Visitante
GESTOR JÚNIOR DE ENFERMAGEM: FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS NO CONTEXTO HOSPITALAR
Sobre a Ação
202203001385
032022 - Ações
Projeto
RECOMENDADA
:
EM ANDAMENTO - Normal
01/01/2025
31/12/2025
Dados do Coordenador
george sobrinho silva
Caracterização da Ação
Ciências da Saúde
Saúde
Trabalho
Educação Profissional
Local
Sim
Não
Não
Fora do campus
Manhã
Não
Membros
O projeto visa inserir acadêmicos de enfermagem na gestão hospitalar, promovendo o desenvolvimento de competências administrativas e contribuindo para a organização dos fluxos de trabalho. Realizado na Coordenação de Enfermagem do Hospital Nossa Senhora da Saúde, envolve atividades como elaboração de rotinas, alimentação de sistemas, gestão de escalas e indicadores, fortalecendo a formação dos estudantes e a qualidade assistencial.
Gestão em saúde; Liderança; Administração hospitalar
A dinâmica dos serviços de saúde na contemporaneidade impõe demandas cada vez mais complexas aos profissionais, exigindo não apenas competências clínicas sólidas, mas também habilidades administrativas eficazes. A enfermagem, como eixo central do cuidado em saúde, assume um papel estratégico na gestão de serviços, sendo responsável pela coordenação de equipes, otimização de recursos e garantia da qualidade assistencial (MENDES; FERNANDES; EVORA, 2018). Nesse contexto, a formação do enfermeiro deve transcender o modelo tradicional, centrado exclusivamente em técnicas assistenciais, e incorporar, desde os primeiros anos da graduação, experiências que desenvolvam sua capacidade gerencial (PEREIRA; FERRAZ, 2020). As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Enfermagem reforçam a necessidade de um perfil profissional multifacetado, capaz de articular conhecimentos técnicos, tomada de decisão, liderança e gestão de processos (BRASIL, 2001). No entanto, observa-se que, na prática, muitas instituições de ensino ainda priorizam o desenvolvimento de habilidades clínicas em detrimento das competências administrativas, deixando uma lacuna na preparação do futuro enfermeiro para os desafios do gerenciamento em saúde (AMESTOY et al., 2017). Essa defasagem pode impactar negativamente a atuação profissional, uma vez que o enfermeiro, ao ingressar no mercado de trabalho, frequentemente se depara com situações que exigem planejamento, supervisão de equipes e administração de conflitos, sem o devido preparo acadêmico (BACKES et al., 2019). Diante desse cenário, a inserção precoce do acadêmico de enfermagem em atividades de gestão surge como uma estratégia fundamental para a construção de competências administrativas. Experiências práticas em cenários reais de saúde, como estágios em unidades hospitalares, participação em projetos de extensão e integração com equipes multiprofissionais, permitem ao estudante vivenciar a complexidade organizacional dos serviços de saúde, compreender fluxos de trabalho e desenvolver habilidades como comunicação eficaz, negociação e resolução de problemas (KURCGANT, 1991; SANTOS et al., 2021). Além disso, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão pode ampliar a visão crítica do futuro enfermeiro, capacitando-o a propor melhorias nos processos de trabalho e a atuar como agente transformador nos sistemas de saúde (FERRAZ; PEREIRA, 2020). Ao conhecer a estrutura organizacional das instituições, os fluxos de materiais, profissionais e pacientes, as relações intersetoriais e a lógica de funcionamento dos sistemas de informação e controle, o estudante amplia sua compreensão sobre a complexidade da gestão em enfermagem. Além disso, vivências práticas contribuem para o desenvolvimento de autonomia, proatividade e senso de responsabilidade — atributos indispensáveis ao exercício profissional contemporâneo (MARTINS; BELLATO, 2016). Portanto, investir no desenvolvimento precoce de habilidades administrativas durante a graduação em enfermagem não apenas atende às exigências do mercado, mas também fortalece a capacidade do profissional de responder às demandas do sistema de saúde com eficiência e inovação. Este estudo busca discutir estratégias pedagógicas que favoreçam essa formação integral, destacando a importância da gestão como eixo estruturante da prática profissional do enfermeiro.
