Detalhes da ação

Arte Microbiológica: bioart em ágar

Sobre a Ação

Nº de Inscrição

202203001455

Tipo da Ação

Projeto

Situação

RECOMENDADA :
EM ANDAMENTO - Normal

Data Inicio

01/01/2026

Data Fim

31/12/2026


Dados do Coordenador

Nome do Coordenador

fabio pio dornas

Caracterização da Ação

Área de Conhecimento

Linguística, Letras e Artes

Área Temática Principal

Cultura

Área Temática Secundária

Meio Ambiente

Linha de Extensão

Artes visuais

Abrangência

Local

Gera Propriedade Intelectual

Não

Vínculada a Programa de Extensão

Não

Envolve Recursos Financeiros

Não

Ação ocorrerá

Dentro do campus

Período das Atividades

Integral

Atividades nos Fins de Semana

Não


Redes Sociais

@micro.defar

Membros

Tipo de Membro Interno
Carga Horária 50 h
Tipo de Membro Interno
Carga Horária 50 h
Resumo

Muitos avanços científicos foram estimulados pela interação com as artes, sendo muito importante na biologia. Historiadores naturais combinavam estética, observação e habilidade técnica para compreender o mundo natural. Além disso, o envolvimento de um cientista com as artes visuais pode ter também resultado, por acaso, na descoberta da penicilina, ocorrido com o pesquisador Alexandre Fleming.Objetivo desenvolver arte em ágar unido microbiologia e arte. Isso já vem sendo difundido em congressos.


