenômeno está associado a menores taxas de natalidade e maior longevidade (Macia et al., 2019), e como consequência, têm-se um aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças mentais (Cunha, 2022). O processo do envelhecimento é marcado por diversas alterações sejam elas físicas, sociais e psicológicas e em paralelo a isso é observado uma grande prevalência de doenças crônico-degenerativas, que afetam diretamente o funcionamento do cérebro, como as doenças neuropsiquiátricas (Tayaa et al., 2020), destacando-se principalmente a depressão, que é um dos principais transtornos predominante entre a população idosa (Oliveira e Gonçalves, 2020), sendo este de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a quarta maior causa de incapacidade social (Borges et al., 2020; Khademloo et al., 2020). O transtorno depressivo é marcado por diversas alterações, dentre as quais estacamos: alterações do sono, alterações do apetite, humor deprimido agitação ou retardo psicomotor, tentativa de suicídio, entre outros (Anbari-Nogyni et al., 2020). Apesar das diversas fragilidades que marcam o processo de envelhecimento do indivíduo, ainda sim constitui um grande marco e conquista para a sociedade, considerando que o aumento da expectativa de vida se tornou uma realidade, que até então era vivenciada apenas nos países desenvolvidos, o que representa o resultado de melhorias das condições de vida da população e a ampliação de serviços de saúde (Veras; Oliveira, 2018). Dessa forma, considerando os impactos do envelhecimento na saúde mental, faz-se necessário intervenções voltadas para a população idosa com o intuito de prevenir agravos e promover qualidade de vida no que tange à saúde mental, destacando iniciativas na Atenção Primária à Saúde (APS), que de acordo com a literatura promovem o bem-estar emocional e previnem o agravamento de transtornos nessa população (Nascimento et al., 2021). É fundamental que as ações em saúde mental desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde (APS) sejam conduzidas por equipes multiprofissionais, com foco na qualificação do cuidado e no acompanhamento contínuo desses pacientes.Tais ações devem ser estruturadas por meio de articulações intersetoriais, incorporando contribuições da sociedade, das famílias, das comunidades e de todos os profissionais de saúde (Ferreira et al., 2019)
O processo de envelhecimento traz consigo mudanças importantes na vida do indivíduo, resultando em alterações no equilíbrio e declínio das funções cognitivas e funcionais que impactam diretamente na mobilidade, aumentando o risco de quedas. Diante desse contexto, é comum o surgimento de sentimentos de insatisfação entre os pacientes, o que pode favorecer o desenvolvimento de quadros de ansiedade e depressão (Anbari-Nogyni et al., 2020). Além disso, a forma como a sociedade enxerga o idoso impacta diretamente em sua saúde física e mental, associar a pessoa idosa a visão de inutilidade e fragilidade pode distorcer sua autoimagem, levando-o a internalizar essa visão equivocada e, consequentemente, a vivenciar o sofrimento psíquico (Correia; Santos, 2018). Os transtornos mentais têm impactos significativos nos custos de cuidados à saúde e na produtividade, tanto para as famílias quanto para o indivíduo afetado, sendo considerado um problema com um grande impacto econômico em diversos países (Nascimento et al., 2021). A literatura aponta diversos fatores ligados ao desenvolvimento dos transtornos mentais na população idosa, em especial a baixa educação que está associada à baixa renda e consequentemente, a problemas de saúde mental (Kong et al., 2019). Estudos mostram que níveis mais altos de escolaridade estão associados ao uso de estratégias mais eficazes para o cuidado da saúde física e mental entre idosos. Dessa forma, aqueles idosos que possuem um maior grau de instrução tendem a desenvolver uma melhor alfabetização em saúde, o que contribui positivamente para sua saúde mental e sensação de bem-estar. Em contrapartida, idosos com menor escolaridade podem demandar intervenções específicas voltadas para o cuidado em saúde mental (Kong et al., 2019; Yang et al., 2020). Intervenções voltadas para a saúde mental são extremamente necessárias, uma revisão integrativa realizada em 2022 mostrou que intervenções preventivas conduzidas em grupos, reduzem sintomas depressivos e promovem a saúde mental entre idosos (Souza et al., 2022).