A implementação deste projeto justifica-se pela necessidade de aprimorar a eficiência operacional dos serviços de enfermagem, promovendo a padronização de processos críticos como alimentação de sistemas de informação, gerenciamento de leitos, controle documental, gestão de estoques de insumos e medicamentos, além da sistematização de feedbacks e ações de educação permanente. Essas intervenções não apenas otimizam o fluxo de trabalho, mas também elevam a qualidade e segurança da assistência prestada (KOCH; RIBEIRO; GUILHEM, 2020). A inserção precoce do acadêmico de enfermagem no contexto administrativo-hospitalar configura-se como uma estratégia pedagógica inovadora, que possibilita a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas de administração em saúde. Ao vivenciar diretamente os processos de organização, tomada de decisão e alocação de recursos humanos e materiais, o estudante desenvolve competências essenciais para sua atuação profissional, tais como liderança, gestão de conflitos e pensamento sistêmico (SANTOS et al., 2021). Essa imersão prática cria um ambiente de aprendizado significativo, onde a teoria e a prática se reforçam mutuamente, conforme preconizado pelas diretrizes da aprendizagem baseada em experiências reais (BENNER et al., 2009). Do ponto de vista institucional, a participação dos acadêmicos nas rotinas administrativas representa um valioso aporte operacional para as equipes de coordenação de enfermagem. Ao assumirem atividades estratégicas sob supervisão qualificada, os estudantes contribuem para a agilização de processos burocráticos, permitindo que os enfermeiros gestores dediquem maior atenção a questões complexas de planejamento e qualidade assistencial (MAGALHÃES; DIAS; LIMA, 2019). Essa sinergia entre ensino e serviço cria um círculo virtuoso de benefícios mútuos, onde a instituição ganha em produtividade enquanto os alunos desenvolvem habilidades profissionais. Em última análise, o projeto estimula o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo nos acadêmicos, capacitando-os a analisar problemas organizacionais reais e propor soluções inovadoras baseadas em evidências. Essa abordagem não apenas prepara melhor os futuros enfermeiros para os desafios da gestão em saúde, como também contribui para a transformação positiva dos processos de cuidado, alinhando-se às necessidades contemporâneas do sistema de saúde (PEREIRA; FERRAZ, 2020).
2.1 Objetivo geral Proporcionar aos acadêmicos de enfermagem uma experiência formativa precoce nos processos de atenção e gestão de instituições prestadoras de serviços de saúde, com ênfase na atuação hospitalar e no desenvolvimento de competências gerenciais. 2.2 Objetivos específicos • Compreender a dinâmica organizacional e o funcionamento dos serviços de saúde no contexto hospitalar. • Identificar os principais desafios enfrentados na gestão hospitalar, especialmente no âmbito da enfermagem. • Propor estratégias para a resolução de problemas cotidianos relacionados à administração dos serviços de saúde. • Desenvolver e propor protocolos, rotinas e fluxos de trabalho voltados à prática dos profissionais de enfermagem. • Acompanhar e analisar criticamente as atividades desenvolvidas pelos gestores setoriais da instituição hospitalar. • Estimular o desenvolvimento de habilidades de liderança, cooperação e trabalho em equipe entre os acadêmicos participantes. • Fortalecer a capacidade de comunicação interpessoal, pensamento crítico e tomada de decisão no contexto da prática profissional
1. Formar competências administrativas nos acadêmicos de enfermagem; 2. Favorecer o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, como: 01 artigo, 02 relatos de experiências, 02 resumo para apresentação em eventos científicos, produção de vídeos e poster posters educativos, palestras ações educativas, e outras; 3.Capacitar o acadêmico em supervisionar, liderar e realizar avaliação da realização de processos de enfermagem; 4. Contribuir no desenvolvimento de protocolos que padronizem a realização das atividades do setor de coordenação em enfermagem junto à equipe de enfermagem na gestão de leitos, avaliação de desempenho, auditoria e gestão de materiais e insumos 5. Contribuir no desenvolvimento de atividade de educação permanente 6. Auxiliar na confecção de atas, ofícios, escala, divulgações internas e demais
O projeto será desenvolvido por meio de visitas técnicas regulares ao Hospital Nossa Senhora da Saúde, envolvendo acadêmicos de enfermagem, professor orientador e profissionais de enfermagem da instituição. As atividades serão organizadas em fases interdependentes que articulam observação, análise crítica, participação ativa e implementação de melhorias nos processos administrativos e assistenciais sob responsabilidade da equipe de enfermagem. Fase 1: Imersão e Observação da Prática Gerencial Inicialmente, os acadêmicos acompanharão, de forma supervisionada, as rotinas administrativas desenvolvidas pelos enfermeiros dos diversos setores, com o objetivo de compreender a dinâmica institucional, os fluxos operacionais e as demandas de cada setor. Os setores serão definidos em articulação com a coordenação do projeto e a instituição parceira, respeitando o contexto, as necessidades locais e as oportunidades