Palavras-chave

agar arte, criatividade, interdisciplinaridade, microbiologia, bioarte


Introdução

Historicamente, muitos avanços científicos foram estimulados pela interação com as artes. Leonardo da Vinci desenhou algumas das primeiras representações realistas da anatomia humana. Embora seus desenhos sejam lembrados hoje como obras de arte magistrais, na verdade, os esforços de da Vinci foram motivados por seu interesse pela ciência, e sua grandeza deveu-se mais à sua devoção à observação empírica, ao registro e à repetição do que à sua criatividade (Atalay 2011). Meio século depois, o astrônomo Galileu Galilei utilizou o treinamento estético e observacional que recebeu em uma educação em artes plásticas para embasar suas descobertas tanto nas ciências fundamentais quanto nas aplicadas (De Padova 2008). O químico Niels Bohr é mais lembrado por sua constatação de que os elétrons não eram entidades discretas orbitando o núcleo atômico como um planeta que orbita o Sol, mas sim eram probabilísticos por natureza e inevitavelmente influenciados pela maneira como eram observados. Bohr foi fortemente influenciado pela arte cubista de Jean Metzinger. Dentro desse contexto, as artes também foram importantes na biologia. Classicamente, os historiadores naturais combinavam estética, observação e habilidade técnica para compreender o mundo natural (Sandys 1908). Antes da invenção de câmeras simples e portáteis, os biólogos dependiam de representações desenhadas à mão de seus temas. Os termos "ecologia", "filo" e "filogenia" produziram desenhos que alteraram fundamentalmente a forma como os cientistas contemporâneos pensavam sobre a evolução, estimulando o interesse em ecologia e história natural. Além disso, o envolvimento de um cientista com as artes visuais pode ter também resultado, por acaso, na descoberta da penicilina, salvando centenas de milhões de vidas humanas. O histórico pesquisador Alexander Fleming também era um artista autodidata que frequentemente "pintava" com micróbios em placas de giz, e foi sugerido que essas observações cuidadosas e esteticamente orientadas do crescimento microbiano em suas obras de arte ajudaram Fleming a perceber interações com antibióticos que muitos outros haviam ignorado (Dunn 2010). Outra maneira pela qual as atividades artísticas podem influenciar o ensino científico é por meio da incorporação do desenho, que há muito é uma habilidade importante para biólogos (Quillin e Thomas 2015). As atividades de desenho em sala de aula variam da construção de modelos abstratos a desenhos representativos detalhados, cada um com seus próprios benefícios de aprendizagem. Por exemplo, os alunos podem desenhar mapas conceituais de relações ecológicas complexas ou vias metabólicas como forma de organizar seu pensamento. Ao contrário de depender de fotografia ou modelos pré-fabricados, os alunos que desenham seus objetos vivos são forçados a prestar mais atenção aos detalhes biológicos e podem notar características importantes que, de outra forma, não perceberiam. Visualizar ou criar arte pode ser um pequeno componente de um projeto de laboratório — como visitas de campo a museus de arte ou modelos desenhados à mão sendo usados para avaliar a compreensão dos alunos sobre conceitos em uma prova — ou pode ser um componente importante, como no caso do caderno do naturalista. Os alunos aprendem sobre artistas que trabalham com meios biológicos; fazem música usando sequências de DNA e exploram figuras anatômicas através de uma lente artística. Cada uma das ideias acima pode ser adaptada para uso no ensino de laboratório de microbiologia. Os alunos podem observar os desenhos clássicos feitos por Leeuwenhoek dos completamente desconhecidos "animáculos" que ele observou com seus primeiros microscópios e tentar identificá-los, meditando sobre sua compreensão da microbiologia moderna. Os alunos também podem ser solicitados a esboçar um fluxograma diagrama de um projeto experimental antes da aula para organizar as atividades do dia, ou a criar desenhos representativos de morfologias de colônias ou observações microscópicas em estilo naturalista. No entanto, talvez a maneira mais fácil e popular de incorporar arte ao ensino de microbiologia seja permitir que os alunos pintem com bactérias (arte em ágar), utilizando conceitos fisiológicos de bactérias e meios de cultivo de crescimento bacteriano. A interação imprevisível entre organismos cultivados, contaminantes e o design dos alunos nessas obras de arte foi vista como uma oportunidade educacional: de acordo com o Dr. Wise: "Essas pinturas [bacterianas] ainda estão vivas, mudando e, ocasionalmente, hospedando organismos intrusos que adicionam um certo toque expressionista abstrato ao design original" (Keene State College 2004). Mais recentemente, a arte bacteriana experimentou um aumento na popularidade graças à exposição na internet e ao incentivo de sociedades profissionais como a Sociedade Americana de Microbiologia (ASM), que patrocina um concurso anual de arte em ágar (Chan Laddaran 2015; Sociedade Americana de Microbiologia 2017), (IMAGENS AO FINAL EM ANEXO). De 2015 a 2017, o número de inscrições para o concurso triplicou de 85 para 265, com inscrições abrangendo o espectro de estilos de arte visual, do retrato figurativo ao expressionismo abstrato. A arte em ágar conquistou a atenção do público em geral, com buscas na internet por "arte em ágar" aumentando acentuadamente após o primeiro concurso de arte em ágar da ASM. O uso de bactérias bioluminescentes na arte em ágar. produção de bioarte essencialmente usando a natureza imprevisível da expressão artística estudantil como uma forma de gerar questões cientificamente interessantes para os alunos explorarem. Não se trata de ação de extensão propriamente dita, trata-se de um projeto artístico e assim, no primeiro momento não há participação efetiva da comunidade e não há envolvimento da sociedade. Em um segundo momento haverá interação com a sociedade, quando houver uma exposição virtual permanente através do perfil @micro.defar na plataforma Instagram. Este projeto possui uma interface com o ensino, a arte e a cultura, que está de acordo com a Resolução 26/2012 do CONSEPE, que versa sobre a Política Cultural da UFVJM, estabelece como diretriz principal da Diretoria de Cultura, em projetos a ela vinculados: "atuar no desenvolvimento e valorização da arte e cultura na UFVJM e nas diversas regiões de abrangência da Universidade". Assim, o projeto propõe ação que ampliem o acesso da comunidade acadêmica da UFVJM aos meios de produção e fruição cultural, incentivo do desenvolvimento de projetos e programas culturais que tenham, em segundo momento, em outra ação, o público-alvo a comunidade acadêmica da UFVJM, criar espaço de discussão que possibilite que a arte e a cultura seja compreendida como área de importante conhecimento para a formação universitária.