Objetivo Geral Promover intervenções em saúde mental para um grupo de idosos, com ênfase na promoção do bem-estar psicológico, prevenção de transtornos mentais e fortalecimento dos vínculos sociais, por meio de atividades terapêuticas e de socioterapia. Objetivos específicos ● Promover práticas de atividades físicas e terapêuticas de socialização para melhorar o bem-estar psicológico e a qualidade de vida dos idosos; ● Desenvolver estratégias de prevenção de transtornos mentais, com foco na redução de sinais e sintomas depressivos e ansiosos, por meio de abordagens terapêuticas e educacionais; ● Oferecer educação interativa em saúde mental, promovendo a conscientização sobre a importância do cuidado psicológico com a abordagem de temáticas multiprofissionais relevantes; ● Proporcionar momentos de descontração e integração social, promovendo o lazer, relaxamento e a redução do estresse; ● Estimular a autoestima e o autocuidado dos idosos, por meio da educação em saúde, promovendo práticas saudáveis para o bem-estar físico e emocional; ● Fomentar a inclusão social e reduzir o isolamento, promovendo o convívio social e a construção de vínculos afetivos entre o grupo.
O presente projeto tem como metas: ● Realizar encontros semanais com abordagens práticas e dinâmicas voltadas à promoção da saúde mental, considerando a atuação integrada da equipe multiprofissional; ● Promover atividades temáticas em cada encontro, abordando conteúdos relacionados à saúde mental, autocuidado, autoestima, vínculos sociais e lazer; ● Estimular a participação ativa dos idosos nas atividades propostas, promovendo o engajamento, o fortalecimento das capacidades cognitivas e comportamentais para a melhoria da qualidade de vida; ● Registrar e avaliar ao final do projeto os resultados das atividades desenvolvidas, por meio de anotações de campo, registros fotográficos (com autorização) e relatos dos participantes.
O projeto proposto visa abordar temáticas relacionadas à saúde mental por meio de encontros semanais, utilizando intervenções com abordagens multiprofissionais. Essa estratégia está alinhada às diretrizes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e da Atenção Primária à Saúde (APS), que enfatizam a integralidade, longitudinalidade e equidade do cuidado e a atuação interprofissional no território. Local de realização O projeto será desenvolvido no município do Serro, Minas Gerais, município na qual a Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso (RMSI) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) está inserida, na Associação do Morro do Vigário. Público-alvo: O projeto tem como foco os idosos residentes no Morro do Vigário, de ambos os sexos. Estima-se uma participação de aproximadamente 20 idosos. Período de realização e frequência O projeto terá uma duração estimada de nove meses (maio de 2025 a janeiro de 2026), com encontros semanais realizados toda quarta-feira, das 17:00 às 19:00 horas ao longo de todo o período. Cada encontro terá a duração aproximada de duas horas. Desenvolvimento das atividades Considerando que a captação dos idosos do grupo EnvelheSER foi estruturada pela equipe de residentes anterior, o presente projeto dará continuidade ao trabalho com os idosos da Associação do Morro do Vigário, adotando uma abordagem multiprofissional voltada para a promoção da saúde mental. As atividades desenvolvidas terão como foco: - Dinâmicas: Serão estratégias eficazes para fortalecer os vínculos entre profissionais e participantes. Essas práticas interativas terão como objetivo estimular a comunicação, e a empatia bem como o engajamento dos envolvidos, tornando o processo de aprendizagem mais significativo, leve e participativo. - Rodas de conversa: Terão como foco principal a escuta ativa dos idosos participantes. A cada encontro será feito uma roda de conversa para discussão de um determinado tema, com dois momentos: um dedicado à exposição do tema pelos profissionais e outro para ouvir os relatos, experiências, dúvidas e conhecimentos dos participantes. - Alongamento: No início de cada encontro será proposto aos participantes 20 minutos de alongamento, com exercícios voltados para a mobilidade, cognição e coordenação motora dos participantes, levando sempre em consideração exercícios que possam abranger os participantes como um todo e suas limitações. - Dança (Forró): Considerando o perfil dos idosos participantes do grupo, todos compartilham de um gosto em comum pelo estilo musical do forró; um gênero musical e dança popular do Nordeste do Brasil, que surgiu no século XIX e se espalhou pelo país. Nesse sentido, a