de aprendizagem. Nessa etapa, os estudantes observarão: • A rotina dos setores assistenciais e administrativos; • Processos de conferência documental (atestados, folhas de ponto, relatórios); • Alimentação de sistemas de informação e manuseio de planilhas de indicadores assistenciais e de Recursos Humanos; • Processos de comunicação interna e externa: envio de documentos a setores como RH, auditoria, Secretaria Municipal de Saúde e órgãos reguladores. Fase 2: Atividades Técnicas, Gerenciais e Participativas Com base nas observações e no planejamento conjunto com enfermeiros, os acadêmicos participarão ativamente de ações voltadas à gestão e à melhoria dos processos de trabalho, incluindo: • Reuniões de equipe: participação em encontros com a coordenação para alinhamento de condutas, repasses, feedbacks e escuta ativa; • Levantamento e monitoramento de indicadores assistenciais e administrativos, com análise de metas, resultados e sugestões de intervenção; • Desenvolvimento de checklists e formulários personalizados, adaptados aos fluxos e às necessidades de cada setor; • Elaboração de materiais educativos e informativos, como cartazes, folders e avisos institucionais sobre rotinas, treinamentos e campanhas; • Apoio logístico e organizacional em capacitações internas e treinamentos promovidos pelo hospital; • Utilização de sistemas hospitalares, com foco na conferência e organização de documentos, identificação de pendências, alimentação de planilhas e análise de prontuários; • Participação em processos de seleção de pessoal, incluindo apoio em entrevistas e análise de currículos; • Gestão de suprimentos, com acompanhamento do controle de estoque e solicitação de insumos; • Organização e acompanhamento de escalas de trabalho e coberturas de ausências, com vistas à manutenção da segurança assistencial; • Acompanhamento da cadeia de frio e controle de temperatura de medicamentos; • Elaboração de relatórios e apresentações de resultados para apoio à tomada de decisão. Integração entre teoria e prática Todas as atividades serão orientadas pelos princípios da educação problematizadora e da aprendizagem significativa, incentivando o pensamento crítico, a autonomia e a capacidade de resolução de problemas. O projeto promoverá encontros quinzenais com o professor orientador para análise crítica das experiências vivenciadas, construção conjunta de propostas de intervenção e revisão teórica das questões observadas.
1. AMESTOY, S. C. et al. Desenvolvimento de competências gerenciais na enfermagem: desafios para as instituições formadoras. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 70, n. 3, p. 642-649, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/. Acesso em: [data de acesso fictício]. 2. BACKES, D. S. et al. Formação do enfermeiro no contexto da gestão em saúde: desafios e perspectivas. Texto & Contexto - Enfermagem, Florianópolis, v. 28, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/. Acesso em: [data de acesso fictício]. 3. BENNER, P. et al. Educação baseada em competências em enfermagem: uma abordagem radical. Porto Alegre: Artmed, 2009. 4. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Resolução CNE/CES nº 3/2001, 7 nov. 2001. 5. FERRAZ, F.; PEREIRA, L. A. A integração ensino-serviço na formação do enfermeiro: contribuições para a gestão em saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 41, 2020. 6. KOCH, M. C.; RIBEIRO, R. P.; GUILHEM, D. Gestão de processos na enfermagem: impacto na qualidade assistencial. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 73, 2020. 7. KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. 8. MAGALHÃES, A. M. M.; DIAS, B. R. B.; LIMA, M. A. D. S. Contribuições dos estudantes de enfermagem na gestão hospitalar. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 40, 2019. 9. MARTINS, C. R.; BELLATO, R. Vivência dos estudantes de enfermagem em atividades de gestão: caminhos para a formação profissional. Revista de Enfermagem da UFSM, Santa Maria, v. 6, n. 2, p. 277-286, 2016. DOI: https://doi.org/10.5902/2179769216527 10. MENDES, I. A. C.; FERNANDES, R. L.; EVORA, Y. D. M. Gestão em enfermagem: as bases do gerenciamento de serviços de saúde. Barueri: Manole, 2018. 11. PEREIRA, L. A.; FERRAZ, F. A importância do estágio em gestão para a formação do enfermeiro. Revista de Enfermagem UFPE, Recife, v. 14, 2020. 12. SANTOS, J. L. G. et al. Gestão em enfermagem: desafios e estratégias para a formação profissional. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 29, 2021.
O projeto “Gestor Júnior de Enfermagem” promove uma interação dialógica entre a universidade e a sociedade ao inserir os acadêmicos em contextos reais da gestão hospitalar, permitindo a aplicação do conhecimento teórico na resolução de demandas práticas da instituição de saúde. Essa articulação fortalece o compromisso social da formação em enfermagem, favorecendo o intercâmbio de saberes entre docentes, discentes e profissionais de saúde, e contribuindo para a qualificação dos serviços prestados à comunidade. A participação ativa dos estudantes na organização dos processos de trabalho amplia sua compreensão crítica da realidade e os capacita para atuar de forma ética, eficiente e comprometida com a melhoria contínua do cuidado em saúde.