Justificativa

A área microbiologia dentro do Departamento de Farmácia vem desenvolvendo projetos para o aperfeiçoamento de ensino, pesquisa e extensão. Surgiu neste fluxo, criar uma subárea de Artes e Cultura dentro da Microbiologia Clínica e Microbiologia Aplicada à Farmácia. Trabalhar com os alunos conceitos de microbiologia e fazer arte, construindo uma melhor ideia interdisciplinar entre as ciências da saúde, ciências biológicas e ciências humanas através de observações de crescimento de microrganismos em ágar. No primeiro momento não se trata de ação de extensão propriamente dita, trata-se de um projeto artístico e assim, no primeiro momento não há participação efetiva da comunidade e não há envolvimento da sociedade. Já no segundo momento haverá uma interação através de exposição virtual permanente através do perfil @micro.defar na plataforma Instagram. Este projeto possui uma interface com o ensino, a arte e a cultura, que está de acordo com a Resolução 26/2012 do CONSEPE, que versa sobre a Política Cultural da UFVJM, estabelece como diretriz principal da Diretoria de Cultura, em projetos a ela vinculados: "atuar no desenvolvimento e valorização da arte e cultura na UFVJM e nas diversas regiões de abrangência da Universidade". Assim, o projeto propõe ação que ampliem o acesso da comunidade acadêmica da UFVJM aos meios de produção e fruição cultural, incentivo do desenvolvimento de projetos e programas culturais que tenham, em segundo momento, em outra ação, o público-alvo a comunidade acadêmica da UFVJM, criar espaço de discussão que possibilite que a arte e a cultura seja compreendida como área de importante conhecimento para a formação universitária.


Objetivos

Geral: Fazer e observar a arte para aprimorar o conhecimento de microbiologia e vice-versa Específico: 1- Observar relações ecológicas entre microorganismos através de crescimento em ágar juntamente com o conhecimento de outras características fisiológicas dos microorganismos, unindo conhecimento adquirido ao longo do curso de graduação na área da saúde; 2- Inserir o Departamento de Farmácia e a UFVJM nessa onda de Bioart em ágar; 3- Pesquisar sobre os conhecimentos fisiológicos das bactérias, meios de cultivo de crescimento; 4- Incentivar alunos das áreas de saúde a intercambiar conhecimentos de arte com a área de ciências humanas; 5- Estudar a microbiologia morfológica, conceitos estruturais e fatores de virulência de vírus, bactérias e fungos aplicados à saúde e ciências biológicas; 6- Ampliar o acesso da comunidade acadêmica da UFVJM aos meios de produção e fruição cultural, incentivo do desenvolvimento de projetos e programas culturais seguindo a resolução 26/2012 do CONSEPE; 7- Criar espaço de discussão que possibilite que a arte e a cultura seja compreendida como área de importante conhecimento para a formação universitária seguindo a resolução 26/2012 do CONSEPE; 8- Interagir com a sociedade através de exposição virtual permanente no perfil @micro.defar da plataforma Instagram. 9- Criar exposições e oficinas que podem, inclusive, contribuir com a programação cultural de eventos como o #VemparaUFVJM e a SINTEGRA.


Metas

Produzir arte em ágar, como forma de incentivo aos alunos selecionados, gerando uma interdisciplinaridade entre conhecimentos de microbiologia, ciências biológicas, ciências ambientais, ciências da saúde e ciências humanas. As principais metas coadunem com a transversalidade da cultura envolvendo a arte com um viés formativo. Sabe-se da Resolução 26/2012 do CONSEPE que, dentre outras descrições, diz sobre ampliar o acesso da comunidade acadêmica da UFVJM aos meios de produção e fruição cultural, incentivo do desenvolvimento de projetos e programas culturais. Além disso, muito importante dizer que o projeto cria espaço de discussão que possibilite que a arte e a cultura seja compreendida como uma área de importante conhecimento para a formação universitária. Produzir arte através da BioArt, como forma de incentivo aos alunos selecionados, gerando uma interdisciplinaridade entre conhecimentos de microbiologia, ciências biológicas, ciências ambientais, ciências da saúde e ciências humanas. Haverá uma interação com a sociedade através de exposição virtual permanente no perfil @micro.defar da plataforma Instagram. Existe ainda a possibilidade de criar exposições e oficinas que podem, inclusive, contribuir com a programação cultural de eventos como o #VemparaUFVJM e a SINTEGRA.