inclusão do forró nas atividades apresentará diversos benefícios aos idosos, tais como: físicos, cognitivos, emocionais e sociais. Visto que fisicamente, a dança melhora o equilíbrio, a coordenação motora e fortalece a musculatura, auxiliando na prevenção de quedas e promovendo maior mobilidade. Cognitivamente, auxilia no aprendizado, estimula a memória e a atenção, contribuindo para a saúde mental. Emocionalmente, o forró eleva a autoestima, reduz o estresse e a ansiedade, proporcionando bem-estar. Socialmente, promove a interação entre os participantes, fortalecendo vínculos e combatendo o isolamento social. Além disso, por ser uma dança tradicional brasileira, o forró resgata elementos culturais, tornando-se uma atividade prazerosa e significativa para os idosos. Dessa forma, o objetivo é que uma vez por mês seja ofertado para o grupo um aulão de forró. - Oficinas por profissão: Considerando a multidisciplinaridade da equipe, o objetivo é que a cada encontro um profissional aborde um tema específico relacionado à sua área. Essa abordagem permite uma educação em saúde mais abrangente, favorecendo o engajamento dos idosos, fortalecendo vínculos e promovendo a autonomia e o bem-estar dos participantes. - Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS): Práticas como meditação, auriculoterapia, yoga, fitoterapia, dança circular, aromaterapia e biodança têm se mostrado eficazes na promoção da saúde mental. Essas abordagens incentivam a autoconsciência e o equilíbrio emocional, auxiliando na redução do estresse, ansiedade e sintomas depressivos. Dessa forma, durante os encontros também será promovido tais atividades. - Lazer: Com o objetivo de promover o lazer e o bem-estar dos participantes do grupo, a equipe, em parceria com os gestores municipais, planeja organizar viagens e passeios a diferentes locais. Essas atividades proporcionam novas experiências, fortalecem os laços sociais e culturais que contribuem significativamente para a saúde mental.
ALCÂNTARA V.P, VIEIRA C.A.L, ALVES S.V. Perspectivas acerca do conceito de saúde mental: análise das produções científicas brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, 2022, 27(1):17. 10.1590/1413-81232022271.22562019. AMARANTE P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013. ANBARI-NOGYNI Z, et al. Relationship of zinc status with depression and anxiety among elderly population. Clinical Nutrition ESPEN, 2020, 37:233–239. 10.1016/j.clnesp.2019.12.011. ATTARI B, MONIRPOU N, HAJEB M.Z. Explicando a felicidade em idosos com base na autoaceitação, apreciação e perdão, com o papel mediador do autoempoderamento. Psicologia do Envelhecimento, 2018, 4(3):197–211. BORGES L.D.A.R, et al. Exercício físico como intervenção terapêutica na depressão em idosos. Brazilian Journal of Development, 2020, 6(9):64288–64297. 10.34117/bjdv6n9-404. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. BRUNOZI N.A, SOUZA S.S, SAMPAIO C.R, et al. Grupo terapêutico em saúde mental: intervenção na estratégia de saúde da família. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2019, 40:e20190008. 10.1590/1983-1447.2019.20190008. CORREIA A.P.L, SANTOS J.M. A atuação do enfermeiro no tratamento de idosos com transtornos mentais. 2018. 27 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, 2018. CUNHA K.K.J. Envelhecimento populacional e o bem-estar da população idosa. In: Anais do Seminário de Pesquisa do DLLARTES, 2022. Vitória: Fábrica de Letras, p. 415. FERREIRA B.V.O, SOUZA J.S, CORREIA A.S.B, et al. Prevalência de transtornos mentais em idosos e suas características sociodemográficas. 2019. [acesso 15 abr. 2025]. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/.../TRABALHO_EV125_MD1_SA2_ID2070_26052019165430.pdf. FURTADO L.A.C. Pesquisa desigualdades e vulnerabilidades na epidemia de COVID-19: monitoramento, análise e recomendações [Livro eletrônico]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, 2021. [acesso 15 abr. 2025]. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61363. KHADEMLOO M, et al. Correlation between social support with anxiety and depression in the elderly: a study in northern Iran. Journal of Population Ageing, 2020, 14(3):1–10.10.1007/s12062-019-09223-5. KONG F, XU L, KONG M.L, et al. A relação entre status socioeconômico, saúde mental e necessidade de serviços e apoios de longo prazo entre idosos chineses na província de Shandong — um estudo transversal. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2019, 16(4):526.10.3390/ijerph16040526. MACIA E, CHEVÉ D, MONTEPARE J.M. Demographic aging and biopower. Journal of Aging Studies, v. 51, p. 100820, 2019. 