O projeto “Gestor Júnior de Enfermagem” valoriza a abordagem interdisciplinar e interprofissional ao inserir o estudante em um ambiente hospitalar no qual o cuidado e a gestão da saúde exigem articulação entre diferentes saberes e áreas do conhecimento. Ao acompanhar processos administrativos, técnicos e assistenciais, os acadêmicos interagem com profissionais de diversas áreas, como recursos humanos, farmácia, serviço social, medicina e auditoria, compreendendo o papel de cada categoria na construção de uma assistência integrada. Essa vivência favorece o desenvolvimento de competências colaborativas, essenciais para a prática da enfermagem moderna, reforçando a importância do diálogo entre os diferentes campos profissionais na promoção de um cuidado seguro, eficaz e centrado no usuário.
O projeto “Gestor Júnior de Enfermagem” concretiza o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão ao integrar a formação acadêmica à realidade dos serviços de saúde, promovendo um espaço de aprendizagem ativa e aplicada. As vivências extensionistas possibilitam que o estudante relacione os conteúdos teóricos das disciplinas com a prática hospitalar, ao mesmo tempo em que identifica problemas, propõe soluções e sistematiza conhecimentos. A construção de rotinas, protocolos e indicadores de desempenho pode originar questionamentos e análises que alimentam futuras investigações científicas, fortalecendo a produção de conhecimento a partir das demandas reais da sociedade. Assim, o projeto promove uma formação crítica, reflexiva e comprometida com a transformação social, ampliando o impacto da universidade no território em que está inserida.
A participação dos graduandos no projeto “Gestor Júnior de Enfermagem” possibilita vivências concretas em processos gerenciais, administrativos e organizacionais dos serviços de saúde, muitas vezes limitadas ao campo teórico durante a graduação. Ao serem inseridos em atividades como organização de escalas, conferência de documentos, construção de protocolos, alimentação de sistemas de informação e reuniões de equipe, os estudantes desenvolvem competências essenciais à prática profissional, como liderança, comunicação eficaz, tomada de decisão, trabalho em equipe e visão sistêmica da assistência. Essas experiências favorecem uma formação mais crítica, proativa e alinhada às exigências do mercado de trabalho, além de ampliar a compreensão sobre a responsabilidade do enfermeiro na qualidade da assistência e no funcionamento institucional. A atuação direta nos cenários reais também contribui para o amadurecimento ético e profissional do estudante, fortalecendo sua identidade como futuro gestor em saúde.
O projeto “Gestor Júnior de Enfermagem” contribui significativamente para a transformação social ao fortalecer a formação de profissionais capacitados para atuar na gestão eficiente dos serviços de saúde, promovendo melhorias na qualidade da assistência prestada à comunidade. A inserção dos acadêmicos em ambientes reais de trabalho favorece a construção de práticas administrativas e assistenciais mais organizadas, seguras e humanizadas, impactando positivamente a experiência dos usuários do sistema de saúde. Além disso, ao fomentar a articulação entre universidade e serviço, o projeto promove o desenvolvimento local e a valorização do papel social da enfermagem, ampliando o acesso a cuidados qualificados e estimulando a responsabilidade social dos futuros profissionais. Dessa forma, a iniciativa contribui para a consolidação de um sistema de saúde mais eficiente, equitativo e comprometido com o bem-estar coletivo.
A divulgação do projeto “Gestor Júnior de Enfermagem” será realizada por meio de estratégias diversificadas, visando alcançar a comunidade acadêmica, os profissionais da instituição parceira e a sociedade em geral. Serão utilizados canais institucionais, como o site e redes sociais da universidade e do hospital, além de eventos acadêmicos, seminários, workshops e encontros temáticos. Também serão produzidos materiais gráficos e digitais, como folders, cartazes e vídeos informativos, para promover o conhecimento sobre as atividades desenvolvidas e os resultados alcançados. A participação dos estudantes em eventos científicos e de extensão contribuirá para a disseminação dos saberes produzidos e para a valorização do projeto, fortalecendo a interlocução entre a academia e os diversos públicos envolvidos.