Metodologia

Inicialmente, cada aluno deverá fazer isolamento de microrganismos a partir do ambiente, deixando a placa com ágar exposta em temperatura ambiente. Os microrganismos que crescerem serão os que serão repicados e utilizados nos desenhos a serem feitos posteriormente. Em seguida, os alunos serão instruídos a selecionar colônias para isolar com base em suas características "estéticas", como cor, textura e/ou morfologia das colônias. Os alunos poderão utilizar desenhos como moldes personalizados em círculos de papel do tamanho certo para serem colados com fita adesiva no fundo de uma placa de Petri e, posteriormente, usaram esses desenhos como moldes para criar obras de arte em placas de Petri usando seus isolados de microrganismos como tinta. Cada um dos alunos participantes do projeto terá o total de 5 a 20 placas de meio de cultivo de ágar para utilizar durante o desenvolvimento do projeto. Os selecionados poderão escolher dentre os seguintes meio disponíveis no laboratório. Os meios de cultivo que poderão ser utilizados são: CROMAGAR ITU, CLED, ÁGAR SS, ÁGAR SANGUE, ÁGAR CHOCOLATE, ÁGAR NUTRIENTE e outros meio disponíveis. Adiciona-se a informação que há ágar que produzem colônias de microorganismos coloridas devidas a meios de cultivo que geram colônias coloridas devido ao metabolismo do microrganismos e o substrato disponível no meio. Não haverá avaliação pois é um projeto artístico, e não interesse em avaliar os alunos, se a arte foi melhor ou mais bonita. Os alunos serão acompanhados no ambiente do laboratório para se ter auxílios relacionados às práticas de fazer as artes. O aluno será incentivado a descrever características dos microrganismos no meio de cultura relacionados ao desenho, por exemplo: no meio de cultura ágar MaConkey crescem apenas bactérias Gram negativas, as de cores rosas são fermentadoras de lactose, e as de cores amareladas são lactose negativas. Assim, os alunos terão um melhor aproveitamento do projeto associando a arte com o conhecimento de microbiologia.


Referências Bibliográficas

- Atalay B. Math and the Mona Lisa: The Art and Science of Leonardo da Vinci. Washington DC: Smithsonian Institution, 2011; - De Padova T. Galileo the artist. Nature 2008;452:289; - Sandys JE. A History of Classical Scholarship. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1908. - DunnR.Painting with penicillin: Alexander Fleming’s Germ Art. Sci Nat. 2010, Smithsonian com. - Quillin K, Thomas S. Drawing-to-learn: a framework for using drawingstopromotemodel-basedreasoninginbiology.CBE Life Sci Educ 2015;14:es2. - Keene State College. Biology Students Create “Microbe Master pieces”, Vol. 2017. Keene, New Hampshire: Keene State College, 2004. - American Society of Microbiology. ASM Agar Art Contest 2017, Vol. 2017. Washington DC: ASM, 2017. - Chan-Laddaran K. Scientist Paint with Bacteria to Make Art, Vol. 2017. Atlanta, GA: CNN, 2015. - Sarah J. Adkins, et al. Interdisciplinary STEM education reform: dishing out art in a microbiology laboratory. FEMS Microbiology Letters, 365, 2018, fnx245. doi: 10.1093/femsle/fnx245. November 2017.


Interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade

Trata-se de um projeto de arte que tem uma interface com projeto de ensino, assim tem interface entre ciências humanas, ciências biológicas, ciências da saúde e ciências ambientais. Será possível, com o desenvolvimento do projeto haver uma mostra ou exposição das artes, principalmente virtual. Pode-se ainda, há perspectivas de criar exposições e oficinas que podem, inclusive, contribuir com a programação cultural de eventos como o #VemparaUFVJM e a SINTEGRA. As artes poderão ainda ser utilizadas em eventos de UFVJM como o #VemparaUFVJM, SINTEGRA e Feira de Atividades Farmacêuticas.


Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

Os alunos participantes, além de estarem conectados com o mentor, deverão pesquisar sobre os conhecimentos fisiológicos das bactérias, meios de cultivo de crescimento, além de incentivar alunos das áreas de saúde a intercambiar conhecimentos de arte com a área de ciências humanas. Outra possibilidade é trazer alunos das ciências humanas a intercambiar conhecimentos da microbiologia. Dessa forma, percebe-se uma interdisciplinaridade e interprofissionalidade dos discentes protagonistas do projeto. O projeto prevê selecionar alunos tantos das Ciências humanas, quanto das Ciências biológicas ou Ciências da Saúde.


Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão

O projeto contribui na formação dos discentes, pois serão responsáveis pela pesquisa bibliográfica, discussão dos crescimentos dos microrganismos associado com as características fisiológicas e fenotípicas. Além disso, serão utilizadas a teoria aprendida em sala de aula nas disciplinas relacionadas ao tema, como o crescimento de microrganismos. Como já descrito, as artes poderão ainda ser utilizadas em eventos da UFVJM como o Vem para UFVJM e Feira de Atividades Farmacêuticas. Será possível, com o desenvolvimento do projeto haver uma mostra ou exposição virtual permanente das artes que ocorrerá no perfil @micro.defar através da plataforma Instagram. Essa interação poderá gerar grande visibilidade da UFVJM, do Departamento de Farmácia na sociedade através dessas artes.


Impacto na Formação do Estudante: Caracterização da participação dos graduandos na ação para sua formação acadêmica

Há impactos previsíveis e outros que poderão ou não acontecer. Dentre os previsíveis, certamente tem um relação com o ensino, quando os graduandos estarão envolvidos com metodologias práticas de microbiologia: através do isolamento, repique de microrganismos, manipulação de microrganismos dentro do laboratório, análise das cores e texturas dos microrganismos, envolvimento de características do meio de cultivo onde o microrganismos está crescendo, características fisiológicas dos microrganismos em conjunto com os substratos presentes no meio de cultura. Certamente, aqueles interessados terão um momento para se envolver com a criatividade, tempo hoje menos comum diante de carga horária teórica de disciplinas da grade curricular dos cursos de graduação. Cabe ressaltar que os profissionais diferenciados devem ser criativos, e isso pode aguçar graduandos a partir do projeto. Ainda estarão envolvidos com a conectividade entre ciências humanas, ciências biológicas, ciências da saúde e ciências ambientais. Dentre os impactos que poderão acontecer, quem sabe um futuro artista, não necessariamente na área de bioagar, mas que seja um início, uma semente que possa brotar. Como descrito em outro item, o reconhecido escritor Carlos Drummond de Andrade é graduado em farmácia, e o ator hollywoodiano Rodrigo Santoro graduado em medicina são exemplos que podem fazer sentido de possíveis impactos na formação do graduando.


Impacto e Transformação Social

Historicamente sabe-se de profissionais na área de artes que foram inicialmente graduados em cursos da área de saúde, e assim, tiveram o rumo de profissão completamente trocados após a graduação. Dois grandes exemplos, dentre vários, foi o poeta escritor Carlos Drummond de Andrade graduado em farmácia imortal da Academia Mineira de Letras; e o reconhecido ator Rodrigo Santoro graduado em medicina. Sabe que pode-se ter casos similares na UFVJM e assim ter um impacto e grande transformação social. Esse projeto poderá ainda gerar grande visibilidade da UFVJM, do Departamento de Farmácia na sociedade através dessas artes. Super importante dizer que o estudante terá a possibilidade de um maior treino de práticas em ambiente de laboratório, manipulação de microrganismos, o que acarretará em uma maior e melhor expertise em exames de microbiologia. Os meio de cultivo, condições de crescimento dos microrganismos, diferentes cores associadas a esse crescimento no meio de cultivo estão associadas ao impacto e transformação ensino-social do estudante envolvido na ação.