0.1016/j.jaging.2019.100820. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental: políticas, redes de atenção e desafios. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. NASCIMENTO E.G, OLIVEIRA L.S, MOREIRA M.A.S. Ações de promoção e proteção à saúde mental do idoso na atenção primária à saúde: uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 2021, 26(1):45–56. 10.1590/1413-81232021261.02562020. OLIVEIRA L, GONÇALVES J.R. Depressão em idosos institucionalizados: uma revisão de literatura. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2020, 3(6):110–122. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Mental disorders. Genebra: World Health Organization, 2019. [acesso 13 abr. 2025]. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-disorders. OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). O impacto da COVID-19 nos serviços de atenção à saúde mental, neurológica e ao uso de substâncias nas Américas: resultados de uma avaliação rápida [Internet]. 2020. [acesso 15 abr. 2025]. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52999/PAHONMHMHCovid-1920004_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. PREVIATO G.F, NOGUEIRA I.S, MINCOFF R.C.L,et al. Grupo de convivência de idosos na atenção básica à saúde: contribuições para o envelhecimento ativo. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, 2019, 11(1):173–180. SOUZA A.P, REZENDE K.T.A, MARIN M.J.S, et al. Ações de promoção e proteção à saúde mental do idoso na atenção primária à saúde: uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 2022, 27(5): e02562021. 10.1590/1413-81232022275.23112021. TAYAA S, et al. Diagnosis and management of depression in the elderly. Gériatrie et Psychologie Neuropsychiatrie du Vieillissement, 2020, 18(1):88–96. VERAS R.P, OLIVEIRA M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidados. Ciência & Saúde Coletiva, 2018, 26(6):1929–1936.
Este projeto busca promover o vínculo entre a comunidade acadêmica e a sociedade civil, de modo a reforçar a importância e a necessidade de interação entre essas duas esferas. A interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade, tem como foco a promoção de bem-estar, saúde, troca de conhecimentos e a redução de desigualdades sociais, bem como a garantia do fortalecimento dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde (SUS).
Este projeto também contribui de forma significativa para a formação dos Residentes em Saúde do Idoso, visto que proporciona a eles vivências práticas, trabalho em equipe e permite o desenvolvimento e aprimoramento de suas habilidades e competências como profissionais e seres humanos.
O projeto será desenvolvido a partir da disciplina Saúde mental e Atenção Psicossocial e Aspectos Psicológicos do desenvolvimento, exigindo dos residentes articular os conhecimentos trabalhados na disciplina nas intervenções extensionistas. A partir do contato com uma dada realidade, é possível identificar necessidades de investigação científica para ampliar o conhecimento.
Este projeto contribuirá de forma significativa através da experiência prática para os discentes estarem incluídos em uma realidade que cada vez mais encontrará diante da vida profissional. A oportunidade de desenvolver o trabalho junto equipe multiprofissional têm grande valia para a comunidade e até mesmo para os profissionais, pois as trocas de experiências e busca por novos conhecimentos colaboram para o desenvolvimento das habilidades e competências.
Considerando que o presente projeto tem como objetivo promover o envelhecimento ativo e saudável dos indivíduos, espera-se que ele contribua para melhoria do atendimento prestado a população idosa do município de Serro, Minas Gerais, de forma a elucidar que o processo de envelhecimento não é marcado apenas por doenças físicas, mas também mentais e que estas também necessitam de um cuidado e atenção qualificados.
A divulgação do projeto será realizada pela rede social do município (Instagram), e dos residentes, também por meio dos grupos de WhatsApp com os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, a comunicação com os participantes do grupo e gestores da Associação do Morro do Vigário serão pontos chaves para divulgar e captar novos integrantes.
Público-alvo
Idosos residentes da localidade em que o projeto será desenvolvido
Municípios Atendidos
Serro - MG
Parcerias
Nenhuma parceria inserida.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 120 h
- Tarde;
Planejamento de cada encontro e elaboração de material
- Noite;
Realização das atividades de intervenção do projeto