Público-alvo: Acadêmicos do curso de Enfermagem, professores envolvidos na coordenação do projeto e profissionais da equipe de enfermagem do Hospital Nossa Senhora da Saúde. Duração: O projeto terá duração anual, com atividades distribuídas ao longo dos semestres letivos, possibilitando acompanhamento contínuo dos estudantes. Local de realização: Coordenação de Enfermagem e setores administrativos do Hospital Nossa Senhora da Saúde. Recursos necessários: Sala para reuniões e capacitações, acesso ao sistema hospitalar, material para elaboração de formulários e materiais gráficos, equipamentos de informática, entre outros. Parcerias: Hospital Nossa Senhora da Saúde, coordenação do curso de Enfermagem e setores administrativos e clínicos da instituição. Avaliação: A avaliação do projeto será contínua, por meio da supervisão docente, autoavaliação dos acadêmicos e feedback dos profissionais do hospital, contemplando aspectos de desempenho, desenvolvimento de competências e impacto na organização dos serviços.
Protocolos assistenciais; rotinas de trabalho; videos e atividades educativas; e outros
Público-alvo
Acadêmicos do curso de Enfermagem da UFVJM
Profissionais da equipe de enfermagem do Hospital Nossa Senhora da Saúde
Municípios Atendidos
Diamantina - MG
Parcerias
Apoiar acadêmicos e articular com os setores o recebimento dos mesmos. Além de direcionar as atividades e participar das avaliações do projeto.
Cronograma de Atividades
Carga Horária Total: 36 h
- Manhã;
- Tarde;
Escrita do projeto
- Tarde;
Submissão da proposta à Coordenação de Enfermagem da Hospital Nossa Senhora da Saúde
- Manhã;
- Tarde;
Serão realizadas visitas técnicas aos setores da coordenação de enfermagem e de oncologia do hospital. Nestas visitas os acadêmicos e o professor responsável, tendo como foco o desenvolvimento de competências técnico-científicas, administrativas e sociais nos estudantes, especialmente no campo da gestão em enfermagem hospitalar, através da imersão na gestão hospitalar Os acadêmicos de enfermagem participarão diretamente das rotinas do setor de coordenação de enfermagem do hospital parceiro, acompanhando os enfermeiros em atividades como: - Elaboração, análise e conferência de escalas de trabalho; - Organização e acompanhamento de indicadores assistenciais e administrativos; - Participação em reuniões de gestão e comissões hospitalares; - Apoio à logística de materiais e insumos: controle de estoque, requisição, recebimento e armazenamento; - Alimentação de sistemas de informação hospitalares; - Elaboração e execução de planos de ação e melhoria de processos de trabalho; - Planejamento e organização de treinamentos e capacitações (educação permanente); - Sistematização de dados para apoio à tomada de decisão. As atividades serão realizadas de acordo com a rotina dos setores
- Manhã;
- Tarde;
A avaliação do projeto será contínua, formativa e somativa, envolvendo diferentes instrumentos e perspectivas. Visa monitorar o progresso dos estudantes, a efetividade das ações realizadas, o impacto institucional e as possibilidades de melhoria do programa. 1. Avaliação da Aprendizagem dos Acadêmicos - Autoavaliação reflexiva mensal: os discentes preencherão instrumentos que permitam refletir sobre suas aprendizagens, dificuldades, competências desenvolvidas e percepção de crescimento profissional. - Avaliação pelos preceptores/enfermeiros supervisores: serão utilizados formulários com critérios como: participação, responsabilidade, comunicação, iniciativa, capacidade de análise e postura ética. - Avaliação do professor orientador: com base em relatórios, observações in loco e participação dos discentes nas ações propostas. 2. Avaliação das Atividades Desenvolvidas - Monitoramento de metas e ações previamente estabelecidas no cronograma do projeto; - Acompanhamento da execução das rotinas administrativas (escalas, relatórios, fluxos, sistemas); - Qualidade e aplicabilidade dos materiais e protocolos desenvolvidos em parceria com os profissionais; - Número e perfil das atividades de educação permanente organizadas pelos acadêmicos. 3. Avaliação do Impacto Institucional - Aplicação de questionário de percepção junto aos profissionais do hospital envolvidos, visando aferir a contribuição do projeto para a organização dos serviços; - Avaliação da aplicabilidade dos produtos desenvolvidos (fluxogramas, checklists, planos de ação) no cotidiano da equipe; - Registro de melhorias implementadas a partir das intervenções dos estudantes. 4. Avaliação Final e Sistematização - Elaboração de relatório final do projeto, contendo análise qualitativa e quantitativa dos resultados; - Sistematização dos dados em forma de artigos, resumos para congressos, e materiais para divulgação institucional; - Realização de reunião de encerramento com todos os envolvidos para discussão coletiva dos avanços, desafios e sugestões para a continuidade e aprimoramento do projeto.