Divulgação

Será divulgado no instagram dos participantes e no instagram @micro.defar. Se os alunos não fizerem uso deste aplicativo será utilizado apenas o @micro.defar para divulgar. Os conteúdos produzidos neste projetos quando publicado ou postado em vídeos, fotos e/ou atividades, nos sites e nos perfis do Instagram® será registrado como marcador as hashtags #Proexc, #UFVJM e @forproexoficial, além de fazer referência aos seguintes indicadores: proexc_ufvjm e @ufvjmoficial. Ao longo do desenvolvimento do projeto e produção das artes, haverá uma mostra ou exposição virtual permanente das artes no perfil @micro.defar através da plataforma Instagram. As artes poderão ainda ser utilizadas em eventos de UFVJM como o Vem para UFVJM e Feira de Atividades Farmacêuticas.


Informações Complementares

FINANCIAMENTO: As placas do meio de cultivo são materiais doados pela empresa MBIOLOG através de uma colaboração. As placas possuem recente datas de validades expiradas, algumas com bolhas e pequenas contaminações. Essas condições impedem de serem utilizadas na rotina de diagnóstico dos pacientes e de serem vendidas, e assim, a empresa doa para serem utilizadas para fins educacionais. ESTRUTURA: Além das placas de meio de cultivo os alunos precisarão de microrganismos, estufa bacteriológica e geladeira, e utensílios utilizados na rotina de aulas práticas microbiológicas (alça de platina e bico de Bunsen). Os microrganismos poderão também ser isolados do meio ambiente. Toda a estrutura básica poderá ser utilizada no Departamento de Farmácia da UFVJM. Nas execuções, os alunos terão também o auxílio da técnica Patrícia Santos Guimarães nas dependências da UFVJM.


Público-alvo

Descrição

Um número máximo de 10 alunos da UFVJM serão selecionados. Alunos que já tenham vocação com desenhos e ou artes visuais. Este número tem relação com a quantidade de material disponível para executar o projeto e quantidade que o professor pode ser o mentor.

Descrição

Brasileiros interessados em Arte e Microbiologia, as artes serão publicadas na plataforma Instagram (perfil aberto) com o objetivo que todos interessados tenham acesso às artes

Descrição

Seguidores do perfil @micro.defar da plataforma Instagram que tenham interesse em arte e microbiologia. Atualmente o perfil possui aproximadamente 600 seguidores. Com o desenvolvimento do projeto espera-se aumentar o número de seguidores do perfil, ao longo do ano de 2026 para até 2000 seguidores.

Municípios Atendidos

Município

Diamantina - MG

Município

Belém - PA

Município

Natal - RN

Município

Belo Horizonte - MG

Município

Rio de Janeiro - RJ

Município

Campinas - SP

Município

Ribeirão Preto - SP

Município

Recife - PE

Município

Florianópolis - SC

Município

Curitiba - PR

Município

João Pessoa - PB

Município

Salvador - BA

Município

Vitória - ES

Município

Brasília - DF

Parcerias

Nenhuma parceria inserida.

Cronograma de Atividades

Carga Horária Total: 600 h

Carga Horária 200 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

As artes serão executadas ao longo do período, com carga horária que os alunos tiverem disponíveis. De 2 a 4 horas. A carga horária poderá ser aumentada com o tempo de execução da proposta, interesse e disponibilidade do aluno. Os desenhos poderão ser aperfeiçoados na medida que o aluno conseguir mais expertise e experiência.

Carga Horária 400 h
Periodicidade Mensalmente
Período de realização
  • Manhã;
  • Tarde;
Descrição da Atividade

Mostra ou exposição virtual permanente das artes no perfil @micro.defar através da plataforma Instagram. As artes poderão ainda ser utilizadas em eventos de UFVJM como o Vem para UFVJM e Feira de Atividades Farmacêuticas. Serão obedecidos e utilizados hashtag e o recurso marcação para divulgar conforme descrito no item divulgação / comunicação.